Santana de Parnaíba/SP realizará o 1º Feirão PCD de empregos em 18 de outubro, conectando talentos com deficiência e TEA a empresas. Das 9h às 13h no Poupatempo.

Santana de Parnaíba/SP realizará o 1º Feirão PCD de empregos em 18 de outubro, conectando talentos com deficiência e TEA a empresas. Das 9h às 13h no Poupatempo.

A Prefeitura da cidade de Santana de Parnaíba/SP na região metropolitana da capital paulista, por meio da Secretaria de Emprego e Desenvolvimento Econômico, realizará no dia 18 de outubro o 1º Feirão PCD de empregos, uma grande oportunidade para pessoas com deficiência (intelectual, sensorial e física) e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) ingressarem ou se recolocarem no mercado de trabalho.
O evento vai conectar talentos a empresas, promovendo inclusão, respeito e valorização da diversidade no mundo do trabalho.
Será das 9h às 13h, no Poupatempo – Av. Tenente Marques, 5297 – no bairro da Fazendinha – Santana de Parnaíba/SP.
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OPINIÃO
A inclusão de pessoas com deficiência ainda é um desafio persistente na sociedade. Barreiras sociais, estigmas e a desinformação levam a atitudes que prejudicam a equidade e limitam o acesso a oportunidades. Mais do que políticas ou programas isolados, é necessário um esforço coletivo para combater o capacitismo e transformar a percepção social, reconhecendo o valor e garantindo os direitos de cada pessoa.
Um exemplo recente dessa dinâmica foi a repercussão da hipótese – reforçada pelo Presidente Norte-Americano, Donald Trump – de que o uso de paracetamol durante a gravidez poderia estar relacionado ao desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no bebê. Apesar da ampla divulgação, Instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde reforçaram que não existem evidências científicas que comprovem essa relação.
O Autismo não é uma doença a ser “curada”, mas uma condição do neurodesenvolvimento que tem causas multifatoriais: genéticas, epigenéticas e ambientais. O melhor caminho é investir em diagnóstico precoce e intervenções terapêuticas eficazes. No Instituto Jô Clemente (IJC), o programa Sinais de Atenção na Primeira Infância capacita professores, pedagogos e profissionais de saúde a identificar sinais de alerta no desenvolvimento infantil, permitindo que crianças recebam o suporte necessário desde os primeiros sinais. Esse cuidado se integra à nossa rede de saúde e acompanhamento especializado ao longo de toda a vida, do diagnóstico e estimulação precoce às intervenções interdisciplinares e serviços voltados à Longevidade. Como referência na disseminação de conhecimento, o IJC venceu o Prêmio Marketing Best com a 1ª Campanha do Brasil de Conscientização sobre o Autismo, realizada em 2023, com o propósito de quebrar paradigmas e ampliar o acesso à informação qualificada sobre o diagnóstico. Seguindo essa missão, lançamos o e-book “Autismo Sem Mistérios”, um material rico em conteúdo que reúne sinais de alerta, informações sobre abordagens terapêuticas e mitos e verdades sobre o tema, oferecendo orientação prática para profissionais, escolas e famílias.
Conhecimento técnico e programas específicos só têm impacto real quando acompanhados de uma mudança cultural. O capacitismo, expresso em atitudes de exclusão, preconceito e falta de acessibilidade, continua sendo uma das principais barreiras para a inclusão. Marcos legais, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), avançam na direção certa, mas sua efetividade depende de fiscalização, implementação prática e, principalmente, conscientização social.
A reflexão que fica é: que tipo de sociedade queremos construir?
Episódios como o debate recente sobre o paracetamol devem servir de lembretes urgentes da necessidade contínua de educação, checagem de informação, empatia e ação coletiva para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as pessoas.

Programa mostra como o esporte abre caminhos para novas habilidades, amizades e oportunidades
A ADD – Associação Desportiva para Deficientes – impacta diariamente crianças, jovens e famílias com o Projeto de Iniciação ao Esporte Adaptado Ano IV. O programa visa oferecer atividades para introduzir os participantes no esporte adaptado, proporcionando o desenvolvimento de habilidades sociais, esportivas e autonomia para crianças, adolescentes e jovens adultos com deficiência física e intelectual.
Muito mais do que a aprendizagem das modalidades do paradesporto, o projeto promove por meio da prática esportiva, o desenvolvimento físico, social, psicológico e cultural de crianças, adolescentes e jovens com deficiência física, intelectual ou visual, com idades entre 6 e 29 anos, de ambos os sexos, residentes na cidade de São Paulo e Grande São Paulo. O projeto é realizado a partir da Lei n.º 11.438/06 – Lei de Incentivo ao Esporte.
Samuel Isaque faz parte da ADD desde 2023, possui deficiência intelectual e sua família conheceu a instituição por meio do contato com a mãe de outro atendido da entidade. Encontrou no Projeto de Iniciação uma oportunidade de praticar o atletismo, e assim desenvolver novas habilidades e conquistar mais autonomia no dia a dia. Para ele, o esporte também foi uma porta para novas amizades e o fez se sentir mais incluído na sociedade. Já conquistou medalhas nos jogos escolares de 2025 e pretende aumentar ainda mais a prateleira de troféus e medalhas.
“O Samuel demonstra ser dedicado e esforçado, participando das atividades com empenho e disciplina. Apresenta-se como um colega carinhoso e atencioso com os amigos, mostrando espírito de equipe, respeito, dedicação e comprometimento com os treinos”, conta uma das professoras de Samuel.
O projeto prevê o atendimento de 160 participantes que realizam atividades nos contraturnos escolares e aos sábados no Centro Paraolímpico de São Paulo e no Sírio-Libanês. Todas as atividades e ações são realizadas por profissionais habilitados na área de Educação Física e Esporte, com experiência no atendimento da pessoa com deficiência, a fim de garantir um acompanhamento qualificado, seguro e adequado às necessidades de cada participante. Os esportes oferecidos são: atletismo, futebol, basquete em cadeira de rodas, ginástica, bocha e tênis de mesa.
“O Projeto de Iniciação ao Esporte Adaptado é transformador porque vai muito além da prática esportiva. Ele representa inclusão, autonomia e desenvolvimento para crianças e jovens com deficiência. Cada atividade é pensada para estimular não apenas o corpo, mas também a autoestima, a socialização e a construção de novas perspectivas de vida. Ver a evolução de cada participante e o impacto positivo em suas famílias reforça o quanto iniciativas como essa são fundamentais para garantir oportunidades e ampliar horizontes.”, declara Eliane Miada, Fundadora e Presidente do Conselho da ADD.
O projeto pretende ter como resultado a contribuição para o desenvolvimento físico, educacional e psicossocial de participantes com deficiência, por meio da prática de esportes adaptados, em modalidades específicas ou diversificadas. Busca também fortalecer a percepção de inclusão social, estimulando a participação em atividades culturais e o uso de espaços públicos, além de promover ganhos em autonomia e independência dos matriculados.
O ADD Programa de Iniciação ao Esporte Ano IV, é um projeto realizado com apoio da Lei n.º 11.438/06 – Lei de Incentivo ao Esporte desde 2017, e é patrocinado por Itaú, IBM, Bank of America, B3, Facchini, Grupo Wiz, Grupo ELFA, BD, Montana Química e Seadrill.
Sobre a ADD
A Associação Desportiva para Deficientes (ADD), fundada em 1996 por Steven Dubner e Eliane Miada, promove a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência por meio do esporte, desde a iniciação até o alto rendimento. Entre suas principais modalidades estão o atletismo, basquete em cadeira de rodas (com a equipe multicampeã ADD Magic Hands), bocha paralímpica e vôlei sentado. Com quase três décadas de atuação, a ADD já atendeu mais de 14 mil pessoas, conta com cerca de 300 voluntários por ano, realizou mais de 5 mil palestras e impactou cerca de 2 milhões de pessoas com seus programas.
CRÉDITO/IMAGEM: Samuel nos Jogos Escolares 2025. Foto: ADD
Fonte https://diariopcd.com.br/projeto-de-iniciacao-ao-esporte-adaptado-iv-da-add-impacta-jovens-e-familias-pela-pratica-paradesportiva/
Postado Pôr Antônio Brito
O Brasil se sagrou, pela primeira vez na história, o campeão de uma edição de Mundial de atletismo
ao terminar na primeira colocação do quadro geral de medalhas na
competição realizada em Nova Déli, na Índia, e que se encerrou neste
domingo, 5.
Os brasileiros subiram ao pódio todos os dias da
competição em Nova Déli e lideraram o quadro geral de medalhas desde o
primeiro dia de provas – único período do Mundial em que a primeira
colocação foi dividida com a China. Só neste domingo, foram seis pódios,
sendo três ouros, uma prata e dois bronzes.
Assim, o Brasil
termina a competição com 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes, com um
total de 44 medalhas. Os chineses ficaram na segunda colocação, com 13
ouros, 22 pratas e 17 bronzes, sendo 52 no total.
Confira aqui o guia de imprensa do Mundial de atletismo de Nova Déli
Esta
é somente a segunda vez na história em que a China perde no quadro de
medalhas na competição – a primeira havia sido há 12 anos, em Lyon 2013,
quando o país vencedor foi a Rússia — na ocasião, os chineses
terminaram na sexta colocação. Na Índia, o Irã encerrou como o terceiro
colocado, com nove ouros e 16 medalhas ao todo.
“Esse é o primeiro mundial do ciclo paralímpico para os Jogos de Los Angeles 2028. Quebramos o recorde do número de medalhas de ouro da modalidade e também superamos o total de medalhas conquistadas em Paris 2024. O Brasil já vem muito forte no primeiro ano do ciclo. […] O número de medalhas não surpreende por conta do trabalho que o CPB vem desenvolvendo, desde a iniciação até o alto rendimento, com os festivais paralímpicos em 120 cidades, atendendo mais de 40 mil crianças nas edições desse ano. Os meetings, que aconteceram por todo o Brasil, nas 27 unidades federativas, descobertas de novos atletas, os centros paralímpicos, que são hoje 86. O Brasil sai do eixo do sudeste e espalha o programa por todo o país. Isso vai continuar porque o pensamento não é só para 2028, mas para 2032 também”, analisou Yohansson Nascimento, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O atletismo paralímpico brasileiro estava muito próximo de atingir
tal feito histórico pois já figurava entre os principais colocados no
quadro geral de medalhas nas últimas edições de Mundiais. Nas três
últimas participações, em Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019, o país
terminou na segunda colocação.
Até então, a melhor campanha
brasileira em Mundiais havia acontecido em Kobe 2024. No Japão, a
Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de
medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19
medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Esta foi a campanha mais
dourada do país na história dos mundiais.
Já no Mundial de Paris
2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história,
com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes.
Naquela ocasião, o país terminou a competição com dois pódios a mais do
que os chineses (47 a 45). No entanto, os brasileiros ficaram na
vice-liderança do quadro geral de medalhas por uma diferença de dois
ouros – foram 14 contra 16 (confira histórico ao término do texto).
Marca histórica e medalhas do dia
O último
dia foi emocionante para os atletas do Brasil, que conseguiram novas
marcas histórias, recordes e até uma medalha de ouro após o término da
prova, sendo obtida no júri de arbitragem.
A acreana Jerusa Geber
conquistou a sua segunda medalha de ouro na Índia ao vencer a prova dos
200m T11 (deficiência visual), com o tempo de 24s88, o seu melhor na
temporada. Foi também o segundo ouro da velocista na disputa, após o
primeiro lugar em Paris 2023.
De quebra, Jerusa se tornou a
atleta brasileira, entre homens e mulheres, com maior quantidade de
medalhas na história dos Mundiais. Ela atingiu a marca de 13 pódios na
competição, sendo sete ouros, cinco pratas e um bronze, superando o
recorde que era da mineira Terezinha Guilhermina, com 12 medalhas no total.
Outra brasileira envolvida na final, a potiguar Thalita Simplício
obteve a medalha de bronze, com 25s97. Foi a décima medalha da atleta,
que também foi tetracampeã nos 400m T11. Também foi a quarta dobradinha
brasileira em pódios em Nova Déli. A medalhista de prata dos 200m foi a
chinesa Liu Yiming, com 25s54.
“Estou muito feliz. Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100m e sair daqui como a atleta com maior número de medalhas em mundiais. Cheguei e estou saindo sem dor, sem lesão. […] É claro que eu quero [ir para Los Angeles 2028]. Eu quero o penta, o hexa [nos mundiais], quero tudo. Até onde aguentar, eu quero ir”, analisou Jerusa, após a vitória.
Ouro depois da prova
A potiguar Clara Daniele
viveu uma situação inusitada logo na sua estreia em Mundiais ao ficar
com a medalha de ouro na final dos 200m T12 (deficiência visual) após o
término da prova. Durante a disputa, ela havia cruzado a linha de
chegada na segunda colocação, com o tempo de 24s42, sua melhor marca na
temporada. A vencedora havia sido a venezuelana Alejandra Paola Lopez,
que fez 24s20.
No entanto, após a prova, a arbitragem analisou a
corrida e observou que o atleta-guia da venezuelana puxou a competidora
antes de cruzar a linha de chegada, o que não é permitido pela regra da
competição. Assim, a vencedora foi desclassificada.
A Venezuela
entrou com apelação, mas ela não foi aceita pelo júri de arbitragem do
Mundial. Com isso, a velocista brasileira herdou a medalha de ouro,
tornando-se campeã mundial logo na sua estreia em Mundiais. A prata
ficou com a indiana Simran e o bronze, com a chinesa Shen Yaqin.
“Poderia
ter sido melhor, mas não dá para reclamar. Ficamos com a prata. Dedico a
Deus, ao meu pai, minha mãe e ao meu avô. […] Eu prometi que levaria
uma medalha e estou levando para ele ver”, disse Clara Daniele logo após
a prova, antes de saber da desclassificação da vencedora.
Mais medalhas e finais para o Brasil
Já a potiguar Maria Clara Augusto
ganhou a medalha de prata na final dos 200m T47 (deficiência nos
membros superiores), com o tempo de 24s77, o seu melhor na temporada –
nas eliminatórias, ela havia feito 24s97, que era até então a sua prova
mais rápida.
Foi o terceiro pódio da velocista de Natal (RN) em
Nova Déli. Ela também obteve o ouro nos 400m e a prata nos 100m. Com
isso, Maria Clara é a atleta do Brasil que mais subiu ao pódio neste
Mundial.
A vencedora da prova foi a equatoriana Kiara Rodriguez,
com 24s34, novo recorde mundial da disputa, enquanto a francesa Anna
Grimaldi levou o bronze, com 24s82.
O catarinense Edenilson Floriani
também subiu ao pódio neste domingo, 5, após levar a medalha de bronze
no arremesso de peso F42/F63 (deficiência nos membros inferiores), com a
marca de 14,96m, novo recorde das Américas – o índice anterior, de
14,93m, também era do brasileiro. O vencedor da prova foi Aled Davies,
da Grã-Bretanha, com 16,44m, e a prata ficou com Faisal Sorour, do
Kwait, com 16,28m.
Foi a segunda medalha de bronze de Edenilson em Nova Déli – também ficou na terceira colocação no lançamento de dardo.
Entre os outros brasileiros que competiram finais neste último dia em Nova Déli, o paraense Alan Fonteles
terminou na quarta colocação dos 400m T62 (amputados de membros
inferiores com prótese), com o tempo de 59s03. O medalhista de ouro da
prova foi o alemão Johannes Floors, com 45s39.
Os gaúchos Wallison Fortes
e Aser Ramos também não conseguiram finalizar o Mundial entre os
medalhistas em suas provas. O primeiro terminou na quinta colocação dos
200m T64 (amputados de membros inferiores com prótese), com 22s79,
enquanto o segundo também encerrou no quinto lugar do salto em distância
T36 (paralisados cerebrais), com 5,70m.
Prata garantida no júri
O Brasil amanheceu
neste domingo com o resultado favorável da apelação sobre o protesto em
relação à medalha de prata do paulista Thiago Paulino na prova do
arremesso de peso F57 (que competem sentados).
Isso porque o
atleta de Orlândia (SP) havia conquistado a medalha de prata, com
14,82m, neste sábado, 4. Porém, após o término da prova, houve protesto
em relação ao arremesso do brasileiro que valeu a marca, alegando que
Thiago Paulino havia desencostado da cadeira na execução do movimento, o
que é proibido pela regra da prova.
Mas, neste domingo, 5, a
apelação sobre o resultado do protesto, feita pelo CPB, foi aceita pelo
júri e, com isso, Thiago Paulino teve o resultado validado, mantendo-se
na segunda colocação da prova.
Confira a posição final do Brasil nos últimos Mundiais de atletismo:
Nova Déli – 1º lugar (15 ouros, 20 pratas e 9 bronzes)
Kobe 2024 – 2º lugar (19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes)
Paris 2023 – 2º lugar (14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes)
Dubai 2019 – 2º lugar (14 ouros, 9 pratas e 16 bronzes)
Londres 2017 – 9º lugar (8 ouros, 7 pratas e 6 bronzes)
Doha 2015 – 7º lugar (8 ouros, 14 pratas e 13 bronzes)
Lyon 2013 – 3º lugar (16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes)
Christchurch 2011 – 3º lugar (12 ouros, 10 pratas e 8 bronzes)
Assen 2006 – 19º lugar (4 ouros, 11 pratas e 10 bronzes)
Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os
atletas Edenilson Floriani, Clara Daniele Silva, Jerusa Geber, Thalita
Simplício, Aser Almeida, Maria Clara Augusto e Wallison Fortes integram o
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio
individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo
Os atletas Alan Fonteles, Aser
Almeida, Jerusa Geber integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São
Paulo, que beneficia 154 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/historico-brasil-quebra-dominio-chines-e-e-campeao-do-mundial-de-atletismo-pela-1a-vez/
Postado Pôr Antônio Brito
O governo dos EUA processou a Uber por discriminar passageiros com deficiência, acusando motoristas de recusarem atendimento e cobrarem taxas indevidas. A ação busca proibir violações e indenizar os afetados.

O governo dos EUA processou a Uber Technologies na última semana, acusando a empresa de compartilhamento de viagens, por discriminar passageiros com deficiência.
Em uma queixa apresentada no tribunal federal de São Francisco, o Departamento de Justiça dos EUA disse que os motoristas da Uber rotineiramente se recusam a atender pessoas com deficiência, incluindo passageiros que viajam com animais de serviço ou cadeiras de rodas dobráveis.
O departamento também disse que a Uber e seus motoristas impõem sobretaxas inadmissíveis ao cobrar taxas de limpeza para animais de serviço e taxas de cancelamento para passageiros cujo serviço é negado.
Alguns motoristas também insultam e menosprezam pessoas com deficiência ou recusam pedidos razoáveis, como permitir que passageiros com dificuldades de mobilidade sentem no banco da frente.
A denúncia ressalta que a conduta discriminatória da Uber causou danos econômicos, emocionais e físicos significativos a indivíduos com deficiência.
O processo busca uma liminar proibindo novas violações da Lei dos Americanos com Deficiências, mudanças nas práticas da Uber, danos monetários e uma multa civil.
Ou seja, lá é como cá !
A matéria original em inglês está no link da CNN:
https://edition.cnn.com/2025/09/11/tech/us-sues-uber-allegingdisability-discrimination
Saiba mais no link:
Os atletas brasileiros entram no estádio indiano Jawaharlal Nehru neste domingo, 5, último dia do Mundial de atletismo de Nova Déli, lutando por pódio em até nove finais.
Com 38 medalhas em oito dias de competição, o Brasil ocupa o primeiro lugar do quadro de medalhas. No entanto, há uma medalha sob análise, a prata conquistada por Thiago Paulino no arremesso de peso F57 (que competem sentados). Um de seus arremessos foi contestado pelo atleta finlandês Teijo Koopikka. O Brasil também entrou com recurso e o resultado final deve ser oficializado neste domingo, 5.
Às 8h53, de Brasília, a acreana Jerusa Geber corre a final dos 200m T11 (deficiência visual) para tentar se isolar como a maior medalhista do país em Mundiais de atletismo. Até agora Jerusa tem 12 pódios e está empatada com a mineira Terezinha Guilhermina.
Jerusa conquistou o tetracampeonato mundial nos 100m T11 em Nova Déli e agora busca o bicampeonato nos 200m T11, após vencer a distância no Mundial de Paris 2023.
Além dela, a potiguar Thalita Simplício também disputa a final dos 200m T11 em busca de sua segunda medalha no Mundial indiano – ela confirmou seu favoritismo nos 400m T11 e conquistou o tetracampeonato mundial na distância em Nova Déli.
Já estão confirmados em finais no dia a paulista Zileide Cassiano, a potiguar Jardênia Félix, o gaúcho Aser Almeida, o catarinense Edenilson Florini e o paraense Alan Fonteles.
Na pista, o Brasil conta ainda com provas de atletas em busca de finais. O pernambucano Romildo Pereira participa da eliminatória dos 200m da classe T44 (deficiência nos membros inferiores). A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele correm as semifinais dos 200m da classe T12 (deficiência visual). Em seguida, Wallison Fortes faz a eliminatória dos 200m T64 (amputados de membros inferiores com prótese). Já nos 200m classe T47 (deficiência nos membros superiores) correm as velocistas Fernanda Yara e Maria Clara Augusto.
Confira a agenda* dos brasileiros nesta madrugada e manhã de domingo, 5, pelo último dia do Mundial de atletismo de Nova Déli.
Madrugada:
0h47 – 200m T44 – Romildo Pereira do Santos (eliminatória)
0h53 – Salto em distância T20 – Zileide Cassiano e Jardênia Félix Barbosa (final)
1h02 – 200m T12 – Lorraine Aguiar (semifinal)
1h10 – 200m T12 – Clara Daniele Silva (semifinal)
2h27 – 200m T64 – Wallison Fortes (eliminatória)
2h53 – 200m T47 – Fernanda Yara (semifinal)
3h00 – 200m T47 – Maria Clara Augusto (semifinal)
Manhã:
8h45 – 200m T12 – Lorraine Aguiar e Clara Daniele (final, se avançarem)
8h53 – 200m T11 – Jerusa Geber e Thalita Simplício (final)
9h07 – Salto em distância T36 – Aser Almeida (final)
9h25 – Arremesso de peso F63 – Edenilson Floriani (final)
9h37 – 200m T47 – Fernanda Yara e Maria Clara Augusto (final, se avançarem)
9h44 – 200m T44 – Romildo Pereira do Santos (final, se avançar)
10h22 – 400m T62 – Alan Fonteles (final)
10h53 – 200m T64 – Wallison Fortes (final, se avançar)
*Programação sujeita a alterações. Caso novas provas sejam acrescentadas pela organização do Mundial, esta nota será atualizada.
CRÉDITO/IMAGEM: Jerusa Geber segura medalha de ouro no Mundial de Atletismo de Nova Déli | Foto: Cris Mattos/CPB Foto: Cris Mattos/CPB
FONTE – Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
Fonte https://diariopcd.com.br/brasil-busca-podios-em-ate-nove-finais-no-ultimo-dia-do-mundial-de-nova-deli/
Postado Pôr Antônio Brito
Diário PcD disponibiliza relação atualizada dos 513 Deputados Federais em todo o Brasil
A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência está reforçando a importância da mobilização popular para garantir que os direitos das pessoas com deficiência sejam respeitados na Câmara dos Deputados.
O recente avanço no Senado Federal pela garantia do direito às isenções nas aquisições de veículos agora precisa ser mantido na Câmara dos Deputados. Diante da necessidade de alterar o texto original da Reforma Tributária – que pode impactar diretamente a vida e a autonomia da comunidade com deficiência, a ANAPcD convoca cada pessoa com deficiência, seus familiares e apoiadores a se engajarem de forma ativa: procure o deputado federal em que você votou nas últimas eleições.
O convite é claro: reencontre seu representante no Parlamento e cobre dele uma posição firme e transparente em defesa das pessoas com deficiência. Esse é um passo essencial para transformar promessas em ações concretas.
A ANAPcD lembra que cada mandato pertence ao povo e que a cobrança cidadã é um instrumento legítimo e democrático para garantir que as demandas da comunidade PcD não sejam esquecidas.
Além disso, a entidade orienta que as pessoas pesquisem os canais de contato dos deputados — sejam escritórios regionais, redes sociais ou agendas de atendimento em Brasília — e busquem formas de abordagem respeitosa, mas firme, sempre lembrando que os direitos das pessoas com deficiência não são privilégios, mas garantias constitucionais que precisam ser preservadas e ampliadas.
Para Abrão Dib, presidente da ANAPcD, “não podemos esperar que tudo aconteça sem nossa participação. É hora de cada cidadão com deficiência cobrar do seu representante eleito o compromisso com a inclusão e com o respeito à nossa cidadania”.
A Associação reafirma que a mobilização popular é o motor das mudanças sociais e que apenas com pressão organizada será possível conquistar avanços reais em políticas públicas e combater retrocessos que ameacem os direitos já conquistados.
O Diário PcD elaborou uma relação atualizada dos 513 Deputados Federais, com o objetivo de facilitar o acesso aos parlamentares.
A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência participou, nesta semana, de Audiência Pública na Comissão da Pessoa com Deficiência da Câmara dos Deputados, trazendo à tona as graves violações que pessoas com deficiência continuam sofrendo no transporte aéreo brasileiro. O evento foi convocado pelo Deputado Federal Duarte Junior, presidente do órgão
Recentemente o Diário PcD divulgou os momentos enfrentados por Luciane Trindade e Ancelmo Araújo durante uma viagem aérea na empresa Latam.
https://youtu.be/zMnAr4z-qHY
Durante a audiência, Abrão Dib – presidente da ANAPcD relatou situações recorrentes de desrespeito à legislação e às normas de acessibilidade, que comprometem o direito de ir e vir e a dignidade dos passageiros com deficiência. Entre as denúncias apresentadas, destacam-se:
A entidade destacou que, embora a legislação brasileira e tratados internacionais assegurem o direito à acessibilidade plena, ainda há falhas graves na fiscalização e na responsabilização das companhias aéreas que descumprem as normas.
A ANAPcD defendeu a urgência de medidas mais rigorosas por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), além de políticas públicas efetivas para garantir que as pessoas com deficiência tenham assegurado o pleno acesso ao transporte aéreo em condições de igualdade.
Segundo a ANAPcD, “não se trata apenas de logística ou transporte, mas sim de dignidade humana e respeito aos direitos fundamentais”.
A audiência contou com a participação de parlamentares, autoridades da aviação civil, representantes de companhias aéreas e de organizações da sociedade civil, que se comprometeram a analisar os encaminhamentos apresentados.
A ANAPcD reafirmou que continuará acompanhando de perto a pauta e pressionando por mudanças estruturais para que violações dessa natureza não se repitam.
Fonte https://diariopcd.com.br/anapcd-denuncia-violacoes-no-transporte-aereo-em-audiencia-publica-na-camara-dos-deputados/
Postado Pôr Antônio Brito
Adultos autistas têm um risco significativamente maior de tentativas e ideação suicida em comparação com não autistas. A situação é ainda mais grave na infância, e a depressão em autistas homossexuais é uma preocupação adicional.

O mês passado, setembro, foi o mês de prevenção ao suicídio, e especialistas alertaram para a atenção que se deve ter com as pessoas neurodivergentes, especialmente as autistas, que enfrentam desafios únicos que elevam significativamente o risco de pensamentos e comportamentos suicidas.
Os dados são alarmantes. Adultos autistas têm chance 3,5 vezes maior de tentativas de suicídio e quase 4 vezes maior de ideação suicida em comparação com as pessoas não autistas.
Essa situação fica mais grave na infância, onde a ideia suicida pode ter início precoce, ocorrendo em crianças com 8 anos ou menos. Isso se deve principalmente pela sensação de não pertencimento e maior chances de depressão e ansiedade. A probabilidade de depressão é maior em pessoas autistas homossexuais, o que é ainda mais preocupante.
As famílias tem que ficar atentas aos sinais e procurar ajuda profissional imediatamente.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=757bcb67-1722-4d91-84f0-b86deb8ed348
Postado Pôr Antônio Brito
O Conexão Paralímpica, evento realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, terminou nesta sexta-feira, 4, com disputas de tiro com arco e tiro esportivo em duas localidades da capital paulista. Entre os 63 competidores, esteve o sul-mato-grossense Rafael Benitez, medalhista de ouro no arco composto que se apaixonou pelo esporte e criou um projeto para promoção da modalidade em Campo Grande.
O evento, que começou na quinta-feira, 2, contou com um dia de treinamento e um dedicado às provas. O Centro de Treinamento Paralímpico recebeu 31 atletas do tiro com arco, e os 32 atletas do tiro esportivo fizeram as disputas na Escola de Educação Física da Polícia Militar.
O arqueiro Rafael, 30, voltará para Campo Grande com a medalha de ouro conquistada no composto da classe W2 (para atletas com deficiências graves, em três ou quatro membros) 18 metros com 121 pontos marcados. “Este é o terceiro ano que participo, e o resultado está dentro do esperado. Foi uma competição bem bacana e é uma preparação para o [Campeonato] Brasileiro, que acontece na semana que vem”.
O atleta destaca que o tiro com arco é uma modalidade inclusiva, que pode ser praticada por pessoas com e sem deficiência, independente da idade. Foi com este pensamento que, ao lado dos colegas, fundou há sete meses o Atiradores do Pantanal, projeto que visa divulgar a modalidade na capital sul mato-grossense. “O intuito é que a pessoa tenha uma qualidade de vida um pouco melhor, que ela tenha um local onde consiga se dedicar ao esporte. E que futuramente ela venha a ser um atleta, ou mesmo um cidadão melhor, uma pessoa melhor, um pai, um filho”, explicou o arqueiro.
Enquanto servia como cabo do Exército Brasileiro, em 2016, Rafael sofreu um acidente em serviço ao dirigir um caminhão, quando a pista cedeu em Campo Grande devido às fortes chuvas no local. O impacto resultou em uma lesão na medula, que o deixou paraplégico. Para ele, o esporte proporciona mais independência e interação social com outros militares reformados que também praticam a modalidade.
Já na Escola de Educação Física da Polícia Militar, na zona norte da capital paulista, a paranaense Eliane Lima, 46, comemorou a conquista de sua primeira medalha dourada no Conexão Paralímpica na P1 – pistola de ar 10m – SH1 (não requerem suporte para a arma). Ela fez 494 pontos, 32 a mais que a segunda colocada, Marina Dourado. “Eu ainda estou digerindo essa conquista, mas estou muito feliz. Muito feliz porque foram duas conquistas, a do ouro e minha própria superação em relação aos pontos que eu tenho feito nos treinos”, comemorou a atiradora.
A corretora de seguros Eliane pratica o tiro esportivo há apenas um ano. Sua trajetória esportiva começou há dois anos e meio, no vôlei sentado. “Sou apaixonada pelo vôlei, mas é um esporte coletivo, e eu queria algo que eu pudesse me superar, que o resultado só dependesse de mim. O tiro esportivo foi amor ao primeiro disparo”, brincou. A atleta foi submetida à amputação da perna direita há três anos, em decorrência de uma infecção hospitalar após a troca de uma prótese.
Engajada na modalidade e nos treinos, a paranaense já tem uma grande meta para sua carreira: “[Jogos Paralímpicos de] Los Angeles 2028. O que eu almejo é poder representar o nosso país pelo tiro esportivo”.
Esta edição do Conexão Paralímpica representou a fase nacional das Paralimpíadas Militares e Civis, para agentes de segurança pública, bem como civis com deficiência. Chegaram a esta etapa atletas que competiram em pelo menos uma das Etapas Estaduais, realizadas entre abril e agosto em todas as 27 Unidades Federativas, dentro da programação dos Meetings Paralímpicos Loterias Caixa.
Patrocínios
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo e do tiro com arco.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/arqueiros-e-atiradores-miram-em-medalhas-e-sonhos-no-conexao-paralimpica-em-sao-paulo/
Postado Pôr Antônio Brito