15/12/2025

Violência contra crianças em creches: desafios, responsabilidades e o olhar social sobre a primeira infância

Violência contra crianças em creches: desafios, responsabilidades e o olhar social sobre a primeira infância - OPINIÃO - * Por Igor Lima

OPINIÃO

  • * Por Igor Lima

A violência contra crianças com deficiência em creches é uma das mais graves violações de direitos humanos no Brasil. Apesar de a Constituição Federal (art. 227), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garantirem proteção integral, dignidade, inclusão e segurança, a realidade mostra que muitas crianças ainda enfrentam agressões físicas, abuso psicológico, negligência, abandono e discriminação dentro de ambientes que deveriam promover cuidado, desenvolvimento e afeto.

1. A infância como etapa fundamental

A primeira infância é o período mais sensível do desenvolvimento humano. É quando se estruturam as bases neurológicas, emocionais e sociais que irão acompanhar a pessoa por toda a vida.
Para crianças com deficiência, esse período exige atenção redobrada: estimulação adequada, segurança, vínculos afetivos e inclusão. Por isso, qualquer forma de violência ou negligência adquirida nas creches pode gerar impactos profundos, afetando autonomia, autoestima e desenvolvimento global.

2. As múltiplas formas de violência institucional

A violência contra crianças com deficiência em creches assume diferentes formas:

  • violência física: empurrões, contenções inadequadas, força excessiva em rotinas de higiene ou alimentação;
  • violência psicológica: gritos, humilhações, ameaças, isolamento, comparação degradante;
  • negligência: falta de acompanhamento individualizado, higiene inadequada, falhas na supervisão, longos períodos de imobilização;
  • violência estrutural: ausência de profissionais qualificados, superlotação, ambientes não acessíveis e falta de protocolos;
  • capacitismo: práticas discriminatórias que tratam a criança como um “problema”, reduzindo seu direito à aprendizagem e convivência.

Casos reais demonstram a gravidade desse cenário. Em novembro de 2025, diretora e funcionárias de uma creche na Zona Norte do Rio de Janeiro foram condenadas por maus-tratos contra um menino com paralisia cerebral, e a Polícia Civil passou a investigar outros episódios envolvendo a mesma unidade. O fato revela que muitas situações de violência não são incidentes isolados, mas indícios de um padrão institucional falho e repetido, que aprofunda a vulnerabilidade de crianças com deficiência.

Crianças com deficiência intelectual, TEA, paralisia cerebral, deficiências múltiplas e limitações comunicacionais tornam-se especialmente vulneráveis, pois nem sempre conseguem relatar o abuso ou demonstrar claramente o sofrimento.

3. Olhar social: mães solo, trabalho e a luta por cuidado digno

A discussão sobre violência em creches não pode ser dissociada da realidade social das famílias brasileiras – especialmente das mães solo, que representam parte significativa das responsáveis por crianças com deficiência.
Essas mulheres enfrentam jornadas duplas ou triplas, com pouca rede de apoio, baixa mobilidade social e intensa sobrecarga emocional. Para muitas delas, a creche é o único espaço possível para garantir trabalho, renda e sobrevivência.

Quando a creche falha, a consequência é devastadora:

  • a mãe perde o emprego;
  • a família perde estabilidade;
  • a criança perde proteção;
  • o ciclo de pobreza e exclusão se intensifica.

Portanto, discutir violência em creches é discutir justiça socialdireitos fundamentais e responsabilidade coletiva.
A creche não é “favor”: é política pública essencial para a igualdade de oportunidades.

O Brasil possui marcos legais sólidos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que determinam a proteção integral e o atendimento prioritário da pessoa com deficiência. Mas entre o que está na lei e o que ocorre na prática existe um abismo. Muitas creches não oferecem formação continuada, práticas de educação inclusiva, protocolos de prevenção à violência ou equipes interdisciplinares treinadas para lidar com as especificidades do desenvolvimento infantil atípico.  

4. Falta de preparo e qualificação dos profissionais

Grande parte dos episódios de violência decorre não apenas de maldade individual, mas de:

  • falta de formação sobre deficiência, neurodiversidade e primeira infância;
  • ausência de cuidadores suficientes;
  • turmas superlotadas;
  • inexistência de apoio multiprofissional;
  • falta de políticas de capacitação.

Profissionais que cuidam de crianças com deficiência precisam ser preparados em:

  • comunicação alternativa;
  • manejo de comportamentos;
  • acolhimento emocional;
  • inclusão e acessibilidade;
  • direitos humanos e prevenção de violência.

A ausência desse preparo gera insegurança, medo, estresse e reações violentas, reproduzindo o capacitismo estrutural e naturalizando a exclusão.

É urgente repensar o modelo de formação para educadores, investir na construção de ambientes inclusivos e acolhedores, e ampliar a fiscalização para identificar sinais de negligência ou abuso. A creche deve ser espaço de afeto, segurança e desenvolvimento, e não um local onde crianças são silenciadas, humilhadas ou violentadas. A sociedade precisa reconhecer que proteger a infância com deficiência é proteger o futuro — e que qualquer forma de violência contra ela é um ataque direto aos direitos humanos mais básicos  

5. Responsabilidades jurídicas e institucionais

Creches públicas e privadas têm responsabilidade objetiva pelos danos causados às crianças (art. 37, §6º, CF).
A violência pode configurar:

  • maus-tratos;
  • lesão corporal majorada;
  • abandono;
  • tortura (Lei 9.455/97);
  • crime de discriminação contra pessoa com deficiência (art. 88 da LBI).

Há ainda responsabilização administrativa, podendo resultar em multas, suspensão de atividades, investigação e responsabilização de gestores.

O Sistema de Garantia de Direitos — Ministério Público, Conselhos Tutelares, Defensorias — deve atuar de forma integrada para prevenir, fiscalizar e responder a qualquer violação.

É fundamental que famílias e responsáveis estejam atentos a sinais de violência, especialmente quando a criança tem deficiência e pode apresentar dificuldades de comunicação. Mudanças bruscas de comportamento, medo de ir à creche, regressão no desenvolvimento, recusa em interagir com determinados adultos, ferimentos recorrentes ou explicações inconsistentes devem ser encarados como sinais de alerta.

Diante de qualquer suspeita, a denúncia é um dever de proteção, não apenas um direito. O Conselho Tutelar, o Ministério Público e as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente são órgãos preparados para acolher e investigar casos, garantindo sigilo e segurança. O Ministério Público, em especial, atua para responsabilizar instituições e agentes que violam direitos, fiscaliza políticas públicas e pode instaurar procedimentos imediatos quando há risco à integridade da criança.

Silenciar é perpetuar ciclos de violência. Denunciar salva vidas e impede que outros casos ocorram. A proteção da infância — especialmente da infância com deficiência — é uma responsabilidade compartilhada entre família, sociedade e Estado, e cada gesto de vigilância e denúncia contribui para ambientes de cuidado mais seguros, humanos e inclusivos.

6. Caminhos para prevenção e transformação

Garantir proteção às crianças exige ação contínua e articulada:

  1. Investimento em formação profissional obrigatória, com foco em inclusão, não violência e cuidado sensível.
  2. Fiscalização permanente das creches, com protocolos claros de prevenção, fluxos de denúncia e transparência com as famílias.
  3. Apoio às mães solo e famílias vulneráveis, com políticas integradas de assistência, trabalho e educação.
  4. Inclusão real e não apenas formal, garantindo mediadores, cuidadores, acessibilidade, turmas adequadas e acompanhamento multiprofissional.
  5. Mudança cultural, enfrentando o capacitismo e reconhecendo o valor da infância e o potencial de todas as crianças.

7. Conclusão

A violência contra crianças com deficiência em creches não é um problema individual: é resultado de estruturas sociais frágeis, falta de políticas públicas, capacitismo e ausência de apoio às famílias.
Proteger essas crianças significa garantir o futuro do país, combater desigualdades e afirmar que nenhuma criança é descartável ou invisível.

A creche deve ser espaço de cuidado, inclusão e desenvolvimento pleno — especialmente para aquelas que mais precisam. Investir na infância, apoiar as famílias e capacitar profissionais não é apenas política pública: é compromisso ético, constitucional e humano com uma sociedade verdadeiramente inclusiva.

  • Igor Lima é advogado (OAB/RJ), especialista em Direitos Humanos e sustentabilidade, e pessoa com deficiência. Coordenador da coletânea jurídica “Deficiência e os Desafios para uma Sociedade Inclusiva”, citada no STJ, TST, STF e presente em instituições como Harvard e Universidade de Coimbra. Autor de artigos publicados em espaços como ABDConst, Future Law e revistas jurídicas nacionais, atua como palestrante em instituições como UERJ, UFRJ, UFF, OAB/RJ e MPRJ. Dedica-se à pesquisa e defesa dos direitos das pessoas com deficiência, com experiência em inclusão, políticas públicas e ESG.   

Linkedin:https://www.linkedin.com/in/igor-lima-pcd-404321198/

Instagram: https://www.instagram.com/igor_lima_adv/

Fonte https://diariopcd.com.br/violencia-contra-criancas-em-creches-desafios-responsabilidades-e-o-olhar-social-sobre-a-primeira-infancia/

Postado Pôr Antônio Brito 

Separação imediata entre Associações de fachada e instituições que lutam de verdade pelas pessoas com deficiência

 

Separação imediata entre Associações de fachada e instituições que lutam de verdade pelas pessoas com deficiência - OPINIÃO - * Por Abrão Dib

OPINIÃO

  • * Por Abrão Dib

Em um cenário onde a força das Pessoas com Deficiência deveria ressoar com força nos corredores do poder, uma triste realidade se impõe: há entidades que, sob o disfarce de defensoras, servem mais aos interesses próprios de seus dirigentes do que às causas da coletividade que afirmam representar. Essa falsa representatividade é não apenas um obstáculo, mas um retrocesso na luta por inclusão, acessibilidade e dignidade.

A tramitação da Reforma Tributária no Congresso Nacional é mais um exemplo recente.

Associações de Fachada: Um Obstáculo à Inclusão

Muitas dessas pseudas organizações utilizam a bandeira da deficiência como instrumento de marketing, influenciando decisões políticas sem legitimidade social ou técnica. Frequentemente, suas ações se limitam a aparições públicas em datas comemorativas, sem histórico concreto de atuação em políticas públicas, articulações legislativas ou prestação real de serviços às pessoas com deficiência. Essa postura compromete a credibilidade do movimento e prejudica avanços significativos na luta por direitos.

Em contraste, a ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência tem se destacado como uma entidade que busca representar seus associados. Desde sua fundação, a ANAPcD pauta sua atuação pela ética, participação democrática, escuta ativa das bases e, sobretudo, por ações concretas.

Prova disso é o que está acontecendo nesta semana, quando um novo embate será travado na Câmara dos Deputados em busca de garantir o direito de IR e VIR do segmento.

A ANAPcD mais uma vez tornou-se protagonista na mobilização pelas mudanças necessárias no Projeto de Lei Complementar nº 108/2024, que visa restabelecer justiça tributária para pessoas com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na aquisição de automóveis com isenção do IPI (IBS) e ICMS (CBS). Com presença ativa no Congresso Nacional, a ANAPcD participou na última semana de reuniões virtuais para manter as conquistas obtidas no Senado Federal, mobiliza famílias, lidera campanhas nas redes sociais e promove atos públicos com base técnica, jurídica e social.

A Necessidade de Representatividade Verdadeira

É muito importante o poder público e a sociedade saibam discernir entre entidades que lutam com seriedade pela pauta e aquelas que apenas ocupam espaço, gerando ruído e confundindo a opinião pública.

A ANAPcD demonstra que é possível fazer diferente, com trabalho técnico, mobilização popular e presença institucional.

Este editorial é um chamado à consciência.

Às famílias, às pessoas com deficiência e aos aliados da causa: cobrem transparência e atuação concreta das associações que dizem representá-los.

Aos parlamentares e gestores públicos: escutem quem verdadeiramente vive a deficiência — e reconheçam quem tem legitimidade para falar em nome da coletividade.

O tempo da omissão acabou.

O tempo da falsa representatividade precisa acabar.

E o tempo da ação real — como a que tem sido feita pela ANAPcD — deveria ser reconhecido, fortalecido e replicado.

ANAPcD – Canal de Defesa dos Direitos das PcDs
Compromisso com a verdade. Voz da inclusão.

  • * Abrão Dib é jornalista e está presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência

Fonte https://diariopcd.com.br/separacao-imediata-entre-associacoes-de-fachada-e-instituicoes-que-lutam-de-verdade-pelas-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

Prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D

Engenheira argentina cria prótese óssea biodegradável impressa em 3D, revolucionando o tratamento de lesões ósseas com menor custo, maior eficiência e personalização.

Prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D

A argentina Camila Sol Fernández, engenheira biomédica de 26 anos, desenvolveu um novo tipo de prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D, que pode transformar o tratamento de lesões graves. O projeto, reconhecido pelo Centro Argentino de Engenheiros, foi realizado no Laboratório de Biomateriais, Biomecânica e Bioinstrumentação da Universidade Nacional de San Martín em parceria com o CONICET e outras instituições.

As próteses utilizam polímeros biodegradáveis combinados a compostos que imitam a estrutura mineral do osso, permitindo que o organismo reconheça o implante como parte natural do corpo. Com o tempo, o material é absorvido, evitando cirurgias adicionais para remoção, algo comum em próteses tradicionais de metal ou cerâmica, que frequentemente causam rejeição, infecções e não estimulam a regeneração óssea.

Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas precisem de substituições ósseas todos os anos, seja por fraturas complexas, tumores ou doenças degenerativas. A solução criada por Camila oferece vantagens expressivas: o custo de produção é até 70% menor em comparação às próteses metálicas, já que pode ser fabricada em impressoras 3D convencionais, e os testes iniciais mostram uma eficiência até 60% maior na integração biológica e na regeneração do tecido, reduzindo o tempo de recuperação e os riscos pós-operatórios.

Além disso, cada prótese pode ser personalizada digitalmente para se adaptar com precisão à anatomia do paciente, garantindo melhor desempenho funcional e diminuindo falhas de encaixe.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=8dd4e87b-d52c-4874-933f-c3c0f04a1696

Postado Pôr Antônio Brito 

CT Paralímpico recebe Brasileiro de vôlei sentado masculino; final terá transmissão do SporTV

Jogadores do Paulistano e Sesi em disputa na final do Brasileiro de vôlei sentado de 2024 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Campeonato Brasileiro masculino de vôlei sentado – Série Ouro 2025 será realizado entre os dias 14 e 18 de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico (CT), em São Paulo, encerrando o calendário anual de competições do local. A disputa reunirá 12 equipes de seis estados e do Distrito Federal.

Os jogos poderão ser acompanhados presencialmente, com entrada gratuita no CT, ou de forma online. As partidas da fase de grupos, das quartas e semifinais serão transmitidas ao vivo pelo canal da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD TV) no YouTube. A decisão do campeonato será exibida pelo SporTV.

As equipes foram distribuídas em duas chaves, lado A e lado B. Sendo o A composto por: SESI-SP, IPPBrasil-PR, Vasco-RJ, AADFEPA-PA, Osasco-SP, e APESBLU-SC. Já o lado B, Paulistano-SP, Instituto Athlon/São José-SP, CETEFE/Brasília Vôlei-DF, ASSAMA-PR, APFA-PE e Círculo Militar-PR. A competição será disputada em fase de grupos, quartas de final, semifinais e finais. A decisão do título ocorrerá na quinta-feira, 18.

Na edição de 2024, o SESI-SP confirmou seu favoritismo e conquistou o título ao derrotar o Paulistano-SP em partida equilibrada por 3 sets a 2 (parciais de 25/23, 21/25, 25/18, 16/25 e 19/17). Foi o sexto título da equipe paulista na competição nacional. O SESI foi campeão também em 2017, 2018, 2019, 2021 e 2022.

Confira a tabela de jogos – fase de grupos
1° Rodada
Domingo, 14/12

14h30 SESI-SP x APESBLU-SC
14h30 Paulistano-SP x Círculo Militar-PR

15h50 IPPBrasil-PR x Osasco-SP
15h50 INST. ATHLON-SP x APFA-PE

17h05 Vasco-RJ x AADFEPA-PA
17h05 CETEFE-DF x ASSAMA-PR

2° Rodada (manhã)
Segunda-feira, 15/12

8h10 ASSAMA-PR x Círculo Militar-PR
8h10 AADFEPA-PA x APESBLU-SC

9h30 APFA-PE x Paulistano-SP
9h30 Osasco-SP x SESI-SP

10h05 CETEFE-DF x INST. ATHLON-SP
10h05 Vasco-RJ x IPPBRASIL-PR

3° Rodada (tarde)
Segunda-feira, 15/12

14h30 SESI-SP x AADFEPA-PA
14h30 Paulistano-SP x ASSAMA-PR

15h50 IPPBrasil-PR x APESBLU-SC
15h50 INST. ATHLON-SP x Círculo Militar-PR

17h10 Osasco-SP x Vasco-RJ
17h10 APFA-PE x CETEFE-DF

4° Rodada (manhã)
Terça-feira, 16/12

8h10 ASSAMA-PR x INST. ATHLON-SP
8h10 Vasco-RJ x SESI-SP

9h30 CETEFE-DF x Paulistano-SP
9h30 AADFEPA-PA x IPPBrasil-PR

10h05 Círculo Militar-PR x APFA-PE
10h05 APESBLU-SC x Osasco-SP

5° Rodada (tarde)
Terça-feira, 16/12

14h30 Vasco-RJ x APESBLU-SC
14h30 Paulistano-SP x INST. ATHLON-SP

15h50 SESI-SP x IPPBrasil-PR
15h50 CETEFE-DF x Círculo Militar-PR

17h10 Osasco-SP x AADFEPA-PA
17h10 APFA-PE x ASSAMA-PR

*Com informações da Confederação Brasileira de Vôlei para Deficiente (CBVD).

Patrocínios
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do vôlei sentado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-brasileiro-de-volei-sentado-masculino-final-tera-transmissao-do-sportv/
 
Postado Pôr Antônio Brito

13/12/2025

CT Paralímpico recebe primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas a partir deste domingo, 14

Atletas da Seleção Brasileira de futebol de cegas treinam no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, vai receber a partir deste domingo, 14, a primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas.

A competição será disputada por 40 atletas até terça-feira, 16. Elas estarão divididas em quatro equipes: Seleção Centro-Norte, Seleção Nordeste, Seleção Sul e Seleção Sudeste.

Todas os times se enfrentarão em turno único na primeira fase da competição. Após a etapa classificatória, as duas melhores colocadas avançarão para a final, enquanto a terceira e a quarta irão disputar a medalha de bronze.

Nas partidas da primeira fase que terminarem empatadas, haverá disputa de pênaltis, e a equipe vencedora dessa disputa receberá um ponto extra na tabela.

A iniciativa faz parte de uma série de propostas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) para o desenvolvimento do futebol de cegas no país.

Em 2025, a CBDV realizou quatro etapas do Camping de Treinamento de futebol de cegas, com o objetivo de formar a primeira Seleção Brasileira da modalidade. A equipe disputou pela primeira vez a Copa do Mundo em outubro e terminou na quarta colocação após perder para o Japão nos pênaltis.

“Após os campings de treinamento e a participação muito positiva do time feminino no Mundial, vamos realizar mais um evento para podermos mapear algumas meninas, já pensando nas fases do ano que vem, na Copa América em 2026 e no Mundial de 2027, que será disputado no Brasil. Esse evento é muito importante para a consolidação do esporte no país. A gente precisa levar o futebol de cegas para todo o território brasileiro, e é por meio desses eventos que vamos consolidando isso. O evento é uma parceria com o Ministério do Esporte, que acredita muito no futebol feminino e estará conosco nessa empreitada para promover o futebol de cegas no Brasil”, disse Helder Maciel, presidente da CBDV.

A tabela da competição está disponível neste link.

Confira as atletas e treinadores participantes do Brasileiro de futebol de cegas:

Região Centro-Norte

Verônica Frazão Serra
Alice Vitória Souza
Rayane José de Albuqueque Melo
Elisama Reis da Conceição
Izamara Vieria da Silva
Erivanha Moura Sousa
Gabrielle Angélica Rodrigues Borghi
Nayane Karla Cavalcante Leitão
Rayane Karoline Frazão Costa
Eliane Gonçalves da Silva
Treinadores: Joziane Vulpe Fernandes e João Batista Turíbio de Sena

Região Nordeste
Maria Emilly Alves Almeida
Lígia Nogueira
Maria Clara Morais dos Santos
Andreza Lima da silva
Mônica Lorena Xavier Santos
Maedna Pereira e Pereira
Maria Luiza Almeida Vieira
Rayssa Silva de Andrade
Tamiris Silva Souza
Yasmin Alves da Cunha
Treinadores: Nélia Pereira Ferreira e Harley Sousa Barbosa

Região Sudeste
Alessandra Gonçalves Campos
Sara de Oliveira Roddrigues
Sthefanie Da Silva Guimarães
Francisca Raíssa Porfírio da Silva
Edwiges Ferreira Pereira
Sabrina Siqueira silva
Sarah Santana da Silva
Lara Souto Santana
Jucileide Gonçalves Chagas
Renata Vitória Soledade Pereira
Treinadores: Thalita Ribeiro de Lima Santos e Alessandro da Silva

Região Sul
Bruna Almeida de oliveira
Júlia Alves da Silva
Fabiana Krystal Salgueiro Cardoso
Ana Karina Flores da Silva
Rafaela Paulino Silva
Andressa Silva da Silva
Carla Cristina Nunes Rodrigues
Beatriz da Rocha Silva
Luiza Guterres Oliano
Liliane Teixeira Mendonça Covino
Treinadores: Tássia Pereira Alves e Rafael Ramon Toniolo

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do futebol de cegas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-primeira-edicao-do-campeonato-brasileiro-de-futebol-de-cegas-a-partir-deste-domingo-14/

Postado Pôr Antônio Brito 

Inclusão performática

Inclusão performática - OPINIÃO - * Por André Naves
  • * Por André Naves

Vamos imaginar uma cena corriqueira? A copa toda moderna de uma empresa de ponta. O perfume do café preenche o ar, enquanto conversas sobre projetos e metas se misturam à música ambiente. Nas paredes, pôsteres coloridos celebram a “diversidade”. Nos perfis de redes sociais da companhia, selos de “great place to work” e fotos de equipes sorridentes e aparentemente plurais. Tudo parece em harmonia com o discurso da inclusão.
 

No entanto, a realidade é outra por trás dessa fachada. É o processo seletivo que, sob o pretexto de uma meritocracia torpe, perpetua barreiras invisíveis. São as rampas que levam a lugar nenhum… São softwares inacessíveis…
 

Essa é a inclusão performática: aquela que se contenta com a aparência, mas não mexe na estrutura!
 

No Brasil, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência representou um avanço civilizatório inegável. Contudo, mais de três décadas após sua promulgação, seu cumprimento ainda é visto por muitos como mais um custo burocrático. É só um item a ser “ticado” em uma planilha de RH. Ela persiste não sendo entendida como o que realmente é: um piso mínimo de dignidade e um portal para a inovação.
 

A pergunta que precisamos fazer não é se as cotas estão sendo preenchidas, mas como. Um trabalhador contratado para ser inutilizado ou subutilizado, para evitar multas, é a evidência de uma sociedade que aprendeu a simular a justiça, mas ainda resiste a praticá-la.
 

O debate precisa ir muito além dos percentuais. A verdadeira barreira não está na deficiência, mas no capacitismo estrutural que molda nossos ambientes de trabalho, nossas escolas e nossas cidades. Sabe a cultura organizacional que valoriza um único perfil de produtividade, ignorando a riqueza que a diversidade de corpos e mentes pode oferecer?
 

De qualquer ponto de vista, mas principalmente a partir da economia política, a exclusão é simplesmente uma péssima estratégia. Ambientes verdadeiramente diversos são comprovadamente mais criativos, resilientes e capazes de solucionar problemas complexos. Ignorar talentos por conta de preconceitos não é apenas uma falha ética; é um erro gerencial que gera prejuízos.
 

Porém, a questão é muito mais profunda que a lógica utilitária. No cerne de tudo, está a dignidade. Está a capacidade de enxergar a potência onde o preconceito só vê a falta. É reconhecer que a experiência de uma pessoa com deficiência não é uma tragédia a ser superada, mas uma perspectiva única e valiosa sobre o mundo. Está em compreender que acessibilidade não é um favor, mas um direito que viabiliza todos os outros.
 

A inclusão real, portanto, não é um checklist. É um processo contínuo e desconfortável de escuta, de adaptação e de transformação cultural. Começa quando a liderança entende que seu papel não é “ajudar os coitados”, mas remover as barreiras que a própria organização criou. Acontece quando a equipe aprende a colaborar de formas novas e flexíveis. E se consolida quando uma pessoa com deficiência não é apenas contratada, mas ouvida, promovida e vista em sua inteireza humana e profissional.
 

Precisamos ter coragem para ir além da planilha. Precisamos trocar o silêncio da mesmice pelo som vibrante de ideias diversas, de experiências múltiplas e de talentos plenamente realizados. É preciso “take the risk”!

A verdadeira inclusão não se mede em percentuais, mas na qualidade do encontro humano que ela provoca. E é nesse encontro, e em nenhum outro lugar, que a beleza de um futuro mais justo começa, de fato, a ser enxergada.


*André Naves é Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP; Cientista Político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador Cultural, Escritor e Professor (Instagram: @andrenaves.def).

Fonte https://diariopcd.com.br/inclusao-performatica/

Postado Pôr Antônio Brito 

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

Uber lança função de autoidentificação para usuários com cães-guia, visando inclusão e praticidade. A ferramenta simplifica a comunicação com motoristas e oferece suporte proativo em casos de discriminação.

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

A Uber anunciou no início deste mês de dezembro, um passo importante rumo à inclusão digital e à mobilidade acessível. A plataforma começa a liberar um novo recurso de autoidentificação para usuários que viajam com cão-guia.

A função promete dar mais autonomia e praticidade a quem depende desses amigos de 4 patas no dia a dia. A novidade chega para simplificar o processo de comunicação com motoristas, reduzindo a necessidade de mensagens manuais antes das corridas.

Com a ferramenta, será possível optar por informar apenas à Uber ou também ao motorista parceiro sobre a presença do cão-guia. O recurso foi desenvolvido para atender tanto usuários com deficiência visual quanto famílias socializadoras que cuidam dos animais em treinamento.

A configuração é simples e pode ser ativada em poucos passos: basta acessar o menu: Conta > Configurações > Acessibilidade e selecione: Cão-guia, preencher o formulário de elegibilidade e definir se deseja notificar os motoristas automaticamente.

A empresa reforça que a função é opcional e pode ser alterada ou desativada a qualquer momento, sem afetar as viagens tradicionais. Além disso, a Uber mantém sua Política de Cão-Guia, que obriga os motoristas parceiros a realizarem o transporte conforme determina a Lei Federal Nº 11.126/2005. Casos de recusa ou discriminação continuam sujeitos à desativação da conta.

Outra melhoria importante está no suporte proativo. Se um motorista tentar cancelar uma viagem de um usuário autoidentificado, o aplicativo exibirá um alerta sobre as obrigações legais. Caso a corrida seja cancelada mesmo assim, o passageiro receberá automaticamente uma mensagem com suporte adicional e orientações específicas.

Esse fluxo de atendimento dedicado também inclui um canal exclusivo para reportar incidentes relacionados à acessibilidade e, em parceria com o MeToo Brasil, suporte psicológico para vítimas de condutas discriminatórias.

A empresa relatou que continua a investir em conteúdos informativos e treinamentos sobre acessibilidade, com destaque para o Guia de Acessibilidade desenvolvido junto à consultoria Egalitê. O material presente neste link busca orientar motoristas e parceiros sobre boas práticas de convivência, reforçando o papel da tecnologia como aliada da inclusão.

Outros recursos já disponíveis:

• Leitores de tela compatíveis: a Uber é compatível com os leitores de tela TalkBack (Android) e VoiceOver (iOS), permitindo que usuários com deficiência visual naveguem pela plataforma com mais facilidade. A partir de sugestões de usuários, tornamos o APP ainda mais compatível com essas ferramentas, por exemplo, colocando a cor do veículo e a distância até o carro em texto escrito, em vez de apenas uma ilustração, que não é compatível com esses softwares.

• Isenção da taxa de espera: usuários com deficiência podem precisar de mais tempo para embarcar no veículo e, por isso, conseguem solicitar o reembolso ou isenção das taxas de espera.

• Personalização e indicação de deficiência: em “Conta” – “Configurações” – “Acessibilidade”, os usuários podem indicar se possuem alguma deficiência visual, permitindo que os motoristas vejam essa informação ao lado do nome do usuário, evitando constrangimento.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=228ce515-e9c9-4397-9488-c496c3496874

Postado Pôr Antônio Brito 

12/12/2025

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Apesar da crescente popularidade do tema nas redes sociais, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos temas mais comentados atualmente quando se fala em saúde mental. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), entre 5% e 8% da população mundial tem TDAH. Além disso, estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra condição associada, como ansiedade e dificuldades de aprendizagem, e pelo menos 10% convivem com três ou mais dessas comorbidades1.

O aumento das discussões sobre o tema na internet ajudou a ampliar a visibilidade do transtorno nos últimos anos. O TDAH tem sido destaque em milhares de vídeos curtos nas redes sociais, como Instagram e TikTok, que detalham sintomas e situações cotidianas que podem estar relacionadas à condição2.

“Hoje, há uma maior visibilidade para o transtorno, mas, quando consideramos que muitos dos sintomas podem ser causados por outros motivos, como ansiedade, insônia e stress, esse destaque pode trazer mais preocupações do que respostas, especialmente em crianças e adolescentes”, explicou o psiquiatra Daniel Vasques, médico consultor da Libbs.

O crescente interesse pelo TDAH também fez com que queixas e suspeitas aumentassem dentro dos consultórios3. Mas Vasques ressalta que isso não significa que os casos estejam aumentando, e sim que o diagnóstico está sendo feito com mais frequência e precisão. “Estamos avançando na desconstrução de rótulos que antes impediam muitas pessoas com TDAH de receber diagnóstico e tratamento adequado. Hoje, esse público encontra mais acolhimento e visibilidade tanto nos serviços de saúde quanto nos ambientes educacionais.”

Apesar da popularidade, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno. O TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento1, o que significa que está ligado a alterações no funcionamento e na maturação do cérebro. Essas alterações interferem na capacidade de atenção, no controle dos impulsos e na regulação emocional, podendo impactar a vida escolar, social e familiar4.

“Muitos pais chegam ao consultório atentos à ideia de que o TDAH é sinônimo de inquietação e impulsividade, mas o transtorno é muito mais complexo que isso. Existem aspectos menos comentados, como fatores biológicos, genéticos e até ambientais que interferem na forma como ele se manifesta. Conhecer essas nuances ajuda a identificar o problema com mais precisão e evita rótulos equivocados”, afirma o especialista.

O primeiro desafio para o diagnóstico do TDAH é a identificação dos sintomas, que se dividem de acordo com os três tipos de manifestação do transtorno: predominantemente desatento (exemplo: falta de atenção a detalhes, cometer erros por descuido e não terminar tarefas), predominantemente hiperativo-impulsivo (exemplo: agitar pés e mãos, remexer-se constantemente e não conseguir esperar sua vez), e combinado, quando há sintomas simultâneos de desatenção e hiperatividade-impulsividade4.

No entanto, para chegar ao diagnóstico, os sintomas precisam estar presentes por tempo prolongado e em mais de um ambiente, como em casa e no trabalho ou na escola4. “Todo mundo pode se distrair ou ficar agitado em situações de estresse. O que preocupa é quando a desatenção, a hiperatividade ou a impulsividade são intensas, persistentes e trazem prejuízo nas atividades diárias”, acrescenta Vasques.

Por isso, entender o TDAH em suas diferentes dimensões, explica Vasques, é essencial para oferecer o suporte adequado a quem convive com o transtorno: “O cuidado com o TDAH não é sobre corrigir comportamentos, mas sobre criar um ambiente acolhedor e estruturado, que favoreça o bem-estar do paciente”.

Referências

1. Ministério da Saúde. Entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade [Internet]. 2022. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 
 

2. Yeung A, Ng E, Abi-Jaoude E. TikTok and Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Cross-Sectional Study of Social Media Content Quality. Can J Psychiatry. 2022;67(12):899-906.
 

3. Abdelnour E, Jansen MO, Gold JA. ADHD Diagnostic Trends: Increased Recognition or Overdiagnosis? Mo Med. 2022;119(5):467-473.
 

4. Magnus W, Anilkumar AC, Shaban K. Attention Deficit Hyperactivity Disorder. In: StatPearls [Internet]. 2023. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 

Fonte https://diariopcd.com.br/conhecimento-e-chave-para-diagnostico-correto-e-acolhimento-de-pacientes-com-tdah/

Postado Pôr Antônio Brito 

Campeonato Brasileiro de bocha finaliza etapa individual com 21º título de cearense

Atleta Maciel Santos em disputa com Luis Henrique dos Santos no Campeonato Brasileiro de bocha | Foto: comunicação ANDE

O Campeonato Brasileiro de bocha encerrou, nesta quinta-feira, 11, as disputas da categoria principal da competição que é realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Pela classe BC2 masculina (para atletas que não recebem assistência), o cearense Maciel Santos conquistou o 21º título Brasileiro após a vitória contra o potiguar Iuri Tauan por 6 a 4. Antes, nesta semana, o atleta comemorou a conquista do Prêmio Brasil Paralímpico da modalidade.

Nas disputas individuais pela classe BC1 feminina (atletas que têm opção de auxílio e podem jogar com os pés ou as mãos), a atleta pernambucana Andreza Vitória foi a vencedora do embate final contra Leticia Karoline dos Santos (7 a 2). A vencedora da classe representou o Brasil nos últimos Jogos Paralímpicos, além de ter se sagrado campeã mundial da modalidade em 2022 no Rio de Janeiro.

Já pela classe BC3 feminina (para atletas que têm opção de calheiro e instrumento auxiliar), a paulista Débora Silva garantiu o ouro na vitória contra a pernambucana Evani Calado por 4 a 1. Para completar o pódio, a paulista Evelyn Oliveira ficou com o bronze.

O evento segue até a sexta-feira, 12, com disputas da categoria intermediário, para atletas que não obtiveram medalhas nas partidas anteriores.

Confira os resultados das disputas individuais do Campeonato Brasileiro de bocha:

BC1 – feminino
1º lugar – Andreza Vitória Ferreira de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
2º lugar – Leticia Karoline dos Santos – Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru – APODEC
3º lugar – Tamna do Nascimento da Costa – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC1 – masculino
1º lugar – Igor De Souza Barcellos – Rio de Janeiro Power Soccer – RJPS
2º lugar – José Carlos Chagas De Oliveira – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU
3º lugar – Samuel De Souza Da Silva – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC2 – feminino
1º lugar – Luana Amorim da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cruzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Clarice Farias Sobreira – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA
3º lugar – Jamilly Deolindo da Silva – Rondon

BC2 – masculino
1º lugar – Maciel de Sousa Santos – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Iuri Tauan da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
3º lugar – Kaue Moraes Brito – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA

BC3 – feminino
1º lugar – Débora Silva de Jesus – Associação Paradesportiva Da Baixada Santista – APBS
2º lugar – Evani Calado – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo
3º lugar – Evelyn Vieira De Oliveira – Evelyn Vieira De Oliveira – Serviço Social da Indústria/SESI Suzano

BC3 – masculino
1º lugar – Rafael Melo – SESI Suzano
2º lugar – Matheus Carvalho – CDDU
3º lugar – Gabriel Serafim – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo

BC4 – feminino
1º lugar – Laissa Vasconcellos Guerreira – Instituto Athlon
2º lugar – Evelyn Elbeks Maahs De Oliveira – Associação de Paradesporto de Blumenau APESBLU
3º lugar – Ercileide Laurinda Da Silva – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU

BC4 – masculino
1º lugar – Fabio Moraes Dorneles – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Eliseu Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná -ADFP
3º lugar – Marcelo Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná – ADFP

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Andreza Vitória é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Maciel Santos e Evani Calado são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/campeonato-brasileiro-de-bocha-finaliza-etapa-individual-com-21o-titulo-de-cearense/

Postado Pôr Antônio Brito 

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, uma menina cadeirante de 4 anos foi atropelada por um motorista que fugiu sem prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso.

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, um motorista atropelou uma criança de 4 anos, que estava em uma cadeira de rodas, e fugiu sem prestar socorro.

A câmera de um veículo que passava pelo local filmou todo o ocorrido na hora dos acontecimentos.

Nas imagens, é possível observar que um ônibus está parado e dá sinal. Um carro vermelho não para e, enquanto a mãe empurrava a cadeira de rodas na faixa de pedestre, o carro vem com tudo e atropela a criança. O pior é que o motorista do veículo fugiu, não parou, se evadiu do local.

Mãe e filha não se feriram, porém, com a batida, a cadeira de rodas da criança ficou bastante danificada.

Segundo a mãe, A menina usa a cadeira para deslocamento e, desde o acidente, o item está praticamente sem condições de uso, o que prejudica a sua locomoção.

A Polícia Civil do Paraná investiga o caso.

Assista o vídeo do atropelamento:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5eff08ac-be26-4d2d-888a-8123b915d179
 
Postado Pôr Antônio Brito 

11/12/2025

Carol Santiago e Gabriel Araújo são melhores do ano no Prêmio Brasil Paralímpico 2025

Carol Santiago e Gabriel Araújo recebem o troféu do Prêmio Brasil Paralímpico 2025 | Foto: Alessandra Cabral?CPB

Os nadadores Carol Santiago e Gabriel Araújo foram eleitos atletas do ano na 14ª edição do Prêmio Brasil Paralímpico, apresentado por Loterias Caixa, durante evento realizado no Tokio Marine Hall, na noite desta terça-feira, 9, em São Paulo.  

A premiação, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), teve transmissão do SporTV3, com a apresentação dos jornalistas Vinicius Rodrigues e Joanna de Assis. O evento ainda contou com apresentações artísticas da Orquestra Sinfônica Mundana Refugi e dos artistas Martnália e Luiz Otávio.

Além de homenagear atletas, treinadores e apoiadores do Movimento Paralímpico que se destacaram em 2025, o evento ainda celebrou os 30 anos do CPB, fundado no dia 9 de fevereiro de 1995 em Niterói, no Rio de Janeiro.

Confira o que disseram os vencedores do Prêmio Brasil Paralímpico 2025

A solenidade contou com a presença de autoridades, incluindo José Antônio Freire, presidente do CPB; Yohansson do Nascimento, vice-presidente do CPB; Heloisa Rios, presidente do Conselho de Administração do CPB; Marcos da Costa, secretário estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo; Coronel Mello Araújo, vice-prefeito de São Paulo; Helder Maciel, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV); Erinaldo Chagas, presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande); e Edson Luiz Martinussi, Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI).

“Esta premiação é para vocês, atletas. O CPB só existe por vocês. Hoje, celebramos o ano de 2025, no qual atingimos a primeira colocação do quadro de medalhas do Mundial de atletismo, posição que era da China ano após ano desde 2013. Isso só reforça a qualidade do nosso trabalho em todas as modalidades. Também destaco as grandes parcerias com as nossas confederações que contribuem muito para o sucesso do CPB. Vamos reforçar investimentos para seguirmos com grandes resultados”, afirmou José Antônio Freire durante a cerimônia, lembrando da campanha brasileira no Mundial disputado em Nova Deli, na Índia no qual o país conquistou 44 pódios, 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes.

MELHORES DO ANO
A pernambucana Carol Santiago, 40, atleta da classe S12 (baixa visão), é a maior campeã paralímpica da história do Brasil.

Em 2025, a atleta se destacou no Mundial de Natação Paralímpica de Singapura ao conquistar cinco medalhas (ouro nos 50m livre, 100m livre e 100m costas e revezamento 4×100 medley 49 pontos, além da prata no revezamento 4×100 medley livre).

“Estou muito feliz de estar aqui nesta noite e ter meu trabalho reconhecido neste ano, que foi o mais difícil de minha carreira como atleta paralímpica. Fico feliz de ter conseguido transformar as dificuldades e vencer todos os desafios enfrentando eles com muita coragem. Não podia deixar de agradecer meu marido, Leonardo Tomasello. Falo pouco nele, porque me emociono. Ele sempre me faz enfrentar meus desafios com muita força e sempre me incentiva a fazer aquilo que eu tenho de fazer. Com certeza muito do meu resultado eu devo a ele. Também gostaria de agradecer muito a meus psicólogos que trabalharam comigo este ano, com treinamento e acompanhamento, e à Chiquinha, nossa enfermeira amada, que sempre me apoiou, e ao fisioterapeuta Tadeu. Por fim, agradeço a todos os que trabalham no CPB. Sempre busco agradecer a todos, porque não seria possível sem vocês. Parabenizo também o CPB que vem mudando histórias, a minha e de muitos atletas com deficiência e suas famílias,” afirmou a nadadora.

Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.

Esta foi a quarta vez em que a pernambucana foi homenageada como a melhor atleta feminina do ano. Ela também recebeu a honraria em 2021, 2022 e 2024.

Carol ainda recebeu na noite desta quinta-feira o prêmio de destaque da natação em 2025. Com isso, ela chega a um total de dez troféus na premiação, se consolidando como a atleta feminina mais vezes homenageada.

Gabriel Araújo, 23, da classe S2 (comprometimento físico-motor), encerrou o Mundial de Singapura com três medalhas de ouro (100m costas, 200m livre e 50m costas). Com isso, Gabrielzinho chegou ao tricampeonato mundial nas três provas e manteve sua invencibilidade nestas disputas em mundiais.

O atleta também foi premiado como atleta masculino do ano em 2023 e em 2024. Além disso, recebeu o troféu de Atleta Revelação em 2021.

“Queria agradecer a Deus primeiramente por tudo o que ele vem fazendo acontecer na minha vida, à minha família, ao meu pai, as minhas irmãs, e a minha namorada e à minha mãe, por tudo o que ela ez e faz por mim. Eu sou o homem que eu sou graças a ela. Não tenho mais o que falar sobre 2025. A única coisa que eu tenho para prometer é que 2026 será melhor ainda. Gostaria de agradecer meu treinador, Fábio Antunes. Uma frase que refleti todas as vezes em que subi neste palco é que fico feliz pelo reconhecimento do meu trabalho, mas meu treinador é quem faz eu atingir meu nível máximo. Estou muito feliz e honrado de estar aqui. Tenho orgulho de ser o melhor atleta e de ter o melhor treinador do mundo”, disse o nadador.

Gabrielzinho tem focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas.

Atleta da Galera

Além dos troféus entregues aos destaques masculino e feminino do ano, o CPB premiou 24 atletas que se destacaram em suas respectivas modalidades em 2025 e ofereceu nove homenagens a personalidades e instituições de destaque no Movimento Paralímpico.

Prêmio decidido por meio de votação popular, o Atleta da Galera foi entregue à velocista Verônica Hipólito, medalhista de bronze nos 100m da classe T36 (paralisia cerebral) no Mundial de atletismo de Nova Deli em 2025 após mais de 75 mil votos.

“Quero fazer um agradecimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro. Foi a primeira vez em que tivemos seis candidatas mulheres no Atleta da Galera. Quem me fez ganhar este prêmio foi o pessoal da Nauru, meu clube. Amo muito vocês. Também gostaria de agradecer à equipe do CPB, da Ciência do Esporte, da Academia, treinadores, fisioterapeutas, massoterapeutas. Vocês mudam nossa história todos os dias”, afirmou.

A paulista Alessandra Oliveira, 17, foi escolhida como a Atleta Revelação de 2025. Aos 17 anos, a jovem conquistou os 100m peito para a classe SB4 (comprometimento físico-motor) no Mundial de Singapura e se tornou recordista mundial da prova. Ainda fez parte da equipe campeã do revezamento 4x50m medley 20 pontos na mesma competição. “Este troféu representa um trabalho muito bem feito e competente de minha comissão técnica. Tudo o que a gente faz dentro das piscinas é resultado do trabalho deles”, afirmou Alessandra.

Dois técnicos também foram premiados. Alessandro Tosim foi escolhido como Melhor Treinador de Modalidades Coletivas. O técnico comandou a Seleção Brasileira feminina de goalball que conquistou o título inédito da Malmö Cup, na Suécia, além do bicampeonato das Américas e da conquista da vaga para o Mundial de goalball de 2026, em Hangzhou (China). O treinador já havia obtido o reconhecimento em 2022, 2018, 2014 e 2012.

Fábio Antunes, treinador de Gabrielzinho desde 2015, foi eleito Melhor Treinador de Modalidades Individuais.
Em 2025, ele também se tornou treinador permanente da Seleção Brasileira paralímpica para atletas de classes baixas (S1, S2, S3, S4 e S5).

O Prêmio Aldo Miccolis foi entregue a Sílvia Grecco, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência da Cidade de São Paulo; o Prêmio Memória Paralímpica foi entregue à Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e à Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), fundadoras do CPB; o Prêmio Loterias Caixa foi entregue ao Praia Clube-Uberlândia; e o carioca Ricardo Mendonça, do atletismo, recebeu o Prêmio Braskem.

O Prêmio Brasil Paralímpico ainda homenageou todos os ex-presidentes do CPB: João Batista de Carvalho, Vital Severino Neto, , Andrew Parsons e Mizael Conrado.

Confira todos os premiados nas categorias especiais:

Melhores atletas do ano Carol Santiago e Gabriel Araújo
Atleta Revelação Alessandra Oliveira
Melhor técnico em Modalidade Individual Fábio Antunes (natação)
Melhor Técnico em Modalidade Coletiva Alessandro Tosim (goalball)
Memória Paralímpica ANDE e CBDI, confederações fundadoras do CPB
Aldo Miccolis Silvia Grecco
Prêmio Loterias CAIXA Praia Clube – Uberlândia
Prêmio Braskem Ricardo Mendonça

Confira os vencedores por modalidade:

Atletismo Jerusa Geber
Badminton Vitor Tavares
Basquete em cadeira de rodas Sérgio Veiga
Bocha Maciel Santos
Canoagem Fernando Rufino
Ciclismo Sabrina Custódia
Escalada Marina Dias
Esportes de Inverno Cristian Ribera
Futebol de Cegos Raimundo Nonato
Futebol PC Vinicius Araújo
Goalball André Dantas
Halterofilismo Tayana Medeiros
Hipismo Rodolfo Riskalla
Judô Brenda de Freitas
Natação Maria Carolina Santiago
Paraesgrima Jovane Guissone
Remo Gessyca Guerra e Michel Pessanha
Rúgbi em cadeira de rodas Lucas Junqueira
Taekwondo Ana Carolina Moura
Tênis de Mesa Sophia Kelmer
Tênis em cadeira de rodas Vitória Miranda
Tiro com arco Eugênio Franco
Tiro esportivo Alexandre Galgani
Triatlo Jéssica Ferreira
Vôlei sentado Suellen Lima

Patrocínio
O Prêmio Brasil Paralímpico é patrocinado pelas Loterias Caixa.
A caixa, As Loterias Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, canoagem, paraesgrima, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Jerusa Geber,Ricardo Mendonça, Verônica Hipólito, Vitor Tavares, Fernando Rufino, Jovane Guissone, Tayana Medeiros, Rodolfo Riskalla, Brenda Freitas, Ana Karolina Moura, Eugênio Franco, Alexandre Galgani e Gabriel Araújo são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Alessandra Oliveira, Alexandre Galgani, André Dantas, Cristian Ribera, Jéssica Ferreira, Maciel Santos, Sabrina Custódia, Suelen Lima, Verônica Hipólito e Jerusa Geber integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)


Fonte https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-e-gabriel-araujo-sao-melhores-do-ano-no-premio-brasil-paralimpico-2025/
 
Postado Pôr Antônio Brito

A Sociedade Refém das Decisões Legislativas

A Sociedade Refém das Decisões Legislativas OPINIÃO - * Por Abrão Dib

Um alerta e preocupação sobre a Reforma Tributária e os Direitos das Pessoas com Deficiência

  • * Por Abrão Dib

Brasília permanece sendo Brasília. Supresas, decisões na calada da noite e sociedade desinformada.

Em um cenário político onde a celeridade muitas vezes supera a substância, a sociedade, especialmente os grupos mais vulneráveis, frequentemente se encontra à mercê das decisões tomadas a portas fechadas nas Casas Legislativas. Esse panorama é particularmente sensível quando se trata de legislações que impactam diretamente a vida das pessoas com deficiência.

Recentemente, a possibilidade de uma votação abrupta sobre a Regulamentação da Reforma Tributária tem gerado preocupações legítimas entre representantes de entidades como a Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência (ANAPcD). A principal inquietação reside no fato de que, sem um diálogo aberto e um processo transparente, falta o tempo necessário para a mobilização das associações e da sociedade civil.

Uma Sociedade Desinformada

Quando decisões cruciais são tomadas sem o devido aviso ou discussão pública, corremos o risco de instituir políticas que não refletem a realidade e as necessidades daqueles que são mais diretamente afetados. No caso das pessoas com deficiência, questões tributárias podem ter implicações profundas na acessibilidade, no suporte financeiro e nos direitos garantidos, impactando diretamente sua qualidade de vida.

O Papel das Casas Legislativas

É inquestionável que o papel das Casas Legislativas é tomar decisões que beneficiem o bem-estar da sociedade como um todo. Contudo, essa responsabilidade deve estar acompanhada de transparência e inclusão. Projetos de lei, como o PLP 108 de 2024, que determina a regulamentação de reforma tributária, devem ser amplamente discutidos e analisados, com a participação ativa de todas as partes interessadas, particularmente quando essas legislações têm um alcance tão abrangente e universal. Mas o que tem até agora é o silêncio total da Câmara dos Deputados.

A Importância da Mobilização

A mobilização eficaz é um direito fundamental em uma democracia e um veículo essencial para assegurar que as vozes de todos, especialmente as das minorias, sejam ouvidas. No entanto, quando decisões são empurradas em ritmo acelerado, sem a devida notificação ou consulta, o processo democrático é comprometido.

Tivemos momentos de muita luta no Senado Federal e também na Câmara dos Deputados. Mas não vencemos a batalha. Estamos aguardando por semanas para saber quando devemos retornar para dar continuidade ao nosso embate.

As pessoas com deficiência enfrentam desafios significativos em suas vidas diárias, e cabe às nossas instituições garantir que suas preocupações sejam tratadas com a seriedade e o cuidado que merecem. Transparência e inclusão não são meros acessórios em um regime democrático; são pilares essenciais que sustentam a justiça e a equidade.

À medida que navegamos neste debate complexo sobre a Reforma Tributária, é imperativo que as vozes das pessoas com deficiência, representadas por organizações como a ANAPcD, não sejam meramente ouvidas, mas colocadas no centro das decisões políticas. Somente assim podemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e respeitosa com todos os seus cidadãos.


* Abrão Dib é jornalista, editor do Diário PcD e está presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência. 

Fonte https://diariopcd.com.br/a-sociedade-refem-das-decisoes-legislativas/
 
Postado Pôr Antônio Brito

Campanha nacional de combate ao capacitismo

Ministério dos Direitos Humanos lança campanha nacional contra o capacitismo, visando aumentar a conscientização sobre o preconceito e valorizar as experiências de pessoas com deficiência.

Campanha nacional de combate ao capacitismo

O Ministério dos Direitos Humanos lançou importante campanha, para combater o capacitismo, que é a discriminação contra uma pessoa em função da deficiência. A iniciativa é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), e aconteceu no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de dezembro.

O lançamento foi em Brasília/DF, durante a cerimônia de posse dos 38 novos membros do CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A campanha mostra a necessidade de melhorar a resposta do Estado ao capacitismo e de definir políticas públicas que combatam as desigualdades de maneira organizada.

O que limita vidas não é a condição da pessoa, mas o capacitismo, que insiste em reduzir existências à deficiência, apagando desejos, apagando capacidades, sonhos e potências, segundo disse a ministra dos direitos humanos.

Segundo o governo, o objetivo da campanha é fazer com que esse tipo de preconceito seja mais conhecido, além de valorizar as experiências das pessoas com deficiência. O que se quer, também, é estimular a responsabilidade compartilhada entre instituições e sociedade civil para superar barreiras.

A campanha será desenvolvida e terá a assistência técnica da Fiocruz, responsável pela cartilha “Combata o Capacitismo”. O material traz informações sobre obstáculos que pessoas com deficiência enfrentam.

E toda a ação vai contar ainda com parceria do sistema judiciário, Ministério Público do Trabalho, e outras entidades públicas.

Vamos acompanhar!

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2eb4f2dd-6978-489c-bf9f-e69751ba9141

Postado Pôr Antônio Brito 

10/12/2025

Fundação Síndrome de Down lança campanha de doação de Imposto de Renda

Fundação Síndrome de Down lança campanha de doação de Imposto de Renda

Empresas e pessoas físicas podem contribuir com até 3% do imposto para projetos da FSDown; Saiba mais aqui

A Fundação Síndrome de Down anuncia o início de sua campanha anual de destinação do Imposto de Renda (IR), convidando empresas e pessoas físicas a contribuírem, sem custo adicional, para projetos que promovem o desenvolvimento e a qualidade de vida de pessoas com síndrome de Down.

Por meio da declaração de Imposto de Renda, é possível direcionar até 3% do valor devido diretamente para a instituição. O procedimento não implica nenhum gasto extra ao contribuinte: o montante destinado é abatido do imposto a pagar ou somado à restituição, garantindo que parte do tributo permaneça na comunidade e seja transformada em impacto social positivo.

A destinação pode ser feita no momento da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (modelo completo). Basta acessar a seção “Doações Diretamente na Declaração”, escolher o tipo de fundo “Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente”, selecionar a esfera “Municipal” e confirmar a doação dentro do limite calculado automaticamente pelo sistema. Ao concluir, o contribuinte deverá pagar o DARF gerado e enviar o comprovante, junto de uma carta indicando a destinação para a Fundação Síndrome de Down (CNPJ 52.366.838/0001-05), para o e-mail financeiro@fsdown.org.br.

A Fundação reforça que a iniciativa é uma oportunidade de fortalecer programas e ações que garantem autonomia, inclusão e acesso a serviços essenciais às pessoas com síndrome de Down, ampliando o alcance de projetos já consolidados e permitindo a implementação de novas frentes de atuação. A FSDown convida toda a sociedade a participar e a transformar parte do Imposto de Renda em desenvolvimento, inclusão e futuro.

40 anos da Fundação Síndrome de Down

Em 2025, a FSDown completa 40 anos de atuação na defesa de direitos e na promoção da inclusão. O congresso marca esse aniversário reafirmando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nos debates sobre suas próprias vidas — um passo fundamental para a construção de políticas públicas mais humanas e eficazes.

Mais informações sobre o processo de destinação e sobre os projetos apoiados podem ser obtidas pelos canais oficiais:

Telefone: (19) 3790-2818
WhatsApp: (19) 99266-4914
E-mail: financeiro@fsdown.org.br
https://www.fsdown.org.br/doe-ir/

Fonte https://diariopcd.com.br/fundacao-sindrome-de-down-lanca-campanha-de-doacao-de-imposto-de-renda/

Postado Pôr Antônio Brito 

Campanha Apple sobre PcD mostra tecnologia e acessibilidade

Apple lança campanha impactante no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, mostrando o uso de recursos de acessibilidade por estudantes ao redor do mundo. O vídeo enfatiza a igualdade.

Campanha Apple sobre PcD mostra tecnologia e acessibilidade

A Apple lançou uma campanha impactante na semana passada, durante o dia 3 de dezembro, em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

O comercial mostra estudantes ao redor do mundo utilizando recursos de acessibilidade da empresa.

A mensagem central é que as pessoas com deficiência não devem ser vistas como heroínas ou notáveis por simplesmente viverem suas vidas e superarem desafios, mas sim como pessoas que utilizam ferramentas de acessibilidade para ter igualdade de condições.

A ideia é mostrar que todos nós temos necessidades, mas cada um tem a sua.

Saiba mais no link:


Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=fb943b17-ebc8-41c5-b85b-ffd6a61c97ec
 
Postado Pôr Antônio Brito

Conheça os vencedores por modalidade do Prêmio Paralímpicos 2025

Atletas recebem troféus do Prêmio Brasil Paralímpico 2025 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Prêmio Brasil Paralímpico, apresentado por Loterias Caixa, maior premiação do paradesporto nacional e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2011, homenageou atletas de 25 modalidades na noite desta terça-feira, 9, em cerimônia realizada no Tokio Marine Hall, na capital paulista.

A solenidade foi transmitida ao vivo pelo SporTV3, com a apresentação dos jornalistas Vinicius Rodrigues e Joanna de Assis.

A eleição dos vencedores foi feita por uma comissão interna do CPB, a partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação. Vale destacar que atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo são modalidades gerenciadas pelo próprio CPB.

Carol Santiago e Gabriel Araújo são melhores do ano no Prêmio Brasil Paralímpico 2025

Com os troféus entregues nesta terça-feira, o gaúcho Jovane Guissone, da paraesgrima, se isolou na liderança como atleta paralímpico com mais troféus, tendo sido reconhecido como destaque de sua modalidade nas catorze edições do evento.

Já a nadadora pernambucana Carol Santiago chegou a dez troféus, após conquistar em 2025 os prêmios de atleta feminina do ano e de destaque da natação em 2025.

Ainda na noite desta quinta-feira foram anunciados vencedores de outras nove premiações: Aldo Miccolis, Prêmio Loterias Caixa, Prêmio Braskem, Memória Paralímpica, Melhor Técnico Individual, Melhor Técnico Coletivo, Atleta Revelação, Melhor Atleta Masculino, Melhor Atleta Feminino e Atleta da Galera.

O Prêmio Brasil Paralímpico ainda lembrou o aniversário de 30 anos do CPB, fundado no dia 9 de fevereiro de 1995 em Niterói, no Rio de Janeiro.

Conheça os atletas premiados por modalidades:

Atletismo
Jerusa Geber
@jerusaatletismo

Data de nascimento: 26/04/1982
Local de nascimento: Rio Branco – Acre

História: Jerusa nasceu totalmente cega. Ao longo da vida, fez algumas cirurgias que possibilitaram que ela enxergasse um pouco, mas aos 18 anos voltou a perder totalmente a visão. Conheceu o esporte paralímpico aos 19 anos a convite de um amigo também deficiente visual. Em 2019, Jerusa se tornou a primeira atleta cega a correr os 100m abaixo dos 12s. É a atual recordista mundial nos 100m pela classe T11 com o tempo de 11s80.

Principais conquistas: Ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Nova Déli 2025.


Badminton
Vitor Tavares
@vitorgtavares

Data de nascimento: 07/03/1999
Local de nascimento: Curitiba – Paraná

História: Vitor possui hipocondroplasia congênita, popularmente conhecida como nanismo. Em 2016, ele conheceu o badminton paralímpico no colégio, por meio de um professor que dava aulas para crianças e atletas de alto rendimento e o convidou para praticar a modalidade.

Principais conquistas: Ouro em simples masculina SH6 nos internacionais de badminton do Bahrain e Dubai, ouro em duplas masculinas SH6 na Espanha (Vitória e Toledo), e no Campeonato Pan-Americano da modalidade; ouro na I Etapa Nacional em simples masculina SH6; terceiro colocado do ranking mundial em simples masculina SH6 em 2025.

“Estar aqui no Prêmio é algo incrível. Ele mostra que tivemos um ano dourado. Claro que sempre se pode melhorar, mas é muito gratificante comemorar ao lado de pessoas tão importantes.”


Basquete em cadeira de rodas
Sérgio Veiga
@sergio.veiga14

Data de nascimento: 14/02/2004
Local de nascimento: Curitiba – Paraná

História: Sérgio tem mielomeningocele, má-formação na medula nervosa. Conheceu o esporte paralímpico em uma feira para pessoas com deficiência quando veio morar em São Paulo e chegou à Seleção principal em 2021.

Principais conquistas: Terceiro lugar com a Seleção Brasileira no qualificatório para o Mundial sub-23; sétimo lugar no Mundial sub-23 (melhor campanha brasileira em um Mundial); quarto lugar na Copa América com a Seleção adulta principal; quarto lugar no Parapan de Jovens do Chile, além de porta-bandeira do Brasil e capitão da equipe; bronze no Campeonato Brasileiro 2025 pela equipe ADD Magic Hands/SP e melhor atleta da classe 1.5 da competição.


Bocha
Maciel Santos
@macielsantosbc2

Data de nascimento: 05/09/1985
Local de nascimento: Crateus – Ceará

História: Maciel nasceu com paralisia cerebral e começou na modalidade aos 11 anos. Três anos depois, passou a representar o país em competições internacionais.

Principais conquistas: Medalha de ouro na Copa do Mundo de Pequim 2025; ouro na Copa do Mundo de Curitiba 2025; bronze na Copa América de Cali 2025; ouro no Campeonato Regional Sudeste 2025.

“Conquistei três títulos internacionais em 2025 e conquistei uma vaga para o Mundial da Coreia do Sul no ano que vem. Este é meu oitavo troféu de Prêmio Paralímpico. O primeiro veio como revelação, em 2012, logo após me tornar campeão paralímpico. É uma honra representar a bocha, uma modalidade muito vitoriosa, no ano em que o CPB completa 30 anos. Ano que vem completo também 30 anos de bocha. A história do CPB está entrelaçada com a minha.”


Canoagem
Fernando Rufino
@rufinopeao

Data de nascimento: 22/05/1985
Local de nascimento: Itaquiraí – Mato Grosso do Sul

História: Fernando sempre teve o sonho de conquistar o mundo montado em cima de um touro. No entanto, após ser atropelado por um ônibus e perder parcialmente o movimento das pernas, o sul-mato-grossense começou na canoagem.

Principais conquistas: Ouro no Mundial de Milão de canoagem no VL2, prata na etapa da Copa do Mundo em Poznan (POL) no VL2; ouro na Segunda Etapa da Copa Brasil de canoagem em Siqueira Campos (PR).

“Hoje estar aqui pegando mais este troféu é um momento de muito orgulho, consagrando a carreira de um atleta. Tivemos um ano mais tranquilo em 2025, mas ainda vivemos toda aquela emoção dos Jogos Paralímpicos de Paris e do feito que deixamos lá ao conquistar mais uma medalha de ouro. Já tenho uma série de troféus destes e já estou pensando nos Jogos de 2028 para só aí começar a pensar na minha aposentadoria.”


Ciclismo
Sabrina Custódia
@sabrina.custodia_

Data de nascimento: 11/08/1981
Local de nascimento: São Paulo – São Paulo

História: Com 18 anos, ao subir em cima de uma laje para virar a antena de televisão, levou um choque com um fio de alta tensão. Após três meses de internação, foi submetida à amputação das duas mãos, o pé direito e os dedos do pé esquerdo. Depois da reabilitação, ingressou no atletismo, no qual ficou por nove anos. Posteriormente, durante o período da pandemia, conheceu o ciclismo por meio do atleta Adriano Matunaga, que a incentivou com treinos, equipamentos e competições.

Principais conquistas: Campeã mundial de pista 2025 na prova de KM; medalha de prata nas provas de eliminação, de scratch e de sprint no Mundial de pista 2025; campeã brasileira de Estrada 2025; campeã brasileira de pista 2025; recordista mundial na prova de KM no Mundial de pista 2025; segunda colocada no ranking mundial.

“Vivi um ano maravilhoso. De muito treinamentos, foco. Mas, graças a Deus deu tudo certo, terminei como campeã e recordista mundial. Estou muito feliz de receber este prêmio pela primeira vez. É muito bom ser reconhecida, ser vista, dá um ânimo para os próximos anos.”


Escalada
Marina Dias
@marinaparaclimber

Data de nascimento: 20/01/1983
Local de nascimento: Santos – São Paulo

História: Diagnosticada com esclerose múltipla em 2009, teve sintomas de perda de força e coordenação. Começou a escalar já adulta em 2018, usando o esporte como ferramenta para melhorar a qualidade de vida. Consagrou-se tetracampeã de Copas do Mundo, sendo medalhista em nove edições, e bicampeã mundial, tornando-se referência na modalidade e no esporte paralímpico.

Principais conquistas: Ouro no Campeonato Mundial da Coreia do Sul de 2025; bronze na etapa da Copa do Mundo de Salt Lake City e bronze na Copa do Mundo de Innsbruck (AUT).

“Este ano participei de várias competições mundiais e ganhei medalhas em todas as etapas. Este é o primeiro ano em que a escalada está no Prêmio e fico muito emocionada de ter sido escolhida neste momento que é um marco para nós.”


Paraesgrima
Jovane Guissone
@jovaneguissone

Data de nascimento: 11/03/1983
Local de nascimento: Barros Cassal – Rio Grande do Sul

História: Jovane teve uma lesão na medula aos 22 anos causada por disparo de arma de fogo durante um assalto. Três anos depois do ocorrido, passou a treinar a esgrima e se identificou com a modalidade.

Principais conquistas: Prata na espada e bronze no florete e no sabre na etapa de São Paulo da Copa do Mundo; ouro no florete e na espada no Campeonato Brasileiro 2025; ouro na espada e florete na I Copa Brasil da modalidade; sétimo lugar no florete e nono colocado na espada no Mundial da Coreia do Sul.

“Meu objetivo neste ano era o Prêmio Brasil Paralímpico também. Fico muito feliz de chegar ao meu 14º título. É o último prêmio do ano e sempre quero encerrar a temporada com chave de ouro. Parabenizo todos os atletas que serão premiados, alguns pela primeira vez e outros que já tem prêmio também. Deixo também os parabéns ao CPB por seus 30 anos. Que venham os próximos 30.”


Esportes de Inverno
Cristian Ribera
@cristian.w

Data de nascimento: 13/11/2002
Local de nascimento: Cerejeiras – Rondônia

História: Cristian nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para São Paulo. Começou no esporte com 15 anos, quando foi o atleta mais jovem a participar dos Jogos Paralímpicos de Inverno PyeongChang 2018. Já passou por 21 cirurgias para a correção das pernas. Hoje, além do esqui cross-country, também faz natação, atletismo e anda de skate.

Principais conquistas: Ouro na prova de sprint e prata na prova de distância (5km) na etapa da Copa do Mundo da Itália 2025; bronze na prova distância no Mundial da Itália 2025; ouro nas provas de velocidade (800m) e distância na Copa Continental da Noruega; quatro medalhas de ouro no Circuito Brasileiro; campeão geral da temporada 2024/2025 da Copa do Mundo de esqui cross-country em Steinkjer, na Noruega, onde conquistou seis medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze; bronze nos 20km da etapa Mundial de Toblach, na Itália; primeiro colocado do ranking internacional.

“É muito importante e gratificante ser reconhecido pelos bons resultados. É consequência de bons treinos, boas competições e de uma jornada de dez anos de esqui e 19 de treinos. É uma corrida muito longa, mas que dá muita alegria e vai continuar assim.”


Futebol de Cegos
Raimundo Nonato
@nonatomendes08

Data de nascimento: 19/08/1987
Local de nascimento: Orocó – Pernambuco

História: Nonato nasceu praticamente sem enxergar devido a uma retinose. Sempre gostou de jogar bola com os amigos. O futebol de cegos entrou em sua vida aos 23 anos.

Principais conquistas: Campeão do Campeonato Brasileiro Série A de futebol de cegos 2025 pela equipe AGAFUC-RS, vice-campeão do Regional Sul-Sudeste.

“Este prêmio representa o reconhecimento do trabalho que temos a cada dia tentando nos superar. Ele é fruto de um trabalho coletivo, com pessoas que me apoiam. Fiquei muito feliz com este reconhecimento.”


Futebol PC (paralisados cerebrais)
Vinícius Araújo
@vinigol09

Data de nascimento: 30/06/2003
Local de nascimento: Anápolis – Goiás

História: Aos 16 anos, sofreu um AVC isquêmico que levou à perda dos movimentos do lado esquerdo. Começou a praticar a modalidade em 2022.

Principais conquistas: Terceiro colocado, artilheiro e eleito melhor jogador na Copa América 2025; vice-campeão brasileiro 2025; campeão da Paracopa SESC 2025, artilheiro do Campeonato Brasileiro 2025.

“Foi um ano em que fui artilheiro do Campeonato Brasileiro e da Copa América. Estar aqui é a realização de um sonho, sempre quis viver isso e vou levar este momento para sempre.”


Goalball
André Dantas
@dantas.7k
Data de nascimento: 19/05/1995
Local de nascimento: Brasília (DF)
História: Nasceu com toxoplasmose, o que afetou sua visão. Em 2009, conheceu o goalball para participar das Paralimpíadas Escolares. Gostou tanto que largou a natação, modalidade que praticava na época. A primeira convocação para a Seleção Brasileira veio no Mundial de Jovens de 2013.

Principais conquistas: Ouro no Campeonato das Américas 2025 e ouro no Campeonato Brasileiro de goalball 2025.”Estar aqui representa não só um ano de sucesso, mas toda minha história. Representa também o trabalho de profissionais que se empenham comigo e por mim. Por isso é um momento muito valioso.”


Halterofilismo
Tayana Medeiros
@tayanamedeiros

Data de nascimento: 14/03/1993
Local de nascimento: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

História: Nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas. Conheceu o halterofilismo depois de um evento da modalidade antes dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e se apaixonou pelo esporte.

Principais conquistas: Ouro por equipe feminina e prata na categoria até 86kg no Mundial de Cairo 2025.

“Foi um ano mágico. Conquistei minha primeira medalha mundial individual e ainda fui campeã por equipes feminina. Agora é melhorar o que errei para ser ainda melhor em 2026. Este prêmio representa muita coisa. Estou no lugar de milhares de atletas do halterofilismo. É um marco na minha história como atleta e também como mulher no esporte, no levantamento de peso.”


Hipismo
Rodolpho Riskalla
@rriskalla

Data de nascimento: 29/12/1984
Local de nascimento: São Paulo – São Paulo
História: Rodolpho era cavaleiro do hipismo convencional, com passagens pela equipe brasileira. Porém, adquiriu meningite bacteriana em 2015 e teve parte da mão e das pernas (abaixo do joelho) amputados. O atleta já havia acompanhado competições de paraequestre e resolveu ingressar na modalidade dois meses após sua recuperação. Atualmente Rodolpho reside na França.

Principais conquistas: Ouro no Internacional CPEDI3* em Fontainebleau (França) e em Ornago (Itália); prata no Internacional CPEDI3* de Doha (Catar) e em Heckfield (Grã-Bretanha); atual segundo lugar no ranking mundial do Grau V; ouro no Brasileiro de hipismo 2025.

“Este ano de 2025 foi muito legal de resultados, de preparo para o Mundial do ano que vem. É sempre uma honra receber o prêmio do Comitê como melhor do ano. Sempre um prazer participar deste momento. Gostaria de agradecer à Caixa, ao CPB e a Confederação Brasileira de Hipismo por todo o apoio que dão durante o ano.”

Judô
Brenda de Freitas
@brendafreitasjudo

Data de nascimento: 09/05/1995
Local de nascimento: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

História: Brenda perdeu a visão aos 18 anos, após ter sido diagnosticada com uma herpes emocional. Começou no judô em 2018, depois de ter praticado muay thai. Ingressou na Seleção Brasileira em 2022.

Principais conquistas: Ouro pela categoria até 70kg e bronze na equipe feminina no Mundial de Astana 2025; ouro na Copa do Mundo de Tbilisi (GEO); ouro no Grand Prix do Egito 2025 na categoria até 70kg; ouro no Grand Prix da CBDV na categoria até 70kg.

“Meu ano foi muito bom, graças a Deus e com apoio da minha equipe e de meus técnicos que fazem eu me dedicar cada vez mais. É muita responsabilidade receber esta premiação, o judô tem nomes muito grandes. Agora é alcançar cada vez mais daqui pra frente.”


Natação
Maria Carolina Santiago
@mariacarolinasantiago

Data de nascimento: 02/08/1985
Local de nascimento: Recife – Pernambuco

História: Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico. Ela é a atual recordista mundial dos 50m livre, com 26s61, registrados em Berlim (ALE) em 2024.

Principais conquistas: Ouro nos 100m costas, 50m livre, 100m livre e no revezamento 4×100m medley 49 pontos, além de prata no revezamento 4x100m livre 49 pontos no Mundial de Singapura 2025.

“Foi um ano muito desafiador, mas conseguimos transformar todos os obstáculos em algo bom, com uma performance muito boa no campeonato mundial. Foi o ano mais difícil de minha carreira na natação paralímpica, mas venci. Também foi um ano especial pelos 30 anos do CPB, que mudou minha vida e de tantas pessoas com deficiência. Fico muito feliz por essa premiação, que é muito importante para mim, diz o quanto trabalhamos e o quanto pude desempenhar bem. É uma honra”


Remo
Gessyca Guerra e Michel Pessanha

Gessyca Guerra
@gessyca_guerra

Data de nascimento: 27/01/1993
Local de nascimento: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

História: Foi diagnosticada com paralisia cerebral e pratica a modalidade há quatro anos.

Principais conquistas: Quinto lugar no Mundial de Xangai 2025 e campeã da Copa do Mundo em Varese (Itália) 2025; campeã brasileira.


Michel Pessanha
@michelpessanha_remo

Data de nascimento: 29/03/1979
Local de nascimento: Barra Mansa – Rio de Janeiro

História: Na infância, Michel não tomou a vacina contra a poliomielite, o que lhe causou sequelas na perna e na nádega, ambas do lado direito. Com excesso de peso, o atleta começou a praticar a musculação e, consequentemente, o halterofilismo. Em 2013, o atleta fez teste na equipe de remo no Clube de Regatas do Flamengo. Foi aceito e se encontrou no esporte paralímpico.

Principais conquistas: Quinto lugar no Mundial de Xangai 2025 e campeão da Copa do Mundo em Varese (Itália) 2025; campeão brasileiro.

“Este ano foi muito desafiador e significativo e é muito importante participar deste prêmio neste momento. Completei quatro anos de remo e pude compor a Seleção, remar ao lado do Michel, ser campeã na Copa do Mundo e quinta colocada Mundial é algo muito importante. Agradeço a Deus, a minha família, ao meu treinador e ao Michel que fizeram isso tudo ser possível.”

“Este ano foi muito desafiador para a gente como dupla, mas agradeço a Deus porque venho desde 2013 remando no Flamengo sonhando com uma parceira que fosse do clube, somando comigo. Quando a Jéssica foi convidada, minha vida como atleta mudou. A expectativa de ter melhor resultad aumentou muito. Estamos evoluindo ainda. Chegamos na quinta colocação do Mundial, o que nos fez sonhar com algo ainda maior em 2026. Este Prêmio é uma energia a mais, que me dá como se fosse um combustível aditivado. Ano que vem vou me dedicar mais para estar aqui novamente representando este esporte que eu amo de coração.”

Rúgbi em cadeira de rodas
Lucas Junqueira
@lucasjunqueira.eu

Data de nascimento: 09/12/1987
Local de nascimento: São Paulo – São Paulo

História: Em 2009, Lucas foi mergulhar no mar e bateu a cabeça em um banco de areia. O acidente o deixou tetraplégico. Conheceu a modalidade em um centro de reabilitação e começou a praticar oito meses após a lesão. Foi convocado para a Seleção em 2013 e participou dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.

Principais conquistas: Campeão brasileiro de rúgbi em cadeira de rodas 2025; prata na Copa América 2025; bronze no Wheelchair Rugby World Challenge 2025; e bronze no Qufora Egmont Open 2025; melhor atleta da classe 0.5 da Copa América e do Campeonato Brasileiro.

“Vivi um ano muito significativo, de grandes conquistas para a Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas. Eu jogo rúgbi há 16 anos. Estar aqui no Prêmio representa muita persistência. Algo que não fala só por mim. Fala sobre muitas pessoas que me acompanharam, me apoiaram e sobre o rúgbi em sí desde o início, o quanto ele e o paradesporto vem evoluindo. É muito significativo ainda poder representar os atletas das classes baixas da modalidade.”


Taekwondo
Ana Carolina Moura
@krolinamoura

Data de nascimento: 27/11/1995
Local de nascimento: Belo Horizonte – Minas Gerais

História: Tem má-formação congênita do antebraço direito. Iniciou no esporte buscando uma ferramenta de autodefesa, após ser assaltada e perder um colar que sua tia deu para todas as sobrinhas quando nasceram. Antes, experimentou futebol, dança e ginástica rítmica.

Principais conquistas: Ouro no Chuncheon World Para Taekwondo Open Challenge; ouro na President’s Cup na Ásia na categoria até 65kg; prata no Rio Open na categoria até 65kg; primeira colocada no ranking mundial durante todo o ano de 2025.

“Estive em competições bem distantes neste ano, conheci a Ásia e passei pelo primeiro camping internacional da modalidade. Foi tudo incrível, inclusive porque ali no camping recebi uma homenagem pelo meu comprometimento em equipe. Isso reforça muito meu trablaho, meu esforço e entendimento que é bom contribuir para o Movimento Paralímpico como um todo, incluindo ações que modifiquem a percepção sobre pessoas com deficiência. É muito bom receber esta premiação pelo segundo ano consecutivo. Reforça o que venho construindo de forma sólida, com uma equipe robusta que me acompanha. Se o atleta sobe para receber este reconhecimento, tem o apoio de muitas pessoas, incluindo profissionais, família e amigos.”


Tênis de Mesa
Sophia Kelmer
@sophia-kelmer

Data de nascimento: 13/12/2007
Local de nascimento: Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

História: Em decorrência de um AVC intrauterino (na gestação), Sophia nasceu com paralisia cerebral e hemiplégica (não tem controle e nem força no lado direito do corpo). Conheceu o tênis de mesa no playground do seu prédio e, desde então, começou a praticar em uma escola.

“Este foi o maior ano da minha carreira, no qual me tornei a primeira do ranking mundial. É uma honra representar o país em diversas competições e estar aqui no Prêmio Brasil Paralímpico, o maior prêmio que um atleta pode receber, na minha idade , é uma coisa de outro mundo para mim.”Principais conquistas: Ouro na classe 8 no ITTF World Para Future Costa Brava (ESP); ouro nos ITTF Mundial Para Elite da Tailândia e de Spokane (EUA); prata nos World Para Elite de Lasko (SLO), de São Paulo (SP) e de Yvelines (FRA); bronze nos ITTF World Para Challengers na Polônia, na Eslovênia e em São Paulo (SP); ouro no individual da classe 8-10 e nas duplas mistas na classe 14-20 no Parapan de Jovens Santiago 2025; ouro na classe 8 no ITTF Para Pan-americano 2025; atual líder de ranking mundial da classe 8.


Tênis em cadeira de rodas
Vitória Miranda
@vitoriamirandaatleta

Data de nascimento: 20/08/2007
Local de nascimento: Belo Horizonte – Minas Gerais

História: Nasceu prematura e com artrogripose múltipla congênita, uma condição que causa deformidades nos membros inferiores. Iniciou no tênis em cadeira de rodas aos oito anos de idade, após um encontro casual na rua que a direcionou ao treinador Léo Butija. A atleta mineira chegou a se afastar temporariamente do esporte, mas retornou à modalidade em 2021, retomando sua trajetória que a levou ao topo do ranking mundial juvenil.

Principais conquistas: Campeã de simples e duplas no Australian Open Junior 2025; campeã de simples e nas duplas em Roland Garros Junior 2025; campeã de simples e duplas mistas nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2025.

“Tive um ano muito bom, com muita evolução, com títulos muito importantes. Muito incrível, cheio de novidades e sonhos realizados. Terminei meu período de Junior para começar como adulto com o pé direito. Estou muito feliz por estar aqui e pelo reconhecimento pelo meu trabalho.”


Tiro com arco
Eugênio Franco
@eugenios_franco
Data de nascimento: 15/12/1959
Local de nascimento: Beberibe – Ceará

História: Desde 2009, apresentou sintomas e suspeita clínica de Espondilite Anquilosante que foi confirmada em 2013, com alterações osteoarticulares e comprometimento neuromuscular, sendo que a evolução da patologia foi acompanhada por outras afecções de caráter irreversível como hipertensão arterial, diabetes tipo II, artrose avançada nos membros inferiores e Doença de Parkinson desde 2016. Iniciou no tiro com arco em 2011 quando desenvolvia estágio de pós-doutorado em Portugal.

Principais conquistas: Bronze na Taça Europeia na disputa por equipes masculinas W1 no arco recurvo e composto; prata no individual na Copa América de Para tiro com arco; bronze no individual na Copa América de Para tiro com arco em Chicago (EUA); campeão brasileiro 2025; sétimo lugar no ranking mundial.

“Fiquei muito feliz. É um reconhecimento muito importante após um ano intenso de trabalho e com muitas realizações.”


Tiro esportivo
Alexandre Galgani
@alexandregalgani

Data de nascimento: 25/04/1983
Local de nascimento: Americana – São Paulo

História: Com 18 anos, Galgani mergulhou em uma piscina, bateu a cabeça no fundo e sofreu uma lesão na coluna, perdendo os movimentos do corpo. Alexandre sempre esteve em contato com o tiro brincando com carabinas de chumbinho. Em 2013, conheceu o treinador da Seleção Brasileira, James Neto, e foi à Curitiba (PR) para receber orientações sobre o esporte. O contato com o profissional deixou o atleta empolgado e desde então aumentou a sua rotina de treinos. Alexandre foi o único atleta brasileiro a representar o país na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Principais conquistas: Bronze na Copa do Mundo de Al Ain 2025 na prova de R5 carabina de ar – 10 m – posição deitado; ouro nas provas R4 carabina de ar 10m em pé, R9 carabina 50m deitado misto e R5 carabina de ar 10m deitado no Campeonato Brasileiro de tiro esportivo 2025

“Foi um ano complicado. Acabei me lesionando, quebrei a perna durante uma competição na Coreia do Sul. Mas, graças a Deus, consegui me recuperar e consegui uma medalha de bronze na última etapa da Copa do Mundo. Atingi o topo do ranking mundial. É a primeira vez que um brasileiro chega a este lugar. Fico muito feliz de estar aqui. Foi um ano muito difícil, mas muito glorioso, em que quebrei todas as barreiras e agora é só comemorar.”


Triatlo
Jéssica Ferreira
@jessicamessali

Data de nascimento: 29/10/1987
Local de nascimento: Jaboticabal – São Paulo

História: Jéssica ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013. Logo após sua recuperação conheceu o ciclismo e obteve rápido destaque. Começou no triatlo em 2017. Em julho de 2021, Jéssica sofreu queimaduras nos pés e pernas, de 2º e 3º graus, na sauna, e precisou amputar parte do pé.

Principais conquistas: Ouro na Copa do Mundo de triatlo em Portugal 2025; ouro em 2025 World Triathlon Para Series Taranto; prata na Copa do Mundo de triatlo na Itália 2025; e bronze Mundial de triatlo na Austrália 2025; e bronze no 2025 World Triathlon Para Championships Wollongong.


Vôlei sentado
Suellen Lima
@suellendellangelica

Data de nascimento: 04/11/1989
Local de nascimento: São Paulo – São Paulo

História: Nasceu com uma má-formação na mão esquerda. Sua jornada esportiva começou no vôlei convencional quando tinha 12 anos. Depois, jogou pelo time de Diadema até que um dia recebeu uma ligação do técnico da Seleção Brasileira de vôlei sentado da época para conhecer a
modalidade no final de 2005. No ano seguinte, já se tornou campeã brasileira e participou do seu primeiro Mundial da modalidade.

Principais conquistas: Ouro e eleita melhor atleta no Zonal Pan-Americano de Denver 2025; ouro na 1ª Copa América de vôlei sentado de Curitiba 2025; e prata na Copa do Mundo de vôlei sentado Indiana (EUA) 2025; campeã brasileira de vôlei sentado 2025; campeã da Copa do Brasil da modalidade.

“Foi um ano muito bom, no qual ganhamos o panamericano pela primeira vez. Houve um desenvolvimento da equipe. Tropeçamos na final da Copa do Mundo, mas tudo faz parte de um processo, para vermos onde precisamos melhorar. Para mim é emocionante receber agora este reconhecimento por todo o trabalho e todo o esforço, os treinamentos, as viagens e momentos em que temos de abdicar da família. O prêmio mostra que tudo valeu a pena.”

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/conheca-os-vencedores-por-modalidade-do-premio-paralimpicos-2025/

Postado Pôr Antônio Brito