05/09/2025

Para parlamentar, “INSS descumpre lei sobre isenção de recadastramento para beneficiários do BPC com deficiências permanentes”

Para parlamentar, "INSS descumpre lei sobre isenção de recadastramento para beneficiários do BPC com deficiências permanentes"

Duarte Junior, Deputado Federal e presidente da Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados presidiu Audiência Pública que debateu suspensão em massa do BPC – Benefício da Prestação Continuada

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados cobra do INSS o cumprimento da lei 15.157/25, que extinguiu a necessidade de reavaliação periódica para concessão de benefícios previdenciários no caso de incapacidade permanente, irreversível ou irrecuperável.

Em entrevista ao Painel Eletrônico – da Câmara dos Deputados, o presidente da comissão, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), disse que há relatos de uma convocação em massa de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para reavaliações periódicas, mesmo aqueles com deficiências permanentes. O assunto foi debatido em audiência pública da comissão nesta terça-feira (2).

Na audiência, representantes do Ministério da Previdência Social não confirmaram as convocações em massa, segundo Duarte Jr..

“Mas é uma postura que não tem justificativa. Chegaram a afirmar que é porque o sistema não conseguiu identificar informações antigas. Ora, se não consegue identificar informações antigas, porque são antigas, no momento que se convoca e percebe que lá tem uma pessoa com diagnóstico de autismo, não tem que o perito ficar fazendo perguntas inócuas, como, por exemplo, se ele fala, se ele namora. Chegou ao ponto de uma mãe denunciar que um desses peritos era cardiologista e perguntou para ela o que era TEA (Transtorno do Espectro Autista),” disse.

O deputado destacou que a repercussão das medidas do INSS é sentida diretamente por famílias em situação de vulnerabilidade, que dependem do BPC. O benefício equivale a um salário mínimo e é destinado a idosos e pessoas com deficiência cuja renda familiar por pessoa é inferior a um quarto de salário mínimo.

“A gente está falando de um valor que é um salário mínimo, que é um valor essencial para que essas famílias possam comprar medicamentos, possam fazer tratamentos e infelizmente, se a gente for analisar os dados, só no estado Maranhão mais de 100 milhões de reais foram retirados dessas famílias, ou seja, são benefícios que foram cortados indevidamente,” alertou.

Vice-presidente da CPMI do INSS, Duarte Jr. comparou as convocações em massa de beneficiários da Previdência e as fraudes investigadas no instituto.  “O que nos gera também maior indignação, frustração, é que a gente percebe uma eficiência muito grande para fazer o mal, para cortar o benefício de quem tem direito, de pessoas com deficiência, de famílias atípicas, mas não tem a mesma eficiência, não tem a mesma tecnologia para identificar essa fraude do INSS,” criticou.

Duarte Jr. orientou os beneficiários afetados a recorrerem administrativamente ao INSS e, se necessário, a ingressarem com ações judiciais, pela violação à Lei 15.157.

Fonte: https://www.camara.leg.br/

Fonte https://diariopcd.com.br/para-parlamentar-inss-descumpre-lei-sobre-isencao-de-recadastramento-para-beneficiarios-do-bpc-com-deficiencias-permanentes/

Postado Pôr Antônio Brito

Garota autista de 11 anos tem QI superior ao de Einstein

Adhara Pérez Sánchez, menina autista de 11 anos, possui QI superior ao de Einstein. Cursando mestrado em matemática, sonha em trabalhar na NASA.

Garota autista de 11 anos tem QI superior ao de Einstein

No México, Adhara Pérez Sánchez, uma menina de 11 anos diagnosticada com autismo, possui um QI superior ao de Albert Einstein.

A menina concluiu o Ensino Fundamental aos 5 anos e o Ensino Médio um ano depois, com 6 anos de idade.

Adhara está cursando um programa de Mestrado em matemática na Universidade Tecnológica do México e sonha em trabalhar para a NASA, como astronauta.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=3932db01-0909-404e-9aa0-e4468a292828

Postado Pôr Antônio Brito 

Ministério do Esporte lança campanha nacional contra o capacitismo

Ministério do Esporte lança campanha nacional contra o capacitismo

Frases como “Você é tão bonita(o), nem parece ter deficiência” ou “Se ela(e) conseguiu, qualquer pessoa consegue” são exemplos de capacitismo. Elas mascaram preconceitos e reforçam estereótipos. Para enfrentar esse tipo de discriminação, o Ministério do Esporte lançou a campanha Setembro Verde – Contra o Capacitismo, iniciativa que marca o mês da inclusão da pessoa com deficiência.

O Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência, número que corresponde a 7,3% da população com 2 anos ou mais, segundo dados do IBGE. Apenas no primeiro semestre de 2024, foram registradas mais de 74 mil denúncias na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

“O Brasil é uma potência mundial do esporte paralímpico. Queremos usar o esporte como ferramenta de transformação e conscientização. Pretendemos abrir caminho para uma mudança de mentalidade: combater o capacitismo é tarefa de toda a sociedade”, destacou o ministro do Esporte, André Fufuca.

Para a diretora de Projetos Paradesportivos do Ministério do Esporte, Nayara Falcão, a campanha do Setembro Verde marca um momento histórico para o Governo do Brasil. “É a primeira vez que um ministério assume a responsabilidade social de enfrentar o capacitismo de maneira direta, com participação social das próprias pessoas com deficiência, trazendo essa pauta para o centro das discussões. Mas não dá para falar de capacitismo sem reconhecer que ele se conecta a outras formas de discriminação, como o racismo, o machismo, a LGBTQIAPN+fobia, o classismo e tantas outras. Afinal, estamos falando de seres humanos que vivem e resistem em múltiplas identidades sociais.”

A campanha
Durante todo o mês, o Ministério do Esporte vai promover ações educativas nas redes sociais, oficinas internas e workshops, com foco em conscientização, valorização do paradesporto e combate a atitudes discriminatórias. Entre as datas de destaque estão o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional do Paradesporto (22/9).

A campanha reforça um ponto central: inclusão não é favor, é direito. Por isso, todos os materiais terão recursos de acessibilidade e contarão com o protagonismo de pessoas com deficiência na construção das mensagens.

Além de mobilizar a sociedade civil, atletas e entidades esportivas, a iniciativa também pretende envolver outros órgãos do governo federal, parlamentares e imprensa. “O nosso compromisso, como Ministério do Esporte, é dar visibilidade à deficiência, que tantas vezes é invisibilizada, e propor um letramento coletivo. Queremos estimular cada pessoa a refletir sobre suas atitudes, comportamentos e falas, para juntos construirmos uma sociedade mais afetuosa e respeitosa. O esporte é nossa ferramenta pedagógica de educação popular, como Paulo Freire tanto sonhou e semeou”, conclui Nayara.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

Fonte https://diariopcd.com.br/ministerio-do-esporte-lanca-campanha-nacional-contra-o-capacitismo/

Postado Pôr Antônio Brito 

04/09/2025

Oito atletas atingem índice para Mundial de hipismo paralímpico durante Internacional em Indaiatuba

O atleta Sérgio Froes em disputa durante o Internacional de Paradestramento em Indaiatuba, 2025 | Foto: Clauder Carriel/CBH

Oito atletas do hipismo paralímpico atingiram o índice técnico para qualificação ao próximo Campeonato Mundial da modalidade durante o Internacional de Paradestramento – CPEDI3, realizado de 29 a 31 de agosto, em Indaiatuba (SP).

O Mundial acontece a cada quatro anos e será realizado no ano que vem em Aachen, na Alemanha, com provas de paradestramento de 19 a 23 de agosto.

Para chegar ao índice técnico, os atletas deveriam alcançar ao menos 64% de aproveitamento em disputas da série três estrelas, a de maior dificuldade na modalidade.

No Grau 1, para atletas com mais limitações motoras e/ou sensoriais, um dos atletas que obtiveram o resultado foi o brasiliense e medalhista de bronze dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 Sérgio Oliva. Além dele, Cleberson Leopoldino Antunes Palhano e Luiz Felipe Queiroz Menin também atingiram o critério de qualificação.

Já pelo grau 2, atingiram o índice Itano Kelvin Pereira Figueiredo, Flamarion Pereira da Silva; pelo grau 3 Ana Carolina Chaves; e pelo grau 5 Thiago Fonseca dos Santos.

Além de obterem o índice técnico da competição ao longo do período qualificatório, iniciado em janeiro de 2025, os atletas ainda deverão observar critérios a serem divulgados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) para serem convocados.

Este foi o primeiro evento oficial na Casa CBH, novo local para realização de cursos, formação e especialização na modalidade.

O próximo Internacional e o Campeonato Brasileiro de Paradestramento acontecem novamente em Indaiatuba, entre 19 e 23/11.

*Com informações da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Postado https://cpb.org.br/noticias/oito-atletas-atingem-indice-para-mundial-de-hipismo-paralimpico-durante-internacional-em-indaiatuba/

Pôr Antônio Brito 

Cientista brasileiro viajará ao espaço para estudar autismo e Alzheimer

O cientista Alysson Muotri liderará uma missão da NASA para estudar Alzheimer e autismo no espaço, com testes de bioativos da floresta amazônica.

Cientista brasileiro viajará ao espaço para estudar autismo e Alzheimer

O professor Alysson Muotri, brasileiro que chefia o laboratório de pesquisa na Universidade da Califórnia, em San Diego/EUA, fará uma missão espacial com a NASA entre o fim de 2025 e o começo de 2026. O objetivo é analisar a progressão de doenças neurológicas e buscar tratamentos — ou até a cura — para os níveis mais severos do Alzheimer e do Autismo.

Ele e mais quatro cientistas analisarão os impactos da microgravidade no cérebro humano, sendo os primeiros pesquisadores brasileiros a viajarem para o espaço.

O grupo embarcará no foguete Falcon 9, da SpaceX, para a Estação Espacial Internacional (ISS), com ferramentas de estudo conhecidas como 'minicérebros' humanos. Essas estruturas, criadas a partir de células-tronco, imitam aspectos do funcionamento do cérebro humano. Os 'minicérebros' viajarão em caixas automatizadas, plugadas em tomadas para funcionarem durante o período da pesquisa.

Missões anteriores, sem acompanhamento humano, mostraram que os 'minicérebros' envelhecem em 30 dias no espaço o equivalente a 10 anos na Terra, permitindo prever como o cérebro humano se comporta em diferentes estágios de doenças como Alzheimer.

Durante a missão, os cientistas testarão fármacos e bioativos da floresta amazônica, inseridos manualmente nos 'minicérebros'. Como viagens espaciais oferecem riscos à saúde, a equipe deve permanecer no espaço menos de 30 dias.

O cientista deseja colaborar com o Governo Brasileiro para disponibilizar possíveis tratamentos contra Alzheimer e autismo no SUS.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=71191054-91b7-4d4b-ab5c-6aef699f3a07
 
Postado Pôr Antônio Brito

Entidade lança apelo por emenda que pode garantir permanência de isenção PcD na aquisição de veículos

Entidade lança apelo por emenda que pode garantir permanência de isenção PcD na aquisição de veículos

ANAPcD faz apelo nacional por aprovação da Emenda 323 ao PLP 108/2024 que tramita no Senado e – se aprova, garante permanência de direitos às isenções nas aquisições de veículos por pessoas com deficiência

A ANAPcD – Associação Nacional de Pessoas com Deficiência lançou nesta quarta-feira, 3, um apelo público para que pessoas com deficiência, familiares e apoiadores de todo o Brasil se mobilizem junto aos Senadores da República pela aprovação da Emenda 323 ao PLP 108/2024, que tramita no Congresso Nacional.

A entidade alerta que, se aprovada a Reforma Tributária sem a emenda, haverá prejuízos diretos à mobilidade e ao direito de ir e vir das pessoas com deficiência, já que podem ser revogados benefícios fiscais que garantem acesso a veículos adaptados e outros itens essenciais à autonomia.

📌 O que está em jogo?

A Emenda 323 busca preservar isenções e tratamentos diferenciados voltados às pessoas com deficiência no novo modelo tributário.

“Estamos diante de uma ameaça que pode impactar diretamente a inclusão social. Pedimos o apoio da sociedade civil e, em especial, das pessoas com deficiência, para que pressionem seus representantes no Senado e mostrem a gravidade da chamada violência tributária”, afirma Abrão Dib, presidente da entidade.

https://youtu.be/EaEkCfv-YpE

✊ Mobilização nacional

A ANAPcD defende que cada pessoa com deficiência e sua família entrem em contato com os senadores membros da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, enviem mensagens e participem de campanhas em redes sociais usando a hashtag #ContraViolênciaTributária.

A entidade lembra que a luta não é apenas por um benefício econômico, mas sim pela garantia constitucional de cidadania plena, autonomia e acessibilidade.

“Se a emenda não for aprovada, milhares de brasileiros com deficiência podem perder condições mínimas de se locomover, estudar, trabalhar e participar da vida social. Trata-se de uma questão de dignidade e de direitos humanos”, destaca a ANAPcD.

PEDIDO DE APOIO

A entidade sugere que o segmento solicite o apoio dos Senadores que já demonstraram envolvimento direto ou indireto com a violência tributária.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DO SENADO FEDERAL

  • Presidente Otto Alencar  (61) 3303-3172 / 1464 / 1467

sen.ottoalencar@senado.leg.br

  • Sen. Alessandro Vieira – (61) 3303-9011 / 9014 / 9019 – sen.alessandrovieira@senado.leg.br

PRESSÃO PARTIDÁRIA

* Sen. Romário – (61) 3303-6519 / 6517 – sen.romario@senado.leg.br

DECISÃO NO VOTO

  • Sen. Flávio Arns – (61) 3303-6301 – sen.flavioarns@senado.leg.br

Fonte https://diariopcd.com.br/entidade-lanca-apelo-por-emenda-que-pode-garantir-permanencia-de-isencao-pcd-na-aquisicao-de-veiculos/

Postado Pôr Antônio Brito

Seleção brasileira de atletismo terá atletas de 18 Estados no Mundial de Nova Déli; SP é maioria

Paulista Daniel Martins (centro) durante prova no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral / CPB

Seleção Brasileira de atletismo que vai participar do Mundial da modalidade, a partir do dia 26 de setembro até 5 de outubro, em Nova Déli, Na Índia, tem a maioria dos atletas nascida no Estado de São Paulo. São 15 paulistas entre os 50 competidores do país, ou 30% do total da equipe brasileira que disputará a competição.

A competição na Índia será o primeiro Mundial de atletismo após a realização dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Na capital francesa, a modalidade rendeu 36 pódios ao país, sendo 10 ouros, 11 pratas e 15 bronzes. As provas serão realizadas no estádio Jawaharlal Nehru e a delegação brasileira contará com 50 atletas e nove atletas-guia. Esta é a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.

Ao todo, 18 dos 26 estados do Brasil estarão representados na Seleção Brasileira que vai disputar o Mundial de atletismo em Nova Déli. Nomes como Beth Gomes, que já subiu ao pódio seis vezes em Mundiais, sendo quatro ouros, uma prata e um bronze, Thiago Paulino, que conquistou três ouros e duas pratas nas provas do arremesso de peso e lançamento de disco da classe F57 (que competem sentados), e  Daniel Martins, que irá em busca do tetracampeonato mundial na prova dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual), estão entre os atletas paulistas.

O fundista Júlio César Agripino, de Diadema (SP), bicampeão mundial nos 1.500m T11 (deficiência visual), em Kobe 2024 e Dubai 2019, e a saltadora Zileide Cassiano, de Ribeirão Preto (SP), ouro no salto em distância no Mundial de Kobe 2024 pela classe T20 (deficiência intelectual), também estão entre os atletas de São Paulo.

O Estado do Rio Grande do Norte, com quatro atletas, é o segundo local do país com maior representatividade na delegação brasileira. A tricampeã mundial (Dubai 2019, Paris 2023 e Kobe 2024) nos 400m da classe T11 (deficiência intelectual), Thalita Simplício, está entre os potiguares convocados para a disputa esportiva. Ela ainda soma duas pratas (nos 200m em Kobe 2024 e Dubai 2019) e três bronzes (nos 100m e 200m em Paris 2023 e nos 400m em Doha 2015) em Mundiais de atletismo.

Os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraíba, todos com três atletas, também estão entre os locais com mais participantes na competição.

Na Índia, a Seleção Brasileira de atletismo contará com uma delegação quase do mesmo tamanho da equipe que competiu em Kobe 2024 no ano passado, quando o país contou com 46 esportistas e 10 atletas-guia. O recorde nacional de participação na história da competição aconteceu em Paris 2023, quando foram convocados 54 atletas e 11 atletas-guia representantes.

No Japão, a Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Esta foi a campanha mais dourada do país na história dos mundiais. Já no Mundial de Paris 2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história, com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Na ocasião, o país contou com sua maior delegação da história, com 54 atletas e 11 atletas-guia.

Ao todo, o Brasil já conquistou 304 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 107 ouros, 90 pratas e 107 bronzes.

Confira a quantidade de atletas convocados para Nova Déli 2025 por naturalidade:

São Paulo – 15
Rio Grande do Norte – 4
Mato Grosso do Sul – 3
Paraíba – 3
Rio Grande do Sul – 3
Acre – 2
Bahia – 2
Maranhão – 2
Minas Gerais – 2
Pará – 2
Paraná – 2
Rio de Janeiro – 2
Rondônia – 2
Santa Catarina – 2
Amapá – 1
Espírito Santo – 1
Pernambuco – 1
Piauí – 1

Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Beth Gomes, Júlio César Agripino, Thiago Paulino, Zileide Cassiano e Thalita Simplício são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Beth Gomes, Júlio César Agripino, Thiago Paulino, Zileide Cassiano e Daniel Martins integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-atletismo-tera-atletas-de-18-estados-no-mundial-de-nova-deli-sp-e-maioria/

Postado Pôr Antônio Brito 

03/09/2025

Cadeirante denuncia cárcere privado e maus-tratos em voo

Cadeirante denuncia cárcere privado e maus-tratos em voo da Latam. Luciana Trindade alega ter sido impedida de desembarcar e sofrido humilhações e discriminação.

Cadeirante denuncia cárcere privado e maus-tratos em voo

A cadeirante Luciana Trindade denunciou ter sido submetida a situações de constrangimento, maus-tratos e cárcere privado em um voo da Latam Airlines, que partiu de Brasília/DF com destino a Guarulhos/SP.

Segundo relatos de Luciana, ela e o marido foram impedidos de desembarcar da aeronave por quase 2 horas, mesmo após o pouso.

A passageira diz ter sido humilhada diante dos demais ocupantes do voo, enquanto o marido questionava a segurança da troca de assento. A tripulação chamou a Polícia Federal e manteve o casal preso dentro do avião pousado por 2 horas.

Após o ocorrido, Luciana precisou de atendimento médico devido ao agravamento da pressão arterial e acusou a Latam de discriminação, assédio moral e violação de direitos fundamentais da PcD.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=55366d69-9793-46a5-9d1d-b56c7d5b517d
Postado Pôr Antônio Brito 

Nova Déli 2025: confira o raio-x da Seleção Brasileira de atletismo que vai disputar o Mundial da Índia

Raissa Machado realiza lançamento de dardo no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alan Morici / CPB

A Seleção Brasileira de atletismo disputará, de 26 de setembro a 5 de outubro, o Campeonato Mundial de Nova Déli, na Índia, no estádio Jawaharlal Nehru, com 50 atletas e nove atletas-guia. Esta é a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.

A formação da Seleção Brasileira levou em consideração os Critérios de Entrada para a competição estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Todos os atletas também precisaram atender aos requisitos mínimos de elegibilidade estabelecidos pela World Para Athletics (WPA, entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional e que rege a modalidade em âmbito mundial) para o campeonato em Nova Déli.

Ao todo, serão 31 atletas homens e 19 mulheres, o que significa cerca de 38% de representatividade feminina em toda a delegação brasileira. O índice é maior que a última participação do país em Mundiais da modalidade. Em Kobe 2024, foram 30 homens e 16 mulheres, quase 35% de participação feminina – a maior presença feminina em Mundiais aconteceu em Lyon 2013, na França, quando 15 dos 35 nomes convocados naquela época eram de mulheres, ou 42,9% do total da Seleção.

CONFIRA AQUI A CONVOCAÇÃO COMPLETA

Os 50 atletas brasileiros que vão competir em Nova Déli 2025 são oriundos de 18 estados (SP, RJ, MG, ES, RS, SC, PR, MS, PE, BA, RN, PB, PA, PI, MA, AC, RO e AP). O Estado de São Paulo, com 15 competidores, é o local com maior representatividade na Seleção Brasileira de atletismo. Nomes como Beth Gomes, que já subiu ao pódio seis vezes em Mundiais, sendo quatro ouros, uma prata e um bronze, Thiago Paulino, que conquistou três ouros e duas pratas nas provas do arremesso de peso e lançamento de disco da classe F57 (que competem sentados), e  Daniel Martins, que irá em busca do tetracampeonato mundial na prova dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual), estão entre os atletas paulistas.

Os Estados do Rio Grande do Norte, com quatro, e Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraíba, todos com três, também estão entre os locais com mais participantes na competição. 

O atleta mais jovem do Brasil na Índia será um dos nove estreantes da Seleção Brasileira na competição. O fluminense João Matos Cunha, da classe T72 (que disputam a petra) será o mais novo brasileiro que estará na capital indiana. O atleta terá 17 anos e dez meses. 

A paulista Beth Gomes será a mais experiente do país em Nova Déli. A lançadora e arremessadora da classe F53 (atletas que competem sentados) terá 60 anos e nove meses quando iniciar a competição.

Na Índia, a Seleção Brasileira de atletismo contará com uma delegação quase do mesmo tamanho da equipe que competiu em Kobe 2024 no ano passado, quando o país contou com 46 esportistas e 10 atletas-guia. O recorde nacional de participação na história da competição aconteceu em Paris 2023, quando foram convocados 54 atletas e 11 atletas-guia representantes.

No Japão, a Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Esta foi a campanha mais dourada do país na história dos mundiais. Já no Mundial de Paris 2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história, com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Na ocasião, o país contou com sua maior delegação da história, com 54 atletas e 11 atletas-guia.

Ao todo, o Brasil já conquistou 304 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 107 ouros, 90 pratas e 107 bronzes.

Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/nova-deli-2025-confira-o-raio-x-da-selecao-brasileira-de-atletismo-que-vai-disputar-o-mundial-da-india/

Postado Pôr Antônio Brito 

Reavaliações indevidas violam direitos de segurados

Reavaliações indevidas violam direitos de segurados

Para especialista “é possível conciliar o controle administrativo com o respeito aos direitos dos beneficiários, desde que se adotem estratégias mais inteligentes e humanizadas”

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realiza amanhã (2/9), uma audiência pública para discutir o cumprimento da Lei 15.157/25, que estabelece a dispensa de perícias médicas periódicas para pessoas com deficiência e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Regime Geral de Previdência Social, desde que apresentem condições de saúde permanentes, irreversíveis ou irrecuperáveis.

A iniciativa surge em resposta às recentes denúncias de convocações em massa para perícias médicas, mesmo em casos que se enquadram nas exceções previstas pela nova legislação. A prática, segundo especialistas, pode representar uma violação de direitos fundamentais e gerar sofrimento desnecessário aos beneficiários.

advogada Giane Maria Bueno, especialista em Direito Previdenciário e integrante do escritório Michelin Sociedade de Advogados, destaca que a nova legislação representa um avanço na proteção dos direitos das pessoas com deficiência. “A Lei 15.157/25 dispensa a reavaliação médico-pericial periódica quando a incapacidade ou impedimento é considerado permanente, irreversível ou irrecuperável. Isso inclui doenças como AIDS, Alzheimer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica”, explica.

Segundo a advogada, há uma presunção legal de manutenção da condição, e a administração pública não pode exigir perícias rotineiras, salvo em casos de suspeita fundamentada de fraude ou erro, que devem estar embasados em elementos concretos, e não em meras presunções. A norma também exige a participação de médico infectologista em perícias relacionadas à AIDS, reforçando a segurança jurídica e técnica do processo.

Ela alerta que as chamadas operações de “pente-fino”, quando realizadas de forma indiscriminada, colidem com os direitos assegurados pela nova lei. “Convocar beneficiários que já se enquadram nos critérios legais, sem justa causa, compromete a segurança jurídica, afronta a dignidade da pessoa humana e viola os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade”, afirma. Tais convocações podem ser judicialmente questionadas por violação de direito líquido e certo.

Para a especialista, é possível conciliar o controle administrativo com o respeito aos direitos dos beneficiários, desde que se adotem estratégias mais inteligentes e humanizadas. Ela sugere que, em vez de convocações indiscriminadas, o poder público utilize ferramentas de inteligência de dados e análise preditiva, cruzando informações de diferentes bases para identificar indícios concretos de irregularidades. Além disso, recomenda que a avaliação inicial seja feita com protocolos periciais mais robustos, capazes de documentar com precisão a irreversibilidade da condição de saúde. “Laudos médicos recentes e detalhados também devem ser reconhecidos como válidos para a manutenção do benefício, evitando a necessidade de reexames desnecessários”.

Bueno destaca ainda a importância da capacitação técnica de servidores e peritos para garantir a correta aplicação da nova legislação, bem como a criação de canais de comunicação acessíveis e eficazes para orientar os beneficiários sobre seus direitos.

Visão Médica: modelo biopsicossocial e ética pericial

médica Caroline Daitx, especialista em medicina legal e perícia médica, reforça que a perícia médica tradicional, centrada apenas em achados clínicos, não é suficiente para avaliar integralmente a condição das pessoas com deficiência. Ela defende a adoção do modelo biopsicossocial, baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), que considera:

  • Aspectos clínicos: diagnóstico, exames, evolução da doença;
  • Aspectos funcionais: autonomia, mobilidade, comunicação;
  • Aspectos sociais: barreiras urbanísticas, apoio familiar, discriminação.

Para evitar convocações periódicas desnecessárias, a perita ressalta que os laudos periciais sejam elaborados com rigor técnico e clareza, de modo a evidenciar a irreversibilidade da condição de saúde do beneficiário. Segundo ela, é fundamental que esses documentos estejam fundamentados em evidências clínicas e científicas consistentes, permitindo que a administração reconheça a impossibilidade de recuperação.

Daitx também recomenda a aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), que permite descrever com precisão as limitações permanentes enfrentadas pelo indivíduo. É importante diferenciar com base técnica, os casos de doenças estáveis e irreversíveis — que dispensam revisões periódicas — daqueles em que há instabilidade ou progressão, e que podem justificar reavaliações futuras. “Essa abordagem contribui para a eficiência administrativa e evita que os beneficiários sejam submetidos a constrangimentos e desgastes emocionais desnecessários”.

A médica enfatiza que o perito deve atuar com base nos princípios de dignidade da pessoa humana e não discriminação, conforme previsto na Constituição e no Código de Ética Médica. “É essencial investir na formação continuada dos peritos e promover a integração entre saúde, previdência e assistência social para garantir decisões justas e multidimensionais”, conclui.

Fonte https://diariopcd.com.br/reavaliacoes-indevidas-violam-direitos-de-segurados/

Postado Pôr Antônio Brito