19/12/2019

Equoterapia: Uma relação de confiança entre pessoas com deficiência e os cavalos


#DescriçãoDaImagem: Na foto está Eliane, uma mulher de pele branca, cabelos escuros e longos; Ela veste jeans azul e está ao lado do seu cavalo branco, ambos estão em um picadeiro com serragem. Fim da descrição. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A busca por qualidade de vida e reabilitação é constante na vida das pessoas com deficiência. Com o avanço da medicina, cada vez mais temos novidades que vem tornando a vivência com a deficiência melhor .
Uma dessas ações é a Equoterapia, que é uma técnica usada como método terapêutico que utiliza cavalos para ajudar na reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência, física, intelectual ou cognitiva. É o que explica Eliane Baatsch, especialista e instrutora da técnica “equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo numa abordagem transdisciplinar, multidisciplinar e interdisciplinar nas áreas da equitação, saúde e equitação, buscando melhorias biopsicossociais”.

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#DescriçãoDaImagem: Na foto está Eliane durante uma sessão de Equoterapia. Ela está sorrindo e usando uma camiseta azul. E está dando suporte a um jovem com deficiência que está sob o cavalo, ambos estão em uma cancha de areia. Fim da descrição. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A Equoterapia

Em resumo, a Equoterapia estimula o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico, por meio da intervenção terapêutica. O movimento tridimensional do passo do cavalo (cinesioterapêutico), ou seja, para cima, para baixo e de um lado ou para o outro, para frente e para trás. Esses estímulos leva o paciente a relaxar as pernas, o tronco, e isso melhora suas percepções, funções motoras, além de trabalhar o equilíbrio.
Para que isso tenha resultado o cavalo precisa para por uma formação. “Precisa ter a sua formação acadêmica na área da saúde, educação mais o curso de equoterapia”. Conta Eliane.

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#DescriçãoDaImagem: Na foto está um cavalo na cor caramelho e abraçado nele um jovem com síndrome de Down. O jovem veste uma camiseta branca, capacete e óculos e aparenta estar feliz. Ambos estão em um local com árvores. Fim da descrição. Foto: Divulgação / Internet

A técnica

Existem relatos da Equoterapia desde a Grécia Antiga, mas trazendo para nossa realidade, ela ganha notoriedade a partir de 1967 nos EUA. Já no Brasil, o método ganhou destaque a partir de 1989, em Brasília. E hoje a técnica é utilizada em mais de 30 países.

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Benefícios

Eliane explica que apesar da técnica ser muito benéfica e ter bons resultados no tratamento de pessoa com deficiência, é preciso ter calma na hora de pensar em equoterapia “ela pode ser realizada para a pessoa com deficiência, desde que a mesma não tenha nenhuma contra indicação para a intervenção terapêutica.  A pessoa passa pela avaliação do médico de sua referência que atesta a saúde da pessoa com deficiência e depois é avaliação pela triagem da equipe multidisciplinar na equoterapia que pode indicar ou não a intervenção terapêutica.  Se avaliada em realizar o tratamento na equoterapia, a equipe traçara o prognóstico em conduta técnica”. Explica.
Eliane também alerta que não existe tratamento padrão se tratando de equoterapia “depende para cada pessoa com deficiência, a conduta é única e exclusiva de acordo com a patologia, queixas e especificidade”. Salienta.
E para quem tem interesse em iniciar na equoterapia, Eliane diz que é essencial buscar locais confiáveis “procurar um local de referência e legalizado.  Com profissionais devidamente formados na área e animais em condição de saúde. A técnica é devidamente regulamentada a Lei n° 13.380/19 regulamenta a equoterapia”. Finaliza.
Para saber se há um local próximo a sua cidade ou região que realiza atendimento basta acessar o site da Associação Nacional de Equoterapia.

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Sobre a entrevistada:

Eliane Cristina Baatsch

#DescriçãoDaImagem: Na foto está Eliane, uma mulher de pele branca, cabelos escuros e longos; Ela veste jeans azul e está ao lado do seu cavalo branco, ambos estão em um picadeiro com serragem. Fim da descrição. Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Pedagoga, psicopedagoga, especialista em deficiência, especialista em equoterapia, mestranda em Ciências Educacionais, equoterapeuta, instrutora de equitação clássica, instrutora de equitação terapêutica, instrutora de equitação para equoterapia, instrutora dos 3Tambores Paraequestre, instrutora de volteio terapêutico, coordenadora da Hípica Santa Terezinha, profissional da Prefeitura Municipal de São Paulo, colunista do Portal Acesse.

Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2019/12/19/equoterapia-uma-relacao-de-confianca-entre-pessoas-com-deficiencia-e-os-cavalos/

Postado por Antônio Brito 

CÂMARA MUNICIPAL APROVA LEI INÉDITA DE AUTORIA DA OUVIDORIA, ALUNOS E PROFESSORES DO PROJETO SEMEANDO A CIDADANIA




A Câmara Municipal de Machadinho d’Oeste aprovou em sessão extraordinária no dia 26 de novembro de 2019, após passar pela tramitação legislativa a Lei Municipal 1.957 de 2019, proposto pela Mesa Diretora, que “Cria no âmbito municipal o selo amigos da natureza” Mas o que tem de diferente neste Projeto de Lei e na forma que o mesmo foi elaborado? O Projeto aprovado foi fruto de dois anos de trabalho do Projeto “Semeando a Cidadania”, ou seja, o mesmo foi criado pela Ouvidoria da Câmara Municipal e trabalhado pelos alunos Vereadores/Ouvidores e professores/coordenadores do Programa Vereadores e Ouvidores Cidadãos, programa este em pleno desenvolvimento criado por lei municipal.

(Lei municipal 1.957 de 2019)
Como metodologia do Programa Vereadores e Ouvidores Cidadãos os participantes no encerramento da primeira turma teria que apresentar um projeto de lei que após analisado pela Mesa diretora o mesmo iria ser apresentado proposto pela Mesa para votação em Plenário para torna-se Lei Municipal.
O Tema escolhido e trabalhado durante os dois anos pelos alunos e professores foi na questão do meio ambiente, antes de ser apresentado um Projeto de lei sobre este tema a Câmara de Vereadores proporcionou algumas atividades para se trabalhar nesta área (como doação de kit de hortas para todas as escolas polos participantes do projeto e a construção de um viveiro de arvores nativas construído por todos os participantes onde foram doadas mais de 3.000 mudas de árvores de lei), para que, quando o projeto fosse apresentado e aprovado, a população pudesse ver na prática algo realizado em favor do meio ambiente para que todos acreditasse que é possível sim ser feito algo de concreto para o meio ambiente e a lei que fosse aprovada não seria mais uma lei aprovada em vão.
Portanto a Ouvidoria tem a grata satisfação de estar colhendo o fruto de dois anos de trabalho com os alunos e professores do Projeto e hoje o Munícipio de Machadinho se destaca pelo fato inédito de uma Lei Municipal ter sua origem elaborada pela Ouvidoria e alunos e Professores participantes de um Projeto desenvolvido pela Ouvidoria de uma Câmara Municipal.

(Alunos Vereadores e Ouvidores Cidadãos aprovando o Projeto de Lei que cria o Selo Amigos da Natureza na ultima sessão ordinária do projeto)

(Alunos Vereadores e Ouvidores Cidadãos aprovando o Projeto de Lei que cria o Selo Amigos da Natureza na ultima sessão ordinária do projeto)
 
(Alunos Vereadores e Ouvidores Cidadãos aprovando o Projeto de Lei que cria o Selo Amigos da Natureza na ultima sessão ordinária do projeto)
 
(Vereadores, população e demais autoridades municipal prsetigiando os alunos Vereadores e Ouvidores Cidadãos aprovando o Projeto de Lei que cria o Selo Amigos da Natureza na ultima sessão ordinária do projeto)

(Vereadores em sessão extraordinária aprovando o Projeto de Lei que cria o Selo Amigos da Natureza)

Fonte   https://defatorondonia.com.br/2019/12/13/camara-municipal-aprova-lei-inedita-de-autoria-da-ouvidoria-alunos-e-professores-do-projeto-semeando-a-cidadania/
Postado por Antônio Brito 

Garoto de 3 anos com Mielomeningocele impressiona treinador de tênis em cadeira de rodas

Um garoto de três anos, paralisado abaixo da cintura, impressiona os treinadores de tênis com suas habilidades.
Aness Ahmed nasceu na Inglaterra com o tipo mais grave de espinha bífida – uma condição que ocorre quando a coluna e a medula espinhal não são adequadamente formadas durante a gravidez, deixando os nervos expostos chamada de Mielomeningocele.
Sua mãe, Linda Ibrahim, da cidade de Derby, ajudou a projetar uma cadeira de rodas personalizada para ele melhorar sua mobilidade quando tinha apenas nove meses de idade.
“Aness sempre se sentiu como uma criança que gosta de explorar”, disse ela.
Martyn Whait, treinador nacional de cadeira de rodas na Lawn Tennis Association na Inglaterra, acrescentou: “Para um garoto de três anos, sua capacidade de empurrar a cadeira já é muito acima da média.”
“Eu nunca tive ninguém com três anos de idade jogando tênis em cadeira de rodas.”

Fonte: BBC News
https://mieloblog.com.br/garoto-de-3-anos-com-mielomeningocele-impressiona-treinador-de-tenis-em-cadeira-de-rodas/
Postado por Antônio Brito 

Parlamentares discutem 13º salário para pessoas com deficiência e idosos

Parecer prevê o pagamento permanente do abono aos inscritos no Bolsa Família e também para quem recebe hoje o Benefício de Prestação Continuada (BPC); contrário à proposta, governo vê impacto de R$ 7,5 bi por ano.

BRASÍLIA - O Congresso discute a ampliação de medida provisória editada pelo governo que prevê o pagamento - a princípio só neste ano - de um 13.º salário para os inscritos no Bolsa Família. Além de tornar o benefício permanente no caso desse programa, parlamentares querem que a parcela extra também seja destinada a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda que já recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Se a proposta prosperar, o impacto para os cofres públicos poderá ser de R$ 7,5 bilhões ao ano.

Bolsa Família é recebido por 14,1 milhões de brasileiros
Bolsa Família é recebido por 14,1 milhões de brasileiros
Foto: Agência Senado / Estadão

O BPC é um benefício de um salário mínimo (hoje, equivalente a R$ 998) pago a pessoas com 65 anos ou mais ou com deficiência que não podem trabalhar por contra própria e garantir sua sobrevivência. O pagamento é feito para quem tem renda familiar inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa, o que corresponde hoje a R$ 249,50.

Em outubro, o presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória dando o 13.º salário a beneficiários do Bolsa Família neste ano. Como MP tem vigência de lei, o pagamento já está sendo feito. As duas propostas de mudança já discutidas por parlamentares foram incluídas no parecer do relator da matéria no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

No governo, há resistência em apoiar a proposta. Por isso, o relatório não foi lido na terça-feira, quando a comissão foi instalada. Mas o vice-líder do governo no Congresso, Pedro Lupion (DEM-PR), se manifestou favoravelmente e prometeu discutir com o Palácio do Planalto a fonte dos recursos.

Cálculos da equipe econômica apontam para um impacto de R$ 5 bilhões por ano com a ampliação do 13.º a quem recebe o BPC. Já o custo fiscal para conceder o abono aos beneficiários do Bolsa Família é de R$ 2,5 bilhões.

O relator também prometeu buscar uma fonte de recursos para bancar os custos. "Eu acredito que é possível um remanejamento de áreas para garantir justiça. Não é razoável garantir o 13.º para o Bolsa Família e não garantir para os que recebem o BPC", afirmou Rodrigues.

Ainda no caso do Bolsa Família, o relator incluiu no seu relatório o reajuste a partir de 2021 do valor pago aos inscritos. O texto fala em correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Atualmente, não há essa regra e o reajuste fica a critério do governo.

Pelas regras em vigor, uma família em situação de pobreza ou extrema pobreza pode receber até cinco benefícios, no valor de R$ 41 cada, se tiver gestantes, pessoas que amamentam, crianças e adolescentes até 15 anos. No caso de adolescentes entre 16 e 17 anos, a família pode acumular até dois benefícios. O parecer de Rodrigues garante o acúmulo de cinco pagamentos em todos esses casos.

O relatório ainda precisa passar por uma votação na comissão de deputados e senadores que discute o assunto e depois pelos plenários das duas Casa até dia 24 de março. Caberá a Bolsonaro sancionar ou vetar a alteração.

Fonte  https://www.terra.com.br/amp/economia/parlamentares-discutem-13-salario-para-pessoas-com-deficiencia-e-idosos,5e85e26b0c6b0f232739fe486e854123nna9nrxr.html

Postado por Antônio Brito 

Santista é eleita a melhor do ano no Prêmio Paralímpicos 2019

A santista Beth Gomes, da equipe Fast Wheels/Semes/Fupes, foi a escolhida para o Prêmio Paralímpicos 2019, a maior honraria do Comitê Paralímpico Brasileiro. A cerimônia aconteceu na noite de terça (17), em São Paulo, e reuniu cerca de 500 convidados, entre atletas, treinadores, patrocinadores, dirigentes e imprensa. No masculino, o premiado foi Petrúcio Ferreira, também do atletismo.

Emocionada, Beth (O Temakinho/Ocean Fitness Academia/Free Isenções Clinica Saint Raphael/RF Med Saúde/ AZ2 Acessórios/Construmade/Marcio Takayassu Shiatsu/Clube Portuários/TimeSP/Bolsa Atleta) falou sobre a conquista. “É muita gratidão estar aqui nesse palco, dividindo esse prêmio tão sonhado por todos. Não é só meu, é de todos os atletas que aqui estão. Agradeço e oferto este troféu à minha treinadora, Rosiane Farias, que está comigo todos os dias”.

Também estiveram na disputa a pernambucana Carol Santiago, da natação, e a acreana Jerusa Geber, do atletismo. As três finalistas foram indicadas por suas performances durante o ano.

Beth conquistou ouro no Parapan-Americano de Lima, no Peru e no mundial de Paratletismo em Dubai .

Fonte  https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia/santista-e-eleita-a-melhor-do-ano-no-premio-paralimpicos-2019

Postado por Antônio Brito 

Rio tem primeira Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres


O Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, recebeu hoje (8) a primeira Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, movimento promovido pelo Grupo Mulheres do Brasil e que já ocorre pelo terceiro ano consecutivo em São Paulo. A mobilização reuniu centenas de pessoas vestidas de laranja, cor escolhida para marcar os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, tema da campanha internacional apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Na avaliação da líder do Grupo Mulheres do Brasil no estado do Rio de Janeiro, Andréa Carvalho, o Aterro foi tomado por uma “onda laranja”. O objetivo é mobilizar a sociedade para levantar a bandeira do combate à violência contra a mulher.

A empresária e modelo Luiza Brunet, vítima de maus tratos pelo ex-companheiro, compareceu ao evento. “A estrutura de uma caminhada como essa é para que a gente faça realmente um apelo para a sociedade de uma conscientização coletiva para a importância desse assunto, desses movimentos em que as pessoas têm acesso à informação e que estejam participando. Eu, como vítima, como mulher, como cidadã, e, agora, como ativista em prol da causa feminina, acho muito importante”, disse Luiza à Agência Brasil.

Coordenadora da Ordem dos Advogados do Brasil seccional RJ Mulher (OAB Mulher), Marilha Boldt, afirmou que a mulher precisa se sentir abraçada pelo sistema e contar com uma rede de apoio para ter condições de reagir e superar episódios de violência.

“Vivi por vários anos todas as formas de violência. Foi descumprida a medida protetiva. Na época, não tinha prisão para quem descumpria [a medida]. Passei por diversos percalços. Mas hoje estamos aí para dizer a todo mundo que é possível superar, sim, a violência doméstica. Ela não vai determinar o futuro da mulher, mas a superação, sim, vai determinar a nova página da vida dessas mulheres”.

Empoderamento

Para a ativista Lu Rufino, uma das embaixadoras do Grupo Mulheres do Brasil, participar da caminhada é uma forma de as mulheres agredidas mostrarem sua cara enquanto cidadãs.

“Não dá para ficar em casa reclamando que as coisas não acontecem. A gente tem que vir para a rua e dizer que não aceita ser agredida. Porque a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no Brasil. E a maioria delas tem algum tipo de deficiência, porque o agressor é sempre um covarde. Ele prefere agredir uma mulher que tem a mobilidade reduzida, porque fica mais difícil ter uma reação 

Lu Rufino é uma das criadoras do Miss Brasil Cadeirante. O intuito do evento é empoderar mulheres que, muitas vezes, tem a deficiência provocada após insistentes agressões do companheiro. Ela citou como exemplo a farmacêutica Maria da Penha que ficou tetraplégica, em 1983, após uma tentativa de homicídio por parte do ex-marido. Hoje, ela batiza a Lei 11.340/2006, que prevê punição para casos de violência doméstica.

Participante do concurso Miss Brasil Cadeirante, Helen Vincler conta que foi vítima de violência doméstica por muitos anos por parte do ex-companheiro. Ela celebra o fato de ter conseguido colocar um ponto final nas agressões. “Hoje estou aqui, participando do concurso e mostrando o que há de bom e bonito e ajudando as outras pessoas que passam por dificuldade, mostrando que dá sim para vencer esse obstáculo, essa coisa horrível que são as pessoas covardes que fazem mal às mulheres, deficientes ou não”.

Protetor eletrônico

A atriz Cristiane Machado foi a primeira mulher agredida no país a usar como medida protetiva um ‘pager’ (dispositivo eletrônico) ligado à tornozeleira do ex-companheiro que a avisa quando ele está mais próximo do que a distância determinada pela Justiça (200 metros). “Eu acho que esse aparelho vem ajudar muito as mulheres. Outras vão ser beneficiadas. Acho que pode ser um grande divisor de águas, até pela quebra de medida protetiva e até para a vítima ser protegida”.

Cristiane ganhou as manchetes do país ao denunciar o então marido, o ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson-Flores, por agressão. Depois de ficar sete meses preso no Complexo Penitenciário de Bangu, zona norte do Rio, ele foi condenado, em setembro deste ano, pela Justiça do Rio de Janeiro, a três anos de prisão em regime semiaberto. “Essa [o uso do pager] foi uma das medidas cautelares para ele sair do presídio”, explicou Cristiane.

Também esteve presente na caminhada Gracy Mary Moreira, bisneta de Tia Ciata, cozinheira e mãe de santo brasileira, considerada por muitos especialistas como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Para Gracy, é preciso dar um basta na violência contra a mulher. “A mulher tem que ser contemplada com carinho, com amor, e não com pancadaria e ódio. Aqui também mostra a cultura do amor. Não tem que haver mais esse tipo de violência contra a mulher, nem mental, nem física, e espiritual também”.

Adesão masculina

A Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres contou também com o apoio de alguns homens, como o autônomo Edson Pereira. “Tem que haver um fim para essa violência, em apoio à minha namorada e a todas as mulheres que estão sofrendo violência. Não cabe só às mulheres defender essa causa, não. Nós, homens, também temos que ajudar”.

Para Edson, a violência contra a mulher é um ato de covardia. “Uma covardia absurda; é talvez a violência mais grave e covarde que existe”. Ele namora a cadeirante Helen Vincler, com quem disse aprender a cada dia. “Tem feito toda a diferença na minha vida, como homem, como ser humano”.

A campanha internacional apoiada pela ONU tem 16 dias de mobilização. No Brasil, a mobilização tem 21 dias. Iniciou no Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e termina no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).

Fonte http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-12/rio-tem-primeira-caminhada-pelo-fim-da-violencia-contra-mulheres

Postado por Antônio Brito 

Brasil desenvolve um tipo particular de tecnologia: o racismo intelectual..




Pixabay
O racismo não é apenas uma atitude sistemática de preconceito e discriminação de pessoas segundo sua cor de pele ou origem étnica. Ele é também uma tecnologia.
Um conceito prático e básico para definir o que é uma tecnologia afirma que esta é uma maneira de ampliar ou controlar habilidades humanas, de modo que instrumentos, signos ou máquinas fariam de forma mais rápida, eficiente ou segura o que o ser humano, em estado de nudez e desamparo, faria de modo mais lento, irregular ou precário.
Este conceito não determina a valência moral das habilidades ou interesses humanos. Por isso podemos entender o racismo como uma tecnologia discursiva e política que amplia, aprofunda e generaliza interesses e aspectos sombrios do ser humano.
Diante da infinita dificuldade de entender outra cultura, em toda sua complexidade e ao risco de descobrir nela aquilo que, com tanto esforço, suprimimos ou censuramos na nossa própria, surge a tentação tecnológica de dizer que o outro, no fundo, pertence a outra categoria. Desde então podemos suprimir direitos, derrogar empatia ou silenciar sofrimentos porque, afinal, ele pertence a uma de nossas obscenas categorias privadas do inumano: animais, monstros, estrangeiros e demais criaturas que têm a característica de nos incomodar.
Com isso acompanho a ideia do pesquisador de comunicação da UFBA (Universidade Federal da Bahia)  Tarcízio Silva de que, afinal, a tecnologia tem cor sim. Ela não é um instrumento neutro a ser usado para o bem ou para o mal, simplesmente porque como dispositivo de exageração e controle de nossos interesses ela extrapola o bem e o mal que nos faz produzir e renovar tecnologias.
Segundo autores como o historiador camaronês Archille Mbembe [1] e a antropóloga brasileira Lilia Schwarcz [2], a criação de uma mentalidade que separa, hierarquiza e justifica diferenças entre raças é parte da biopolítica ocidental, inerente ao processo de colonização. Tudo se passa como se para justificar relações de poder e distribuição não equitativa de direitos e bens simbólicos fosse necessário um discurso.
Uma certa concepção de mundo e de vida, na qual a igualdade universal entre os direitos humanos pode ser aplicada de modo diferencial, depende de alguma explicação sobre a origem da desigualdade. Um explicação que fosse suficientemente simples e que se apoiasse de forma tão engenhosa nas dificuldades que todos nós temos para lidar com as diferenças e estrangeiros dentro de nós mesmos, que seria sentida como natural, quando desdobrada na relação com o outro.

Exemplo na prática

Quando receberam as ideias de liberdade e equidade, provenientes da Revolução Francesa, iniciada em 1789, os habitantes da colônia francesa de São Domingos (hoje Haiti) iniciaram uma revolução que pusesse em prática tais ideias, abolindo a escravidão e postulando a autodeterminação de seu país, ainda que em lealdade à França. Napoleão ordena então uma violenta represália contra os insubordinados, enviando tropas para coibir a insurreição. Mas na noite do ataque os soldados franceses escutam seus oponentes haitianos, liderados pelo lendário Tussaint de Louverture, entoarem a marselhesa, o hino libertário francês. Não se sabe ao certo se isso teria insuflado a dúvida ou a identificação, mas o fato é que o exército napoleônico, que havia vencido prussianos e espanhóis, é derrotado.

Imagem de Toussaint Louverture no John Carter Brown Library (Reprodução)
Iniciada em 1791 e terminada em 1804, com a independência da colônia, gostaria de ver nesta aventura, que foi severamente punida pela metrópole, a contrapartida periférica e talvez a verdadeira primeira revolução libertadora do ocidente. Ou seja, a mesma tecnologia política e discursiva que gerou a queda da Bastilha criou a revolução de São Domingos, bem como a contra-revolução que destruiu aquela que era, até então, a colônia mais rica e mais produtiva do império francês.
Quando olhamos para a atual situação de censura e bloqueio de manifestações artísticas, intelectuais e religiosas no país não me parece suficiente evocar o direito à liberdade de expressão, como se a censura fosse apenas uma política de governo que seleciona arbitrariamente que tipo de informação deve ser veiculada e como. Isso acontece, repetindo capítulos mais atrasados de nossa história, mas o mais grave é que isso cria uma tecnologia de pensamento, que se instala como uma espécie de gramática racista para além de uma política de Estado local, que cedo ou tarde passará. É isso que chamo de racismo intelectual.
Ele não se mostra apenas na demissão de professores que ensinam Marx e outros autores indesejáveis em nossas universidades (sim, isto está acontecendo), mas na ideia de que pessoas se definem por autores que eles seguem, estudam ou praticam. Assim como há um colorismo inerente ao discurso da raça, começamos a pensar o teor de vermelhitude de nossos autores, o grau de pureza daqueles que aderem a uma corrente de pensamento ou uma escola de reflexão. Os cursos de psicologia começam a declarar, abertamente, que precisam impedir a entrada de novos psicanalistas (ou cognitivistas, tanto faz). A ideologia não se realiza mais no tipo de articulação entre as ideias e sua conexão com a realidade, no modo com as usamos como "instrumentos" para pensar. Elas se tornam marcadores segregativos do que as pessoas são: feministas, gayzistas, pós-modernos, evangélicos, politicamente corretos.
É o racismo intelectual que impede que o grupo Porta dos Fundos faça um vídeo representando Jesus Cristo com homossexual. É o racismo intelectual que adere certas palavras a certos proprietários remidos de seus sentidos. É o racismo intelectual que se expande como um vírus que atravessa esquerda e direita em uma mesma gramática conspirativa, denunciativa e irresponsável.
O legado intelectual do bolsonarismo, com suas ideias toscas e seus ministros vulgares, não é tão deletério quanto a disseminação do racismo intelectual que ele concorre para estabelecer como linguagem de base. Sua definição filosófica poderia ser equivalente da inversão da fórmula do universalismo, proposta por Paulo, em carta aos Gálatas: "Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Mas em vez de ler aqui a suspensão do nacionalismo (judeu ou grego), o grito decolonial (escravo ou ou livre) e a crítica do binário de gênero (nem homem, nem mulher), o racismo intelectual afirma que tudo se resume a ser judeu ou grego, que só existem escravos e senhores e que nada escapará ao confronto entre homens e mulheres.
Fonte  https://blogdodunker.blogosfera.uol.com.br/2019/12/13/brasil-desenvolve-um-tipo-particular-de-tecnologia-o-racismo-intelectual/?cmpid=copiaecola
Postado por Antônio Brito 

18/12/2019

João Pessoa é eleita como quinto melhor destino do Brasil em 2019

Ranking é do guia de viagens Melhores Destinos; site usou opinião dos leitores para gerar classificação

MPF/SE realiza consulta digital sobre violações de direitos humanos na mídia

O Ministério Público Federal em Sergipe, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe e o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social realizam de 03 a 31 de outubro uma consulta digital com o objetivo de recolher casos de violação de direitos humanos em emissoras de TV e rádio no Estado de Sergipe.
“Com os resultados da pesquisa, o MPF, a OAB e o Intervozes pretendem aperfeiçoar sua atuação na garantia de direitos da população diante de desrespeitos às regras legais que regulam os meios de comunicação no Brasil”, explica a procuradora regional dos Direitos do Cidadão do MPF/SE, Martha Figueiredo.

Divulgação

Consulta –  A consulta, realizada por meio de formulário disponível no site do MPF/SE e no site da OAB/SE, busca relatos de casos ocorridos nos últimos três anos. O cidadão poderá informar sobre matérias ou entrevistas exibidas nos veículos de comunicação ou relatar casos de emissoras de rádio ou TV que cometem casos recorrentes de violações.
Iara Moura, integrante do Intervozes, explica que o formulário é simples de responder, pois traz exemplos comuns de violações de direitos humanos na mídia, para que o cidadão possa facilmente identificar ou relembrar os casos.  “A consulta se baseia em ações e estudos anteriores como a pesquisa Violações de Direitos na Mídia Brasileira realizada em 2016. À época, constatou-se mais de 4.500 violações de direitos em programas de rádio e TV no Brasil no período de um mês”. Segundo a integrante do Intervozes, o desrespeito à presunção de inocência, a exposição indevida de pessoas, os discursos de ódio e preconceito estão entre as principais ocorrências.
O presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, pontua como muito importante essa parceria com o Ministério Público Federal visando à realização de consulta para conhecer os casos de violação de direitos humanos. “A OAB se soma ao MPF/SE nessa ação que visa garantir os direitos dos cidadãos”, enfatizou.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, José Robson Santos de Barros ressaltou que a Comissão de Direitos Humanos tem desempenhando um papel de destaque na defesa dos Direitos Humanos em vários campos de atuação. “Em mais uma ação em união de esforços estamos empenhados no respeito aos Direitos Humanos agora na mídia que tem um papel fundamental nesse processo. Essa consulta será de suma importância para avaliarmos como estão sendo respeitados os aspectos legais. Por isso, é de extrema importância a consulta e estamos fazendo o possível para o sucesso da mesma”, afirmou.
Fonte  https://www.nenoticias.com.br/mpf-se-realiza-consulta-digital-sobre-violacoes-de-direitos-humanos-na-midia/
Postado por Antônio Brito

Exposição em SP revela amizade entre moradores de rua e seus cães

Esse evento cheio de amor te espera no Parque da Cidade ❤

Quem disse que não existe amor em SP? A singela amizade entre moradores de rua e seus cães é retratada em uma exposição fotográfica no Shopping Parque da Cidade, em cartaz até o dia 23 de dezembro.
Algumas histórias emocionantes foram clicadas por Edu Leporo, fotógrafo e fundador da ONG MRSC (Moradores de Rua e Seus Cães). Por meio delas, ao mesmo tempo que observa uma realidade difícil, o público pode conferir o respeito, o carinho e a fidelidade existentes neste contexto.
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Muito amor!Edu Laporo
“Moradores de Rua e Seus Cães” surgiu em 2012, em SP, após Edu Leporo se questionar sobre a vida dos cães que viviam nas ruas. Com isso em mente, o fotógrafo saiu pela cidade atrás de respostas e, apostando em um zoom nada tradicional, captou cenas comuns da capital, porém que não são vistas com atenção no dia a dia corrido.
Em 2015, com tantas histórias e sentimentos reunidos, as fotografias tornaram-se um projeto social, que hoje oferece auxílio para pessoas em situação de rua e seus fiéis companheiros.
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Deste então, a ONG MRSC realiza ações sociais em três cidades brasileiras: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Vila Velha (ES). Para os donos, a Kombosa Solidária oferece café da manhã completo, e o Banho de Amor leva um truck com chuveiros de água quente e distribui kits com itens de higiene pessoal como toalhas, chinelos e roupas. Outro parceiro é o Instituto Embelleze, que oferece corte de cabelo e barba.
Já os cães ganham um banho quentinho no Pet Móvel, cuidados veterinários, como vacinas e vermifugação, além de roupinhas, caminhas, brinquedos, guias e coleiras carrapaticidas.
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da Cidade

Crédito: Edu LaporoQuer ver mais fotos como essa? É só ir até o Parque da Cidade!
Para conferir cerca de 20 registros escolhidos para a mostra no Parque da Cidade, basta se dirigir ao Piso 2, do ladinho da Praça de Alimentação. Ah, e a entrada é do jeito que mais gostamos: gratuita!
Além da exposição fotográfica, você ainda pode conferir uma lojinha com os produtos da ONG, onde 100% do valor arrecadado é revertido para ações de bem-estar que ela mesma promove. Bora fazer o bem?

Parque da Cidade

O Shopping foi criado para pessoas que valorizam novas experiências, lazer, convivência, sustentabilidade e que estão atrás do propósito das marcas que consomem! Muito amor, né? Vem descobrir um pouquinho:
Fonte https://catracalivre.com.br/agenda/exposicao-moradores-de-rua-e-seus-caes-parque-da-cidade-sp/
Postado por Antônio Brito 

Estas bonecas com o lenço na cabeça estão ajudando as crianças com câncer a sorrir de novo


difícil imaginar o que uma criança com câncer pode sentir. Uma dificuldade semelhante é realmente algo que marca profundamente essas criaturinhas, que merecem viver uma vida tranquila e despreocupada, e também suas famílias.

Para isso, existem muitas realidades que, dia após dia, se comprometem com todos os meios possíveis para apoiar pesquisas contra patologias que, infelizmente, às vezes parecem não ter escapatória e cura. Os avanços que a ciência pode fazer no tratamento dessas doenças são fundamentais e representam a única arma que temos para combatê-las.

Entre as várias iniciativas de apoio, vale destacar a da fundação espanhola Juegaterapia, organização que, entre outros projetos, decidiu estabelecer a venda de bonecas realmente especiais, cujos recursos serão doados a projetos para os pacientes com câncer pediátrico.

Fonte https://www.olhaquevideo.com.br/video/23059/estas-bonecas-com-o-lenco-na-cabeca-estao-ajudando-as-criancas-com-cancer-a-sorrir-de-novo

Postado por Antônio Brito 

Motorzinho um exemplo de superação


Participar do Ironman já é uma grande prova de superação, mas Eliziário dos Santos, mostra que quando se quer algo não há limites.
Motorzinho como é conhecido não tem os movimentos das pernas, devido um tiro que levou em março de 1995, num assalto.

Elizário ganhou esse apelido quando era ultramaratonista, antes de ser baleado.  Em 1997 Motorzinho voltou aos esportes, agora com adaptações, no início foi em corridas, depois aprendeu a nadar e fez o biathlon.

Em 2003 Motorzinho foi o primeiro cadeirante da América Latina a disputar o Ironman, ou seja, transformou-se em triatleta. Este ano Eliziário participa novamente em largada emocionante.

Texto: Aline Andrade.
Foto: Louzada/Unimonte/Memorial

Fonte https://ironmanfloripa2010.blogspot.com/2010/05/motorzinho-um-exemplo-de-superacao.html?m=1

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OAB aprova emissão de carteira no sistema Braille para profissionais com deficiência visual

A diretoria do Conselho Federal aprovou, na manhã desta quarta-feira (11), que as carteiras da OAB de advogados com deficiência visual sejam confeccionadas com identificação no sistema Braille. O pedido aprovado em reunião da direção nacional é fruto de solicitação feita pela Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e visa a grafia dos nomes e números de inscrição dos profissionais com deficiência visual em Braille.

O presidente da comissão, Joelson Dias, ressaltou a decisão histórica da OAB. “No mês em que se comemoram o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a diretoria do Conselho Federal da OAB está de parabéns pela demonstração concreta de seu inequívoco compromisso com a efetivação dos direitos das pessoas com deficiência e do plano de valorização dos advogados e advogadas com deficiência ao aprovar a confecção de artefato em Braille para a identificação dos cartões da OAB. É uma medida histórica e salutar, que garante maior acessibilidade e inclusão dos advogados e advogadas cegas inscritos no quadro da OAB, nos termos preconizados pela Convenção da ONU e pela Lei Brasileira de Inclusão”, afirmou Dias.

Fonte  https://www.oab.org.br/noticia/57834/oab-aprova-emissao-de-carteira-no-sistema-braille-para-profissionais-com-deficiencia-visual

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Biomédica de PE desenvolve chip que detecta 18 tipos de câncer

ConquerX mapeia marcadores sanguíneos que indicam os tipos de câncer. Produção do dispositivo terá início após autorizações da Anvisa e da FDA.
08/04/2016 10h15 - Atualizado em 08/04/2016 10h26
Por Joalline Nascimento
Do G1 Caruaru
Deborah Zanforlin (esq.) desenvolveu o chip em Pernambuco e projeto ganhou premiação do MIT, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)Deborah Zanforlin (esq.) desenvolveu o chip em Pernambuco e projeto ganhou premiação do MIT, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

Um chip que detecta 18 tipos de câncer em estágio inicial por meio de um teste sanguíneo foi desenvolvido pela professora e biomédica pernambucana Deborah Zanforlin. De acordo com ela, o resultado do exame é informado ao paciente em 15 minutos. O ConquerX - como foi denominado - foi criado com o intuito de "auxiliar as pessoas de baixa renda a descobrirem a doença, já que a tomografia e mamografia, por exemplo, são caras", destacou Deborah.

Em 2015 a professora passou a tentar transformar o projeto em um produto para que ele deixasse de ser apenas uma pesquisa, e acabou sendo premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Eu queria que a população tivesse acesso ao chip, mas tive dificuldades com relação ao investimento para a produção do material. No ano passado eu recebi uma medalha de prata em uma premiação do MIT, nos Estados Unidos. Lá, eu conheci quatro pessoas que aceitaram trabalhar comigo para fazer do projeto de pesquisa uma pequena empresa", contou ao G1 a biomédica.

Desenho de como é o ConquerX - chip capaz de detectar 18 tipos de câncer (Foto: Reprodução)Desenho de como é o ConquerX - chip capaz de
detectar 18 tipos de câncer (Foto: Reprodução)

Após formar sociedade com profissionais da Eslováquia, Vietnã, Espanha e Argentina, Deborah começou a testar o chip em algumas pessoas e obteve resultado positivo.

Os testes foram realizados em Pernambuco, local onde o projeto foi desenvolvido. "Estamos trabalhando para fazermos alguns testes nos Estados Unidos", ressaltou a biomédica.

O dispositivo ainda não está em processo de produção porque é necessário ter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - no Brasil - e da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) - nos Estados Unidos. "Estamos trabalhando para patentear o ConquerX. Depois vamos resolver esta questão com as agências reguladoras de saúde", informou.

Biossensor
O projeto consiste em um biossensor em formato de chip que mapeia marcadores sanguíneos que indicam os tipos de câncer. "O diagnóstico precoce do câncer aumenta para 70% as chances de cura. O chip fará com que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte, além de ajudar no esquema de prevenção", ressalta a professora.

O sistema do chip é portátil e pode ser levado com facilidade para cidades do interior, onde o acesso a testes e tratamento contra o câncer é difícil. Outra característica do dispositivo é que ele não emite radiação.

Fonte  http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2016/04/biomedica-de-pe-desenvolve-chip-que-detecta-18-tipos-de-cancer.html?fbclid=IwAR3WWmD__6_YuXQMhq-0P8EBWpmKQTiIirWa5_LzpSa8RJDEwgKGdVBlzbw

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CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO DISTRIBUI PRESENTES PARA MUITAS CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE SOLIDÃO

Um grupo de amigos da capital pernambucana tiveram uma brilhante ideia de criar a Campanha Natal Solidário, isso á seis anos  atrás. O objetivo do grupo é arrecadar brinquedos e alimentos, e depois distribuir nas cidades do estado. Segundo a coordenação do  grupo muitas cidades  do sertão já foram contemplada com essa campanha, como Serra Talhada, Triunfo, São José do Egito, Brejinho e Solidão, que foi a escolhida  neste dia 15/12/2019, a entrega dos presentes aconteceu na casa dos romeiros após a missa, ainda segundo a coordenação da  campanha , os trabalhos começam no mês de julho quando cada um dos mais de cinquenta integrantes doa dez reais por mês, o dinheiro fica numa conta para  juntar com outras doações de amigos e  etc. Quando chega dezembro junta todo dinheiro compra os brinquedos e as cestas básicas. Vale lembrar que  toda despesa é por conta do grupo, compra de brinquedos aluguel de veículo hospedagem, e comida, toda essa despesa é dividida em partes iguais para todos, esse ano tocou 340 reais para cada um do grupo. O  grupo Natal  Solidário tem integrantes  de 80 anos ou mais, com um só objetivo ajudar a tornar o natal  de muitas famílias muito mais feliz, sem receber nada em troca. Na cidade de Solidão foram distribuídos alem de brinquedos, algumas cestas de alimentos também foram entregues, e uma cadeira de rodas foi doada para um cidadão de solidão que precisava para se locomover .                         














FOTOS GIRLENO VERAS 






Fonte http://www.blogdoveras.com/2019/12/campanha-natal-solidario-distribui.html?m=0
Postado por Antônio Brito 

Estudantes criam jogo que facilita aprendizagem de pessoas com dislexia


Para estimular o processo de aprendizagem e leitura de pessoas com dislexia, dois estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) desenvolveram um jogo chamado ‘Pequenos Viajantes’.

Renato de Almeida, que tem dislexia, e Rodrigo da Silva, do curso técnico integrado em Informática do Campus Ponta Porã criaram o software como trabalho de conclusão de curso.

O Pequenos Viajantes começou a ser desenvolvido do zero há um ano, e desde então, vem sendo apresentado em diversos seminários e competições, como a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de MS (Fetec), o Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, em Vitória (ES) e na Experiência Beta, em Porto Alegre (RS), que a dupla concorreu no mês passado.

Com o reconhecimento e elogios conquistados na Experiência Beta, eles foram selecionados para a próxima edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), uma das mais importantes feiras científicas de ensino médio do país.

Estudantes criam jogo aprendizagem dislexia
Foto: Maxi Educa/Reprodução

Sobre a dislexia

A dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, caracterizada pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. Os sintomas tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.

Pessoas com o transtorno experimentam grande dificuldade de associar os fonemas às letras, além de aprender a ler e a escrever com fluência e de compreender um texto.

Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, entre 0,5% e 17% da população mundial – isto é, entre 35,5 milhões e 1,2 bilhão de pessoas sofrem com o distúrbio.

O jogo

Renato e Rodrigo contam que a ideia do game surgiu visando conscientizar as pessoas sobre o tema e alertar para o baixo número de aplicativos como esse que representam e atendem pessoas com dislexia.

O jogo propõe desafios aos seus usuários. “Um personagem principal guia a criança por vários locais do mundo na resolução de problemas, prevendo a concessão de pontos que poderão ser convertidos em recompensas para customização do personagem”, explica Renato. O Pequenos Viajantes está disponível para smartphones com sistema Android.

Leia tambémDesigner cria fonte que facilita – e muito, a leitura para quem sofre de dislexia

“Quando vamos escrever a palavra copo, por exemplo, imaginamos o objeto e daí escrevemos. Esse tipo de conexão é um pouco diferente para as crianças disléxicas, por isso a ideia de criar o jogo. Para ficar mais interessante, o jogo tem fases ou capítulos, que se passam em diferentes continentes. O usuário pode escolher o país que ele quer visitar”, complementa.

“É um jogo de plataforma com obstáculos e cenários de diferentes países. Quando o usuário chega ao final do capítulo, ele tem um desafio que vai trabalhar com a escrita e a leitura, associando palavra e imagem”, afirma a orientadora Esteic Janaína Batista.

Estudantes criam jogo aprendizagem dislexia
Foto: Arquivo pessoal

“As entrevistas com os profissionais são para que os estudantes conheçam as atividades desenvolvidas em consultório. Assim, poderemos utilizá-las no jogo, que está em fase de validação. Esperamos disponibilizá-lo nas escolas, para que a dislexia seja enfrentada de forma de divertida. Queremos que ele possa ser usado por qualquer criança, mas que esteja especialmente acessível para as pessoas com o transtorno”, explica a professora.

A proposta é, antes de mais nada, combater o preconceito. “As crianças geralmente não têm diagnóstico em sala de aula e a dislexia passa despercebida pelos professores. Isso faz com que esses alunos sejam vistos como preguiçosos, por isso é tão importante reconhecer o problema”, finaliza Esteic.

Educação, esporte e arte são fundamentais para a inclusão social de grupos vulneráveis, concorda? Conheça então três projetos que defendem essas causas, escolha a sua favorita, apoie e concorra a um super prêmio de R$ 1 milhão da promoção “Ganhou, Causou”, da Nestlé. Clique aqui e saiba como participar!

Fonte: IFMS

https://razoesparaacreditar.com/tecnologia/jogo-pessoas-dislexia-ms/?utm_source=facebook&utm_medium=post&utm_campaign=rpa&utm_content=jogo-desenvolvimento-pessoas-dislexia-ms

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Decreto institui Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

O governo federal editou Decreto que dispõe sobre o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O Decreto está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 17.
O Conselho terá caráter paritário, consultivo e de deliberação colegiada sobre as políticas públicas destinadas às pessoas com deficiência. O conselho será composto por representantes dos seguintes órgãos e entidades governamentais: um da Casa Civil; um do Ministério da Justiça e Segurança Pública; um do Ministério das Relações Exteriores; um da Secretaria de Previdência; um da Secretaria de Trabalho; um do Ministério da Infraestrutura; um do Ministério da Educação; um da Secretaria Especial de Desenvolvimento Social; um da Secretaria Especial do Esporte; um do Ministério do Desenvolvimento Regional; um do Ministério da Saúde; um do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; dois do Ministério do Turismo, dentre os quais um da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo; um da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência; um da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres; Conselhos Estaduais e Distrital dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e representantes da sociedade civil, sendo 13 de organizações nacionais para pessoas com deficiência.

Fonte  https://istoe.com.br/decreto-institui-conselho-nacional-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia/
Postado por Antônio Brito 

17/12/2019

Vice do CPB pede reformulação no currículo da Educação Física


Vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro pede reformulação no currículo da Educação Física. Segundo ele, o sistema não está apto a formar profissionais qualificados para o trabalho com esportes adaptados

Quando o Estado está ausente, alguém tem que fazer alguma coisa”. É dessa forma que Ivaldo Brandão Vieira, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e presidente da Sessão Mundial da Educação Física Adaptada, enxerga a necessidade de mobilização do movimento paralímpico nacional para uma difícil empreitada: preparar cem mil professores de Educação Física para que tenham condições de desenvolver alunos no esporte adaptado no território nacional.

Brandão é treinador paraolímpico desde 1988, muito antes de o esporte paralímpico nacional ganhar visibilidade, o que só ocorreu ao longo dos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004. Do alto dessa carga de experiência acumulada, ele identifica lacunas na formação dos profissionais de Educação Física. “Não existe formação ou especialização em esporte adaptado em números suficientes no nosso país. A formação nas universidades ainda é bem incipiente. Temos apenas matérias obrigatórias, às quais os estudantes se dedicam apenas para completar os créditos necessários para que se graduem. Quando chegam ao mercado, estão carentes de informação”.

No entender do professor, o currículo de Educação Física deve ser reformulado. A Academia Paralímpica se debruça sobre a elaboração de uma proposta, e Brandão espera que o Conselho Federal de Educação Física dê o seu aval a ela.

Esse tipo de iniciativa se faz ainda mais necessário, segundo Brandão, num contexto em que o Ministério da Educação está praticamente paralisado. “Quando observamos o Governo Federal se empenhando em multiplicar cursos de Ensino a Distância, fica-nos claro que ele tem outras prioridades. Na nossa área, a Educação Física, é temerária uma aposta no EaD. O que teremos diante de nós serão profissionais sem eficiência”.

Empunhando bandeiras educacionais bastante questionáveis, o presidente Jair Bolsonaro estaria, na opinião do educador, dando sinais de que, na verdade, está priorizando a campanha de 2022, esquecendo-se de governar. “Acho que ele ainda está em campanha. Ou então já está em campanha”.

Brandão é crítico severo de administrações anteriores do CPB – leia-se Andrew Parsons, o antecessor de Mizael Conrado. Bastante comunicativo, o jornalista, que entrou no Comitê Paralímpico Brasileiro como estagiário do departamento de comunicação e de lá saiu para depois assumir a presidência do Comitê Paralímpico Internacional, goza de imenso prestígio perante a jornalistas, que não raro o comparam, com evidentes vantagens, com cartolas poderosos que trazem más lembranças, como Carlos Arthur Nuzman e João Havelange. Mas há um viés nessa análise – a imprensa dedica ao esporte paraolímpico uma fração praticamente insignificante do tempo e dos recursos investidos no esporte olímpico. Sem acompanhar o dia a dia, passa boa parte do tempo, ao longo de competições importantes, narrando histórias edificantes, que abundam no esporte adaptado, e deixam a capacidade crítica meio de lado sobre os administradores do sistema.

“Sou crítico às administrações anteriores do CPB. Éramos essencialmente voltados ao alto rendimento, dedicando-nos a multimedalhistas paraolímpicos. Acho necessário que voltemos à escola. Precisamos saber o que ela quer com o esporte adaptado. Vamos realizar seis seminários por diversas regiões do país para tirar algumas informações. Precisamos também buscar no nosso Centro de Esportes Paralímpicos o conhecimento lá acumulado. Como os profissionais que lá trabalham pensam o esporte adaptado. Como é a pedagogia lá adotada?”.

Brandão salienta que não se busca uma uniformidade de métodos formativos. “Cada lugar tem suas particularidades. Não se trata de buscar receitas de bolo. O Centro de Formação Esportiva vai disponibilizar, gratuitamente, de 15 a 18 e-books que vão transmitir a experiência dos profissionais do CPB”.

Outro projeto que está sendo preparado é o dos Jogos Paralímpicos da Lusofonia, previstos para 2021. O Brasil troca informações sobre formação de atletas paralímpicos com os profissionais de países que têm no português o idioma oficial, como Portugal, Angola e Moçambique. “Queremos mais projeção. Os idiomas que predominam no esporte paralímpico são o inglês, o francês e o espanhol. Nós temos também uma contribuição importante para dar ao esporte paralímpico”.

É nesse ponto da entrevista, quando se refere a idiomas, que Brandão dá outra alfinetada em Parsons, carioca que tem ancestrais britânicos, irlandeses e noruegueses. “Embora o Andrew fale português, às vezes ele e nós não falamos a mesma língua. Veja o caso das classificações. O André Brasil (dono de 14 medalhas nos Jogos Paralímpicos, sendo sete de ouro) foi considerado inelegível. Será que os 15 anos em que competiu no paralimpismo foram uma mentira? Durante todos esses anos, os critérios estavam errados? Parsons deveria olhar mais para o conjunto da obra dele. Ele foi indicado pelo Brasil para a eleição do Comitê Paralímpico Internacional. Se ele sequer olha para os interesses do Brasil, o que foi fazer lá? Acho que ele é muito personalista. É carreirista. Foi lá decidido a fazer o seu programa”.

Trocando em miúdos, para quem não acompanha o noticiário do paralimpismo: em abril, André foi considerado fora do padrão da classe S10, a mais alta das classes funcionais na natação. Na prática, só faltou declararem que André não tem qualquer deficiência e que só resta a ele a natação convencional. O nadador teve paralisia infantil na infância e, em decorrência disso, tem uma das pernas muito mais fina que a outra e grande diferença de força entre as duas.

“Quando Andrew diz que seu objetivo é se aproximar do movimento olímpico, isso para nós é ruim. Acho que o movimento paralímpico deve caminhar junto com o movimento olímpico, mas os dois não devem ficar juntos. Existe uma diferença aí. Quando você não briga pelo futebol de 7 porque o Comitê Olímpico Internacional não quer, você não está defendendo o movimento paralímpico”, ataca Brandão.

“Quais são os benefícios dessa aproximação? Comercialmente pode ser interessante. Mas o movimento olímpico hoje vai contra os interesses das pessoas com mais deficiências, que requerem mais acompanhantes, mais equipamentos, como cadeiras. Isso gera custo, e o Comitê Olímpico Internacional quer reduzi-los. Você vai deixar de dar oportunidades a pessoas com deficiência por causa de custos?”, segue o vice-presidente do CPB.

Por fim, Brandão diz que a boa imagem de Parsons se mantém graças à contenção de atletas paralímpicos insatisfeitos. “Tem muita gente insatisfeita, mas eles evitam exteriorizar. Muitos movem processos contra o IPC (a sigla em inglês do Comitê Paralímpico Internacional) e, se falarem, poderão se prejudicar junto à Justiça”, acrescenta. 


Fonte https://www.educacaofisica.com.br/noticias/vice-do-cpb-pede-reformulacao-no-curriculo-da-educacao-fisica/

Postado por Antônio Brito