10/12/2021

Sete atletas brasileiros avançam às semifinais da Copa América de bocha

Andreza Vitória de Oliveira prepara lançamento durante jogo da Copa América de bocha | Foto: Ale Cabral/CPB

Dos dez atletas que representam a Seleção Brasileira na Copa América de bocha, disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, sete avançaram às semifinais nesta quinta-feira, 9: Eliseu dos Santos, Natali de Faria, Andreza Vitória de Oliveira, Mateus Carvalho, Ercileide da Silva, José Carlos Chagas de Oliveira e Evelyn de Oliveira. 

No segundo dia de disputas, Eliseu dos Santos, da classe BC4 (deficiências severas, porém que não recebem assistência durante os jogos), derrotou o canadense Iulian Ciobanu, por 6 a 0, em sua terceira partida no torneio. Ele manteve os 100% de aproveitamento na competição e avançou diretamente às semifinais, já que venceu o jogo das quartas de finais por W.O. No duelo por uma vaga na decisão, o brasileiro espera o vencedor do confronto entre o norte-americano Nick Taylor e o peruano Marco Dispaltro.

Na classe BC3, que permite a ajuda de outra pessoa e a utilização de um instrumento auxiliar, Mateus Carvalho também avançou com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, o brasileiro anotou 38 pontos em três partidas, enquanto seus oponentes não marcaram nenhum nesses jogos. Na semifinal, ele vai encarar o chileno Cristobal Aranda ou o mexicano Raul López Rosas. 

Por fim, na classe BC1 (atletas que podem optar por auxílio de ajudantes), José Carlos de Oliveira superou o equatoriano Danny Vallejo por 12 a 0. Primeiro colocado do seu grupo, José vai encarar o canadense Lance Cryderman na semifinal. 

Entre as mulheres, Andreza Vitória de Oliveira, da classe BC1, venceu Lois Martin, do Canadá, por 11 a 0. Com duas vitórias na fase de grupos, ela se classificou como líder da sua chave às semifinais. Agora, ela enfrenta a colombiana Sindy Gonzalez na tentativa de avançar à final. 

Situação semelhante à de Natali de Faria, da classe BC2 (atletas que não podem receber assistência). A brasileira superou Denisse Padilla Martin, do México, por 4 a 1, e também se classificou para as semifinais como primeira colocada do seu grupo. Na fase classificatória, ela ganhou duas partidas e perdeu uma. Agora, ela vai enfrentar a canadense Kristyn Collins por uma das vagas na decisão. 

Ainda nesta quinta-feira, Evelyn de Oliveira (BC3) derrotou suas oponentes com placares bastante expressivos: duas vitórias pelo placar de 15 a 0 contra a guatemalteca Eimy Losley Tanchez e diante da peruana María Panca. Na semifinal, a brasileira vai encarar Joelle Guerette, do Canadá, ou Micaela Salvador, da Argentina. Evelyn terminou a fase classificatória na liderança de seu grupo: 44 pontos somados em três partidas. 

Outra brasileira que encerrou a primeira fase como líder foi Ercileide da Silva (BC4). Após obter duas vitórias, ela disputará a semifinal contra a colombiana Leidy Chica Chica. 

Brasileiros classificados para as quartas de final 
Na classe BC2 masculina, o Brasil terá dois representantes nas quartas de final. Tanto Maciel Santos como Iuri da Silva venceram seus dois compromissos na primeira fase e avançaram na Copa América. 

Maciel vai encarar Danik Allard, do Canadá, enquanto Iuri, a novidade da Seleção Brasileira para o torneio, enfrentará o também canadense Michael Mercer. Caso vençam os seus duelos, os brasileiros vão se encontrar na semifinais. 

Na classe BC3 feminina, Evani Soares derrotou a canadense Joelle Guerette por 7 a 1. A brasileira se classificou na liderança do grupo, enquanto a atleta do Canadá passou como segunda colocada. Nas quartas de final, Evani vai duelar contra a peruana María Panca. Se derrotá-la, encontrará a argentina Stefania Ferrando na semifinal. 

Resultados dos atletas brasileiros nesta quinta-feira, 9
Andreza Vitória de Oliveira 11 x 0 Lois Martin (Canadá) - BC1
José Carlos Chagas de Oliveira 12 x 0 Danny Vallejo (Equador) - BC1
Natali de Faria 4 x 1 Denisse Padilla Martin (México) - BC2
Maciel Santos 7 x 1 Delgado Guerrero (Equador) - BC2 
Iuri da Silva 7 x 1 Mario Sayes (El Salvador) - BC2
Evelyn de Oliveira 15 x 0 Eimy Losley Tanchez (Guatemala) - BC3
Evelyn de Oliveira 15 x 0 María Panca (Peru) - BC3
Evani Soares 7 x 1 Joelle Guerette (Canadá) - BC3 
Mateus Carvalho 13 x 0 Dean Acosta (Peru) - BC3
Ercileide da Silva 9 x 2 Karla Manuel Enriquez (México) - BC4
Eliseu dos Santos 6 x 0 Iulian Ciobanu (Canadá ) - BC4

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3767/sete-atletas-brasileiros-avancam-as-semifinais-da-copa-america-de-bocha

Postado por Antônio Brito

09/12/2021

Aluna se inspira nos próprios aparelhos auditivos para escrever livro sobre inclusão

Aos nove anos de idade, Bella de Souza Perlati acaba de lançar seu próprio livro, o primeiro impresso em formato igual aos encontrados em livrarias – apesar dos inúmeros outros que escreveu em seus cadernos espalhados pela casa. Se antes ela já queria ser astronauta e veterinária, agora ela tem certeza de que também quer ser escritora. O motivo? Poder “escrever sobre os direitos das pessoas”, como ela própria diz.
Bella estuda no quarto ano do Ensino Fundamental, sabe ler e escrever, mas carrega o diagnóstico de perda auditiva neurosensorial bilateral e esclerose hipocampal, o que torna seu processo de desenvolvimento mais delicado. Por usar aparelhos auditivos e, em alguns momentos, ter dificuldade para se lembrar de aprendizados recentes, está em constante batalha, porém, sempre acompanhada de um sorriso no rosto, além de lápis e caderno na mão para não deixar de anotar nenhuma de suas impressões.

Assim como os amigos da classe, a estudante participou do programa literário Ciranda de Livro, incluído no planejamento pedagógico do Colégio The Joy School, da cidade de Jundiaí-SP.

A atividade, feita ao longo do letivo e até de maneira interdisciplinar, prevê que cada aluno escreva e ilustre o próprio livro baseado em um tema proposto em sala.
O desfecho se dá em um evento de autógrafos que, no caso da Bella, acontecerá no dia 11 de dezembro.
“Quando eu recebi o livro digital da Bella para escrever sua biografia, fiquei muito emocionada. Ela escreveu sobre o aparelho auditivo, sobre todo mundo ter uma necessidade, independente de qual seja. A atividade foi super importante porque ela se sentiu verdadeiramente como a protagonista”, conta Paloma de Paula Souza, mãe da Bella e maior incentivadora da menina, tanto no quesito leitura quanto no da aceitação de suas diferenças.

“Somos todos iguais?”

Foi a partir do tema escolhido pelo colégio para a criação literária que a professora Eliana Santinato trabalhou o conteúdo de apoio e sugeriu o que veio a ser o título do livro da Bella, a pergunta “Somos todos iguais?”. “A Bella teve uma participação significativa nas atividades porque dava depoimento da vivência dela. Ela tirava o aparelho e mostrava para a classe, contava como era usar e dizia como sentia orgulho deles. Foi gratificante!”, lembra a professora.

Para o colégio The Joy School, aplicar o programa Ciranda de Livro foi a oportunidade de reforçar entre os alunos os valores que já são trabalhados no dia a dia da instituição. “A Ciranda de Livro vem bem ao encontro da nossa filosofia, que é trabalhar e mostrar o diferente para os alunos. Então as crianças puderam escrever suas próprias histórias e nós tivemos trabalhos fantásticos”, concluiu Lilian Capella.

Ferramenta de empoderamento

Para Paloma, que é publicitária e se tornou especialista em projetos de inclusão social junto a marcas após descobrir as necessidades especiais de Bella, a atividade é essencial tanto para a evolução do aprendizado da filha, como para o reforço de todo apoio recebido pela família em casa. “Essa é uma das principais batalhas da inclusão porque, independente da tipicidade, todos somos únicos, então ela tem que olhar dessa maneira, como uma criança que está aprendendo”, afirma a mãe.

Bella, que nem imaginava escrever um livro de verdade tão cedo, teve ainda a grata surpresa de ter sua história apresentada para alguns colaboradores de uma empresa alimentícia, como parte de uma atividade sobre inclusão social. Ideia de uma amiga da família que acompanha a menina desde pequena e que também se emocionou com a obra.

Estímulo extra para que Bella continue preenchendo as páginas de seus cadernos com muita história e, futuramente, as prateleiras das livrarias, com suas lições de vida. “Se meu livro espalhar pelo mundo, eu posso ajudar muita gente”, finaliza a estudante.

Sobre a Ciranda de Livro

Lançada em 2019, a Ciranda de Livro se posiciona como uma das principais tecnologias educacionais de metodologia ativa para produções literárias. Seu intuito é auxiliar colégios e professores na promoção da leitura, escrita e desenvolvimento de competências estabelecidas pela BNCC. Tem sido destaque em instituições de todo o Brasil por poder ser aplicada como atividade em sala de aula ou de maneira remota, além de chamar a atenção pela qualidade do produto final entregue às famílias.

Mais informações:
www.cirandadelivro.com.br
www.schoolpicture.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/aluna-se-inspira-nos-proprios-aparelhos-auditivos-para-escrever-livro-sobre-inclusao/

Postado por Antônio Brito


08/12/2021

Autoridades de SP se calam diante de pessoas com deficiência que NÃO SÃO FRAUDES

As Assessorias do Governo do Estado de SP; do Vice Governador Rodrigo Garcia; da Secretaria de Governo; da Secretaria da Fazenda; da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; do Dep. Est. Carlão Pignatari – Presidente da ALESP e do Dep. Est. Vinicius Camarinha – Líder do Governo Dória na ALESP mantém silêncio total sobre os fatos apresentados durante BOLETIM EXTRAORDINÁRIO do SISTEMA REAÇÃO que entrevistou Edmar Carlos Leme, Claudia Ap. Barbosa Ruiz e Adivaldo de Souza Lucas, na última segunda-feira, no início da tarde.

Para conferir a íntegra das entrevistas acesse os links:

No Youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=7YgphIp9Tu8

Facebook: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=926411868310773

Adivaldo Souza Lucas tem distrofia muscular de duchenne. Ele fez todos os procedimentos administrativos e não obteve a isenção do IPVA. Pela sua deficiência, ele não é condutor.

Edmar Carlos Leme tem esclerose múltipla há 21 anos. Começou a contar com a isenção em 2011, após um surto que deixou as pernas debilitadas. Nos últimos 5 anos passou a usar bengalas.

Claudia Ruiz tem artrose na coluna e passou por várias cirurgias. Tem restrições de movimentos e limitações. Usa bengala e cintas ortopédicas. Teve perda de força na perna esquerda, além de formigamento. Tem dificuldades para locomoção, pois não possui equilíbrio.

O SISTEMA REAÇÃO também entrevistaria Geni dos Santos, que tinha graves sequelas em razão da deficiência, mas infelizmente ela veio a óbito nos últimos dias, em face de uma embolia pulmonar.

Nos quatro casos apresentados durante a transmissão, nenhum deles obteve a isenção do IPVA de forma administrativa. Contam com a suspensão da cobrança em razão da liminar obtida pelo Ministério Público e Defensoria Pública junto ao Judiciário Paulista.

“São casos que demonstram – claramente – e comprovadamente, que não são fraudes. As autoridades preferem não admitir que cometeu um grave erro contra essas pessoas”, comentou o especialista em legislação PcD Renato Baccarelli.

Para Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO, “o segmento não quer também que existam fraudes. Mas não é da forma como o Governo fez. Criaram regras, sem conhecer a realidade do segmento. O estado precisa, urgentemente, corrigir tudo isso e fazer justiça devolvendo os direitos a essas pessoas”.

O SISTEMA REAÇÃO encaminhou três mensagens eletrônicas para todas as autoridades citadas. Até o fechamento desta matéria, não houve nenhum retorno.

Fonte. https://revistareacao.com.br/autoridades-de-sp-se-calam-diante-de-pessoas-com-deficiencia-que-nao-sao-fraudes/

Postado por Antônio Brito

Sala de Aula nas nuvens da Escola do Pensamento Fora do Padrão

A 1a. Escola do Pensamento Fora do Padrão – Ensino Por Outro Caminho, inicia uma nova fase de inovação com Projetos a Bordo!!!!

No próximo domingo, 12, haverá a Aula Inaugural da 1a. Sala de Aula na Nuvem! Literalmente,  à bordo de um balão de ar quente!

A aula inaugural será com os Profs. Drs. José Otávio (UFRJ) e Pedro Rosengarten Baptista – da 1ª Escola do Pensamento Fora do Padrão. Ambos são autistas. A coordenação geral é do Prof. Guto Maia.
O tema da aula será Mapas do Futuro. A aula inaugural é gratuita, o aluno paga somente o voo de balão.
Será uma aventura de aprendizado emocionante de forma inédita, nunca antes realizada.
Inscreva-se na 1a. Sala de Aula na Nuvem!
Conhecimento Inesquecível! https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9
Faça sua inscrição aqui: https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9
 
Contato pelo WhatsApp (11) 98086-9061

Assista vídeo no site: https://entrenuvens.com.br/

Venha para a 1a. Sala de Aula na Nuvem!
Tema da Aula: Mapas do Futuro
Com Prof. Dr.  Jose Otavio (UFRJ) Pedro Rosengarten Baptista

Inscrições: https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9

1a. Escola do Pensamento Fora do Padrão
Ensino por Outro Caminho
https://www.doisdobrasil.com/lideres-mundiais/

Espaço Alexandria (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
http://www.espacoalexandria.ufrj.br/
Entre Nuvens – Boituva
https://entrenuvens.com.br
Projeto Científico Social
www.doisdobrasil.com

Fonte. https://revistareacao.com.br/sala-de-aula-nas-nuvens-da-escola-do-pensamento-fora-do-padrao/

Postado por Antônio Brito

Nova geração de velocistas pernambucanos encontra atletas de Tóquio 2020 no Meeting Loterias Caixa no Recife

João Vitor e Wanderson correm os 100 m durante Meeting Loterias Caixa de Recife | Foto: Maurício Ferry/CPB

Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Recife uniu atletas com experiência internacional do Movimento Paralímpico brasileiro, como as velocistas Fernanda Yara e Ana Cláudia Silva, e o saltador Jeosah dos Santos, e jovens estreantes, porém com muito potencial.
 
O evento foi realizado nesta terça-feira, 7, na pista e no campo da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), e conta com a Federal de Pernambuco), e conta com a participação de 127 competidores do estado e regiões vizinhas.
 
Os Meetings são uma atualização para a temporada 2021 dos tradicionais Circuito Loterias Caixa, que já eram realizados pelo CPB desde 2005, com competições de atletismo, natação e/ou halterofilismo. O evento chegou ao Nordeste brasileiro com a etapa de Aracaju, em Sergipe, realizada no último sábado, 4.

Após Recife, Natal, no dia 9, e Fortaleza, no dia 12, receberão as últimas etapas do ano. Na capital do Rio Grande Norte, serão realizadas provas de atletismo, natação e halterofilismo. Já no Ceará, ocorrerão disputas de atletismo e natação. 
 
Em Pernambuco, nesta terça-feira, Ana Cláudia, a Lala, da NEFD-UFPE, correu os 100m da classe T42 (para atletas com deficiência nos membros inferiores e que não usam próteses), e marcou 16s50. O tempo é 13 centésimos mais rápido do que ela alcançou nas classificatórias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto. No Estádio Nacional japonês, ela correu em 16s63 e não avançou à final. 
 
“Eu treino nesta pista todos os dias, ajudo até a capinar o mato na caixa de salto em distância, vim competir na minha bicicleta, de tão próximo que estou de casa. Estou muito feliz de correr aqui, encerrar a temporada com este tempo perante meus amigos, deu tudo certo”, relatou a atleta de 33 anos, que fraturou o fêmur aos seis anos de idade e perdeu parcialmente os movimentos da perna direita.
 
Na mesma série de Lala, Samira Brito, da Apa Petrolina, fez 15s20.  Ela tem paralisia cerebral e compete pela classe T36. Esta marca também é mais rápida do que a que alcançou em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos, quando percorreu os 100m no Estádio Nacional em 15s27. Na capital pernambucana, Samira também correu os 200 m em 31s71, o que seria o nono melhor tempo do ano na prova. 
 
Na série dos 100m, anterior à de Lala e Samira, a mais rápida foi Thaís Teixeira de Albuquerque, da Apa Petrolina, que concluiu a distância em 14s78. O tempo dela ainda está quase dois segundos mais lento do que o recorde brasileiro em sua classe (T46), mas esta foi apenas a primeira participação de Thaís em competições paralímpicas, após ter jogado handebol com pessoas sem deficiência em Petrolina. No Meeting de Recife, Thaís ainda competiu no salto em distância e atingiu a marca de 4,18 m. 
 
“Eu sempre escondi minha deficiência, não sabia nem que era possível participar de alguma competição paralímpica. Mas o pessoal da minha equipe me mostrou vídeos e vi que eu não era única, havia outras pessoas com lesões idênticas à minha correndo. Fiquei muito feliz, espero que esta seja a primeira vez de muitas no esporte paralímpico”, contou a atleta de 21 anos, que sofreu uma lesão na clavícula durante o parto e perdeu parcialmente os movimentos do braço esquerdo. 
 
Atletas da classe T46 costumeiramente perfilam ao lado daqueles das classes T45 e T47, para lesionados e amputados de membro superior abaixo do cotovelo. No feminino, no Brasil, duas atletas se destacam internacionalmente. 
 
A potiguar Maria Clara Silva, de 17 anos, tem o 21º tempo do mundo no ano (13s25) e a mais rápida do país em 2021 é Fernanda Yara (13s03). Yara, que representa a AAPPD, de Pernambuco, competiu no Meeting Loterias Caixa em Recife nos 200 m e 400m. Ela percorreu os percursos em 28s48 e 1min03s35, respectivamente. 
 
Nos 100m entre os homens na capital pernambucana, Wanderson Oliveira (Andef-RJ), que até 2016 era um dos craques da Seleção Brasileira de futebol de sete (para paralisados cerebrais), fechou a prova em 11s98, apenas noventa centésimos do recorde brasileiro da sua classe (T38), do acreano Edson Cavalcante (11s08). Nos 200m, Wanderson completou o percurso em 24s74. 
 
Na classe T64, para amputados de perna abaixo do joelho que utilizam prótese, João Vitor Reis, 22, fez o melhor tempo da vida, com 12s21. “Foi minha terceira competição do ano e meu tempo evoluiu demais, acho que estou no caminho certo”, explicou o pernambucano que amputou a perna direita após um osteosarcoma em 2015, e hoje representa a NEFD-UFPE.
 
Ele começou no esporte paralímpico no Circuito Loterias Caixa regional Norte-Nordeste, em março de 2020, a última competição antes do início da pandemia. Retornou nas Paralimpíadas Universitárias, em setembro deste ano, no Centro de Treinamento Paralímpico, quando correu os 100m em 12s55. Uma semana atrás, disputou as Paralimpíadas do Recife e fez 12s87. 

Recorde
No Meeting de Recife, um recorde nacional foi batido: Romildo Santos, da AAPPD-PE, atingiu a marca de 6,32 m no salto em distância pela classe T44 (para atletas com deficiência nos membros inferiores e que não utilizam prótese). Ele superou André Luís de Oliveira, que saltou 6,28 m, em Fortaleza, no ano de 2010. 
 
Desde outubro até o encerramento no Ceará, dez estados e o Distrito Federal vão ter sediado ao menos uma etapa do Meeting Loterias Caixa em 2021. 
 
Patrocínios
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3759/nova-geracao-de-velocistas-pernambucanos-encontra-atletas-de-toquio-2020-no-meeting-loterias-caixa-no-recife

Postado por Antônio Brito

07/12/2021

IPI e ICMS – PCD: 9 de dezembro garante fortes emoções para o segmento

A próxima quinta-feira, 9, promete ser de grandes emoções para o segmento da pessoa com deficiência em todo o Brasil.

No início do dia acontece a reunião virtual ordinária do CONFAZ – Conselho Nacional Fazendário.

Existe uma grande chance de os Secretários de Fazenda colocarem em pauta o reajuste do teto do ICMS dos atuais R$ 70 mil reais previstos no Convênio 38/12, de 30 de março de 2012, que concede isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas com deficiência física, visual, mental ou autista que, por sinal, foi alterado pelo CONVÊNIO ICMS Nº 178, DE 1º DE OUTUBRO DE 2021, que prorrogou apenas a isenção para até 30 de abril de 2024, não alterando o teto.

Essa é a última reunião do órgão em 2021. A próxima, oficialmente, só está prevista para 31 de março de 2022. É durante esses encontros que o reajuste do teto pode ser discutido e votado. Para a aprovação de qualquer modificação que haja no atual convênio a decisão precisa ser por unanimidade. As reuniões são secretas e a votação é mantida em sigilo, ou seja, ninguém tem informação oficial de quem votou a favor ou contra um possível reajuste do teto para a aquisição de carro 0 km para pessoas com deficiência.

De acordo com fontes consultadas pelo SISTEMA REAÇÃO, o Ministro da Economia Paulo Guedes, que por sinal é o presidente do CONFAZ, trabalha com uma proposta de reajuste do teto para próximo aos R$ 100 mil reais. Com isso, as opções de compra das pessoas com deficiência continuarão bastante limitadas, pois o mercado não oferece, por exemplo, um veículo com porta malas com bom espaço num valor deste.

 

IPI NA QUINTA TAMBÉM

Já o Senado Federal pautou para a Sessão Deliberativa Semipresencial, a discussão do PL 5149/2020 que foi apresentado pela Senadora Mara Gabrilli.  Em seu texto original previa a prorrogação da isenção do IPI para até dezembro de 2026. Vale ressaltar que a vigência da Lei Federal 8.989/1995 finda em 31 de dezembro de 2021.

Depois de aprovado no Senado, o tema foi encaminhado para análise da Câmara dos Deputados, que produziu um novo formato ao texto original, incluindo, por sinal, a extensão da isenção do IPI para pessoas com deficiência auditiva e determinando um teto de R$ 200 mil reais.

Até a próxima quinta-feira, 9, o Senador Romário – que será o relator do projeto na Casa, deve apresentar o seu parecer. A Senadora Mara Gabrilli também garante que apresentará um Destaque de Plenário, mas que não fará nenhuma menção ao teto aprovado pelos deputados federais.

Com isso, a parte da tarde da quinta-feira, 9, será de torcida de todo o segmento da pessoa com deficiência para que o tema seja debatido e votado pelo Senado Federal, e que os direitos do segmento sejam mantidos.

Se aprovado, o projeto seguirá para sanção ou veto presidencial.

O SISTEMA REAÇÃO estará com toda a sua equipe de jornalismo e consultores buscando as informações atualizadas e corretas para divulgar as pessoas com deficiência.

Fonte. https://revistareacao.com.br/ipi-e-icms-pcd-9-de-dezembro-garante-fortes-emocoes-para-o-segmento/

Postado por Antônio Brito

Na capital carioca, girassol passa a ser símbolo para pessoas com deficiências invisíveis

Um girassol. Este é o símbolo que vai ajudar a identificar pessoas com deficiências invisíveis, como autismo ou algum tipo de deficiência mental.

Uma lei municipal sancionada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, definiu que o símbolo será usado como crachá e ajudará no reconhecimento destas deficiências.

A lei é de autoria do vereador Zico (Republicanos). O objetivo é ajudar a identificar pessoas que não têm deficiências visíveis, mas precisam de atendimento prioritário.

“Muita gente já veio falar pra mim que eu nem parecia ter uma deficiência. Que ter um probleminha na perna não era nada perto do que eu poderia ter”, conta Eduardo Victor, que nasceu com paralisia cerebral e teve a mobilidade da perna afetada. Não dá para perceber a menos que se observe de bem perto. Um caso de deficiência invisível.

Eduardo conta que já foi tirado, por exemplo, do banco amarelo do ônibus, espaço destinado a pessoas que têm deficiências. Mas os olhos alheios nem sempre reconhecem a deficiência que o jovem vive.

Richelly Gaudino há três anos usa uma bolsa de colostomia, depois de um tratamento para uma endometriose e para um câncer no cólon. Suas deficiências não são visíveis, mas afetam sua vida e, com a lei, ela ganha prioridade preservando algo caro: a privacidade.

Lei levanta debate

Apesar de poder representar um avanço nos direitos, a lei ainda é debatida, pois demarcar as pessoas com deficiências não é considerada ideal.

Marcia Pletsch, do Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional, especialista no tema, acredita que o uso do crachá ainda não seja uma solução ideal e que políticas públicas que respeitem a diferença são medidas mais efetivas.

“Pra que que eu preciso marcar uma pessoa? Será que não deveríamos investir em política, ações e educação para que a diferença humana fosse reconhecida?”, diz a especialista.

Eduardo concorda. “Pra mim, que tenho uma deficiência física e sei que meus direitos já não são respeitados, esse colar [crachá] não consegue acessar o direito que já não é meu, a gente precisa de políticas públicas que pensem a raiz do problema”, diz ele.

A Secretaria Municipal de Saúde diz que o uso do crachá é facultativo. Hotéis, restaurantes, lojas e shoppings poderão se adequar para atender essas pessoas.

Fonte: https://revistareacao.com.br/na-capital-carioca-girassol-passa-a-ser-simbolo-para-pessoas-com-deficiencias-invisiveis/

Postado por Antônio Brito

Da conscientização à aliança: reflexões para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Por Por Jacky Wright, vice-presidente corporativa e Chief Digital Officer da Microsoft nos EUA

Para muitos de nós, a infância é fundamental na formação de nossa visão do mundo. Aprendemos quem somos, o que podemos ser e como nos relacionar com as outras pessoas e com o mundo ao nosso redor por meio de interações com nossa família, amigos e comunidade. É nesses ambientes que aprendemos a noção de certo e errado, justiça e injustiça e como ser bons vizinhos para todas as pessoas. Ao reconhecermos a comunidade de pessoas com deficiência na Microsoft ao longo de dezembro, com o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, em 3 de dezembro, quero refletir sobre minha jornada pessoal de passar da conscientização à aliança para com pessoas com deficiência.

Minha jornada começou quando eu era uma criança crescendo em Londres. Meu vizinho ao lado era surdo. Embora eu não tivesse uma compreensão completa do que significava ser surdo, sabia que ele era provocado e excluído pelas outras crianças da vizinhança simplesmente por sua surdez. Como uma criança, embora não soubesse como reagir ao que via como uma grave injustiça, a experiência despertou em mim uma consciência dos vários desafios de uma sociedade que nem sempre considera as necessidades dos surdos e portadores de deficiências.

Ao longo dos anos, experiências e relações pessoais e profissionais me ajudaram a aprofundar essa consciência das experiências vividas por pessoas com deficiências e a entender como agir. Na Microsoft, tenho a oportunidade de atuar como corresponsável executiva do grupo global de recursos para funcionários (ERG) com Deficiência na Microsoft, e o trabalho que fazemos juntos como uma comunidade é fundamental para a inclusão de todos os funcionários. Para mim, um dos principais aprendizados tem sido a conversa em torno de deficiências, e como ela deve continuar a evoluir com rapidez para que todos nós tenhamos ciência das muitas dimensões das deficiências visíveis e invisíveis.

 

Ouvir, aprender e defender

Os colegas de trabalho que compartilharam suas histórias pessoais de ter que esconder suas deficiências para se encaixar no trabalho me ajudaram a reconhecer como essa situação pode ser prejudicial no local de trabalho – e em todos os aspectos da vida – e porque é tão importante criarmos ambientes de trabalho coletivamente em que cada pessoa sinta que pode ser ela mesma por completo. Me conectar com as histórias das pessoas dentro e fora da Microsoft também me ajudou a aprender a ouvir atentamente, a não fazer suposições e a procurar entender melhor suas experiências com curiosidade e empatia. Cada conversa e encontro me impeliu ainda mais em minha jornada da conscientização a aspirar à aliança.

Conhecer aquelas histórias me deu um senso de responsabilidade de usar minha posição como líder para influenciar outras pessoas e defender e criar ambientes inclusivos, especialmente no local de trabalho. Como defensora e mentora, apoiei Jenny Lay-Flurrie em sua jornada para se tornar Diretora de Acessibilidade da Microsoft. Tê-la no cargo abriu um novo capítulo em nossa jornada de acessibilidade e a priorizou em tudo que fazemos e entregamos. Eu chefiava o departamento de TI na época e ofereci minha equipe para realizar o piloto de um programa para aumentar a acessibilidade em nossos produtos e serviços. Esse trabalho ressaltou a necessidade de continuar a aprender sobre as experiências vividas pelas pessoas com deficiência, os tipos de deficiências que as pessoas podem ter, como elas se manifestam e as práticas que afetam diretamente a vida dos portadores de deficiência.

Como resultado, estou atenta às coisas tangíveis que posso fazer para aumentar a acessibilidade de minha equipe. Isso inclui garantir que todas as comunicações que envio à minha organização sejam acessíveis, fornecendo interpretação em linguagem de sinais e legendas em reuniões organizacionais e incentivando minhas equipes a aprofundar seus próprios conhecimentos por meio do treinamento e da obtenção de nosso Selo de Acessibilidade. Definir o tom a partir do topo é importante, portanto quero garantir que minha equipe de liderança esteja equipada para conduzir equipes com funcionários que tenham uma variedade de experiências e formações. Convidei indivíduos que tinham deficiências visíveis e invisíveis para conduzir uma sessão de aprendizagem de experiência vivida com meus líderes para nos ajudar a aprender o que significa ser um aliado e defensor de pessoas com deficiência.

 

Tornar a inclusão parte da cultura

Na Microsoft, sabemos que criar um mundo mais acessível e inclusivo começa dentro de nossa empresa. Faz parte da nossa cultura diária, de nossa abordagem à contratação inclusiva; às melhores práticas inclusivas e acessíveis para tecnologia e colaboração; ao ERG de Deficiência na Microsoft, que oferece conexão, suporte e oportunidades de aprendizagem essenciais para a comunidade de deficientes e aspirantes a aliados. Há inúmeras oportunidades para todos nós nos apoiarmos, ouvirmos e aprendermos sobre defesa e aliança tanto no trabalho quanto em nossas vidas pessoais.


Outra coisa que aprendi a valorizar nessa jornada é ter um mentor. Um de meus mentores mais importantes é minha prima, que trabalha como intérprete da Linguagem Americana de Sinais. Ela me ajudou a aumentar minha compreensão dos desafios, preconceitos inconscientes e desinformação que podem afetar desfavoravelmente a vida dos portadores de deficiência criando barreiras à participação. Parte do trabalho que ela faz é importantíssimo: estar na sala de parto com uma mãe surda em trabalho de parto que precisa de um intérprete para se comunicar com seu médico à medida que traz nova vida ao mundo, ou estar na sala de aula com um aluno que precisa de um intérprete para interagir com colegas de classe e participar de discussões são lembretes de que todos devemos tomar medidas para garantir que as mais de 1 bilhão de pessoas no mundo que vivem com deficiências possam fazer seu melhor trabalho e realizar tudo que são capazes de fazer.


O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e nosso reconhecimento de um mês da comunidade de pessoas com deficiência na Microsoft é uma oportunidade para todos nós pensarmos sobre as maneiras como podemos promover os direitos e o bem-estar de portadores de deficiências em todas as esferas da sociedade. Cada um de nós pode usar nossas plataformas e talentos para ajudar a mudar a narrativa de o que significa viver com uma deficiência e criar sistemas que apoiem pessoas de todos os níveis de habilidades.


Minha consciência e compreensão cresceram imensamente ao longo dos anos. Considero uma honra e uma responsabilidade continuar a trabalhar para ser uma aliada da comunidade de deficientes e defender globalmente que todas as pessoas recebam os recursos e o apoio de que precisam para prosperar plenamente.


** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente, a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte  https://revistareacao.com.br/da-conscientizacao-a-alianca-reflexoes-para-o-dia-internacional-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

CT Paralímpico recebe Regional das Américas de bocha a partir desta terça-feira

Foto: Wander Roberto/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a partir desta terça-feira, 7, o Campeonato Regional das Américas de bocha 2021. Ao todo, 74 atletas de 12 países participam da competição, que seguirá até o dia 13 de dezembro.  

A cerimônia de abertura da competição está marcada para o dia 7 de dezembro, enquanto as competições individuais acontecerão de 8 a 11. Já as disputas por equipes e pares serão entre 12 e 13.   

O Brasil será representado por 10 atletas, destes, nove estiveram nos Jogos de Tóquio: José Carlos Chagas (BC1), Andreza Vitória (BC1), Maciel Santos (BC2), Natali de Faria (BC2), Mateus Carvalho (BC3), Evelyn de Oliveira (BC3), Evani Calado (BC3), Eliseu dos Santos (BC4), e Ercileide Laurinda da Silva (BC4). A novidade será a estreia do jovem Iuri Tauan Saraiva da Silva (BC2).   

Esta é a segunda vez que o CT Paralímpico sedia a principal competição das Américas da modalidade. Nacionalmente, a bocha é administrada pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE).  

“É a segunda vez que nós [ANDE] organizamos este evento, e isso reafirma a qualidade do Brasil em realizar competições internacionais, assim como a capacidade do CT Paralímpico em receber eventos paralímpicos de qualquer porte”, ressalta Arthur Cruz, presidente da ANDE.  

Em 2019, o Brasil sediou pela primeira vez o Regional das Américas. “Eu nunca perdi uma competição que aconteceu no CT. Desde que foi inaugurado em 2016, eu nunca perdi aqui. O CT é a nossa casa, sem dúvida nenhuma é uma esperança de muitas medalhas”, contou Maciel Santos, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio 2020 e que vai buscar o tetracampeonato das Américas.  

O Regional das Américas 2021 será a primeira competição que contará com a separação de gênero no qual a Seleção Brasileira participará.   

Patrocínio 
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3754/ct-paralimpico-recebe-regional-das-americas-de-bocha-a-partir-desta-terca-feira

Postado por Antônio Brito

Meeting Loterias Caixa chega a Recife com provas de atletismo e mulheres que representaram Brasil nos Jogos de Tóquio

Ana Cláudia da Silva corre na prova dos 100 m (classe T42) nos Jogos de Tóquio | Foto: Matsui Mikihito/CPB

O Meeting Paralímpico Loterias Caixa chega a Recife, nesta terça-feira, 7, com provas de atletismo, das 7h30 às 16h. Ao todo, 127 atletas se inscreveram para o evento, inclusive, mulheres que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. As disputas ocorrerão na Universidade Federal de Pernambuco. 

Os Meetings são uma atualização para a temporada 2021 dos tradicionais Circuito Loterias Caixa, que já eram realizados pelo CPB desde 2005, com competições de atletismo, natação e/ou halterofilismo. Após quatro etapas no estado de São Paulo (Campinas, Capital, Araraquara e Sertãozinho), o evento chegou ao Nordeste brasileiro com a etapa de Aracaju, em Sergipe, realizada no último sábado, 4. Depois de Recife, Natal, no dia 9, e Fortaleza, no dia 12, vão encerrar a temporada do evento em 2021. 

Na capital do Rio Grande Norte, serão realizadas provas de atletismo, natação e halterofilismo. Já no Ceará, ocorrerão disputas de atletismo e natação. 

Entre as mulheres que estiveram nos Jogos de Tóquio e que competirão no Meeting de Recife estará Ana Cláudia da Silva, que ficou em 9º lugar nos 100 m da classe T42 (para atletas com deficiência nos membros inferiores e que não usam próteses) na capital japonesa. No Mundial de Doha 2015, ela foi bronze na mesma prova. 

"É de suma importância para a nossa região receber essa etapa do Meeting Loterias Caixa. Apesar de ser na capital do estado, devemos receber muitos atletas do interior que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a grandiosidade do esporte paralímpico. Fico muito feliz por participar da competição e gostaria de agradecer ao CPB por toda a estrutura. Vamos lá para competir com muita alegria", disse a atleta, que disputará os 100 m e o salto em distância em sua cidade natal e representará o Núcleo de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Pernambuco (NEFD-UFPE). 

Além de Ana, Fernanda Yara, Leylane Moura e Samira Brito representaram o Brasil em Tóquio e se inscreveram para o Meeting de Recife. 

Fernanda foi bronze nos 200 m e 400 m na classe T47 (deficiência nos membros superiores) nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. Leylane, da classe F33 (atletas com paralisia cerebral), conquistou a prata no arremesso de peso no mesmo evento. Já Samira foi para o Japão como a segunda do ranking mundial nos 100 m e 200 m da classe T36 (atletas com deficiências de coordenação motora) e finalizou os Jogos na sexta posição.

Desde outubro até o encerramento no Ceará, dez estados e o Distrito Federal vão ter sediado ao menos uma etapa do Meeting Loterias Caixa em 2021. 

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 em Recife podem enviar um email para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se à sala de imprensa do local para identificação no dia do evento.  

Serviço
Meeting Loterias Caixa de Recife 
Local: Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife. CEP: 50670-901
Horário: das 7h30 às 16h

Patrocínios
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3751/meeting-loterias-caixa-chega-a-recife-com-provas-de-atletismo-e-mulheres-que-representaram-brasil-nos-jogos-de-toquio

Postado por Antônio Brito