02/08/2020

Jogos Paralímpicos: tenistas iniciam treinamento em Santa Catarina

Foto: Ale Cabral/CPB

Três dos principais tenistas em cadeira de rodas do Brasil – Daniel Rodrigues, Gustavo Carneiro e Ymanitu Silva – já retomaram a preparação visando aos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), adiados para o ano que vem. Eles estão reunidos, desde o dia 13 de julho, em Itajaí (SC), para um período de treinamentos.

Na verdade, Ymanitu já faz parte da equipe da ADK de Itajaí, desde abril. Por isso não foi tão afetado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). “Já estava aqui quando os [os tenistas] chegaram. E, em Santa Catarina, até agora, a gente não foi tão afetado aqui no clube. Fiquei parado, sem treinar apenas uns 15 dias”, revela o atleta. 

Em relação à experiência de treinar ao lado dos demais tenistas, Ymanitu (da classe Quad, para atletas com deficiência em três ou mais extremidades do corpo) considera algo positivo. “Como eu sou o único da Quad, e os demais são da Open [diagnosticados com alguma deficiência nos membros inferiores], até o peso da bola é outro. Estou usando tudo isso para aprimorar meu jogo. Sem falar que considero o Daniel Rodrigues um irmão que o circuito mundial me trouxe”, afirma o catarinense, de 37 anos, que aos 24 sofreu um acidente de carro e ficou tetraplégico.

Enquanto Ymanitu Silva ficou pouco mais de duas semanas fora das quadras, o mineiro Daniel Rodrigues sofreu bem mais com a quarentena. “Desde março não pegava na raquete. Todos estamos ganhando com essa retomada. Pelo circuito mundial estar parado, esse é o momento de trabalharmos forte para corrigir erros e melhorar o jogo”, avalia o atleta, de 33 anos, que amputou a perna direita, devido à má-formação congênita.Além da pandemia, outro fator complicou os treinos do tenista Gustavo também em fase de treinamento em Santa Catarina. “Já tinha ficado um mês parado no início da pandemia. Depois consegui uma quadra ao ar livre e treinei por um mês e meio. Mas tive um acidente doméstico, uma queda, que me afastou do esporte por mais dois meses. Tênis já é um esporte muito solitário. E essa pandemia nos deixou ainda mais solitários. Então, essa chance de treinar com os colegas está sendo muito boa. A volta é essencial pela questão emocional, pela volta a desempenhar a nossa profissão e por treinarmos por um objetivo, que é a Paralimpíada de Tóquio”, explicou o tenista, de 47 anos, que passou por um câncer em 2013 e precisou amputar a perna esquerda quatro anos depois. 

Jogos Paralímpicos

A pandemia também provocou o “congelamento” da posições da edição de março do ranking mundial. A listagem deixa o trio brasileiro praticamente garantido nos Jogos de Tóquio. Ymanitu Silva, por exemplo, ocupa a décima posição na classe Quad, sendo que os 12 primeiros têm a classificação garantida. “Estou quase dentro. Falta bem pouco. Por isso que decidi vir aqui para a ADK em Itajaí. Quero conquistar a vaga e depois brigar pela tão sonhada medalha em 2021”, deseja o atleta.

Já na classe Open, para não depender de outros critérios, os atletas precisam estar entre os 40 melhores do mundo. Por estar em 11º, Daniel Rodrigues já pode ser considerado como classificado para os Jogos. “Esse “congelamento” do ranking e a incerteza em relação ao retorno do circuito praticamente me colocam já na Paralimpíada”, comemorou o tenista. O outro mineiro, Gustavo Carneiro, ocupa a 37ª posição. “Posso dizer que estou 90% garantido. Mas ainda preciso de pontos nas próximas etapas do Circuito, assim que ele retomar. Vou me preparar para isso”, comentou. 

Segundo os atletas, a Federação Internacional da modalidade (ITF) estuda o retorno do circuito mundial a partir de setembro deste ano, mas ainda sem uma definição oficial. A data limite para a definição dos classificados aos Jogos Paralímpicos é 7 de julho do ano que vem. 

Os treinos em Itajaí são uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Eles devem seguir até o próximo dia 7 de agosto. E todas as atividades seguem as recomendações dos protocolos das autoridades sanitárias para o retorno seguro à prática do tênis da CBT, e demais atividades esportivas. “Cuidado maior no clube é em relação às máscaras. Usamos sempre. A academia tem uma restrição grande em relação ao número de pessoas que podem frequentá-la ao mesmo tempo. Devemos respeitar o distanciamento também em relação aos nossos técnicos. E, depois dos treinos, todos devem deixar as quadras”, destacou Gustavo Carneiro.

Fonte: Agência Brasil/EBC

Postado por Antônio Brito 

Salgueiro e Santa Cruz começam a decidir Pernambucano

Equipes do interior nunca conquistaram título do Estadual

Santa Cruz e Salgueiro começam a decidir o Campeonato Pernambucano, neste domingo (2). A decisão contará com dois jogos, e o primeiro acontecerá às 16h no Estádio Cornélio de Barros, o Salgueirão, que fica a 500 km de Recife. Já o jogo da volta será na próxima quarta (5) na Arena Pernambuco.

O Carcará do Sertão chega a sua terceira final em seis anos e busca um título ainda inédito, e que nunca foi para as mãos de um clube do interior em 106 anos de competição. Fora do chamado trio de ferro (Santa Cruz, Sport e Naútico), o último a ganhar o Estadual foi o America-PE, em 1944, clube que também é da capital.

Nas semifinais deste ano, o Salgueiro superou o Afogados por 3 a 0. Na primeira fase, somou cinco vitórias, três derrotas e um empate.

Já o Santa Cruz vem atrás do 30º campeonato estadual, venceu pela última vez em 2016. A equipe Cobra Coral, que está invicta na competição, tenta repetir um feito de 1932. Até agora a equipe do técnico Itamar Schulle soma oito vitórias e dois empates. Nas semifinais, no Clássico das Emoções com o Náutico, venceu por 7 a 6 nos pênaltis, com brilho do goleiro Maycon, de 21 anos, que defendeu duas cobranças, após empate em 0 a 0 no tempo normal.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-07/salgueiro-e-santa-cruz-comecam-decidir-pernambucano

Postado por Antônio Brito 

Nove estados e DF podem voltar às aulas nas escolas particulares

As demais unidades da federação estão sem data definida

Após cerca de quatro meses com as aulas suspensas, estados começam a sinalizar a volta às aulas presenciais nas escolas. De um lado, melhor equipadas, de maneira geral, que as escolas públicas, as escolas particulares defendem que estão prontas para uma retomada com segurança. Do outro, há professores e funcionários que não se sentem seguros com o retorno e dizem que a permanência nas salas de aula e uma maior circulação de pessoas nas cidades podem aumentar os casos de infecção por coronavírus.

De acordo com o Mapa de Retorno das Atividades Educacionais presencial no Brasil, elaborado diariamente pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), até sexta-feira (31), havia, no país, um estado com a reabertura autorizada das escolas, Amazonas. Outros nove estados e o Distrito Federal têm propostas de data para retornar às atividades presenciais. São eles: Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, na capital, a prefeitura autorizou o retorno facultativo para algumas séries este mês. As demais unidades da federação estão sem data definida.

“Na parte operacional já está tudo certo, temos protocolo, a gente já sabe o que fazer. Agora é uma questão política, porque, tecnicamente, já têm as condições sanitárias em muitos locais para voltar. Tem a necessidade das escolas funcionarem para não quebrarem, necessidade dos pais e das crianças. Também, para não prejudicar as crianças do ponto de vista pedagógico. Tem todas essas questões. Agora, a decisão é política”, diz o presidente da Fenep, Ademar Batista Pereira.

Professores e trabalhadores em educação, no entanto, dizem que não estão sendo consultados para a definição dos protocolos de segurança e que temem um retorno às aulas. “Neste momento, não existe protocolo seguro, não existe. Os órgãos de saúde estão dizendo que é perigoso, que não tem condição, nem com afastamento. Ainda mais criança. Não tem condição de garantir um protocolo completamente seguro”, diz a coordenadora geral da Contee, Madalena Peixoto.

A questão foi levada para o Ministério Público e para a Justiça em algumas unidades da federação. Segundo levantamento da Contee, no Distrito Federal, o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep-DF) acionou o Ministério Público. Em reunião entre o Ministério Público do Trabalho e a 6ª Vara do Trabalho, ficou mantida a suspensão das aulas presenciais nas escolas do setor privado do DF. Uma audiência de conciliação envolvendo as várias partes está marcada para segunda-feira (3). Em São Paulo, a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) também acionou o Ministério Público do Trabalho contra a volta às aulas, previstas para 8 de setembro.

No Mato Grosso, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Mato Grosso (Sintrae-MT) notificou os estabelecimentos de ensino da responsabilidade pela garantia da incolumidade física e mental dos professores e administrativos ao convocá-los para a realização de atividades em suas dependências. Na cidade do Rio de Janeiro, os professores decretaram, em assembleia do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro  e Região (Sinpro-Rio), uma greve no início de julho.

Aulas no Amazonas 

A escola Meu Caminho, em Manaus, retomou as aulas presenciais no dia 6 de julho. Desde então, professores, funcionários e estudantes todos os dias seguem a mesma rotina: checam a temperatura, higienizam as mãos e higienizam os calçados em um tapete com uma solução de água sanitária. Somente então podem se dirigir às salas de aula. Os funcionários receberam máscaras, escudos faciais e aventais. Os estudantes, que têm de 6 a 10 anos de idade, precisam também usar máscaras.

Os alunos passaram a frequentar a escola de forma escalonada, parte fica em casa, assistindo as aulas de forma remota e parte vai presencialmente. Os grupos se revezam, o que faz com que a sala de aula tenha menos estudantes e seja possível manter um distanciamento entre eles.

O estado é o único no país a permitir o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares. Segundo a diretora da escola Meu Caminho e vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM), Laura Cristina Vital, seguir o protocolo sanitário é fundamental para garantir a saúde. “A execução das medidas sanitárias do protocolo de segurança é uma coisa super importante que precisa ser seguida para que tenhamos o balanço positivo que estamos tendo”, diz. Segundo ela, a escola elaborou também por conta própria um protocolo para ser seguido no local.

“Mesmo com todo esse processo que a gente precisa seguir, eu acredito que o presencial é fundamental”, diz Laura. “Mesmo que passe alguns dias aqui e outros em casa, nos dias que está de forma presencial, a gente consegue acompanhar e entender como essa criança está se desenvolvendo”, defende.

Após a retomada das aulas presenciais na rede particular, esta semana, o governo do estado anunciou o retorno às aulas presenciais nas escolas públicas estaduais em Manaus a partir do dia 10 de agosto. Ainda não há data para o retorno no interior do estado.

“Estamos acompanhando com bastante preocupação”, diz o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo. A entidade representa os trabalhadores de instituições públicas. A entidade defende que os trabalhadores participem da elaboração dos protocolos e que os governos estaduais e municipais garantam a execução das medidas. “Para isso será necessário mais investimento no setor público”, ressalta.

Educação infantil

educação infantil é a etapa que mais sofre com a suspensão das aulas presenciais, dentre outras razões pela dificuldade de oferecer educação remota a bebês e crianças da creche e pré-escola, etapa que vai até os 5 anos de idade.

Levantamento feito pela Fenep mostra que, em média, a inadimplência no setor chegou a 35%, sendo que o cancelamento de matrículas ocorre em maior proporção na educação infantil. De acordo a análise dos dados da pesquisa, dois terços dos estudantes poderão abandonar as creches particulares neste ano, o que reflete em aproximadamente 1 milhão de crianças fora da escola, levando ao fechamento de instituições de ensino privadas.

“A nossa posição é que os estados que estão com baixas estáveis [de contágio pelo coronavírus] devem reabrir [começando] pela educação infantil. As crianças de 4 sofrem danos psicológicos muito grandes porque não têm estrutura psíquica para lidar com o que está acontecendo”, diz a presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Celia Moreno Maia.

Segundo Celia, a partir dos 4 anos, as crianças são capazes de usar máscaras, de internalizar hábitos de higienização e de cumprir o distanciamento. Além de atender as necessidades das crianças, Celia defende que a reabertura impactará a rotina dos pais. “Os pais estão enlouquecidos. Alguns já tiveram covid, as crianças já estão com imunidade. Pais que estão de home office precisam fazer a comida, dar banho, colocar para dormir. Crianças nessa faixa etária demandam atenção o tempo todo. Isso está levando a um estresse familiar. Temos condições de amenizar essa situação reabrindo as escolas de educação infantil, com critérios [sanitários]”, defende.

Análise caso a caso  

Segundo a pneumologista Patrícia Canto, que é assessora da vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cada município e cada estado precisa, entre outros critérios, avaliar se há queda de taxa de transmissão do coronavírus sustentada, se há leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) disponíveis e se o sistema hospitalar pode dar conta de possível aumento de casos.

A volta às aulas, segundo ela, precisa ser acompanhada pelas autoridades e, se houver sinal de contágio em uma sala de aula, o profissional de educação ou aluno precisa ser afastado e testado. Se houver um caso em uma sala, a sala inteira precisa entrar de quarentena, cumprindo isolamento para evitar a transmissão do vírus.

“A situação do retorno é muito complexa e coloca em risco maior não as crianças, [mas os adultos]. Pelos estudos, até o momento, os menores de 9 anos transmitem menos e tem casos menos graves na maioria das vezes, embora também possam adoecer. Mas a partir dos 9 anos de idade, os estudos mostram que aumenta a taxa de transmissão e risco de transmitirem aos adultos seria maior”, diz.

Patrícia diz que é preciso um protocolo rígido e considerar diversas situações, como por exemplo, professores que trabalham em diferentes escolas, com diferentes condições de cumprir os cuidados com higienização pessoal e do ambiente. Esses professores vão circular entre essas escolas. Além disso, é preciso considerar, em regime alternado entre estudantes com aulas presenciais e estudantes em aulas remotas, que todos tenham acesso às aulas pela internet ou outros meios. Professores, funcionários e estudantes que façam parte de grupos de risco, não devem retornar às aulas presenciais.

“É importante que seja um cenário muito controlado, é importante que tenha medidas de vigilância muito focadas nas escolas e é importante que a gente não esqueça a segurança dos trabalhadores, dos pais e dos próprios alunos”, diz, Patrícia, que acrescenta: “A gente tem um contingente de crianças que está sofrendo, exposta à violência doméstica, a insegurança alimentar, porque a escola oferece alimento diário. Tem risco de evasão escolar, a gente sabe que pode ter uma maior evasão e crianças que vamos perder e não vão mais retornar às escolas. É uma situação muito complexa que precisa ser analisada caso a caso, município a município”.

Na semana passada, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz lançou um manual sobre biossegurança para a reabertura de escolas no contexto da covid-19. Patrícia destaca que só se pode pensar em um retorno, obedecendo a várias variáveis, nos locais onde há uma descedente da curva de transmissão do coronavírus e onde essa queda é permanente por, no mínimo, 14 dias.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-08/nove-estados-e-df-podem-voltar-aulas-nas-escolas-particulares

Postado por Antônio Brito 

A verdade segundo Ginny Moon – Romance trata o autismo de forma corajosa e inclusiva chega ao Brasil

Eleito pela Amazon um dos melhores livros do ano, A verdade segundo Ginny Moon é inspirado na história da filha adotiva do autor Benjamin Ludwig, que convida o leitor a refletir sobre a inclusão. A obra, que já foi publicada em dezenove países, chega ao Brasil pela Verus Editora

Inspirado na vida de sua filha adotiva e nas histórias que conheceu ao longo dos anos, Benjamin Ludwig escreveu seu primeiro romance. 

A verdade segundo Ginny Moon (Verus Editora) é uma obra emocionante, pensada nas pessoas que se sentem excluídas socialmente e, também, naquelas que querem ajudar crianças no sistema de acolhimento. A narrativa necessária e comovente traz a história de uma garota extraordinária, portadora de autismo, que quer encontrar o caminho de casa.

A realidade é que todo mundo sabe o quanto Ginny Moon é espetacular — seus amigos na escola, os colegas do time de basquete e, especialmente, seus novos pais adotivos. Eles amam a menina, portadora de autismo, mesmo sem entendê-la realmente. E querem, do fundo do coração, que ela se sinta incluída.

Porém o que eles não sabem é que Ginny não tem intenção nenhuma de ser incluída. Ela encontrou sua mãe biológica pela internet e está determinada a voltar para casa — ainda que isso signifique roubar, mentir e retornar a um lugar extremamente perigoso. Porque Ginny deixou algo crucial para trás e está desesperada para recuperar aquilo que falta em sua vida. E não descansará enquanto não encontrar o que tanto procura.

Brilhante e inesquecível, A verdade segundo Ginny Moon (Verus Editora) é um dos romances mais originais dos últimos anos. Esse livro vai arrancar lágrimas do leitor e fazê-lo torcer pela teimosa, impulsiva e heroica Ginny Moon.

Fonte  https://revistareacao.com.br/a-verdade-segundo-ginny-moon-romance-trata-o-autismo-de-forma-corajosa-e-inclusiva-chega-ao-brasil/

Postado por Antônio Brito 

Mara Gabrilli é destaque nas atividades parlamentares durante a pandemia

Nota divulgada pela Assessoria de Imprensa da Senadora por São Paulo, informa que Mara Gabrilli é um dos 3 senadores que mais aprovaram projetos de sua autoria desde o início da pandemia. A informação foi divulgada no dia 5 de julho, pela coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.

Desde o início da pandemia que assolou o Brasil e o mundo, a senadora Mara apresentou 18 projetos de lei e 1 Proposta de Emenda à Constituição para minimizar os efeitos da crise. Dois projetos já foram aprovados pelo plenário do Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados.

O primeiro (PL 2113/2020) proíbe que seguros de assistência médica ou hospital e seguros de vida ou invalidez permanente contenham restrições à cobertura em razão de eventos decorrentes da emergência de saúde pública relacionada ao Covid-19. Já o segundo (PL 2178/2020) determina, enquanto durarem os efeitos da pandemia do coronavírus, a oferta de transporte segregado ao acompanhante que preste atendimento à Pessoa com Deficiência.

Fonte  https://revistareacao.com.br/mara-gabrilli-e-destaque-nas-atividades-parlamentares-durante-a-pandemia/

Postado por Antônio Brito 

01/08/2020

Embrapa desenvolve sistema orgânico de produção de manga

Técnica fica disponível para uso por agricultores interessados.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anunciou o desenvolvimento do primeiro sistema de produção orgânica de manga. A técnica fica disponível para ser utilizada por agricultores interessados em empregar o método em suas propriedades.

O sistema se diferencia pela abstenção do uso de agrotóxicos e de fertilizantes químicos. Em vez desses insumos, são empregadas outras técnicas. A adubação é feita com base em compostos orgânicos. Há também formas específicas de realização do controle de pragas, como monitoramento preventivo.

A pesquisa foi realizada na cidade baiana de Lençóis, na Chapada Diamantina. Ela foi uma parceria com uma empresa, chamada Bioenergia Orgânicos. O projeto conjunto teve início em 2011, já tendo lançado sistemas orgânicos para abacaxi e maracujá.

A iniciativa trouxe uma produtividade maior do que os métodos convencionais. Foram obtidas 20 toneladas por hectare, com perspectiva de alcançar 25 toneladas por hectare em ciclos posteriores.

A média da produção desta fruta é de 15,6 toneladas por hectare. Segundo os pesquisadores, o desempenho pode ser melhorado em caso de plantio de mais mangueiras no espaço, aumentando o adensamento.

Foram utilizadas duas variedades, Ubá e Palmer. A primeira é proveniente da cidade mineira de mesmo nome. A segunda tem origem nos Estados Unidos, mas é plantada no Brasil desde os anos 1960.

Segundo o pesquisador da Embrapa envolvido no projeto Túlio de Pádua, o sistema serve como um “roteiro” que pode ser implantado por produtores. Contudo, ele alerta que é preciso ajustar os métodos à realidade de cada localidade.

“Estamos produzindo na Chapada Diamantina, que tem tanto de chuva por ano, com temperaturas de determinada característica, com uso de manga irrigada. Cada região vai precisar adaptar o roteiro a sua condição”, destaca.

A Embrapa pode esclarecer dúvidas de produtores por meio de seus canais institucionais. A unidade responsável por essa pesquisa foi a Embrapa Mandioca e Fruticultura. A assistência técnica fica a cargo dos órgãos estaduais, as Aters.

De acordo com a Embrapa, não há dados sobre o índice da modalidade orgânica dentro do cultivo de manga no Brasil. Em todo o mundo, essa participação é de 0,43% da área cultivada, conforme dados da Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica (Ifoam). Em uma projeção para a realidade brasileira, isso significaria 282 hectares no país.

Edição: Aline Leal

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/embrapa-desenvolve-sistema-organico-de-producao-de-manga

Postado por Antônio Brito 

Butantan oferece testagem gratuita de covid-19 na capital paulista

Até 200 pessoas por dia podem testar e o resultado sai após 72.

A equipe do Instituto Butantan está oferecendo testagem gratuita da covid-19 no estacionamento do shopping SP Market, na capital paulista, até o próximo dia 10. O atendimento é feito por ordem de chegada no modelo drive-thru, sem precisar sair do veículo, das 8h às 17h.

Até 200 pessoas por dia podem realizar o exame e o resultado sai após 72h. Com o objetivo de atender uma quantidade maior de pessoas assintomáticas, o número de testes diários dobrará a partir de quarta-feira (5), chegando a 400 exames.

Para evitar qualquer tipo de aglomeração, só é permitida a entrada de veículos de passeio, sem espaço para pedestres. Ao longo dos dias de testagem, não haverá cobrança de estacionamento para o público que comparecer para ser testado.

O teste disponível no local é o RT-PCR, considerado o mais assertivo no diagnóstico. A amostra analisada é obtida por meio de uma raspagem da nasofaringe, região posterior à cavidade nasal.

O shopping fica na Avenida das Nações Unidas, 22540.

Edição: Maria Claudia

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-08/butantan-oferece-testagem-gratuita-de-covid-19-na-capital-paulista

Postado por Antônio Brito 

31/07/2020

Reajuste do valor teto de R$ 70 mil para carro 0Km para PcD fica fora da reunião de ontem no CONFAZ ! Mês de agosto pode ser decisivo

De acordo com fontes ouvidas pelo SISTEMA REAÇÃO, os membros do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária – e de técnicos do COTEPE – Comissão Técnica Permanente (GT 45) – órgãos ligados ao Ministério da Economia e Secretários de Fazenda de todos os Estados brasileiros não discutiram na reunião desta quinta-feira, 30 de julho, o reajuste do valor teto para carros 0Km comprados com isenção de ICMS por Pessoas com Deficiência e familiares.
A Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Economia informou que a reunião do CONFAZ ocorreu de forma virtual com decisões publicadas em link no final da matéria!

Para Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência, mudanças na equipe do Ministro da Economia e a aposentadoria do Coordenador do Grupo GT 45 responsável em debater, promover estudos e propor normas relacionadas à harmonização dos procedimentos e obrigações tributárias relativas a veículos em geral, sobre disciplina para a operação de venda de veículo autopropulsado e operações com automóveis de passageiros, pode ter sido o principal motivo do tema não ter sido incluído na pauta a discussão do reajuste do valor teto na reunião ocorrida ontem.
Por outro lado, os Grupos de Trabalho estarão reunidos por 22 (vinte e duas) vezes entre os meses de Agosto e Setembro, e o COTEPE por 3 (três) vezes, antes da próxima reunião do CONFAZ, já agendada para 7 (sete) de outubro.
“Temos pressa para que o assunto seja discutido, mas é uma questão de sensibilidade e mais do que isso, de responsabilidade. É importante destacar que temos que pensar também que os membros do CONFAZ, de forma totalmente equivocada, podem caminhar no sentido contrário, ou seja, além de não aumentar o teto, ainda podem resolver retirar qualquer tipo de isenção na aquisição por PcD”, afirma Rosso. “Há muito tempo estamos trabalhando nisso, mas desde setembro do ano passado trabalhamos com mais força e com o apoio de outras entidades importantes e ligadas ao tema, para o convencimento dos Secretários Estaduais de Fazenda e Governadores. Precisamos agora, mais do que nunca, unir forças e trabalhar intensamente para que na reunião de outubro o assunto seja debatido e aprovado. Para isso, convoco as lideranças das pessoas com deficiência, seus familiares e todos que se sensibilizam com essa questão a unir forças conosco, cobrando dos secretários de fazenda de seus estados uma posição favorável ao reajuste do valor teto”, enfatiza o presidente da ABRIDEF.
Sem o reajuste do valor teto para o carro 0Km, a partir de setembro próximo, o mercado pode ficar sem nenhuma opção de modelos com isenção de ICMS e, ainda, milhares de empregos diretos e indiretos podem ser afetados. “Ficamos fora da pauta dessa vez, mas não podemos esmorecer, pelo contrário, temos que fazer nossa voz ser ainda mais ouvida: 70 mil não dá mais !”, finaliza Rosso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/reajuste-do-valor-teto-de-r-70-mil-para-carro-0km-para-pcd-fica-fora-da-reuniao-de-ontem-no-confaz-mes-de-agosto-pode-ser-decisivo/

Postado por Antônio Brito 

Inclusão além da lei, o ‘novo normal’ nas empresas

* Carolina Ignarra, CEO e fundadora da Talento Incluir

A Lei de Cotas no Brasil realmente tem conseguido espaço entre as empresas com mais de 100 funcionários, já que é exigido delas um percentual de vagas destinadas às pessoas com deficiência. Mas, infelizmente, ainda é necessário que a fiscalização aconteça para que seja cumprida. A fiscalização é o sucesso da Lei de cotas no Brasil.

A maioria das empresas ainda começa a incluir pela obrigatoriedade da lei. Prova disso, é que 92% das pessoas com deficiência no mercado de trabalho estão empregadas justamente nas empresas com 100 ou mais trabalhadores, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

O fato é que as empresas que já atuam no fortalecimento de suas culturas de inclusão cumprem a lei de cotas e não reclamam dela. Essa fase passou! Hoje, entendem quantos benefícios elas podem agregar às suas marcas e produtos. Entendem que PCD (Pessoa com Deficiência) não é um cargo que precisa constar nas suas folhas de pagamentos.

Porém, a falta de informação pode atrapalhar e gerar multas desnecessárias por falta de cumprimento das exigências da lei. Empresas que “aproveitaram” a pandemia e a quarentena para demitir – logo de cara – seus profissionais com deficiência podem e serão penalizadas. De acordo com a lei, a demissão de um profissional com deficiência implica na imediata contratação de outro para o cargo.

Além de estar adequado às quantidades definidas pela lei de cotas, existem providências que as empresas devem tomar quanto à evolução e crescimento dos contratados com deficiência, para assegurar que não estão sofrendo nenhuma espécie de discriminação.

Ainda assim, a pandemia mostrou a triste realidade das empresas que abandonaram seus processos de cultura de inclusão e se aproveitaram do momento para excluir e eliminar postos de trabalhos onde mantinham profissionais com deficiência. A rigor, essas empresas deverão voltar atrás. Mas o que importa de fato, é que todo o esforço da lei é para que um dia ela não seja mais necessária.

Estamos vivenciando tantas e tão novas experiências que observar apenas já não é mais possível. No futuro bem próximo, toda a empresa será cobrada pela sua atuação social e econômica em diversas instâncias da sociedade. Isso é um fato e já está ocorrendo.

Quem ainda não entendeu essa nova forma de fazer negócios no mundo não sobreviverá. A inclusão é um desses temas que o mundo corporativo passou a respirar e que vem amadurecendo com novas ações que vão além da inclusão pela lei. Isso é inovar.

E qual será a evolução do tema inclusão? Certamente a não exigência de lei de cotas é um deles, mas isso ainda vai demorar um pouco para ocorrer. Ainda assim, estamos presenciando ações inovadoras neste exato momento e que tem sido uma feliz e grata surpresa em meio ao caos da pandemia. Se por um lado a inclusão ainda acontece pela imposição da lei, por outro, temos muitos exemplos de empresas que começam pela lei e depois amadurecem o tema. Surge ‘a página seguinte’ do processo inicial da inclusão nas empresas: o acolhimento emocional.

Trata-se de ações idealizadas para apoiar as empresas e ajudá-las a prestar o apoio ideal aos profissionais com deficiência, no momento de afastamento social, quando o medo e as incertezas passaram a ser pauta dentro das corporações.

É vibrante e motivador ver uma empresa ‘chamar para si’ a responsabilidade dessa preocupação com seus colaboradores no momento mais difícil e desafiador para qualquer modelo de negócio. Esse novo olhar do acolhimento emocional também revela a intensidade com que a empresa atua de fato na inclusão. Não é só “boa vontade”. É atitude inclusiva de fato.

Assistir de perto a trilha que empresas têm percorrido ao investirem em projetos de uma inclusão mais estruturada chega a ser um privilégio e um alento. É, sem dúvida, um gesto que nos impulsiona e nos motiva a acreditar que as transformações vão ocorrer e que o “novo normal” trouxe a certeza de que a inclusão não será uma opção. Será condição!

Fonte  https://revistareacao.com.br/inclusao-alem-da-lei-o-novo-normal-nas-empresas/

Postado por Antônio Brito 

Nissan suspenderá as vendas do Kicks PcD (Active) no dia 31 de julho

Segundo a fabricante, a suspensão acontecerá para que tenha um melhor dimensionamento dos volumes de vendas.

Clientes interessados têm prazo até às 18 horas do dia 31 de julho para procurar uma concessionária Nissan e garantir o pedido, pois, pedidos colocados no sistema da fabricante posteriores a esta data, não serão atendidos. Outros modelos exclusivos para PcD também tiveram as vendas suspensas, como é caso do Citroën C4 Cactus BusinessPeugeot 2008 Allure PackRenault Duster Life e Captur Life PlusVolkswagen T-Cross Sense e Chevrolet Tracker PCD. Reforçando assim, que se o teto para compra com isenção não for revisto, as pessoas com deficiência podem ficar sem opção de compra.

Além de banco traseiro bipartido 60/40, dobrável, computador de bordo, quebra-sol com espelhos e iluminação, porta-revistas nos bancos dianteiros, 2 tomadas 12V, vidros dianteiros e traseiros elétricos, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, retrovisores externos com regulagem elétrica, roda de aço 16’’ com calota, entre outros.

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[Fotos: divulgação]

Fonte  https://mundodoautomovelparapcd.com.br/nissan-suspendera-as-vendas-do-kicks-pcd-active-no-dia-31-de-julho/

Postado por Antônio Brito