16/08/2021

Porto Alegre constrói maior pista de skate da América Latina – que é adaptada para pessoas com deficiência

6,2 mil metros quadrados de pura inclusão! Esse será o tamanho da pista de skate que está sendo construída na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul – a maior de toda a América Latina.

Além de uma extensão recorde, ela chama a atenção por uma outra característica muito especial: foi pensada para ser uma oportunidade de lazer e esporte para toda a população – incluindo pessoas com deficiência.

Para tanto, o local oferecerá equipamentos adaptados para diferentes tipos de deficiências motoras e instrutores treinados para auxiliar o público no uso dos skates especiais. A prática, inclusive, poderá ser utilizada para tratamento de fisioterapia das pessoas com deficiência.

A expectativa é de que a pista torne Porto Alegre uma referência mundial no skate. Por isso, a prefeitura da cidade, que cuida do projeto em parceria com a ONG SkateAnima, já tem em vista uma convidada para lá de especial para participar da inauguração da pista: a ‘Fadinha’ Rayssa Leal, de 13 anos, que foi medalhista na categoria Skate Street nas Olimpíadas de Tóquio.

A inauguração está prevista para acontecer ainda neste mês de agosto. Vai, Brasil!

Fotos: Anselmo Cunha

Fonte  https://thegreenestpost.com/porto-alegre-constroi-maior-pista-de-skate-da-america-latina-que-e-adaptada-para-pessoas-com-deficiencia/?amp

Postado por Antônio Brito

Escola pública do Piauí coloca Libras no currículo para garantir inclusão plena de aluno surdo

Webert tinha 7 anos quando começou a estudar na Escola Municipal H Dobal na cidade de Teresina, no Piauí. Seu histórico escolar quando chegou ao colégio não era dos melhores. O menino, que é surdo, era taxado como “desinteressado” por seus professores, que afirmavam já ter feito incontáveis esforços – em vão – para tentar ensinar ao menino por meio de Libras, a Língua Brasileira de Sinais.

Eis que Josy Silva, sua professora no novo colégio, teve uma grande sacada: suspeitando de que o menino rejeitava aprender por meio de Libras porque a atividade só reforçava o quanto ele era diferente do restante de seus colegas, ela decidiu implementar o ensino de Libras para toda a turma. E o resultado não poderia ter sido melhor!

Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental adoraram o desafio e se dedicaram tanto à matéria que, ao final do ano letivo, ganharam ‘Certificado de Proficiência em Libras – Nível 1’. Webert, por sua vez, começou a se interessar pelas atividades da escola, melhorou seu desempenho e passou a se relacionar com o restante dos colegas.

Mais do que uma nova língua, para a professora Josy, todos aprenderam sobretudo sobre empatia e sobre a importância de respeitar as diferenças. Uma lição que, com certeza, vão levar para a vida!

Para garantir a inclusão plena de deficientes auditivos no Brasil, tramita no Senado Federal um Projeto de Lei que propõe que o ensino de Libras se torne obrigatório nas escolas de todo o país. A história de Webert é mais uma prova da relevância de iniciativas como essa!

Fonte. https://thegreenestpost.com/escola-publica-do-piaui-inclui-libras-no-curriculo-para-garantir-inclusao-plena-de-aluno-surdo/?amp

Postado por Antônio Brito

Triatleta supera queimaduras e amputações em um mês, e vai disputar Paralimpíadas

Jéssica Messali sofreu grave acidente durante preparação, em julho, mas contrariou expectativas e competirá em Tóquio

Por Hugo Luque* — Ribeirão Preto, SP

Em 25 dias, Jéssica Messali se recuperou de queimaduras graves, que causaram amputações, e vai para Tóquio — Foto: Divulgação

A triatleta Jéssica Messali, de 33 anos, protagonizou, nas últimas semanas, uma das grandes histórias das Paralimpíadas de Tóquio, que nem sequer começaram. Na mais recente corrida contra o tempo e as expectativas na carreira, uma das principais esperanças de medalhas para o Brasil superou queimaduras graves e amputações em apenas um mês para poder competir.

No início de julho, poucos dias depois de garantir vaga nos Jogos com uma medalha de ouro na classe PWTC – para atletas que usam handcycle e cadeira de rodas – da Copa do Mundo de Triathlon, na Espanha, a paratleta, que realizava preparação em Portugal, sofreu queimaduras de terceiro grau em uma sauna.

A atividade fazia parte de uma aclimatação ao quente verão japonês, e o resultado foi, no mínimo, desanimador: necrose nos pés, que levaram à amputação de sete dedos e meio. Com isso, as chances de Messali participar pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos passou a ser quase nula.

– A lesão foi uma queimadura de terceiro grau, grave, e no final eu fiz a amputação de sete dedos e mais um pedaço de outro. A lesão aconteceu numa sauna seca, aquelas de madeira, pela junção de três fatores. Tenho lesão na medula, sou cadeirante, e por conta dessa lesão, não transpiro nas pernas, e o que protege uma pessoa dentro da sauna é a transpiração. Como não transpiro, não tive essa proteção nos pés. A segunda situação que ocasionou isso foi colocar as pernas para cima, e por eu ser cadeirante, meu retorno venoso, que é a circulação, tem um déficit. Como eu coloquei as pernas para cima, num ato de desinchar as pernas, que eu já faço muito, e elas ficaram bem para cima, quase no teto da sauna, não teve retorno venoso do sangue para os pés. Então eu saí da sauna com os dedos sem circulação, e isso causou a amputação, porque fiquei por 30 minutos na sauna sem retorno venoso. Foram essas três situações que causaram, somadas, a amputação de sete dedos e a queimadura de terceiro grau: a falta de sudorese, a falta de retorno venoso e os meus pés estarem muito perto do teto da sauna, que é o local mais quente – explicou.

Foi da cama do hospital que Jéssica teve uma das principais lutas de sua vida — Foto: Reprodução/Instagram

A partir de então, Jéssica, acostumada a lutar contra o relógio nas provas do triathlon, iniciou a briga mais intensa de sua carreira para ficar abaixo do tempo esperado. Porém, desta vez, essa “corrida” foi na cama de um hospital, em busca da recuperação.

No total, foram dez cirurgias realizadas em somente 25 dias. Contudo, esses procedimentos poderiam ter sido realizados ainda antes, mas a atleta permaneceu na Europa por mais 11 dias após o acidente, decisão que ela se arrepende, e que poderia ter sido ainda mais prejudicial se fosse prolongada.

– Só me arrependo de não ter voltado para o Brasil logo depois do ocorrido, que foi em 5 de julho. Só consegui chegar ao Brasil em 17 de julho, e perdi 11 dias em Portugal. Se tivesse retornado para me tratar aqui desde o princípio, já teria retornado aos meus treinos. Infelizmente, demorei para voltar ao Brasil e ficar aos cuidados do doutor Bruno [Lisciotto], que ficou responsável por toda a minha recuperação. Tive que ir oito vezes ao centro cirúrgico retirar pele morta, já que não pode tirar tudo de uma vez, precisa ser cauteloso por eu ter pouca gordura nos pés e na pele. Foi muito minucioso o trabalho dele, devo toda essa rápida recuperação ao doutor Bruno. Para ter noção, nem enfermeira fazia curativo nos meus pés, só ele encostou nos meus pés nesses 24 dias que estou no Brasil – relatou Jéssica, que enxergou uma superioridade no tratamento em solo brasileiro em relação ao do Velho Continente.

– Estamos muito confiantes na ida para Tóquio, e devo isso ao médico, à capacidade profissional e humana dele, à compreensão que teve comigo como atleta e à equipe médica do Brasil, que demonstra que o país está muito avançado, algo que não vi em Portugal. Meu retorno para o Brasil foi a decisão mais certa – acrescentou.

Confira o post de Jéssica sobre sua recuperação (atenção: imagem forte do pós-operatório):

Entretanto, o médico que cuidou de todo o processo bem-sucedido divide a responsabilidade, e afirma que a determinação da paciente foi um dos pontos fundamentais para a recuperação ter levado apenas um mês, muito abaixo do tempo normal.

Segundo Bruno Lisciotto, que detalhou os procedimentos, a paratleta fez tudo o que foi pedido, e não deixou de se condicionar fisicamente. Nas redes sociais, inclusive, ela celebrou uma das últimas etapas do tratamento (veja acima).

– Ela teve queimaduras de terceiro grau em ambos pés, queimaduras muito graves, com amputação de dedos do pé e de uma parte do pé. Inicialmente, a gente tirou o tecido morto, e depois, para conseguir acelerar, usamos alguns curativos modernos, como o de pressão negativa, a vácuo, fizemos algumas trocas nele, e depois utilizamos a pele artificial para estimular a área da lesão. Depois, fizemos o enxerto da pele, que tiramos da coxa e passamos para os pés, e pegou grande parte, o que deixa ela apta às Paralimpíadas. Esse processo de tratamento de queimadura grave, dessa maneira, leva de dois a três meses para tratar. Ela chegou ao Brasil em 17 de julho, e em duas semanas fizemos praticamente tudo. Ela foi fundamental na recuperação, porque colaborou bastante com os processos, que são difíceis, muitas idas ao centro cirúrgico, conseguiu fazer a câmara hiperbárica, que ajuda no processo de cicatrização, e cuidou muito do curativo. Além disso, ela deu uma treinada para não perder o preparo. A queimadura já está tratada, a única coisa que tem é a área de enxerto, que precisa ser bem cuidada, mas a queimadura, em si, está tratada – detalhou.

Bruno Lisciotto, Jéssica e José Carlos Messali, treinador e marido da atleta — Foto: Reprodução/Instagram

Em apenas seis anos de carreira, Jéssica acumulou três títulos mundiais, duas medalhas de prata na World Series, outras duas no Parapan-Americano e um vice na Copa do Mundo, além de dois terceiros lugares na competição. Por isso, se tornou uma das principais esperanças de pódio para o Brasil na estreia da categoria PWTC nas Paralimpíadas.

Após ficar paraplégica em um acidente de automóvel em 2013, a tricampeã do mundo, natural de Jaboticabal, no interior de São Paulo, descobriu, no esporte, sua nova paixão. Durante mais um episódio adverso de sua vida, deu nova aula de superação e, agora, acredita que irá entrar nos Jogos com mais força mental do que qualquer competidora.

Jéssica celebra medalha de ouro e "passaporte" para Paralimpíadas — Foto: Reprodução/Instagram

A parte psicológica, porém, não deve substituir a falta de preparo físico ideal, segundo Jéssica. A pausa na preparação, causada pelo acidente, pode ter um forte impacto em seu desempenho, mas não muda o fato de que a competidora, mesmo antes da cerimônia de abertura, é medalha de ouro na dedicação para ser personagem principal de uma das grandes histórias que antecedem o maior evento paradesportivo do planeta.

– Lutei nos últimos anos para conseguir minha vaga, estar entre as melhores do mundo e largar nessa prova. Tenho certeza absoluta que irei conseguir [ir às Paralimpíadas]. Minha performance física com certeza não será a ideal, mas depois de tudo que passei, tenho certeza que minha força mental será a mais forte dessa prova. Nesse quesito, ninguém estará mais preparada do que eu – concluiu a triatleta, contente.

As Paralimpíadas começam em 24 de agosto, no Japão, e vão até 5 de setembro. A final do triathlon acontece no dia 29 do mesmo mês.

*Sob supervisão de João Fagiolo

Fonte. https://ge.globo.com/google/amp/sp/ribeirao-preto-e-regiao/paralimpiadas/noticia/triatleta-supera-queimaduras-e-amputacoes-em-um-mes-e-vai-disputar-paralimpiadas.ghtml

Postado por Antônio Brito

Congresso gratuito e online reúne grandes especialistas em diversidade e inclusão

Preconceitos contra pessoas com deficiências, acima do peso, gays, negros …a lista do que é preciso combater é longa. Para ajudar a pensar no tema, desconstruir estereótipos e possibilitar, desta forma, a construção de um mundo realmente plural, o congresso “Genética não é Destino” reunirá mais de 30 especialistas nas áreas de inclusão e diversidade. O evento, que está em sua 2ª edição, está com as inscrições abertas e vai acontecer, de forma online e gratuita, nos dias 21 e 22 de agosto.

O congresso será transmitido em um estúdio de televisão e possibilitará a interação entre os participantes e mentores. No primeiro dia, a programação vai ser  dedicada a desconstrução de preconceitos e desconfortos que carregamos até mesmo de forma inconsciente. Entre os palestrantes, estão nomes como o filósofo e professor Mario Sergio Cortella e o médico Fábio Watanabe, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Familiares de pessoas com deficiências também vão dividir suas experiências. A pedagoga Ana Carol Resende, mãe de um menino com paralisia cerebral, vai levar uma provocação ao público: “meu filho precisa de conserto?” Já Débora Goldzveig, gerente do Instituto Serendipidade, vai contar sobre o que é ter um irmão com deficiência. No mesmo dia, Alex Duarte, idealizador do evento, lançará o livro “Capacitista em Desconstrução”.

A programação do segundo dia vai apresentar narrativas e ações práticas e positivas para o desenvolvimento de uma mentalidade realmente inclusiva. Entre os destaques estão a influencer e humorista Pequena Lô e Mariana Torquato, criadora do maior canal sobre deficiência do YouTube Brasil, o “Vai uma mãozinha aí?”.

Para falar da importância da inclusão nas empresas, foram chamados Henri Zylberstajn, fundador do Instituto Serendipidade e da Escola de Impacto, que irá destacar a importância da cultura ESG, e Fernando Bracconot, do Carrefour Brasil, que levará ao público a discussão sobre o papel da diversidade na mudança da cultura organizacional no mundo corporativo. Luciana Viegas abordará  um duplo preconceito com a palestra “onde estão as pessoas pretas com deficiências?”. Victor di Marco chamará a atenção para outra questão: pessoas LGBTQIAP+  com deficiências.

No ano passado, a primeira edição do congresso foi considerada a mais importante iniciativa pela inclusão do Brasil, com mais de 9 mil inscritos. Para não perder a chance de participar da versão 2021, basta se inscrever gratuitamente em www.geneticanaoedestino.org de forma  acessível, prática e descomplicada.  A programação completa do evento pode ser encontrada também no endereço www.geneticanaoedestino.org. .

O congresso é uma realização do Instituto Serendipidade e do Projeto Cromossomo 21, idealizado por Alex Duarte, com co-realização do Hospital Albert Eistein, Bayer Brasil e Ambipar Group.

Fonte. https://revistareacao.com.br/congresso-gratuito-e-online-reune-grandes-especialistas-em-diversidade-e-inclusao/

Postado por Antônio Brito

Triatletas brasileiros entram em fase final de preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio

Triatletas paralímpicos brasileiros finalizam preparação para Tóquio 2020 em Portugal | Foto: José Carlos

Os quatro atletas de Triatlo que representarão o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio estão em fase final de preparação. Três deles treinam em Rio Maior, Portugal, e a paulista Jéssica Messali, que se acidentou a menos de dois meses do início do megaevento, finaliza a preparação no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os Jogos de Tóquio serão realizados de 24 de agosto a 5 de setembro.

Os três triatletas que treinam em território europeu são: Jorge Fonseca (classe PTS4), Carlos Rafael Viana e Ronan Cordeiro (ambos da classe PTS5). Tais classificações são aplicadas a atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes, sendo a PTS4 e a PTS5 para deficiências mais moderadas.

Jéssica Messali, da classe PTWC (para cadeirantes), que está no Brasil, chegou a fazer parte da sua preparação em Rio Maior, porém, após sofrer uma queimadura de terceiro grau, enquanto estava numa sauna, retornou ao território brasileiro. Já no país natal, a atleta passou por 10 cirurgias em 25 dias - para a retirada de pele morta e a amputação de sete dedos e meio. 

Quando ocorreu o incidente, a atleta havia acabado de ganhar a medalha de ouro na Copa do Mundo de Triatlo, disputada na Espanha. Mesmo com os problemas enfrentados a meses dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Jéssica afirmou que está muito feliz pela oportunidade de disputar sua primeira Paralimpíada. 

"Eu me sinto realizada por ter conquistado a vaga. Eu me dediquei 100% nos últimos anos e colher o fruto dessa dedicação é muito especial para mim. Esta será a estreia paralímpica da categoria feminina na minha modalidade. E nesta estreia terá a bandeira brasileira, a qual irei representar com toda minha alma e o meu coração", disse a atleta. 

"Estou completamente recuperada,  graças ao Dr. Bruno Lisciotto. Sem ele, minha ida aos Jogos Paralímpicos não seria possível. Devo tudo a ele", continuou. Segundo Jéssica, desde 2017, ela estava se dedicando sete dias da semana ao Triatlo. "Eram de dois a três treinos por dia, entre natação, ciclismo, corridas, musculação, mobilidade e fisioterapia", relatou.

A triatleta destacou que todo esse esforço estava rendendo ótimos frutos, como a medalha de ouro na Copa do Mundo: "Subi várias vezes ao pódio. Estava confiante em conquistar uma medalha em Tóquio. Minha performance estava impecável. Porém, com o incidente, não pude fazer treinos específicos. Isso interfere na minha performance, embora tenha me mantido ativa. Agora que estou com alta total, espero recuperar o tempo no CT Paralímpico até ir para o Japão. A minha força mental está mais afiada do que nunca. Retornar com tudo será crucial", concluiu. 

Natural de Jaboticabal, Jéssica ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013. Logo após sua recuperação conheceu o ciclismo e obteve rápido destaque. Começou no triatlo em 2017.

A atleta viajará para Tóquio no próximo dia 19 de agosto. Sua prova será disputada dez dias depois, 29 de agosto, a partir das 18h30 (horário de Brasília). 
 

Portugal


Enquanto Jéssica encerra a sua preparação no Centro de Treinamento Paralímpico, Jorge Fonseca, Carlos Rafael Viana e Ronan Cordeiro sairão de Portugal para o Japão no próximo dia 21 de agosto. 

“Depois do Pan-Americano de triatlo nos Estados Unidos, no final de junho, viemos direto para a cidade de Rio Maior, em Portugal, onde há um Centro de Treinamento super bem equipado. Vamos completar dois meses de preparação em Portugal, bastante dedicados aos objetivos paralímpicos”, disse o treinador Ivan Razeira. 

Segundo o técnico, a rotina em Portugal é composta por três a quatro sessões diárias de treinos nos esportes que compõem o Triatlo: natação, ciclismo e corrida. “Também fazemos treinamento de força. Fora isso, temos acesso à massoterapia e à fisioterapia, além de um spa para recovery [recuperação com banho de gelo, calor, sauna, etc.]”, explicou Ivan. 

Ainda de acordo com o treinador, a rotina no Japão já será totalmente voltada para a prova. “O Triatlo exige uma série de reconhecimentos de percurso, check de materiais, etc. Basicamente, os atletas irão acordar diariamente, às 2h45,  para a rotina matinal de treinos e deslocamentos entre a Vila e o local da disputa. O resto do dia será composto por períodos de descanso e atividades complementares”, pontuou. 

Por fim, Ivan afirmou que a Seleção de triatlo possui chances reais de medalha nas quatro classes em que será representada. “A Jéssica, infelizmente, sofreu o acidente e está um pouco mais longe do pódio, porém com possibilidades. Os demais vão chegar muito bem na prova”, finalizou. 

A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total, ficando em 8º lugar no ranking de medalhas. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3460/triatletas-brasileiros-entram-em-fase-final-de-preparacao-para-os-jogos-paralimpicos-de-toquio

Postado por Antônio

14/08/2021

OAB NACIONAL promove o III Fórum Nacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência

Estão abertas as inscrições para o III Fórum Nacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento é uma realização da OAB Nacional, por meio de sua Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Comissão de Proteção aos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/PA, e ocorrerá nos dias 21 a 22 de setembro deste ano.

Inicialmente programado para acontecer em Belém-PA, o evento trienal será totalmente virtual em razão da pandemia de covid-19. O fórum terá como tema central a “Capacidade Jurídica da Pessoa com Deficiência”.

Para participar será necessário fazer inscrição http://centraleventos.oab.org.br/event/391/iii-forum-nacional-sobre-os-direitos-da-pessoa-com-deficiencia.

As transmissões serão por meio de links do próprio evento que terá certificação de 10 horas de atividades complementares.

No primeiro dia, após a abertura oficial, será proferida a palestra magna sobre avaliação biopsicossocial com a médica e auditora do trabalho, Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela.

No segundo dia ocorrerão três painéis com os temas a curatela e tomada de decisão apoiada, liberdades sexuais e matrimoniais da pessoa com deficiência intelectual e o direito à morte digna e a diretiva antecipada de vontade.

Será necessário realizar inscrição para o evento, cujas transmissões ocorrerão por meio de links próprios no site do evento.

Fonte. https://revistareacao.com.br/oab-nacional-promove-o-iii-forum-nacional-sobre-os-direitos-da-pessoa-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Prefeito de Hamamatsu libera atletas brasileiros isolados para treinamentos

Leandro Martins/CPB/MPIX

O grupo de atletas brasileiros mantido sob isolamento total em quartos de hotéis em Hamamatsu, cidade a 250km de Tóquio, recebeu nesta quarta-feira, 11, pela manhã (horário local), a liberação para treinamentos por parte do prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki.

Ao todo, 52 pessoas da delegação paralímpica brasileira estão em isolamento total em quatro hotéis na cidade de Hamamatsu desde que foi identificado contato com um indivíduo que testou positivo para novo coronavírus na chegada ao Aeroporto Internacional de Narita, no Japão, no início da noite de sexta-feira, 6.

Os 27 atletas de quatro modalidades poderão treinar em horários diferentes dos demais que também estão na cidade para a aclimatação. O transporte até as arenas será realizado em veículos separados e as refeições serão servidas nos respectivos quartos. Todo o grupo realiza testes PCR diariamente e possuem resultados negativos. Por esta razão, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) solicitou incansavelmente às autoridades locais para que fosse liberado o treinamento destes atletas, como o previsto para os casos de Contatos Próximos no protocolo sanitário, playbook, dos Jogos de Tóquio.

Pelo protocolo do Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio, todas as pessoas que sentaram-se num raio de duas fileiras de assentos ao redor deste indivíduo infectado devem ser isoladas, pela possibilidade de exposição ao vírus durante o voo. O playbook, em sua última atualização enviada ao CPB em 15 julho de 2021, diz que é permitido aos atletas que mantiveram “contato próximo” treinar, igualmente em isolamento, e até mesmo competir nos Jogos de Tóquio. Assim foi feito, por exemplo, com atletas olímpicos da África do Sul, da Rússia e da Itália durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em nota, “o CPB agradece ao prefeito de Hamamatsu, Yasutomo Suzuki, pela sensibilidade em liberar os treinos, após cinco dias de reclusão dos atletas que testaram negativo desde os testes antes do embarque no Brasil, em 5 de agosto. Agradece também à embaixada brasileira em Tóquio, pelo apoio de primeira hora ao grupo brasileiro em Hamamatsu”.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://revistareacao.com.br/prefeito-de-hamamatsu-libera-atletas-brasileiros-isolados-para-treinamentos/

Postado por Antônio Brito

13/08/2021

Secretaria de Inclusão abre posto para emissão do RG Inclusivo

O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 08h às 13h, na SEIAS. (Foto: Ascom/Seagri)

As Pessoas com Deficiência (PCDs) em Sergipe agora podem emitir sua carteira de identidade no posto de atendimento do ‘RG Inclusivo’ aberto na Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS). Disponível desde a última segunda-feira, 9, o serviço é voltado para emissão da nova Carteira de Identidade, que conta com o registro de PCD e especificação da deficiência – visual; física ou motora; mental ou intelectual; auditiva; ou paralisia cerebral.

Além disso, outras informações também podem ser inseridas, como cartão do SUS e tipo sanguíneo, facilitando o acesso a direitos. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 08h às 13h, na SEIAS, situada à Rua Santa Luzia, 680, bairro São José, em Aracaju.

O ‘RG Inclusivo’ é uma parceria entre o Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades de Sergipe (Conser) e o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Inclusão e do Instituto de Identificação, vinculado à Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE). “Desde junho, o atendimento do RG Inclusivo vinha acontecendo no Conser. Agora, passa a ser realizado aqui na SEIAS. Essa parceria foi muito bem vinda e tem o objetivo de facilitar a emissão da carteira de identidade para as pessoas com deficiência. Com este posto, as PCDs não precisam mais ir ao Instituto de Identificação”, destacou a referência técnica para a Pessoa com Deficiência da SEIAS, Socorro Lobato.

José Bonifácio, de 62 anos, tem deficiência visual desde os 18 anos, quando uma queda de cavalo lhe provocou uma lesão ocular. O funcionário público compareceu à SEIAS no primeiro dia do serviço para garantir a sua nova Carteira de Identidade. “O RG inclusivo vai facilitar a minha vida, porque as pessoas não percebem que tenho deficiência e tenho que lutar para comprovar minha deficiência. Eu já tomei muito tapa e peguei muita briga por causa disso. Soube deste serviço através da Associação dos Deficientes Visuais, da qual eu faço parte. Cheguei e já estou sendo atendido. Aqui está sendo bem melhor. É mais tranquilo e tem menos pessoas”, disse.

Para o presidente do Conser, Antônio Luiz dos Santos, a ação gera cidadania para as PCDs. “Acredito que, nesta primeira etapa, até o final do ano, já devemos ter atendido mais de 5 mil pessoas com deficiência. Esta ação é crucial pela razão mais óbvia: a cidadania. A pessoa com deficiência, como cidadã sergipana, merece ter este serviço à sua disposição e com a acessibilidade prometida pela legislação. A SEIAS, como sempre, dá sustentação e apoio às ações do Conselho, principalmente por ceder este espaço, adequado e com toda estrutura suficiente, juntamente com o Instituto de Identificação, para que as PCDs possam ser atendidas com mais facilidade e conforto”, analisou.

A coordenadora do Posto de Identificação, Ana Maria de Jesus, informa quais documentos são necessários para a emissão do RG Inclusivo. “Certidão de Nascimento; RG; Laudo Médico constando a deficiência; comprovante de residência; CPF; Certificado de Reservista para homens; Título de Eleitor; Cartão do SUS; e tipo sanguíneo. Estes últimos são opcionais, mas é bom colocar, pois já ficam todas as informações em um só documento. Como o RG agora é digital, a pessoa não precisa mais trazer a foto, pois nós tiramos a foto aqui. A emissão do RG Inclusivo acontece dentro de um período de 15 a 30 dias, a depender do caso”, concluiu.

Fonte: Ascom/Seagr

Postado por Antônio Brito

Caixa anuncia concurso específico para pessoas com deficiência

Presidente do banco afirmou que todas as regiões receberão concursados

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, revelou hoje (11), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que o banco pretende abrir concurso público específico para preencher vagas de pessoas com deficiência.

Segundo Guimarães, em 2019 a Caixa contava com apenas 1,5% do quadro de funcionários composto por pessoas com deficiência (PcD). Conforme assessoria de imprensa, a Caixa contava, no fim de julho deste ano, com 3.473 empregados PcD, atingindo 4,12% do seu quadro de pessoal (84.217) composto por pessoas com deficiência. A meta do banco, que pretende inaugurar 268 novas agências ainda em 2021, é aumentar a participação para 5%.

Além do concurso específico para pessoas com deficiência, o presidente do banco afirmou que outras vagas serão preenchidas por pessoas aprovadas no concurso de 2014, que continua válido. A expectativa é que 10 mil novos funcionários passem a integrar as agências da Caixa como colaboradores.

As novas agências já estão em processo de inauguração, informou Guimarães.

Auxílio emergencial

Sobre a antecipação das parcelas 5, 6 e 7 do auxílio emergencial, Pedro Guimarães revelou que o calendário não será antecipado, e será tornado público em breve pelo presidente Jair Bolsonaro. Guimarães afirmou que as últimas parcelas do auxílio emergencial já sairão com o calendário definitivo, que deve coincidir com o início do pagamento do novo auxílio criado pelo governo federal, o Auxílio Brasil.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, participa do programa A Voz do Brasil
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, participa do programa A Voz do Brasil - Marcello Casal JrAgência Brasil

A operacionalização dos pagamentos do novo auxílio será feita pela Caixa, seguindo o mesmo processo que já é adotado para o Bolsa Família e para o auxílio emergencial. Segundo Guimarães, a Caixa chegou a distribuir benefícios para até 100 milhões de brasileiros em um único mês, o que garante que já existe a estrutura necessária para atendimento amplo da população.

“Estamos conversando com o ministro Roma [da Cidadania]. A Caixa tem toda capacidade e fará este pagamento, aproveitando tudo que já realizamos. Neste momento, estamos pagando 56 milhões de pessoas por mês”, acrescentou.

Contas digitais

O presidente da Caixa afirmou que, em breve, os 38 milhões de brasileiros que passaram a participar do sistema bancário eletrônico após a pandemia terão acesso a operações de microcrédito. As linhas de empréstimo e financiamento que serão liberadas para essa parcela da população não foram reveladas.

“Agora que estamos na última etapa do auxílio emergencial, arquitetamos esse microcrédito para muito em breve.”

Agronegócio

A Caixa informa ainda que 100 agências exclusivas para negociação do setor de agronegócios serão instaladas em todo o país. Pequenos produtores também serão beneficiados. As agências, entretanto, não disponibilizarão transações em dinheiro, como saques, depósitos e transferências.

“São 100 novas agências para o agronegócio e 168 com perfil mais social, em estados como Pará e Maranhão. 10 milhões de brasileiros devem ser beneficiados. A Caixa é o banco de todos os brasileiros, portanto todos os estados e o Distrito Federal receberão, pelo menos, uma agência de agronegócio”, declarou.

“Conversamos com a ministra Tereza Cristina [da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] a parte de armazenamento, silos e irrigação. Também faremos [investimentos] na piscicultura - ainda pouco explorada. Esses são os principais segmentos que vamos apoiar neste momento”, informou.

Verbas para financiamento

Pedro Guimarães revelou o tamanho das reservas do banco para apoiar iniciativas de agronegócio e para pequenos produtores. Atualmente, o banco conta com R$ 12 bilhões para linhas de crédito - valor que deve subir para R$ 35 bilhões até junho de 2022.

“Não falta dinheiro. A Caixa tem, pelo menos, R$ 100 bilhões para emprestar para vários segmentos. Esperamos que até o final de 2022 tenhamos R$ 50 bilhões para o agronegócio.”

Veja na íntegra:


Leia Também:

Novo auxílio do governo ampliará base de beneficiários

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, falou nesta terça-feira (10) sobre as mudanças trazidas pelo novo auxílio do governo federal, que deverá substituir o Bolsa Família até novembro.
» Leia mais

Auxílio Brasil reunirá seis benefícios sociais

Chamado de Auxílio Brasil, o novo programa social que pretende substituir o Bolsa Família tem três modalidades de benefício básico: para primeira infância, para famílias com jovens de até 21 anos de idade e para a complementação para famílias que não conseguirem sair da extrema pobreza mesmo após receber os benefícios anteriores. Os valores só serão definidos no fim de setembro.
» Leia mais

Novo Bolsa Família cumprirá teto de gastos, diz ministro da Cidadania

Em entrevista coletiva para explicar as propostas de mudança no programa, o ministro da Cidadania, João Roma afirmou que o governo quer conciliar a responsabilidade fiscal com as ações sociais, de modo a não prejudicar a recuperação da economia do país.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte. https://agenciabrasil-ebc-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-08/caixa-anuncia-concurso-especifico-para-deficientes?amp

Postado por Antônio Brito

Atletas paralímpicos enfrentam calor e sono em primeiros dias de aclimatação em Hamamatsu antes dos Jogos de Tóquio

Foto: Ale Cabral / CPB

Apesar da longa viagem entre o Brasil e a cidade de Hamamatsu, local da aclimatação da delegação brasileira paralímpica para a disputa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, os atletas brasileiros têm enfrentado o calor e adaptação ao fuso horário como os principais desafios nos primeiros dias em solo japonês.

O país asiático está 12 horas à frente do Brasil e o mês de agosto é considerado um dos meses mais quentes e úmidos em todo o Japão no ano. A cerimônia de abertura dos Jogos, que será realizada no Estádio Nacional do Japão, às 8h (horário de Brasília), acontecerá no próximo dia 24 de agosto.

"Ainda estou sentindo muito o fuso, ainda estou um pouco 'aérea'. Estou com muito sono. Dentro de alguns dias, entro no eixo. Cheguei [ao Japão] às 4h da manhã, fiquei acordada o dia inteiro e só fui dormir às 19h30 da noite do mesmo dia", relatou Lorena Spoladore, velocista e saltadora paranaense da classe T11.

A Seleção Brasileira de atletismo paralímpico foi uma das que mais sentiu também os efeitos do calor nipônico, já que os primeiros treinos da modalidade aconteceram a céu aberto no estádio do Yotsuike Park, no Distrito Naka.

"Foi muito gostoso [fazer o primeiro treino em Hamamatsu], a pista é muito boa. Apesar do calor, que está grande, a pista é muito veloz e acho que até vou ter que fazer novas adaptações das marcas para os meus saltos. Vamos ver como será nos próximos treinos. Mas gostei muito", afirmou Lorena, que é cega devido a um glaucoma congênito, dona de duas medalhas nos Jogos do Rio 2016: bronze no salto em distância e prata no revezamento 4x100m livre T11-13.

"Já tivemos o primeiro treino aqui e pudemos sentir o clima e o calor do Japão. Mesmo assim, estamos ansiosos para chegar logo em Tóquio e conhecer a Vila [Paralímpica]", completou Vinícius Rodrigues, recordista mundial nos 100m na classe T63 (para amputados de perna).

Já a comissão técnica da Seleção Brasileira de tênis de mesa realizou uma palestra para os atletas da modalidade sobre o tema "sono" antes do embarque na semana passada, no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. 

"Um dos técnicos da comissão técnica é estudioso do sono e fez uma palestra conosco para preparar a gente em conseguir retomar o ‘estado normal’ o mais rápido possível. Então, saímos do Brasil sabendo que a viagem seria cansativa e dessa dificuldade da recuperação da rotina nos primeiros dias no Japão. O sono ainda está um pouco bagunçado, mas, com certeza, até o dia 25 já estaremos bem adaptados", estimou o paulista Paulo Salmin, mesa-tenista da classe 7, referindo-se ao primeiro dia de disputa dos Jogos.

Estes fatores têm feito as comissões técnicas do Brasil ficarem ainda mais atentas aos aspectos físicos dos atletas durante a aclimatação em Hamamatsu. Elementos como hidratação e descanso, já valiosos durante os processos de treinamentos, ganharam importância ainda maior.

"Esta aclimação está sendo fundamental para nós. Estamos indo para o treino na quadra e percebendo o quanto está sendo exigido da parte física dos atletas porque [o Japão] é um ambiente que eleva muito rapidamente a temperatura corporal e precisamos hidratar bem, já que o desgaste físico é muito grande. As seleções que têm pretensões de chegarem às fases finais dos Jogos, vão precisar utilizar todo o elenco nas partidas", avaliou Alessandro Tosim, técnico da Seleção Brasileira masculina de goalball.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Lorena Spoladore e Paulo Salmin são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas. 

Time São Paulo 
O atleta Vinícius Rodrigues é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 57 atletas de 11 modalidades.

Patrocínios  
O paratletismo, tênis de mesa e goalball têm patrocínio das Loterias Caixa.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3451/atletas-paralimpicos-enfrentam-calor-e-sono-em-primeiros-dias-de-aclimatacao-em-hamamatsu-antes-dos-jogos-de-toquio

Postado por Antônio Brito