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Cientistas da Universidade de Cornell (EUA), liderados pelo Dr. Lawrence J. Bonasser, estão inovando na cirurgia de coluna vertebral: eles querem utilizar técnicas de impressão 3D carregadas com biotinta infundida de células-tronco para reparar os discos da coluna vertebral degenerativas de 30 milhões de norte-americanos. Dr. Bonasser não é estranho ao mundo da impressão 3D. Ele já liderou o desenvolvimento de ouvidos humanos protéticos quase perfeitos. Mas o seu mais novo projeto é intensificar ainda mais a linha entre a realidade e a ficção científica.
Impressora 3D pode revolucionar a medicina
Imaginem uma sala de operação que mais parece uma baía de impressão. A mesa cirúrgica é equipada com dispositivos de digitalização. Logo depois de o paciente ser preparado para a cirurgia, a impressora inicia a impressão de cordas de células estaminais em porções altamente específicas do disco vertebral do paciente. Como a cirurgia é longa, as células-tronco começam a decretar a “programação biológica” e preencher-se com novos tecidos de hérnia de disco. Depois de algumas semanas, esse processo se completa e o paciente fica com uma coluna perfeita.
Esta realidade imaginada não está tão longe. O teste já foi feito em mais de 100 ratos, e o Dr. Bonasser admite que é uma operação bastante avançada e cara para ser realizada em ratos. Uma vez que os discos intervertebrais foram regenerados, em casos mais extremos de degeneração da coluna vertebral, o laboratório do Dr. Bonasser também foi capaz de criar discos da coluna vertebral inteiramente novos, impressos de acordo com as necessidades individuais de cada cobaia. A cirurgia para substituir um disco é um pouco mais invasiva do que a de reparação, mas ambas as opções são muito superiores em relação a opção anterior, de fusão da espinha de um paciente.
Fonte: portalpcdonline.com
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