17/10/2020

Dia do Professor – Educar é ser um farol de esperança

por Carlos Dorlass

Depois de mais de 200 dias de isolamento social, o novo coronavírus mostrou nossa pequenez, pois, apesar de toda a nossa capacidade técnica como educadores, temos a clareza da nossa fragilidade.

A Covid-19 também nos deu a oportunidade de mostrar aos jovens que a união das nossas capacidades pode nos permitir lidar com aquilo que parece invencível.

Gosto da frase de Charles Chaplin: “Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante”.

Sabemos que o século 21 já teve momentos de extrema turbulência, de grande dor, e hoje a minha expectativa é a de que possamos aprender com essas situações; grandes lições de convivência solidária.

Primeiro, precisamos cuidar para não nos esquecermos dos protocolos de saúde e higiene. Mas, além disso, devemos relembrar aos alunos sobre a importância do acolhimento, de estar junto, mesmo preservando o distanciamento. Devemos contar-lhes também, que se um dia lá na frente, a vida voltar a dar alguns passos para trás, que mantenham sempre a fé, e recomecem.

Sejamos, colegas professores, o farol de esperança!

Que o professor seja acolhedor, seja amor. E se não conseguir, que seja, ao menos respeitoso, e assim, consolidamos os valores entre nossos alunos.

Sempre que um novo dia amanhece e os nossos sentidos buscam capturar as belezas que nos circundam, precisamos ter a vontade de abrir as janelas da alma e inspirar os nossos filhos e estudantes.

Lembre-se, caro professor, da sua capacidade de se autotransformar para melhor. Você é um pouco Deus, na exata medida em que pode, por sua própria vontade e determinação, pois é capaz de desenvolver pessoas melhores.

Ninguém é tão egoísta que não possa dar um primeiro passo na direção certa, assim como ninguém é tão perfeito que já não precise caminhar.

Nas palavras do Irmão Lauro Davos, “o educador sabe que a vida não é linear e sabe que a condição humana é frágil. Por isso, cultiva a espiritualidade, a ética, a solidariedade. O educador é mais que cidadão: torna-se cidadão planetário.  Sensibiliza-se com a Terra agredida, cuida da existência e da vida”.

Peço que dê o melhor de seu esforço nesse momento de “lonjuras e distâncias”.  Ajude seu próximo e a comunidade e descobrirá o verdadeiro significado das palavras “é dando que se recebe”. Será agraciado em moeda divina, em dignidade, sensibilidade, grandeza de espírito e amor-próprio. Mas faça isso, enquanto é hoje…

* Carlos Dorlass é Diretor Geral do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).

Fonte  https://revistareacao.com.br/dia-do-professor-educar-e-ser-um-farol-de-esperanca/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

16/10/2020

CONFAZ se reuniu ontem e temas relacionados às Pessoas com Deficiência ficarão para discussão só em dezembro!

O Departamento de Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO acaba de confirmar que os membros do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária – mais uma vez – não colocaram em pauta, na reunião desta quarta-feira, 14, a discussão sobre o reajuste do valor teto para os carros comercializados com isenção de impostos para PCD, assim como a renovação do convênio que concede isenção de impostos (ICMS) para a aquisição de veículos 0Km para Pessoas com Deficiência.

O atual convênio que concede isenção de ICMS tem validade apenas até final de dezembro de 2020, quando expira no dia 31/12.

Se não houver unanimidade – através dos Secretários Estaduais de Fazenda, pela renovação do convênio e o aumento do valor teto para os carros comercializados, as pessoas com deficiência de todo o Brasil serão prejudicadas de forma direta.

Em setembro o SISTEMA REAÇÃO divulgou a exoneração de Bruno Pessanha Negris do cargo de Diretor do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária e Presidente da Comissão Técnica Permanente do ICMS – COTEPE/ICMS.

A mudança trouxe preocupação para representantes de entidades do setor.

Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência afirma que: “existia um trabalho intenso junto ao ex-Diretor com argumentos que justificam o reajuste do valor teto. Foram vários contatos com o Bruno Pessanha. Minha esperança era que os membros do CONFAZ avaliassem na reunião desta quarta-feira, 14, esses temas tão importantes. Vivemos um momento de bastante expectativa. Temos que pensar também que os integrantes do CONFAZ, de forma totalmente equivocada, decidam pelo caminho no sentido contrário, ou seja, de deixar de conceder qualquer tipo de isenção para essa aquisição. O nosso trabalho não para. Estamos levando as informações para que os Secretários de Fazenda e técnicos tomem uma decisão que não prejudique as pessoas com deficiência”.

O intuito do setor é que a isenção do ICMS seja prorrogada por pelo menos mais 2 anos a partir de 2021 e que o valor teto seja reajustado dos atuais R$ 70 mil para pelo menos algo entre R$ 90 e R$ 100, já que o teto está congelado há 11 anos e muito defasado.

Ainda não foi nomeado o substituto para Bruno Pessanha. Renata Larissa Silvestre está respondendo como Diretora substituta do CONFAZ.

A próxima reunião ordinária do órgão, conforme calendário de reuniões disponível no site do CONFAZ, está agendada para 9 de dezembro.

Vamos acompanhar e trabalhar até para que esses dois assuntos sejam tratados definitivamente nessa reunião do dia 9 de dezembro próximo, caso contrário, as pessoas com deficiência de todo Brasil ficarão sem direito à isenção de ICMS na compra do carro 0Km já a partir de 1 de janeiro de 2021.

Fonte  https://revistareacao.com.br/confaz-se-reuniu-ontem-e-temas-relacionados-as-pessoas-com-deficiencia-ficarao-para-discussao-so-em-dezembro/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

15/10/2020

Mantida obrigação de cota de veículos adaptados para pessoas com deficiência em locadoras

Em decisão unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a constitucionalidade de dispositivos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que obrigam as locadoras a terem um veículo adaptado a cada conjunto de 20 automóveis da frota. 

Os ministros julgaram improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5452, em que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontava ofensa aos princípios constitucionais da livre iniciativa, da razoabilidade e da irretroatividade tributária.

O entendimento seguiu o voto da relatora da ação, ministra Cármen Lúcia. Ela destacou que o conjunto de regras constitucionais no Brasil, incluindo as normas editadas pelo constituinte originário e os preceitos supranacionais incorporados ao ordenamento jurídico com estatura constitucional, confere direitos e garantias às pessoas com deficiência baseados nos princípios da não discriminação e da participação na sociedade.

Livre iniciativa e direitos fundamentais

Para a ministra, o princípio da livre iniciativa, que a CNT apontou como violado pelo caput do artigo 52 do estatuto, por fixar a cota de 5% de veículos da frota adaptados para pessoas com deficiência, tem de ser ponderado com outros valores constitucionais, como a função social da propriedade, a defesa do consumidor, a proteção do meio ambiente e a redução das desigualdades sociais.

Nesse sentido, explicou, o dispositivo questionado é disciplina legítima da ordem econômica que não contraria o princípio da livre iniciativa, “porque concretiza os direitos fundamentais de mobilidade pessoal e de acesso à tecnologia assistiva”. Segundo a ministra, a regra não inviabiliza a atividade econômica das locadoras nem impõe a elas ônus excessivo, atendendo, portanto, ao princípio da proporcionalidade.

Adaptação do veículo

A CNT sustentava a necessidade de regulamentação do parágrafo único do artigo 52 da lei, segundo o qual o veículo adaptado deverá ter, pelo menos, câmbio automático, direção hidráulica, vidros elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem. Segundo a confederação, há diferentes tipos de deficiência física que demandariam adaptações não previstas na norma.

Ao afastar a argumentação, a relatora explicou que o dispositivo descreve elementos tecnológicos para composição mínima do automóvel. “Não poderia o legislador cuidar de todas as hipóteses de adaptações veiculares, sendo razoável que se ativesse às necessidades mais comuns, nada impedindo que locadoras atendam às demais demandas do mercado”, afirmou.

Fonte: https://revistareacao.com.br/mantida-obrigacao-de-cota-de-veiculos-adaptados-para-pessoas-com-deficiencia-em-locadoras/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

3 ETAPAS PARA OBTER SUA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO ESPECIAL

A Carteira de Habilitação Especial pode ser adquirida por qualquer pessoa que consiga passar nos exames necessários. Inclusive o candidato com deficiência física, que não interfira na capacidade de dirigir, pode conduzir normalmente, desde que o veículo seja adaptado.
Passo 1
Para requerer a CHN Especial é necessário ter 18 anos completos, ser alfabetizado, apresentar original e cópia do RG e CPF, cópia do comprovante de residência e uma foto 3×4 colorida com fundo branco e realizar a inscrição numa auto escola.

Passo 2
Providenciados os documentos necessários, o solicitante deve procurar uma clínica credenciada autorizada a realizar o exame médico e psicotécnico especial para deficientes (lista disponível em http://www.detran.sp.gov.br/). De posse do resultado do exame médico, fazer a matrícula em um Centro de Formação de Condutores (CFC) credenciado e realizar o exame teórico no DETRAN.

Passo 3
Para a realização do exame prático, procure uma auto-escola ou CFC que possua o veículo adaptado para o tipo de deficiência constatada (lista disponível em: http://www.detran.sp.gov.br). Nessa fase do processo, o candidato recebe orientação e treinamento adequados. Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CHN Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança.

Alteração na CNH
A maioria das carteiras especiais emitidas não está em sua primeira via. O que mais acontece são pessoas que já possuem habilitação que são acometidas posteriormente por algum tipo de deficiência. Em casos como esse é necessário que o condutor faça o mais rápido possível a alteração de sua CNH O processo exige um novo exame médico e prático que irá avaliar se o motorista é apto a dirigir nesta nova situação. O deficiente que circula com a carteira desatualizada pode ser multado, responder criminalmente por acidentes e ter sua carteira de habilitação apreendida.

Isenção de Impostos
Com a CNH Especial em mãos, o condutor deve requerer em uma clínica credenciada autorizada a realizar o exame médico (lista disponível em http://www.detran.sp.gov.br) a emissão de um laudo para isenção e na Delegacia da Receita Federal uma Certidão Negativa de Tributos e Contribuições Federais.

Para mais informações orientamos que o interessado procure a Delegacia da Receita Federal e a Secretaria da Fazenda. Além de um setor que cuida exclusivamente da Carteira Especial de Habilitação, o DETRAN-SP possui instalações adaptadas para proporcionar atendimento eficiente as pessoas com deficiência.

Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CHN Especial está especificada a adaptação necessária para que o condutor com deficiência dirija em segurança.

Atualmente a sequência é a seguinte:

  Inscrição na Autoescola
  Exames médico e psicotécnico
  Curso prático na Autoescola
  Exame Prático no DETRAN (Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CNH Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança.

Você também pode assistir o vídeo abaixo:

Fonte  https://www.territoriodeficiente.com/2020/10/3-etapas-para-obter-sua-carteira-de-habilitacao-especial.html?m=1
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia das Crianças: confira dicas sobre como incentivar crianças com deficiência a se exercitarem

Manter uma rotina de atividade física em casa é um desafio para todos, sobretudo, neste período de pandemia. As crianças também precisam se exercitar, mas de uma forma lúdica que as mantenham interessadas e alegres. No caso das crianças com deficiência, esse desafio pode ser ainda maior.  

Para ajudar os pais e responsáveis a incentivarem e se exercitarem com elas, nesta segunda-feira, 12 de outubro, Dia das Crianças, os profissionais do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) reuniram dicas para tornar essa tarefa mais inclusiva e divertida. Confira:  
 

Futebol De 5 E Goalball  


Em destaque na foto, está uma bola dentro de uma sacola branca com um nó em cima e com o desenho azul de um rosto com dois olhos e um sorriso. A bola está sobre um gramado sintético verde com uma faixa branca.

Para as crianças com deficiência visual, uma estratégia simples pode transformar uma bola comum em uma acessível. Basta apenas colocar a bola em uma sacola plástica e amarrá-la. Isso possibilitará que o objeto faça barulho ao ser movimentado, assim as crianças cegas ou com baixa visão poderão se orientar pelo som. Dessa forma, será possível jogar futebol de 5 e goalball, por exemplo.   

Para interagir ainda mais com as crianças com deficiência visual, quem for brincar com elas pode cobrir os olhos com uma espécie de venda, como um lenço ou uma toalhinha, para vivenciar a experiência de jogar bola guiado pelo som.  É interessante pedir para a própria criança ensinar como ela joga usando os outros sentidos.  
 

Atletismo  


Foto horizontal de um jovem negro em uma cadeira de rodas correndo entre cones laranjas em uma pista interna de atletismo.

Sabe aquela garrafa pet vazia que ia para o lixo? Ela pode ser usada em exercícios que desenvolvem a coordenação motora e a agilidade das crianças andantes. Para isso, encha as garrafas de água e as utilize como cones.   

É só posicionar as garrafas cheias em um chão plano e pedir para as crianças andarem de diferentes formas. Por exemplo: com dois cones caseiros postos em pontas opostas, a criança pode andar de frente, de costas e de lado de uma garrafa a outra. Com mais objetos recicláveis, pode-se montar um pequeno circuito para a criança andar em zigue-zague.  

Outra forma de usar as garrafas cheias é posicioná-las de maneira deitada e pedir para a criança saltar por cima. Além de saltar usando as duas pernas, também a estimule a pular com um pé só.  

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Bocha  


Quatro bolas de bocha estão sobre o chão liso. No centro está a bola branca e envolta dela duas bolas azuis e uma vermelha.

A bocha também é uma modalidade que pode ser adaptada para ser praticada em casa. Em um jogo estratégico, os jogadores têm como objetivo lançar suas bolinhas coloridas o mais próximo possível da bola branca. Para confeccionar suas próprias bolas de bocha, é simples. Encha bexigas com areia ou terra e modele com fita crepe. Faça dois conjuntos, um de cada cor, e uma bola de uma terceira cor para ser o alvo. A fita crepe pode ser utilizada para desenhar o campo no chão.
 

Vôlei Sentado E Basquete Em Cadeira De Rodas 


Na foto, há oito crianças com deficiência com camisetas azuis estão sentadas em círculo em uma quadra de vôlei sentado de piso laranja e azul, com uma faixa branca no meio. Elas arremessam bolas de vôlei verde, laranja e branca na direção de uma caixa de papelão localizada ao centro do círculo. Ao fundo, vê-se sete placas estáticas com logotipos da CBVD,

Para crianças com deficiência nos membros inferiores, como amputadas de perna ou que utilizam cadeira de rodas, o vôlei sentado e o basquete em cadeira de rodas são boas atividades. Baldes e caixas de papelão podem ser utilizados para fazer exercícios. É só posicionar o alvo e pedir para a criança tentar arremessar a bola dentro conforme as técnicas da modalidade desejada. Essa tarefa trabalha precisão, força e técnica do movimento.

Confira abaixo um vídeo com atividades de iniciação esportiva com crianças:
 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3077/dia-das-criancas-confira-dicas-sobre-como-incentivar-criancas-com-deficiencia-a-se-exercitarem
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Bolha paralímpica completa três meses com quase 300 testes realizados

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) registrou apenas um caso de contaminação por Covid-19 desde a reabertura parcial do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista, realizada em julho, após autorização da prefeitura de São Paulo. No período, foram quase 300 testes realizados em atletas e profissionais das comissões técnicas.
 
Atualmente, cerca de 40 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e frequentam o CT Paralímpico diariamente para a realização dos treinamentos. Apenas essas modalidades foram autorizadas a retornar às atividades porque possuem o centro de excelência no próprio local.
 
"Conseguimos, baseado no nosso protocolo de segurança, promover um retorno seguro às atividades esportivas dos atletas paralímpicos do Brasil. Com isso, demonstramos, novamente, termos optado pelo melhor caminho durante este período de incertezas que ainda vivemos", afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.
 
A equipe médica do CPB tem submetido os atletas e treinadores a testes de PCR e sorologia com frequência, além de outras medidas de prevenção, como áreas específicas de circulação e rodízio de atletas durante os treinos, com limites de quantidade de pessoas por atividade e normas de distanciamento durante a permanência no CT.
 
Os procedimentos que estão sendo seguidos contemplam também outros momentos da rotina diária dos atletas, desde a sua saída de casa até o seu retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, sanitização, alimentação e suplementação, entre outros. 
 
Neste período, foram realizados 187 testes de PCR e outros 73 de sorologia em atletas e integrantes de comissão técnica que frequentaram o local desde então. 
 
O protocolo, que contou com a coordenação do médico-chefe do CPB, Hésojy Gley, e apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia, pode ser acessado neste link
 
"Já são três meses em que a rotina de treinamento praticamente voltou ao normal. Posso dizer que passou rápido, muito mais rápido do que os 113 dias em casa esperando a reabertura do CT. Claro que não está tudo liberado ainda. Todos nós precisamos fazer adaptações, como por exemplo preparar nossa alimentação em casa já que o restaurante permanece fechado por questão de segurança. Mas só em ter uma piscina no padrão do nosso CT, a academia funcionando e a comissão técnica próxima da gente, podemos trabalhar 100%, o que é fundamental para a nossa preparação", afirma o nadador pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10.
 
"Está sendo bem positivo este retorno com a segurança que o CPB está nos proporcionando. Com certeza, havia uma preocupação dos atletas em relação aos protocolos e à rotina de treinos no CT. Mas, estamos sendo testados periodicamente, com medição de temperatura e oxigenação, com trajetos pré-definidos da entrada até ao espaço das mesas de tênis. Não podemos nem pegar as bolinhas que caem no chão durante os treinos antes de serem higienizadas. Então, todas essas medidas permitem que nós, atletas, fiquemos focados apenas nos treinamentos", completa a gaúcha Danielle Rauen, da classe 9 do tênis de mesa.   
 
Além disso, o CT Paralímpico permanecerá com as demais atividades, calendário de competições e treinamentos suspensos por tempo indeterminado. Funcionários e demais profissionais que atuam no local diariamente continuam em isolamento ou em trabalho home office.
 
"O protocolo traz confiança para os atletas. Independentemente das fases de reabertura que São Paulo e demais estados estão aplicando, o CPB continua mantendo as rotinas preventivas ao vírus sob rígidos padrões. Com isso, ficamos muito tranquilos e seguros para treinar", finaliza a paranaense Lorena Spoladore, da classe T11 (atletas com deficiência visual) do atletismo.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3082/bolha-paralimpica-completa-tres-meses-com-quase-300-testes-realizados
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

A Violência contra a Pessoa com Deficiência

Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006 (Decreto nº 6.949/2009), pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

Assim como a faixa etária, gênero e situação socioeconômica, a deficiência está entre os diferentes fatores que podem aumentar a exposição da pessoa a atos de violência.

Dados internacionais da ONU reforçam a necessidade de um olhar mais atento para essa população, que tem 1,5 vezes mais chances de ser vítima de abuso sexual e 4 a 10 vezes maior probabilidade de ter vivenciado maus-tratos quando criança.

A pessoa com deficiência também tem uma maior dificuldade de acesso a serviços, assim como de obter uma intervenção policial, proteção jurídica e cuidados preventivos, haja vista os problemas de locomoção ou de comunicação.

Dados fornecidos pela OMS sobre violência cometida contra pessoas com deficiência revelam que, em certos países, 25% da população com deficiência sofre maus tratos e abusos violentos, sendo que os dados de pesquisas mostram que a violência praticada contra crianças e idosos com deficiência é mais comum e mais intensa em relação às pessoas sem deficiência.

Os registros de violência, sobretudo contra as mulheres deficientes, em países do primeiro mundo têm vários contornos e formas marcados, geralmente, por maus tratos e abusos. Em maior número estão os casos de violência passiva, por negligência. A negligência consiste na recusa de dar a alimentação e medicamentos apropriados, na ausência de cuidados pessoais e de higiene, deixar de seguir as prescrições médicas, ou mesmo dar cuidados inadequados.

Já os maus tratos, podem ser de ordem física por meio de agressões, tratamento grosseiro e negligência com os cuidados pessoais, uso exagerado de restrições, excesso de medicamentos e reclusão. Os maus tratos psicológicos podem ser por excessos verbais, intimidação, isolamento social, privações emocionais, impedir a tomada de decisões próprias, ameaças em relação a familiares.

Quanto aos abusos, existe a exploração sexual com a negativa do reconhecimento sexual da mulher, recusa de prestar informações ou educação sexual, como o controle de natalidade, sexo indesejado, agressões, esterilização forçada e, a exploração financeira, impedindo a pessoa de dispor e decidir sobre seus recursos.

O autor dos maus tratos sempre exerce uma situação de poder em relação à vítima do abuso. Apoiando-se em sua autoridade poderá obter consentimento para contatos sexuais, com ameaça de morte ou violência se delatado ou mesmo desacreditar a vítima como testemunha.

A violência contra pessoas ou grupos vulneráveis, sobretudo mulheres com deficiência e idosas é sistêmica, portanto, impedir a violência familiar e em instituições necessita de alterações na própria sociedade, principalmente, quanto a ver o outro como igual.

Os abusos devem ser reconhecidos como um grave problema social e, em certos casos, como crime. As pessoas responsáveis pelos cuidados com pessoas com deficiência devem estar capacitadas para perceber e denunciar a violência. As pessoas com deficiência, por sua vez, precisam ser preparadas psicológica e fisicamente para enfrentar o autor da violência e denunciá-lo.

Em que pese a necessidade de uma tutela maior do Estado para com os deficientes, a mensuração do fenômeno da violência contra pessoas com deficiência só se tornou minimamente possível no Brasil a partir de 2011, quando a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República passou a compartilhar com outros entes públicos os dados do serviço Disque 100, referentes a esses casos. 

Um olhar mais atento sobre a quantidade de denúncias e a constatação das dificuldades com seus direcionamentos pela rede de proteção e responsabilização mostraram a necessidade de estruturar uma ação pública articulando diversos atores para o enfrentamento desta realidade. 

Em 2012, apesar de o número de casos comunicados pelo Disque 100 no estado de São Paulo terem sido modestos, foi identificado uma tendência de alta, talvez fruto da popularização do serviço, ou mesmo sinalizando que um certo “véu de invisibilidade” que pairava sobre o tema começava a cair. 

Considerando a gravidade dessa questão, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência passou a incluir outros atores e coordenar a elaboração do Programa Estadual de Prevenção e Combate da Violência contra Pessoas com Deficiência.

As propostas foram apresentadas e validadas por todos os secretários das pastas participantes e pelo Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência, além de submetidas a Consulta Pública por 60 dias. Após serem aperfeiçoadas e aprovadas por todas essas instâncias, passaram a constituir as metas do Programa Estadual de Prevenção e Combate da Violência contra Pessoas com Deficiência, instituído pelo Decreto nº 59.316, de 21 de julho de 2013.  

No entanto, no Brasil, infelizmente, não se produziu até o momento dados e estatísticas específicos em relação à violência praticada contra a pessoa com deficiência. Por mais absurdo que pareça, o Atlas da Violência 2020 não menciona uma linha sequer sobre dados de violência sofrida por pessoas com deficiência.

O Atlas da Violência[1], coordenado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é o resultado de um estudo específico sobre a violência no Brasil, onde são divulgados relatórios periódicos sobre violência e assassinatos ocorridos no país, elaborados com base em dados obtidos junto aos registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM / MS).

O descaso das instituições governamentais em não incluir no Atlas da Violência dados relativos às agressões praticada contra as pessoas com deficiência (PcD) é notório e evidencia ainda mais a ausência de políticas públicas para o enfrentamento desse grave problema sofrido pelos brasileiros deficientes.

A exclusão de indicadores de violência sofrida pelos deficientes mostra que o Estado ainda não os enxerga, pois, muito embora possua ferramentas para isso, o governo federal se omite, deixando claro seu desinteresse para com essa enorme parcela da sociedade brasileira.

Fato é que a visão do cenário de violência e opressão vividos pelas pessoas deficientes no Brasil é nebulosa e o Estado é o maior responsável, pois, em que pese a Constituição Federal dispor em seu artigo 5º que todos são iguais perante a lei, na prática, o que se observa é que ainda há um enorme abismo entre a teoria e a prática no que se refere ao enfrentamento da violência contra as pessoas com deficiência em nosso pais.

No entanto, a despeito da falta de vontade política dos nossos governantes na busca de uma solução para esse grave problema, sabe-se que a prática desse tipo de violência quase sempre está associada a fatores sociais, culturais e econômicos da sociedade, que vê a deficiência como um peso para a comunidade. Notícias obtidas nas promotorias de defesa de pessoas com deficiência revelam que a pessoa com deficiência intelectual está mais vulnerável à violência, se criança ou idosa.

A violência a que está exposta a pessoa com deficiência (criança, jovem e adulta) é mais contundente na pessoa idosa e está atrelada ao estigma da deficiência e à falta de compreensão de que as incapacidades e as desvantagens ocasionadas pela deficiência são geradas no próprio meio. A revelação desse fenômeno ocorre e se fundamenta basicamente no preconceito e na prática de atos de discriminação, com a falta de acessibilidade nos ambientes, nas vias públicas, no transporte, na vida comunitária e cultural, com a falta de capacitação de profissionais das áreas de atendimento à saúde, assistência e serviços públicos em geral.

A violência e a deficiência associam-se a fatores de risco principalmente àqueles que estão relacionados à pobreza, moradia precária ou falta de moradia, ao isolamento social, às questões de gênero, às doenças física e mental associadas à deficiência.

A caracterização da violência em relação à pessoa com deficiência é a mesma de outras áreas sociais e dizem respeito à:

  • violência institucional e estrutural do Estado quando não promove os direitos assegurados na Constituição e nas leis. Duas hipóteses são as mais comuns: quando o Estado insiste ou persiste em manter inexistentes, ou até mesmo ineficientes, os órgãos de controle social (os conselhos de direitos), gerando a impossibilidade material e jurídica de avaliar, acompanhar e fiscalizar a política local voltada para a pessoa com deficiência; quando o Estado não institui política pública com condições orçamentárias e de execução em condições adequadas de atendimento.
  • violência familiar, traduzida em negligência, maus tratos físicos e psicológicos e exploração sexual e financeira;
  • violência gerada pela falta de informação e pela ignorância de leis que asseguram e protegem direitos;
  • violência perpetrada pela omissão de profissionais de atendimento assistencial e de saúde que não notificam ou denunciam casos de negligência e maus tratos e,
  • violência social consubstanciada no não reconhecimento da pessoa com deficiência como sujeito de direito.

Segundo matéria publicada em junho de 2019 pela Agência Brasil[2], o Disque 100, serviço de denúncias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, registrou 11.752 casos de violência contra pessoas com deficiência em 2018. O balanço divulgado apontou aumento de 0,60% nas denúncias comparado ao ano anterior.

Os dados apontam que os irmãos são os que mais cometem a violência (19,6%), seguidos por mães e pais (12,7%), filhos (10%), vizinhos (4,2%), outros familiares (20,7%) e pessoas com relações de convivência comunitária (2,3%).

Se desconheço meus direitos, como vou me defender? 

A Convenção da ONU diz que há uma relação proporcional e direta entre o conhecimento do direito e a diminuição da violência: se desconheço meus direitos como vou saber se estou sendo preterido no atendimento preferencial em uma fila ou se estou sendo discriminado em um concurso público, por exemplo. Por isso a preocupação mundial, retratada em normas internacionais, voltada principalmente para prevenção da violência por meio da informação e da educação.

A Convenção da ONU concernente aos Direitos das Pessoas com Deficiência indica ser dever do Estado e da sociedade tratar da prevenção contra a exploração, a violência e o abuso de pessoas, tanto dentro como fora do lar (artigo 16).

A norma internacional em questão enfatiza a idade e o gênero (mulheres com deficiência), bem como os familiares e os atendentes das pessoas com deficiência e, descreve sobre a necessidade de se tomarem todas as medidas administrativas e legislativas apropriadas para prevenir todas as formas de exploração, violência e abuso. Prioriza, com absoluta ênfase, a informação e a educação sobre a maneira de evitar, reconhecer e denunciar casos de exploração.

E não é à toa a preocupação dirigida aos Estados Parte, pois qualquer que seja a idade, as meninas e as mulheres com deficiência, inclusive as idosas, são as mais vulneráveis e marginalizadas em qualquer sociedade, resultado do fenômeno da discriminação homem-mulher. Nesse contexto e do ponto de vista da saúde, as mulheres, principalmente com deficiência intelectual, têm mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde, pois não encontram pessoal capacitado para atendê-las.

Se todas as formas de controle de prevenção falharem, a sociedade, constituída num Estado Democrático de Direito, já terá erigido seus bens e direitos essenciais mais relevantes a serem tutelados pelo direito penal. Este, por sua vez, determinará a sanção e penalizará as lesões graves, tipificando-as como crime, a exemplo do estupro previsto no art. 213 do Código Penal; maus tratos, opressão ou abuso sexual previstos no art. 130 do ECA.

Em relação às pessoas com deficiência, a violação dos direitos fundamentais de proteção à educação, trabalho e saúde, previstos no artigo 8º, da Lei nº 7.853/89, constituir-se-ão em crime quando: o administrador público obstar o acesso de pessoa com deficiência a qualquer cargo público, por motivos derivados de sua deficiência; o empregador negar, sem justa causa, a pessoa com deficiência emprego ou trabalho; o pessoal de saúde recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial.

Agregam-se os princípios norteadores da Convenção sobre Direitos da Pessoa com Deficiência: de respeito pela dignidade inerente e independência da pessoa, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas e autonomia individual; não-discriminação e igualdade de oportunidades e acessibilidade.

Conclusão. A violência contra a pessoa com deficiência pode atingir todo o leque de direitos fundamentais, principalmente a educação e a saúde física e psicológica. O Estado está obrigado a prevenir e enfrentar a violência, mais agravada contra a pessoa com deficiência em vista do estigma.

Por esse motivo, a Convenção da ONU concernente aos Direitos das Pessoas com Deficiência impõe ao Estado e à sociedade tratarem da prevenção contra a exploração, a violência e o abuso de pessoas, tanto dentro como fora do lar.

Por conseguinte, é essencial que os Estados, junto a outras esferas de governos e setores, promovam e fortaleçam políticas de enfrentamento e prevenção que aperfeiçoem a rede de serviços e dotem as pessoas com deficiência de mecanismos que lhes permitam prevenir, reconhecer e denunciar casos de exploração, violência e abuso. Do mesmo modo, são fundamentais políticas e uma legislação que garantam que os casos de violência sejam identificados, investigados e processados.

Não podemos esquecer a nossa parte, enquanto cidadãos, pois precisamos sim denunciar, uma vez que somente por meio das denúncias que as investigações podem ser iniciadas. E precisamos lembrar que, na maioria das vezes, os deficientes sequer tem voz para gritarem por socorro!!!!

Dr. Edson Constantino Chagas de Queiroz – Advogado, sócio fundador do Viola & Queiroz Advogados, Pós Graduado e especialista em Direito Médico e da Saúde, Pós Graduando em Direito Previdenciário; Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB São Paulo. www.violaequeirozadvogados.com.br e redes sociais: @violaequeirozadvogados


[1] https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/27/atlas-da-violencia-2020-principais-resultados

[2] https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-06/mais-de-117-mil-pessoas-com-deficiencia-sofreram-violencia-em-2018 – acesso em 05/10/2020

Fonte  https://revistareacao.com.br/a-violencia-contra-a-pessoa-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Em SP, Deputados Estaduais aprovam modificações na isenção de IPVA para PcD

Por 48 votos os Deputados Estaduais paulistas aprovaram nesta madrugada – dentre outros assuntos polêmicos, alterações na isenção de IPVA para as pessoas com deficiência.

O processo de votação não estará concluído até que os demais destaques do roteiro sejam apreciados.

Consta no Diário Oficial do Poder Legislativo que “de acordo com o substitutivo, a isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para pessoas com deficiência que, no projeto enviado pelo governo, se limitava aos deficientes físicos capazes de conduzir veículos adaptados, passa a abranger, mediante especificações, deficientes visuais, mentais, intelectuais severos ou profundos e autistas impossibilitados de dirigir”.

O Governo Estadual enviou o Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa que previa a modificação na Lei Estadual Nº 13.296 de 2008, relacionada à isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência

O trâmite ocorreu em Regime de Urgência para a avaliação dos parlamentares, entretanto sofreu algumas alterações através da apresentação do PROJETO SUBSTITUTIVO do Relator Especial, que foi designado pelo Presidente da Casa, Deputado Estadual Cauê Macris!

A REVISTA REAÇÃO já havia antecipado, com exclusividade, a íntegra do que foi proposto ao plenário do parlamento paulista.

As alterações feitas ocorreram após muita pressão feita pelo segmento das pessoas com deficiência, que previa a suspensão da isenção para grande parte das PcD.

O artigo 23, que previa a suspensão da isenção de IPVA para grande parte do segmento PcD recebeu uma nova redação.

Especialistas procurados pelo SISTEMA REAÇÃO preferem aguardar a publicação em Diário Oficial para comentar o que passará a vigorar, após a sanção do Governador João Dória.

Confira o texto – do Artigo 23, que foi aprovado pelos Deputados Estaduais:

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-sp-deputados-estaduais-aprovam-modificacoes-na-isencao-de-ipva-para-pcd/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

13/10/2020

Filho de Roberto Carlos, Dudu Braga relata perda de sensibilidade nos pés por causa de tratamento contra câncer

Em tratamento contra um câncer no peritônio, Dudu Braga, de 51 anos, relatou, na segunda-feira, que perdeu a sensibilidade dos pés. No Instagram, o filho de Roberto Carlos comentou que a falta de tato nos pés é um efeito colateral da quimioterapia.

''Amanhã vou fazer mais uma (sessão de) quimio. Estou sem sentir meu pé, não tenho sensibilidade nenhuma. Amanhã vou falar com o médico para ver o que é isso. Mas eu estou bem'', garantiu o produtor musical, que logo explicou: ''Essa neuropatia, de não sentir os pés e as mãos, é um efeito da quimioterapia''.

Além da falta de sensibilidade, Dudu relatou que está se sentindo ''chapado'' por causa do tratamento. ''Eu estou meio chapado. Vai dando uma acumulada com essa quimio...'', concluiu ele. Ao todo, Dudu passará por seis sessões de quimioterapia.

O cantor ainda agradeceu as mensagens de apoio que vem recebendo nas redes e comentou sobre o Dia de Nossa de Senhora Aparecida.

Roberto Carlos com o filho Dudu Braga
Roberto Carlos com o filho Dudu Braga Foto: Reprodução

Dudu enfrenta terceiro câncer

Dudu Braga anunciou em seu Instagram que começou a travar a terceira luta contra o câncer em setembro. Desta vez, ele foi diagnosticado com três tumores no peritônio, uma membrana que cobre a parede do abdômen.

Nas redes sociais, o produtor compartilhou a reação do Rei: "Meu pai ficou arrasado. Eu também, na verdade".

Em março do ano passado, Dudu descobriu um tumor no pâncreas e mesmo depois do tratamento ainda surgiram outros nódulos na mesma região, que também já foram tratados.

Fonte  https://m.extra.globo.com/tv-e-lazer/filho-de-roberto-carlos-dudu-braga-relata-perda-de-sensibilidade-nos-pes-por-causa-de-tratamento-contra-cancer-24689580.html

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Campanha põe cadeiras de rodas em vagas para deficientes para conscientizar motoristas

A multa é gravíssima, gera sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e resulta em uma autuação no valor de R$ 293,47. O que parece tão distante, acontece com frequência no trânsito das cidades brasileiras: o ato de estacionar em vagas reservadas para pessoas com deficiência ou de idoso. E as explicações são sempre parecidas: “não demoro” ou “é rapidinho”.

Com o objetivo de conscientizar os motoristas, uma campanha neste sábado, dia 10, na rua Voluntários de São Paulo, no Centro de Rio Preto, colocou cadeiras de rodas em vagas para deficientes. A medida fez parte da ação "Sentindo na Pele" idealizada pelo Lions Clube em parceria com a Empresa Municipal de Urbanismo de Rio Preto (EMURB).

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,7% da população brasileira possui algum tipo de deficiência física, ou seja, 45 milhões de brasileiros possuem com alguma deficiência física no país. Em Rio Preto, estima-se que existam cerca de 33 mil pessoas com deficiência.
E na manhã deste sábado, dia 10, dez cadeiras de rodas foram dispostas, nas vagas destinadas ao estacionamento de veículos no Centro de Rio Preto. Em todas elas tinham placas com avisos, tipo "Volto Logo", "É apenas um minutinho", "Daqui a pouco volto".

A ação foi acompanhada pelos presidentes do Lions Sul, Claudecir de Assis Gonçalves, e do Lions Centro, Mauro César Marques, além do diretor da Emurb (Empresa municipal de Urbanismo), Gibran Belasques Costa. "Quando se fala em deficiência física não são somente os cadeirantes que enfrentam o calvário de espaços nas vias públicas. São também as pessoas que apresentam algum tipo de dificuldade para se mover, caminhar, enfim apresentam alguma dificuldade de mobilidade”, afirmou Claudecir.

As cadeiras foram doadas para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e ao Hospital Nossa Senhora das Graças. O gerente administrativo do hospital, Carlos Maurício da Silva, esteve no local para receber cinco das 10 cadeiras de rodas. Além de agradecer, parabenizou a iniciativa do Lions. "São ações como essa que nos engrandecem".

O hospital, administrado pela Associação São Francisco de Assis da Providência Divina, é uma das organizações do frei Nélio Angeli Belotti. Esse hospital possui 127 pacientes internados, a maioria é de idosos com problemas de morbidade.

A AACD Rio Preto atende cerca de 120 pacientes com deficiência física e intelectual. A instituição está localizada no Jardim Tarraf 2.