30/09/2021

Ministério da Saúde abre inscrições para selecionar iniciativas voltadas a pessoas com deficiências

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, vai reconhecer o trabalho de equipes de saúde que atuam em estados e municípios no cuidado a pessoas com deficiências. Estão abertas até 20 de outubro as inscrições para edital que seleciona iniciativas inovadoras na compõem a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

O edital foi publicado na terça-feira (21) pelo Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde. As inscrições devem ser feitas por meio de formulário.

Todos os detalhes estão no Edital, clique aqui e saiba mais: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/setembro/EDITAL_1PRMIO_PLANO_VIVER_SEM_LIMITEVERSOFINAL_20092021.pdf

Para participar do Prêmio 10 Anos do Plano Viver Sem Limite, as equipes de saúde devem produzir um vídeo, com até 10 minutos de duração, que apresente uma experiência inovadora na rede de atenção à saúde dentro das seguintes linhas temáticas:

  • Detecção Precoce da Deficiência

  • Reabilitação Precoce da Criança com Deficiência (deficiência congênita)

  • Reabilitação Precoce dos casos de deficiência adquiridas

  • Qualificação do SUS

  • Linhas de cuidado e humanização

  • Acesso e Regulação

  • Organização da rede durante a pandemia, considerando o cuidado à pessoa com deficiência

  • Reabilitação pós-covid.

Serão duas etapas de avaliação. Os vídeos classificados para a segunda etapa serão disponibilizados na página oficial e nas redes sociais do Ministério da Saúde. Por fim, serão reconhecidas as cinco melhores iniciativas, que serão homenageadas em evento no Ministério da Saúde com transmissão ao vivo.

Um Comitê, formado por representantes do Ministério da Saúde e convidados, irá avaliar as experiências, levando em conta critérios como: capacidade de melhoria de acesso, independência, autonomia e inclusão, criatividade, alinhamento às políticas de saúde e capacidade de resposta a momentos de crise.

Viver sem Limites

Há 10 anos, o Ministério da Saúde criou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência para garantir acesso, inclusão, acessibilidade, saúde e cuidados à pessoa com deficiência. Ao longo desta década, investiu-se em ações estratégicas para identificação precoce da deficiência, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Para celebrar o aniversário do Plano Viver Sem Limites, o Ministério da Saúde lança um edital de Boas Práticas no SUS para reconhecer o trabalho de equipes de saúde que atuam nos estados e municípios e compõem a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

Com informações do Ministério da Saúde

Fonte. https://revistareacao.com.br/ministerio-da-saude-abre-inscricoes-para-selecionar-iniciativas-voltadas-a-pessoas-com-deficiencias/

Postado por Antônio Brito

Benefícios Fiscais para Pessoas com Deficiências no Brasil: Preocupação e Esperança

* Por Renato Baccarelli

Há muito tempo temos falado que as isenções de impostos para pessoas com deficiências no Brasil tomaram um rumo no mínimo estranho.

Nos últimos anos, em decorrência de vários fatores, o aumento no número de vendas de veículos na modalidade chamada como Vendas Diretas – PcD e/ou Vendas Especiais, chegou a níveis impressionantes.

Mas apesar de muitas vezes contribuir positivamente com um mercado automobilístico que vinha sofrendo ultimamente com as vendas fracas no chamado “varejo”, por outro lado despertou a preocupação do poder público com a renúncia fiscal.

Nossa preocupação era de que, historicamente, quando os governos, quer seja ele estadual ou federal, tem que alterar alguma legislação, principalmente em se tratando de pessoas com deficiência, o fazem de maneira errônea.

Isso não foi diferente agora.

Já não bastasse um Convênio do CONFAZ que congela um limite teto para obtenção do benefício fiscal do ICMS desde 2009 na compra do carro 0Km por PcD, a adesão tardia do estado de São Paulo ao convênio que aumenta o prazo para 4 anos para obtenção de uma nova isenção de ICMS, a lei estadual Nº 65337/2020, que praticamente anula 80 % ou mais das isenções de IPVA no estado de São Paulo, nos deparamos no início de Março/2021 com a publicação pelo governo federal da Medida Provisória Nº 1034/2020, que limitava o valor teto para obtenção da isenção do IPI também a R$ 70 mil, para compra do carro 0KM por PcD. Isso foi a “cereja do bolo”, praticamente acabando com as isenções de impostos para pessoas com deficiências no país.

Uma luta árdua se iniciava então ali, para que os benefícios adquiridos através de anos de batalhas não fossem enterrados em um pequeno espaço temporal.

Várias ações foram feitas, como abaixo assinado, carreatas, mobilização junto às redes sociais de pessoas e empresas do setor, e também uma pressão junto aos parlamentares nunca vista neste segmento.

Isso resultou em uma pequena vitória, com a votação e majoração do limite teto para R$ 140 mil na isenção do IPI.

Concomitantemente, uma luta estava sendo travada no estado de São Paulo, em particular, onde, desde 2020, várias ações individuais e coletivas foram impetradas alegando inconstitucionalidade na cobrança do IPVA com a nova lei, e estão sendo julgadas desde então.

Para todas essas medidas restritivas impostas pelo poder público, advém o discurso de “Fraudes”. Mas é aí que surgem as indagações:

– Quais os inquéritos instaurados para apurar estas “Fraudes” ?

– Quais fraudadores já foram identificados e quantos ?

– Cabe a quem fiscalizar e aplicar sanções aos fraudadores ?

Essas e outras perguntas permanecem sem resposta. E duvido que essas respostas virão, mesmo porque todos os processos, sem exceção, são fundamentados em um laudo médico pericial, emitido por órgão público ou por serviço médico conveniado ao próprio estado.

O que ocorre na realidade é que muitas pessoas acabam se aproveitando de uma legislação frágil para adquirir um veículo 0Km em condições extremamente vantajosas.

A solução para isso é simples, bastava uma legislação um pouco mais restritiva, com critérios claros para a concessão dos benefícios, somada à uma fiscalização eficiente nos órgãos emissores dos laudos médicos.

Assim sendo, não deveríamos ter estas limitações estapafúrdias impostas pelo poder público, sem nenhum embasamento e que demonstra claramente a desconexão destes organismos com a realidade da pessoa com deficiência no Brasil.

Até lá, seguimos lutando, quer seja na esfera estadual aqui em São Paulo, onde as ações de inconstitucionalidade têm obtido êxitos junto aos tribunais, quer na esfera federal onde apesar da vitória parcial com a lei Nº 14183/2021, que majorou o valor proposto na MP 1034 para R$ 140 mil e trouxe o prazo para 3 anos para troca do veículo, ainda temos que batalhar pela prorrogação da lei que concede a isenção desse mesmo IPI, já que a data de validade dele é apenas até 31/12/2021.

Ou a batalha mais dura, junto ao CONFAZ, para que o limite de R$ 70mil, que perdura desde 2009, seja majorado para no mínimo R$ 140mil, acompanhando a inflação do período desses 12 anos e equiparando o ICMS ao IPI atual.

O lema: “Nada sobre nós, sem nós”, nunca foi tão vilipendiado como agora.

A impressão que temos é que o governo, salvo raras exceções, é muito mal assessorado em todas as esferas, e quem acaba pagando a conta deste despreparo, como sempre, é quem mais necessita.

Nada a comemorar por enquanto, somente a esperança de que no futuro as pessoas com deficiências sejam respeitadas neste país e que todos esses eventos traumáticos possam servir como um sinal de alerta para que não se repitam.

Continuamos na luta, sempre !

* Renato Baccarelli é  Consultor em Veículos Acessíveis para Pessoas com Deficiência há mais de 15 anos e titular de um canal no Youtube com informações sobre o tema e o segmento.

E-mail: renato@bacca.net.br

https://youtube.com/c/RenatoBaccarelli

Fonte. https://revistareacao.com.br/beneficios-fiscais-para-pessoas-com-deficiencias-no-brasil-preocupacao-e-esperanca/

Postado por Antônio Brito

Dia Mundial da Retina: data alerta sobre os cuidados da saúde ocular

Aos quatro anos, Sonny Pólito foi diagnosticado com miopia. Aos 10 anos soube que era portador de retinose pigmentar, doença genética que reduz a possibilidade de enxergar. Três anos depois, não conseguia ler. Ao contrário de Sonny, a falta de acesso ao tratamento oftalmológico e desconhecimento sobre as doenças oculares é um dos principais fatores que impossibilitam a reversão do quadro. Por isso, o dia 29 de setembro foi escolhido como Dia Mundial da Retina, para alertar sobre a importância da saúde visual.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mais de 2,2 bilhões de pessoas têm uma deficiência visual no mundo. Deste total, 1 bilhão de casos poderiam ser evitados ou ainda não foram tratados. Além disso, a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a principal causa da perda da visão em idosos, além de ser a terceira maior causa de cegueira no Brasil.

Sonny, que atualmente é líder do Movimento Bengala Verde Brasil, para quem tem baixa visão, presente em 14 países e fundador da Inclue, plataforma que auxilia pessoas com deficiência e idosos na experiência de compra no varejo, alerta sobre a importância da data. “Devido a falta de acesso à informação, muitas pessoas acabam desconhecendo a importância de cuidar da saúde ocular ou só procuram um especialista quando começam a ter um agravamento do quadro” comenta.

Acessibilidade e Inclusão

De acordo com Sonny, também é importante orientar e conscientizar a sociedade sobre a baixa visão. “É preciso ter mais políticas sociais para tratamento e acompanhamento dessas doenças. Além de melhorias na mobilidade urbana para pessoas com deficiência visual”, comenta Sonny.

Sobre a Inclue

Fundada por Sonny Pólito, que possui deficiência visual, e Rodrigo Piris, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Inclue permite, por meio de sua plataforma, o atendimento personalizado para pessoas com deficiência e idosos na hora das compras. Composta por três pilares – Treinamento, Sistema de Atendimento e Sistema de avaliação do atendimento – a startup facilita e proporciona mais acessibilidade a quem tem necessidades específicas e a maior conscientização e mobilização sobre inclusão social. E auxilia as empresas varejistas na implementação de estratégia de customer experience, com treinamentos em sistema de Educação à Distância (EaD).

Fonte. https://revistareacao.com.br/dia-mundial-da-retina-data-alerta-sobre-os-cuidados-da-saude-ocular/

Postado por Antônio Brito

29/09/2021

Nick e Bella: duas modelos com Síndrome de Down

Nicolly e Isabella são dois exemplos de superação. Diagnosticadas com Síndrome de Down, as meninas de 5 e 8 anos, respectivamente, arrancam suspiros por onde passam e se consagram como modelos mirins.

Do Mato Grosso do Sul e diagnosticada com Síndrome de Down ao nascer, Nicolly, com 1 ano e 8 meses, foi descoberta nas redes sociais, e convidada para participar de um Concurso de Miss na sua cidade, Campo Grande/MS. Insegura, a mãe procurou saber como a inclusão social nesses concursos ocorria, e acabou aceitando o convite. Já no seu primeiro Concurso de Miss recebeu dois títulos: Embaixadora Down 2018 e Miss Baby Popularidade.

A família seguiu então a busca pela Inclusão social, no meio do mundo Miss e da Moda. Atualmente, com 5 anos, Nicolly possui 5 Títulos de Miss, sendo o maior de todos Miss Baby Brasil Universo Beleza Fashion 2018”.

Com a primeira experiência positiva, a família de Nick, como é conhecida, procurou várias agências para dar andamento no sonho da filha, até que no meio da pandemia, o scouter Dilson Stein, a descobriu através do Instagram.

Para transmitir mais segurança, o próprio Dilson entrou em contato com a família, tranquilizando e dando total apoio por essa luta pela Inclusão Social. A mãe acredita que o mercado está apoiando mais essa inclusão, tendo visto mais e mais modelos de todas as idades atuando no mercado da moda, mas acredita que ainda sim não são reconhecidas como deveriam.

“Às vezes uma criança ‘típica’ que está fazendo um mesmo job que uma criança ‘atípica’, não recebe nem o mesmo cachê. Outros nos oferecem permutas, e muitos mal sabem do tamanho dos nossos custos, não só pela luta da inclusão, mas como tudo que envolve em torno para obtermos uma qualidade de vida para as nossas crianças”, avalia Marina Morelli, mãe da Nick.

A família apoia 100 % o trabalho da Nick, pois sabem a importância dessa luta pela inclusão. “A socialização, o respeito pelas diferenças, mostrar que nossos filhos são capazes tanto quanto, faz com que a gente tenha forças para seguir em frente sempre em busca do melhor. Hoje já temos muitas parcerias e estamos crescendo cada dia mais, e a Nick é uma criança que ama desfilar”, comemora a mãe.

Da ONG para o mundo

Já Isabella tem 8 anos e nasceu em Belo Horizonte/MG. A carreira dela começou com uma propaganda para uma ONG, quando ela fez um ensaio fotográfico e suas fotos saíram em traseiras de ônibus. Nessa mesma ONG, surgiu a oportunidade para participar de um desfile e foi quando a família descobriu o talento dela nas passarelas.

Assim como Nick, durante a pandemia Isabella decidiu investir na ideia de tornar a menina uma blogueira, influencer e modelo. Através do Instagram, Dilson descobriu a Bella, como é carinhosamente chamada, e deu a oportunidade de ela fazer os cursos do Portal gratuitamente, pois acreditava muito no potencial, tendo um olhar singular e inclusivo.

“Sentimos que ainda temos muito a ganhar quando se refere às oportunidades, ainda temos uma sociedade muito exclusiva, lutamos por uma inclusão efetiva. Independente da síndrome Isabella tem seu potencial e Dilson foi uma das pessoas que enxergou isso”, comemora Cynthia, mãe da Isabella.

Atualmente, a Bella vem conquistando seu espaço no mercado, já participou de campanhas de grandes marcas, e até para clubes de futebol. “Acreditamos na nossa filha e potencializamos o que ela gosta e faz com excelência que é tirar fotos, desfilar e atuar. E seguimos acreditando e em busca de mais empatia e inclusão”, pondera a mãe.

Fonte. https://revistareacao.com.br/nick-e-bella-duas-modelos-com-sindrome-de-down/

Postado por Antônio Brito

Vivo lança Guia de Acessibilidade para colaboradores

No mês em que se celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a Vivo lança um Guia de Acessibilidade para seus mais de 33 mil colaboradores. A cartilha é um manual digital que tem o objetivo de auxiliar gestores e equipes na inclusão assertiva de profissionais com deficiência, diminuindo diferenças e eliminando barreiras. O documento também indicará atitudes inclusivas que podem ser tomadas no dia a dia, tanto no ambiente corporativo quanto nas relações pessoais.

A empresa promoverá, ainda, uma live interna para discutir “A inclusão do Profissional com Deficiência – O que você tem a ver com isso?”. As iniciativas fazem parte da jornada Vivo Diversidade, que este mês tem como tema a acessibilidade.

Desde 2018 a companhia tem um programa de diversidade pautado nos pilares de Gênero, LGBTI+, Raça e Pessoas com Deficiência, para assegurar uma cultura mais inclusiva e um ambiente mais diverso e representativo. Além de colocar em prática ações afirmativas, a Vivo acredita que o tema diversidade precisa ser abordado com frequência e profundidade, em diferentes fóruns, a fim de reforçar o compromisso e posicionamento da companhia. Pensando nisso, criou a jornada Vivo Diversidade, com 12 temas que são discutidos ao longo dos meses com toda a empresa.

Fonte. https://revistareacao.com.br/vivo-lanca-guia-de-acessibilidade-para-colaboradores/

Postado por Antônio Brito

27/09/2021

Brasil participa de Copa do Mundo de tênis em cadeira de rodas na Itália

Delegação brasileira de tênis em cadeira de rodas posa para foto durante embarque para Copa do Mundo na Itália | Foto: Divulgação/Lucas Balduino/CBT

A Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas começa nesta segunda-feira, 27, em Alghero, na Itália, e o Brasil estará muito bem representado: o país é um dos poucos no mundo que irá competir em todas as categorias do evento: masculino, feminino, quad e júnior. Ao todo, a competição será disputada por cerca de 150 atletas de 23 países e vai durar até o próximo domingo, 3. 

A delegação brasileira é a maior do país na história para uma edição da Copa do Mundo, com a presença de 14 atletas. A equipe chegou à região da Sardenha, onde será disputada a competição, no último fim de semana e já realizou os primeiros treinamentos nas quadras de piso duro.

No masculino, o Brasil é representado por Daniel Rodrigues (25º no ranking mundial), Gustavo Carneiro (41º), Bruno Makey (168º) e Felipe Santana (253º), com o capitão Raphael Oliveira. A equipe está no Grupo D, e enfrentará durante a fase de classificação os times da França, Bélgica e Sri Lanka. "Essa é uma competição muito importante para nós, pois são os melhores países do mundo no tênis em cadeira de rodas. É um orgulho muito grande representar o Brasil mais uma vez e estou muito feliz. Quero seguir evoluindo no esporte e mantendo o meu nível de jogo", destaca o mineiro Gustavo Carneiro.

Na categoria feminina, o Brasil terá pela frente Japão e África do Sul. O time liderado pelo capitão Leonardo Butija tem entre as atletas Meirycoll Duval (23ª), Ana Caldeira (50ª), Lucimaria Oliveira (53ª) e Maria Fernanda Alves (65ª). "Além de ser uma competição muito importante, aqui se tem muito aprendizado. Vamos correr atrás do nosso principal objetivo, que é terminar numa boa colocação para garantir a classificação para o próximo mundial", afirmou a mineira Meirycoll Duval.

No Quad, compõem a equipe nacional Ymanitu Silva (8º), Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem ranking). A equipe capitaneada por Vinícius Cyrillo enfrentará durante a classificatória Estados Unidos, Japão e Canadá. "Esse é o meu primeiro mundial e é muito bom estar aqui. São atletas do mundo todo, os melhores do planeta, o que torna ainda mais especial", declara o paulista Leandro Pena.

E o time júnior, com o capitão Guilherme Oliveira, enfrentará Japão, Argentina e Turquia. A equipe é formada por Jade Lanai (2ª do ranking mundial juvenil), João Lucas Takaki (6º) e Cesar Adolfo (21º). 

*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis (CBT)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3592/brasil-participa-de-copa-do-mundo-de-tenis-em-cadeira-de-rodas-na-italia

Postado por Antônio Brito

Exposição gratuita no Santana Parque Shopping em SP reúne obras de artistas que pintam com a boca e com os pés

Até o dia 10 de outubro, o Santana Parque Shopping recebe uma exposição inédita e gratuita com telas de artistas com necessidades especiais do Brasil que pintam segurando o pincel na boca e/ou nos pés. Nos quatro finais de semana durante esse período, o público pode conferir de perto a apresentação ao vivo dos pintores realizando suas obras, das 17h às 19h no primeiro piso do empreendimento.

“O trabalho desses artistas, além de belíssimo, mostra o enorme e inigualável talento de cada um quebrando qualquer barreira física. Ficamos contentes em poder exibir a nossos clientes essa exposição tão inclusiva” comenta Marcus Borja, superintendente do Santana Parque Shopping.

A Associação vem transformando vidas e disseminando a arte pelo mundo. Ela surgiu quando Erich Stegmann, um artista que pintava com os pés e a boca, agregou um pequeno grupo de artistas com deficiência física de oito países europeus para que eles pudessem ganhar o seu próprio sustento por meio de esforços artísticos, conquistando uma segurança de trabalho que até então eles não tinham.

Hoje em dia, a ABPB faz contato com artistas que perderam os movimentos de suas mãos, seja por nascença, acidente ou doença e agora pintam com a boca e/ou os pés, com intuito de incluir pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação. A Associação oferece ainda assistência moral e informativa para pessoas com necessidades especiais que estejam interessadas em aprender a pintar e ganhar seu próprio sustento através dessa capacidade. O projeto reúne aproximadamente 800 artistas em mais de 70 países ao redor do mundo.

“Muitos dos nossos artistas começam encarando a pintura como uma terapia de reabilitação e acabam tornando-se grandes artistas e produzindo obras belíssimas. Em nossa associação rejeitamos a palavra caridade. Nossos artistas são profissionais que vivem do seu trabalho. Assim, acabamos ajudando a inseri-los no mercado de trabalho”, explica Paola Manograsso, diretora da APBP e uma das organizadoras do evento.

No último dia de exposição será realizado um leilão virtual com as telas pintadas ao vivo pelo site do empreendimento (www.santanaparqueshopping.com.br). Todo o valor arrecadado será revertido para a ONG Resgatando Vidas, um instituto sem fins lucrativos que promove a cidadania e transformação social na Zona Norte da capital paulista.

Fonte  https://revistareacao.com.br/exposicao-gratuita-no-santana-parque-shopping-em-sp-reune-obras-de-artistas-que-pintam-com-a-boca-e-com-os-pes/

Postado por Antônio Brito

Colgate-Palmolive realiza Setembro Inclusivo

Em 2009, quando um dos escritórios da Colgate-Palmolive do Brasil abriu as suas portas para o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência Intelectual, a receptividade do mercado de trabalho no geral ainda era muito tímida. Mais de uma década depois, a marca conta com profissionais em mais de dez departamentos e uma linha de produção formada exclusivamente por colaboradores com deficiência intelectual, como é o caso do centro de distribuição Imigrantes, focada na contratação destes profissionais que representam cerca de 40% dos funcionários do grupo com algum tipo de deficiência.
O mais recente levantamento sobre o tema foi feito em 2019 pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e divulgado em agosto deste ano, juntamente com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele aponta que 8,4% da população brasileira acima de 2 anos tem algum tipo de deficiência. Sendo que apenas 28,3% destas pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais) estão ocupando algum cargo no mercado. A pesquisa aponta que o principal fator é a defasagem escolar. Por isso que, desde o início do seu programa, a Colgate-Palmolive é a pioneira na utilização da metodologia Emprego Apoiado, parceira na formação da pessoa com deficiência para o mercado de trabalho.
Capacitação.
Associado a treinamentos internos e eventos periódicos como o Setembro Inclusivo, com palestras online de profissionais como Jairo Marques, repórter e colunista de Cotidiano na Folha de S. Paulo, escrevendo sobre acessibilidade, que falou sobre Deficiência Física, no último dia 13; Vinícius Nascimento, fisioterapeuta e gestor no Instituto de Educação para Surdos que abordará o tema Deficiência Auditiva (21) e Djalma Scartezini, psicólogo e VP do Instituto EY, que encerrará o mês (29) falando de Capacitismo. O evento é focado para os colaboradores com deficiência, gestores e todos do grupo interessados no tema.
“Os nossos colaboradores têm os mais diversos tipos e graus de deficiência, porque entendemos que somos ainda melhores para os nossos clientes quando somamos as nossas diferenças dentro de casa. O programa de inclusão faz parte dos pilares globais da Colgate-Palmolive e existe porque acreditamos no potencial humano e agregador que ele traz. Por isso, investimos na capacitação do nosso time, para que a instrução profissional não seja mais uma barreira que eles precisem lidar”, ressalta Daniel Arouca, Diretor de Recursos Humanos da Colgate-Palmolive do Brasil.
Para aqueles com deficiência auditiva, na fábrica do Jaguaré a empresa conta com uma rede de colaboradores treinados que apoiam na comunicação, assim como a parceria com a empresa FENEIS – focada na defesa de políticas linguísticas e direitos da Comunidade Surda.
Próximos passos. Em maio de 2021, a marca decidiu expandir o projeto, oferecendo novas oportunidades de carreira também no ambiente externo da companhia: Merchandising. Com isso, alguns profissionais foram promovidos a Auxiliares de Repositores e estão presentes em grandes clientes como Assaí, Carrefour, Extra, Pão de Açúcar e Atacadão. A próxima meta é implementar o programa em outros estados do Brasil.

Fonte. https://revistareacao.com.br/colgate-palmolive-realiza-setembro-inclusivo/

Postado por Antônio Brito

26/09/2021

Os benefícios da educação inclusiva e os desafios para a implementação dessa política

Setembro é conhecido como o mês oficial da luta pela inclusão da pessoa com deficiência. Nele, são comemoradas datas que reforçam a defesa e a luta por direitos, para garantir o acesso amplo, equiparar oportunidades e também para celebrar todas as conquistas dessas pessoas: dia 21, celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência; dia 23, o Dia Internacional das Línguas de Sinais e dia 26, o Dia Nacional dos Surdos. Diante da importância de falar sobre a garantia dos direitos de crianças com deficiência, o Instituto Alana realiza a live “Expresso 227: O que acontece quando a educação é inclusiva?”, no dia 28/09, às 15h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo na página do Facebook do Instituto Alana.
Participam da conversa ao vivo: Carolina Videira, idealizadora do Turma do Jiló, organização que visa garantir a educação inclusiva dentro das escolas públicas, pesquisadora de violência escolar, professora e coordenadora de pós-graduação do Instituto Singularidades, mãe do João, de 13 anos, criança com múltiplas deficiências, e da Maria, de 10 anos, criança sem deficiência; Margaret Pereira, professora de Educação Especial que atua na sala de recursos para alunos surdos da Escola Municipal Pedro II, em Santos (SP); e Luciana Viegas, autista, professora da rede pública estadual de São Paulo e idealizadora do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam. A mediação será feita por Letícia Carvalho, assistente jurídica do Instituto Alana.
A construção de um ambiente educacional para todos é um compromisso que o Brasil assumiu há décadas. Porém, recentemente sofremos tentativas de retrocesso: em setembro de 2020, foi publicado o Decreto 10.502/2020, que abre margem para escolas exigirem avaliações para estudantes com deficiência efetuarem matrícula na escola comum e estabelece a implementação de classes especializadas em escolas regulares e de instituições especializadas para pessoas com deficiência. O Decreto foi provisoriamente suspenso em dezembro do mesmo ano, mas ainda falta uma decisão definitiva.
“É urgente conversarmos sobre os retrocessos impostos por esse decreto. É indiscutível que a inclusão desde o começo da vida é essencial para um presente e um futuro cheios de oportunidades. Uma sociedade inclusiva, mais justa e pacífica começa com uma escola inclusiva. Não podemos aceitar retrocessos!”, conta Letícia Carvalho.
A conversa também trará reflexões sobre a inclusão como um dever do Estado e de toda sociedade e não uma luta exclusiva das famílias das crianças com deficiência, tema abordado no filme Um Lugar Para Todo Mundo, dirigido por Olivier Bernier, lançado essa semana e coproduzido pela produtora estadunidense Rota6 e a produtora líder em entretenimento de impacto na América Latina, Maria Farinha Filmes.
Serviço
Expresso 227: O que acontece quando a educação é inclusiva?
Dia 28/9, às 15h (horário de Brasília)
No Facebook do Instituto Alana: facebook.com/institutoalana
Sobre o Instituto Alana
Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

Fonte. https://revistareacao.com.br/os-beneficios-da-educacao-inclusiva-e-os-desafios-para-a-implementacao-dessa-politica/

Postado por Antônio Brito

O que você precisa saber sobre como se tornar um atleta paralímpico

O atleta brasileiro Ariosvaldo da Silva, o Parré (à dir.), durante prova dos 100m pela classe T53 nos Jogos de Tóquio | Foto: Miriam Jeske/CPB

Ver um atleta paralímpico subindo ao pódio desperta sentimentos no público como: orgulho, admiração e felicidade, por exemplo. Para uma parcela dos espectadores, as conquistas assistidas provocam o nascimento de um questionamento: "E se eu fosse um atleta paralímpico?". Um dia, este foi o questionamento de todos os atletas que chegaram ao alto rendimento e existe uma jornada a ser trilhada da base até o pódio. 

Confira agora o passo a passo de como se tornar um atleta paralímpico:
Identificação

O caminho até o pódio começa de forma pessoal e íntima. Ao começar a pensar sobre o esporte de forma profissional é necessário entender quais são as potencialidades pessoais e gostos que podem trazer resultados positivos. Nesse momento é essencial pensar sobre preferências como: gosto mais de esportes coletivos ou individuais? O que acho sobre o esporte ser a principal atividade do meu dia? Prefiro esportes praticados em quadra, na água ou ao ar livre?

As provocações ajudam a identificar as modalidades mais indicadas levando em consideração o perfil pessoal e a deficiência. É importante destacar que alguns dos esportes paralímpicos são exclusivos para pessoas com determinado tipo de deficiência, como é o caso do Futebol de 5, que é praticado apenas por atletas cegos - a exceção são os goleiros.

Iniciação no esporte

O desporto para pessoas com deficiência no Brasil conta com mais de mil associações em todo o território nacional e, no próprio site do CPB, é possível consultar os clubes que estão filiados ao Comitê Paralímpico Brasileiro. Para isso, é só acessar a aba "Quero ser um atleta paralímpico".

É importante destacar que, para que haja um equilíbrio entre os competidores, cada esporte possui os seus critérios de definição de qual tipo de deficiência ou de comprometimento os atletas precisam apresentar para poderem participar de suas competições. Essa avaliação é feita nos eventos oficiais, pelos profissionais responsáveis pela classificação.

Se a pessoa que busca ingressar no paradesporto é menor de idade ou está na faculdade, o melhor caminho é a participação das iniciativas promovidas pelo CPB por faixa etária: Escola Paralímpica, Paralimpíadas Escolares, Camping Escolar e Paralimpíadas Universitárias.

O alto rendimento

À medida que as conquistas vêm, o reconhecimento por elas acompanha o progresso do esportista. Para atletas de alto rendimento existem programas de incentivo financeiro que ajudam o atleta a se dedicar exclusivamente ao esporte, como é o caso do Bolsa Atleta. 

O passo a passo de como se tornar um atleta paralímpico foi apresentado de forma simplificada, mas é possível conhecer detalhes de cada etapa através do eBook gratuito: "[CPB] Ebook - Tudo que você precisa saber para se tornar um atleta paralímpico - desde a base até o alto rendimento". Clique aqui para acessar o material.

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3588/o-que-voce-precisa-saber-sobre-como-se-tornar-um-atleta-paralimpico

Postado por Antônio Brito