06/05/2021

Gestora de trânsito de Campinas indenizará pessoa com deficiência por queda de cadeira de rodas

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve condenação da Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) pelos danos morais e materiais causados à pessoa com deficiência física e mental que sofreu queda de sua cadeira de rodas durante percurso até hospital. O valor da reparação foi fixado em R$ 4 mil.

O acidente aconteceu enquanto a autora se deslocava até o hospital localizado no Município de Campinas, utilizando-se do serviço do Programa de Acessibilidade Inclusivo (PAI). No entanto, sua cadeira de rodas não foi acomodada adequadamente na van que a transportava, o que ocasionou a queda, causando-lhe ferimentos e avarias na cadeira de rodas.

Para a relatora do recurso, desembargadora Maria Laura Tavares, foi suficientemente demonstrado o nexo de causalidade entre a atuação da ré e os danos suportados pela autora. “A autora e sua genitora registraram Boletim de Ocorrência relatando os fatos, no qual consta o nome da motorista responsável pela condução do veículo no momento do ocorrido. Também não há dúvidas acerca dos danos causados à autora, conforme se depreende das fotos. Dessa forma, estando demonstrado o nexo de causalidade entre a atuação da Emdec e o dano suportado pela autora, é imperioso que a requerida seja obrigada a ressarcir os danos suportados”, escreveu.

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A magistrada ressaltou que o valor da indenização por dano moral deve ser justo e suficiente para recompensar a vítima pelo dano causado, sem configurar enriquecimento ilícito. “Considerando as circunstâncias do caso concreto e os parâmetros adotados em casos análogos, é de rigor a redução do quantum indenizatório para R$ 4.000,00, valor este que se mostra razoável e atende ao binômio de compensação da dor suportada, além de reprimir desagradáveis condutas similares por parte da ré”.

Completaram a turma julgadora os desembargadores Fermino Magnani Filho e Francisco Bianco. A decisão foi unânime.

Fonte: https://revistareacao.com.br/gestora-de-transito-de-campinas-indenizara-pessoa-com-deficiencia-por-queda-de-cadeira-de-rodas/?amp=1

Postado por Antônio Brito

Brasil tem mais de 7 milhões de pessoas com deficiência visual para menos de 200 cães-guias

No Brasil, mais de 7 milhões de pessoas apresentam alguma deficiência visual, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Deste total, cerca de 580 mil são completamente cegas e mais de 6,5 milhões apresentam baixa visão, seja por consequências congênitas ou adquiridas ao longo da vida.

A rotina dessas pessoas é repleta de desafios, principalmente com relação à mobilidade: barreiras de acessibilidade presentes nos espaços urbanos, com as difíceis condições de locomoção pelas calçadas cheias de desníveis e buracos, placas no meio do caminho — muitas vezes na altura da cabeça, rampas inadequadas, travessias perigosas, carros estacionados irregularmente, entre tantos outros obstáculos. Para vencer esses desafios, é preciso que eles superem os limites dos olhos. Sua visão está na ponta dos dedos ou de uma bengala, nos demais sentidos que normalmente são mais apurados e até mesmo nos olhos de outra pessoa. Ou de outro companheiro, tão especial que cumpre a missão de conduzi-los por todos os caminhos: o cão-guia.

O cão treinado para ser guia é um facilitador no processo de inclusão da pessoa com deficiência visual. Ele é responsável por oferecer confiança, segurança e promover a autonomia e independência. Além disso, causa interação social e, consequentemente, eleva a autoestima do usuário. Seu papel na vida da pessoa com deficiência visual é tão transformador que ele ganhou uma data mundial em sua homenagem: o Dia Internacional do Cão-Guia, comemorado na última quarta-feira de abril, que neste ano foi dia 28.

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Murilo Delgado nasceu com baixa visão e foi perdendo ao longo dos anos, tendo apenas 5% de visão no olho direito. Há dois anos e meio, recebeu o cão da raça labrador Baduska e diz que ela é um divisor de águas em sua vida. “Ela está comigo em todos os lugares, sempre do meu lado: estou trabalhando e ela está junto, vou para a faculdade e ela vai junto, se vou no banheiro ela deita na porta, se estou dormindo, ela está dormindo do meu lado, me guia por todos os caminhos. Eu brinco que hoje meu nome não é mais Murilo, é Murilo da Baduska”, diverte-se.

O processo para que o cão esteja apto a ser guia envolve um trabalho longo e intenso e o custo na sua formação é bastante elevado. Para possibilitar que mais pessoas tenham acesso a um animal que vai melhorar sua vida, o Instituto Magnus realiza um projeto muito especial: treina e doa cães para serem os olhos de pessoas com deficiência visual.

Localizado em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, o instituto é o maior centro de treinamento de cão-guia da América Latina, com 15 mil metros quadrados que conta com maternidade, canil, clínica veterinária, centro cirúrgico, área de soltura, lazer e treinamento, prédio administrativo e hotel para receber futuros usuários de cães-guias. Desde sua inauguração, em setembro de 2018, já doou 30 cães para todo o Brasil. Atualmente, existem cerca de 500 inscritos à espera por um cão-guia.

“O trabalho realizado pelo instituto é sem fins lucrativos. Nossa intenção é contribuir com a inclusão social e promover a autonomia das pessoas com deficiência visual por meio da utilização do cão de assistência”, destaca o gerente geral do Instituto Magnus, Thiago Pereira.

Antes de chegarem ao seu destino final, os cães são acolhidos por famílias socializadoras, que os recebem em sua casa, onde ficam pelo período de um ano. O papel dos socializadores é expor o animal às mais diversas situações do cotidiano para promover seu desenvolvimento e acostumá-lo à rotina do dia-a-dia. Além, é claro, de dar a ele tempo e amor.

O desafio dessas famílias é saber que depois desse período, o animal vai seguir sua missão. “Para ser socializadora, a família deve entender que a causa de mudar a vida do deficiente visual é ainda maior do que o amor que ela tem pelo animal e que ele tem que seguir sua jornada, pois alguém que realmente precisa estará esperando por ele”, justifica Elizabeth Chagas, socializadora do programa.

Depois de voltarem das casas das famílias, os cães ainda ficam cerca de cinco meses em treinamento no instituto, para se tornarem aptos a serem guias: aprendem a seguir comandos e desviar de obstáculos. Após formados, poderão ser doados para transformar a vida de pessoas com deficiência visual de todo o Brasil.

Atualmente, 40 cães estão sendo socializados por famílias voluntárias e outros 10 já estão na etapa final do treinamento. Em 2020, o Instituto Magnus entregou 12 cães e para este ano, a expectativa é entregar até 20 animais. A capacidade é para treinar e doar 64 cães-guias por ano.

Para ser uma família socializadora

As famílias socializadoras têm papel fundamental no processo de formação de um cão-guia. Sem elas, o trabalho para e, por isso, é importante incentivar que mais famílias sejam voluntárias. Os socializadores não têm custo nenhum para receber um cão em sua casa, pois todas as necessidades médicas e de treinamento são de responsabilidade do Instituto Magnus. Os voluntários precisam apenas:

– residir na região de Sorocaba, para que o animal possa contar com assistência veterinária de clínicas parceiras;

– acolher o cão por cerca de um ano e se comprometer a levá-lo para conhecer os mais diversos locais;

– ter tempo e disposição para realizar os treinos e rotina do filhote.

Os interessados em serem socializadores ou terem acesso a um cão-guia podem entrar em contato com o Instituto Magnus pelo e-mail contato@institutomagnus.org.

*Fotos:

Créditos: Instituto Magnus

Legendas:

Instituto Magnus.4 – Gustavo Ferraz, instrutor de cão-guia

Murilo.1 e Murilo.2 – Murilo Delgado, Assistente de relacionamento do Instituto Magnus e usuário de cão-guia

Fonte. https://revistareacao.com.br/brasil-tem-mais-de-7-milhoes-de-pessoas-com-deficiencia-visual-para-menos-de-200-caes-guias/?amp=1

Postado por Antônio Brito

05/05/2021

Para Priscila Gaspar, existe “claramente a intenção de politizar a pauta da vacinação da pessoa com deficiência, dividindo as pessoas a partir de acusações mentirosas”

Após a informação sobre a apresentação de uma proposta feita pelo Conselheiro Valdenor Oliveira da Silva, da Bahia, que representa os Conselhos Estaduais das Pessoas com Deficiência no Conade – CONADE – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência pedindo a exoneração de Priscila Gaspar, Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o SISTEMA REAÇÃO recebeu uma Nota Oficial da titular da pasta sobre o tema. O fato ocorreu durante a reunião do órgão, que aconteceu nesta quinta-feira, 29, e só terminou no início da noite, com uma extensa pauta. Descontente com o pronunciamento da Secretária, Valdenor apresentou a proposta.

De acordo com Marco Castilho, presidente do CONADE, “na verdade houve a apresentação de uma proposta para pedido de substituição da Secretária Priscila Gaspar, porém não foi votada, em razão de a reunião ter sido encerrada, ficando para a reunião de maio”. A próxima reunião ocorre no dia 27 de maio.

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NOTA DA SECRETARIA NACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

“É com extrema perplexidade que recebemos texto disseminado em redes sociais, sem assinatura autoral, com distorções gravíssimas da fala da Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Priscilla Gaspar, durante a 125ª Reunião do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. É notório, primeiramente, se tratar de notícia completamente falsa por não ser assinada por veículos de imprensa. Percebe-se claramente a intenção de politizar a pauta da vacinação da pessoa com deficiência, dividindo as pessoas a partir de acusações mentirosas”.

De acordo com a Nota, “a Secretaria tem estado comprometida com a proteção e promoção dos direitos da pessoa com deficiência em todo seu mandato, e sua história anterior à gestão já era de representação de seu segmento, pessoas surdas. Pode-se identificar ao longo da pandemia as publicações autorais, pela equipe da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de modo a não tardar em fornecer informações essenciais, em formato plenamente acessível, a todas as pessoas com deficiência, com o objetivo de mitigar sua reconhecida vulnerabilidade à pandemia”.

Diz ainda a manifestação de Priscila Gaspar que em “inúmeros destes informes, a própria Secretária fez a interpretação em libras, demonstrando sua gana em não permitir que a desinformação gerasse perdas de vidas. Estamos em tratativas desde 2020 para integrar todas as pessoas com deficiência e doenças raras no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Hoje percebeu-se fortemente que representantes divergentes do Governo Federal utilizaram seu espaço democrático para deturpar o diálogo da Secretária com o Controle Social, imputando interpretações divergentes de todas as suas afirmações. Toda sociedade terá o direito à vacina, conforme as diretrizes de saúde pública. Não será diferente com as pessoas com deficiência e doenças raras. O que a Secretária pediu foi que sejam identificados os mais vulneráveis primeiro, para garantir a maior equidade no fornecimento da vacina”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/para-priscila-gaspar-existe-claramente-a-intencao-de-politizar-a-pauta-da-vacinacao-da-pessoa-com-deficiencia-dividindo-as-pessoas-a-partir-de-acusacoes-mentirosas/?amp=1

Postado por Antônio Brito

Tecnologia inédita para pessoas com deficiência visual é lançada no interior de SP

Pessoas com deficiência visual que circulam pela região central de Campinas, interior de São Paulo, passam a ter mais autonomia e segurança na circulação. Um sistema de detecção de presença com sinal sonoro foi implantado pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) em semáforos de dez cruzamentos da Avenida Francisco Glicério, uma das principais vias da região central.

Sua utilização é vinculada a uma tag, uma espécie de controle de acesso para portões eletrônicos. O sinal sonoro é acionado por detecção de presença, a partir da tag, no momento da aproximação da pessoa cega aos semáforos com a tecnologia instalada.

A Emdec instalou placas eletrônicas e botoeiras convencionais na parte superior das colunas semafóricas, que se comunicam com as tags. Ao primeiro acionamento, o deficiente visual escutará a mensagem “Travessia solicitada, aguarde”.

Em seguida, é emitido um sinal sonoro, indicando que o pedestre pode iniciar a travessia. O alerta segue o padrão regulamentado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e se intensifica ao final do tempo de travessia.

tecnologia foi implantada em cruzamentos da Avenida Francisco Glicério com as seguintes vias: 13 de Maio, Barreto Leme, Benjamin Constant, Bernardino de Campos, General Osório, Campos Sales, Conceição, Ferreira Penteado, Dr. Moraes Salles e Cônego Cipião. O tempo de travessia da pessoa cega é variável, de acordo com as características de cada ponto.

Os cruzamentos selecionados oferecem acesso a diversos pontos de interesse, tais como o principal polo de comércio da área central, pontos turísticos como a Catedral Metropolitana e o Mercado Municipal, Fórum Municipal, prestadores de serviço, entre outros. Além disso, os locais permitem a integração com diversas linhas do transporte público coletivo.

 

Todo o projeto foi desenvolvido por técnicos da Emdec, desde a fase de estudos até a etapa de execução, o que resultou em baixo custo de implantação. O investimento total foi estimado em R$ 60 mil, incluindo a instalação de duas botoeiras em cada cruzamento, sistema operacional, aquisição das tags e insumos.

Três pessoas com deficiência visual receberam as primeiras tags e puderam experimentar o novo sistema, no semáforo instalado em frente ao Largo do Rosário. A utilização será feita por deficientes visuais previamente cadastrados. Na fase inicial do projeto, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos indicará os 50 primeiros usuários das tags. Todos deverão apresentar 100% de perda visual; e precisam utilizar com regularidade o transporte público coletivo e circular na região impactada.

Fonte: https://revistareacao.com.br/tecnologia-inedita-para-pessoas-com-deficiencia-visual-e-lancada-no-interior-de-sp/?amp=1

Postado por Antônio Brito

01/05/2021

Denunciar violação de direitos das pessoas com deficiência (Disque 100) e agora com o Whatsapp

O Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos, inclusive para as pessoas com deficiência. Agora as denúncias também podem ser feitas pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

O serviço pode ser considerado como “pronto socorro” dos direitos humanos e atende graves situações de violações que acabara de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes e possibilitando o flagrante.

Qualquer pessoa pode reportar alguma notícia de fato relacionada a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.

Por meio desse serviço, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recebe, analisa e encaminha aos órgãos de proteção e responsabilização as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população LGBT, população em situação de rua, entre outros.

O serviço funciona diariamente, 24 horas, por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100 ou encaminhar mensagem para o número disponível do WhatsApp.

Fonte. https://revistareacao.com.br/denunciar-violacao-de-direitos-das-pessoas-com-deficiencia-disque-100-e-agora-com-o-whatsapp/?amp=1

Postado por Antônio Brito

Talento Incluir lança UinHub: uma plataforma voltada à inclusão no país

Com o objetivo de conectar consumidores com deficiência, empreendedores que tenham negócios relacionados a esse público, criar oportunidades e influenciar pessoas, a Talento Incluir, consultoria pioneira em Diversidade e Inclusão no Brasil, acaba de lançar o UinHub, uma plataforma digital para pessoas com deficiência. O ecossistema reúne produtos, serviços e conteúdo sobre acessibilidade, saúde, cultura, educação, empregabilidade, esporte, lazer, mobilidade, vestuário, entretenimento, direitos, redes de apoio, entre outros.

“No Brasil, cerca de 46 milhões de pessoas têm alguma deficiência. Nesse cenário, o UinHub chega para atender as necessidades e desejos de um público cada vez mais interessado em consumir produtos, serviços e conteúdo de qualidade”, afirma Juliana Ramalho, sócia fundadora da UinHub, nova unidade de negócio da Talento Incluir.
Lojas como Cavenaghi, Mobility Brasil, Longevitech, Refresh Brazil, 50+Saúde, Abada Blumenau, AZ2 Acessórios, Letícia Lucas, Mundo da Lupa, entre outras, são algumas das já cadastradas na UinHub.
Além de lojas com diversos produtos que facilitam o dia a dia da pessoa com deficiência, o UinHub conta com um blog e fórum para críticas, opiniões e sugestões para manter a comunidade conectada e aperfeiçoar continuamente a plataforma.
Com 13 anos de atuação, a Talento Incluir leva conscientização e mudanças de paradigmas sobre a inclusão às empresas, e já viabilizou empregos e desenvolvimento profissional para mais de 7 mil pessoas com deficiência em toda sua trajetória.
“Durante muito tempo, a Talento Incluir buscou oferecer uma solução que considerasse como consumidoras as 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. A criação da UinHub é resultado desse desejo, que permitirá que as pessoas com deficiência sejam mais lembradas e consideradas como consumidores”, comemora Juliana Ramalho, sócia fundadora da Talento Incluir.

Link para o vídeo de lançamento do UinHubhttp://vimeo.com/talentoincluir/lancamentouinhub

Fonte  https://revistareacao.com.br/talento-incluir-lanca-uinhub-uma-plataforma-voltada-a-inclusao-no-pais/?amp=1

Postado por Antônio Brito

30/04/2021

Moção assinada por Conselheiros do CONADE pede exoneração de Priscila Gaspar

De acordo com informações obtidas pelo Departamento de Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO, ao final da reunião do CONADE –  Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência na manhã desta quinta-feira, 29, a maioria dos Conselheiros apresentaram uma MOÇÃO exigindo a exoneração de Priscila Gaspar, Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Na pauta da reunião desta manhã, de acordo com fontes ouvidas pelo SISTEMA REAÇÃO, a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência  preferiu criticar o segmento PCD por exigir prioridade na vacinação contra a COVID-19.
“Questionada pelos conselheiros sobre a norma técnica do Ministério da Saúde que restringe a vacinação exclusivamente às pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Priscila Gaspar defendeu a decisão do governo, argumentando que não há vacinas para todos e que os beneficiários do BPC seriam mais vulneráveis”, afirmou uma das fontes.
Os conselheiros criticaram duramente a postura da secretária, “mais preocupada em defender o governo do que defender o segmento”.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Nacional informa que o trecho “do vídeo inicia com a participação da secretária Priscilla Gaspar na reunião do Conade. Após as manifestações dos conselheiros, a própria secretária responde a partir de 04:25:49 do vídeo”.

O link para acessar o vídeo é:


Fonte https://revistareacao.com.br/mocao-assinada-por-conselheiros-do-conade-pede-exoneracao-de-priscila-gaspar/?amp=1
Postado por Antônio Brito

DICAS DO QUE NÃO FAZER AO SE COMUNICAR COM UM SURDO

Michele Machado, surda, professora de LIBRAS e criadora de conteúdo digital, explicar de forma clara algumas ações que você deve evitar quando estiver conversando com um surdo:

01. Não grite ou fale rápido demais.

Se você não sabe LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), o ideal é que você se posicione em frente ao surdo, já que muitos fazem leitura de lábios. Outra dica importante é: faça expressões faciais conforme o sentimento que quer expressar, isso facilitará muito o entendimento.

02. Não saia sem entender

Caso seja difícil de entender a mensagem através dos sinais, procure outras formas de comunicação, como escrita, classificadores, LIBRAS básico ou outros sinais.

03. Gestos bruscos

Fale naturalmente e evite fazer movimentos rápidos e fortes. A comunicação será mais clara se você optar por gestos suaves e que tenham relação com o que você quer dizer.

04. Excluir o surdo na conversa

Em eventos, festas ou rodas de conversa no trabalho, interaja também com o surdo. Procure incluí-los nas conversas de forma gentil e atenciosa.

Inclusão x comunicação

A comunicação é o primeiro passo para que a inclusão do surdo seja efetiva no mercado de trabalho, na escola e até mesmo nos momentos de turismo e lazer. Para que isso aconteça da melhor forma é preciso que haja uma ação massiva da população para transformar esse processo em uma via de mão dupla.

Nossa dica de ouro é: aprenda LIBRAS assim que possível. Saber e comunicar de forma correta com um familiar, amigo ou colega de trabalho pode ser uma experiência transformadora para você e para ele.

Texto: Michele Machado 

Fonte https://revistareacao.com.br/dicas-do-que-nao-fazer-ao-se-comunicar-com-um-surdo/?amp=1

Antônio Brito

28/04/2021

Pressão do segmento PCD tira de pauta projeto que modificaria Lei de Cotas

O Projeto de Lei  1.052/2020, de autoria do Senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO), que altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir a contratação dos pais de menores com deficiência, assim como de seus responsáveis legais, quando não houver, no município da prestação dos serviços, pessoas com deficiência habilitadas para a admissão nos moldes do referido dispositivo legal movimentou o segmento PcD nos últimos dias.

O projeto que cria cotas para genitores de pessoas com deficiência, em empresas com 100 ou mais empregados, foi pautado no início da tarde desta terça-feira, 27, para o início das discussões e possível votação no Senado Federal.

Romeu Kazumi Sassaki, consultor de inclusão social,  membro da Associação Nacional do Emprego Apoiado e colunista na Revista Reação disse que “de tempos em tempos, surgem manobras legais tentando permitir que as empresas possam descumprir a Lei de Cotas e, assim, ignorar a opinião do movimento político das próprias pessoas com deficiência. Pelo PL 1052/2020, essas empresas só teriam de contratar os pais ou responsáveis dessas pessoas, não importa que eles mesmos não tenham deficiência. Estou em total desacordo com o PL 1052/2020 porque ele constitui um subterfúgio para revogar a Lei de Cotas laborais de pessoas com deficiência, que em 2021 está completando 30 anos de existência. Se aprovado, o PL 1052/2020 abrirá um caminho equivocado e simplista para as empresas preconceituosas ou discriminatórias cometerem erros gravíssimos contra o direito ao trabalho decente das pessoas com deficiência”.

De acordo com a maior parte do segmento PcD a proposta vai contra a inclusão no mercado de trabalho, além de violar a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão.

Para a Senadora Mara Gabrilli, “o projeto representa uma grave ameaça às pessoas com deficiência, que poderão ser demitidas em massa para dar lugar a profissionais sem deficiência, mas que tenham filhos com deficiência. Se aprovado, irá institucionalizar a exclusão no mercado de trabalho. Um retrocesso escancarado de uma Lei que vem tirando pessoas com deficiência da invisibilidade e garantindo que possam contribuir com o país através de sua mão de obra”.

“Nossos esforços valeram a pena. Foi retirado de pauta o PL 1.052/2020, que trazia sérias ameaças à Lei de Cotas para pessoas com deficiência nas empresas. Agradeço ao senador Vanderlan Cardoso, autor da proposta, por sua sensibilidade aos apelos do movimento inclusivo”, divulgou a Senadora em suas redes sociais.

No site do Senado Federal, está disponível uma pesquisa para avaliar a opinião sobre o Projeto.

Até o fechamento desta matéria, havia 425 votos contrários e 35 favoráveis à aprovação do tema.

O link para acessar é https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/141251

Fonte https://revistareacao.com.br/pressao-do-segmento-pcd-tira-de-pauta-projeto-que-modificaria-lei-de-cotas/?amp=1

Postado por Antônio Brito

26/04/2021

A ACESSIBILIDADE EM PROJETOS DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO É ESSENCIAL

A acessibilidade tem apoio na legislação brasileira e é item fundamental em projetos arquitetônicos

A arquitetura inclusiva é aquela que respeita a diversidade humana e define a acessibilidade para todos em diferentes espaços. Está relacionada ao conceito do Universal Design, que busca produtos e ambientes com design acessível ao maior número de pessoas possível.

O arquiteto trabalha esse conceito quando concebe um espaço acessível e transitável às pessoas que possuem alguma deficiência. “O projeto pode conter rampas, plataformas, elevadores acessíveis, pisos táteis, sinalização inclusiva, barras de apoio em áreas molhadas, piso de borracha e mais diversas soluções que respeitem à acessibilidade”, explica a arquiteta Juliana de Oliveira Moretti, membro do Clube da Reforma.

Segundo dados do IBGE, no último Censo Demográfico, 45,6 milhões de pessoas declararam conviver com algum tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Ou seja, 23,9% da população brasileira não vivem em uma sociedade adaptada. Esses números não incluem as pessoas idosas que também precisam de adaptação e representam mais de 8% da população.

Esses dados apenas reforçam a importância da aplicação do conceito de arquitetura inclusiva, apoiada por norma técnica e legislação federal. De acordo com Juliana, a NBR 9050, revisada em 2004, além de considerar as pessoas com deficiência, ampliou a abordagem para quem tem dificuldades de locomoção, como idosos, obesos, gestantes e etc.. Ainda em 2004, foram promulgadas as leis 10.048 e 10.098, que estabelece normas e critérios para a promoção da acessibilidade.

O que as leis exigem?
A Lei nº 10.098 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.

A Lei considera como barreira qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas.

Para incluir nos projetos
A acessibilidade na arquitetura significa projetar espaços, sejam eles públicos ou privados, que atendam as demandas de necessidades sem deixar de lado e apelo estético e conceitual.

Para que seu projeto seja inclusivo, tanto para pessoas que apresentam mobilidade reduzida quanto para idosos que necessitam ambientes mais seguros, alguns itens são fundamentais.

Medidas para garantir acessibilidade
Algumas medidas precisam ser respeitadas, como:

Circulação de largura mínima de 90 cm e altura de 2,10 m.
Vãos de porta de no mínimo 80 cm e diâmetro de 1,50 m para manobras de cadeiras de rodas em 360º em qualquer ambiente.
Para conversões de 90º, os corredores devem ter 1,20 m de largura.
Elevadores e rampas
Mesmo que o empreendimento não contemple muitos andares, a inclusão de rampas, plataformas ou elevadores é imprescindível para que a locomoção seja facilitada. A ideia é que o piso seja nivelado e que degraus não impeçam o acesso aos locais.

Barras
As barras de apoio são alternativas de segurança para quem precisa de acessibilidade ou mobilidade, como idosos, deficientes físicos ou pessoas que estão em algum tratamento e apresentam dificuldade em se locomover. Podem ser instaladas em banheiros, corredores, quartos ou em qualquer outro local que seja necessário.

Revestimentos
Alguns tipos de revestimento de piso apresentam certo risco, principalmente em áreas úmidas, como banheiro e cozinha. A ideia é planejar os cômodos com pisos antiderrapantes a fim de evitar acidentes e escorregões. Evite pisos polidos ou de pedras.

Iluminação
A automação é forte aliada de projetos que precisem de necessidades especiais. Adaptar sensores que acendem as luzes de forma simples é uma alternativa prática que evita algumas preocupações. 

Essas são apenas algumas alternativas que podem ser incluídas no projeto. Há diversas outras normas, leis e ideias que podem também ser adaptadas em diversos espaços.

Fonte https://www.mapadaobra.com.br/a-acessibilidade-em-projetos-de-arquitetura-e-construcao-e-essencial/

Postado por Antônio Brito

25/04/2021

Estratégia e técnica: conheça a bocha e saiba onde jogar essa modalidade

Atleta Maciel de Souza ao fundo observa bolas da bocha durante treino da Seleção Brasileira | Foto: Ale Cabral / CPB

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. Essa modalidade pode ser praticada por homens e mulheres em disputas individuais, em dupla ou equipe.  

No Brasil, a bocha é administrada pela Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). Internacionalmente, a modalidade é gerida pela Federação Internacional de Bocha (BISFed).  

Para praticar essa modalidade, os interessados devem procurar um dos 76 clubes no território nacional que oferecem a prática da bocha. Já para participar de competições, o clube precisa ser filiado à ANDE e, atualmente, 62 clubes atendem a esse requisito.

Clique aqui e confira os clubes filiados à ANDE
 

Regras E Curiosidades  


Em um jogo estratégico, os jogadores têm como objetivo arremessar suas bolinhas coloridas o mais próximo possível da bola branca, que é conhecida como Jack. Vence quem tiver mais bolas próximas ao alvo. Ao todo, são 13 bolas, sendo seis azuis, seis vermelhas e a branca. Todas são feitas de fibra sintética e pesam cerca de 280g.  

Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio. No caso dos atletas com maior comprometimento dos membros, também podem usar a calha, uma espécie de rampa para arremessar a bola e contam com um ajudante para ajustar a calha (popularmente chamado de calheiro).  

Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça.   

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Classes


Os jogadores de bocha são divididos em quatro classes funcionais de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. Todos devem competir sentados na cadeira de rodas.  

As classes BC1 e BC2 são para atletas com paralisia cerebral, sendo a primeira para atletas com mais comprometimento motor, por isso podem ter auxílio. Já a classe BC3, é para atletas com deficiências mais severas das quatro classes, mas podem ter paralisia cerebral ou outras patologias.  

Por último, há ainda a classe BC4, que é destinada a jogadores que possuem outras patologias que não a paralisia cerebral, como lesão medular alta (tetraplegia) ou doenças degenerativas ou que afetem o sistema nervoso por exemplo.   

Confira as classes e que tipo de auxílio os atletas podem ter em cada uma delas:  

- BC1 - Opção de auxílio de ajudantes (podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido).  

- BC2 - Não podem receber assistência.  

- BC3 - Deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa.  

- BC4 - Outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.
 

Principais Medalhas Da Bocha  


A modalidade teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha em Jogos: Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 1976.   

Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil encerrou a sua participação com duas medalhas na modalidade: um ouro nos pares BC3, com Antonio Leme, Evelyn de Oliveira e Evani Soares, e uma prata nos pares BC4, com Eliseu dos Santos, Dirceu Pinto e Marcelo dos Santos.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3270/estrategia-e-tecnica-conheca-a-bocha-e-saiba-onde-jogar-essa-modalidade

Postado por Antônio Brito

24/04/2021

LANÇADO O APLICATIVO ABEILLE LIBRAS

O aplicativo é resultado de uma parceria entre os desenvolvedores recém-formados Mayara Santos e Jackson Leite, e as empresas GoodBros e Libras na Ciência, que se destacam na área de inclusão, acessibilidade, educação e comunicação.
Ele tem por objetivo facilitar o aprendizado de LIBRAS, e funciona como um elo entre os três pontos de comunicação gestual: intérpretes, comunidade surda e estudantes de LIBRAS. Seu grande diferencial é o uso de intérpretes humanos, que sobem seus vídeos para a plataforma com a curadoria prévia da equipe da Libras na Ciência. “Fizemos questão de usar intérpretes reais não apenas como forma de valorizar a profissão, mas por conta de toda uma riqueza na expressividade gestual e facial, além de querermos uma aproximação maior entre usuários e intérpretes”, explicam Mayara e Jackson.
Com a ferramenta em mãos, cada profissional intérprete (especialista convidado ou especialista da Libras na Ciência) poderá auxiliar na tradução e moderação de vocábulos e expressões presentes no dicionário. Já do lado do usuário comum, estes sendo pessoa surda e/ou estudantes, será possível consultar vocábulos e expressões e tirar dúvidas diretamente com os professores, o que torna o Abeille LIBRAS a ferramenta perfeita para o estudo da Língua Brasileira de Sinais.
Mayara Santos, formada pela ETEC no curso técnico de informática em 2017, e formada em 2020 no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pela Faculdade de Tecnologia do Ipiranga.
Jackson, vindo do Distrito Federal para São Paulo, em busca de oportunidades de estudo, forma-se neste ano no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pela Faculdade de Tecnologia do Ipiranga.
Juntos, e inspirados por um projeto que desenvolveram durante a faculdade envolvendo LIBRAS, eles decidiram criar o Abeille LIBRAS. A ideia do nome veio a partir do fato de que Abeille em francês significa abelha, que é um inseto símbolo de cooperação e comunicação. O idioma francês foi escolhido em homenagem ao abade francês L’Epée, que criou o que viria a ser a primeira linguagem de sinais e escola para surdos.
Durante o desenvolvimento do projeto, perceberam que embora a comunidade surda tenha conquistado muitos direitos e visibilidade no Brasil, ainda há muito o que se fazer. É necessário que haja uma forma de incluir a língua de sinais no cotidiano do brasileiro de forma que ela não seja vista como algo exclusivo e restrito apenas às pessoas surdas e intérpretes.
No fim de 2020, com a ajuda de um dos professores da faculdade, os desenvolvedores conheceram Rodrigo Credidio, fundador da empresa GoodBros, que se interessou no projeto Abeille LIBRAS, visto que sua empresa atua seguindo os mesmos princípios e objetivos desse projeto. A GoodBros é uma empresa voltada à comunicação acessível, usando a empatia como principal ingrediente.
Por intermédio de Rodrigo, conheceram Rafael Dias Silva, diretor da empresa Libras na Ciência, participante do programa DNA USP – criado para identificar empresas que de alguma forma estão ligadas à Universidade de São Paulo, através da chancela de qualidade e excelência de uma das mais importantes universidades do mundo.

LIBRAS NA CIÊNCIA

Desde 2012 a Libras na Ciência tem por objetivo desenvolver cursos de formação inicial e continuada em Libras (Língua Brasileira de Sinais), cursos Tradução e Interpretação (Libras/Português), Libras na esfera da saúde, jurídica, preparatório para o vestibular, oficinas sobre práticas educacionais para alunos surdos, intérpretes para eventos, desenvolvimento de materiais didáticos bilíngues, palestras sobre acessibilidade e inclusão.
Atualmente a empresa conta com polos educacionais nas cidades de São José dos Campos(SP), Franca(SP) além da capital paulista. Tem como compromisso oferecer uma educação de qualidade, numa perspectiva inclusiva, respeitando o ser humano e sua singularidade nos diversos campos do saber. Prepara professores, pesquisadores e interessados no tema para o aperfeiçoamento contínuo, buscando a excelência, criatividade, respeito e honestidade. As aulas acontecem nas modalidades presencial, remota ou online, através de uma plataforma educacional que, atualmente, conta com mais de 800 alunos.
APP ABEILLE LIBRAS
Disponível na Play Store a partir de 24 de abril de 2021

Fonte https://revistareacao.com.br/lancado-o-aplicativo-abeille-libras/?amp=1

Postado por Antônio Brito

23/04/2021

Em maio: Hackathon exclusivo para pessoas com deficiência

Com o objetivo de impulsionar o mercado de tecnologia para aumentar a inserção de pessoas com deficiência no setor, a Avanade, consultoria de negócios, líder em soluções inovadoras digitais e de nuvem da Microsoft, irá promover o *Hackathon Avanade – “Diversificando Códigos” exclusivo para 30 profissionais com deficiência.

O evento acontece nos dias 15 e 16 de maio e conta com a parceria da Talento Incluir – consultoria pioneira em Diversidade e Inclusão no Brasil – e a 99jobs, uma HRTech – startup focada em processos para o RH. As inscrições devem ser realizadas até dia 2 de maio no link: https://99jobs.cc/hackathon-avanade

Os participantes terão 48 horas para desenvolver uma ferramenta de workplace online que resolva o desafio de manter a cultura e o ambiente de troca presencial das empresas em um modelo de trabalho 100% home-office. Todos os participantes ganharão um voucher de 250 reais para investir em produtos de tecnologia e o prêmio para os integrantes do grupo vencedor será de mentoria individual com um profissional de tecnologia da Avanade. Além disso, a companhia tem a expectativa de contratar profissionais que se destacarem durante o evento.

Para participar, o candidato precisa ser maior de 18 anos, ter acesso a internet, computador ou notebook. Não é necessário ter participado de um hackathon ou maratona de tecnologia. Após as inscrições, os candidatos passarão por uma avaliação de habilidades técnicas e comportamentais. Durante o desafio, facilitadores da Avanade estarão disponíveis para apoiar na construção, tirar dúvidas e contribuir para o projeto de cada grupo. Ao final, uma banca de jurados formada por profissionais do mercado de tecnologia e da Avanade definirão o projeto vencedor.

“Para a Avanade, Inclusão e Diversidade faz parte da inovação. Nossa aposta é criar um espaço de trabalho plural porque sabemos que ideias, perspectivas e experiências diferentes nos tornam uma empresa melhor, mais inovadora, produtiva, inteligente e rápida. É nossa responsabilidade impulsionar o mercado de tecnologia para dar oportunidades a todas as pessoas”, destaca a Diretora de RH da Avanade Brasil, Daniela Cabral.

*Hackathon: maratona de programação destinada a desenvolvedores baseada em um desafio proposto.

Fonte https://revistareacao.com.br/em-maio-hackathon-exclusivo-para-pessoas-com-deficiencia/?amp=1

Postado por Antônio Brito

A inclusão de pessoas com deficiência neurológica em desenhos infantis

Por Rodrigo do Val

Segundo pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) no final de 2019, mais de 23 milhões de brasileiros apresentavam sintomas de transtornos mentais, ou seja, quase 12% de nossa população, sendo que 5 milhões sofriam com transtornos graves e persistentes. Apesar do número expressivo de pessoas com essas condições, nossa sociedade ainda está longe de fazer a inclusão completa deste grupo, principalmente na representação em desenhos, vídeos e ilustrações.

O conceito de representatividade é entendido, no mundo da ficção, como a colocação de personagens que simbolizam uma minoria social. Desta maneira, devido à importância no senso identitário infantil, é necessário que o espectador se sinta semelhante ao personagem fictício. Apesar de existirem datas de conscientização fundamentais, como o Dia Mundial do Autismo, em 2 de abril, nós ainda precisamos caminhar para uma inserção completa deste grupo. Por outro lado, também é possível encontrar exemplos de ilustrações que fizeram a inserção destas pessoas de forma assertiva e positiva.

Abaixo listo quatro programas infantis que fizeram a integração de pessoas com deficiência neurológicas de forma correta e exemplar:

  • Turma da Mônica

A Turma da Mônica é um dos desenhos infantis que mais se preocupa com a representatividade. As doenças mentais são retratadas de forma assertiva em dois personagens: Haroldo e André. Haroldo é uma criança de 7 anos, com epilepsia. Em uma edição do quadrinho, o personagem sofre uma crise na hora de brincar com seus amigos. Após o início da crise, a mãe de Haroldo aparece e ajuda a criança a controlar os espasmos. Este quadrinho conseguiu explicar de forma bem sutil e didática as crises de epilepsia, além de ser uma das poucas vezes em que a condição é representada em um desenho.

Já André é um personagem com autismo. Ele apareceu em um quadrinho de 2002, quando o Cristo Redentor estava iluminado de azul, representando a conscientização das pessoas com a doença, no Dia Mundial do Autismo, em 2 de abril.

Para quem não é familiarizado com o desenho, Pocoyo é uma série de animação infantil espanhola-britânica, tendo seu primeiro episódio em janeiro de 2005. Mesmo o criador não confirmando que o personagem tem TEA, transtorno do espectro autista, todos os sinais característicos da condição estão presentes no personagem.

Outro fato interessante no desenho é a presença da personagem Nina, única amiga de Pocoyo, que tem como mascote uma torradeira robô. Vale informar que dentro do espectro autista é comum optar por brincar com objetos improváveis, como torradeiras, ao invés de brinquedos tradicionais.

  • Ursinho Pooh

Um dos desenhos mais famosos e que está presente em diversas gerações é a Turma do Ursinho Pooh. Apesar de não ser confirmado pelo autor, uma pesquisa realizada pela Universidade de Avé, no Canadá, mostra que cada personagem do desenho representa um tipo de transtorno mental. Segundo levantamento, o Ursinho Pooh, por exemplo, apresenta TDAH, déficit de atenção e hiperatividade.

  • Vila Sésamo

Outro desenho tradicional e muito conhecido é a Vila Sésamo. No ano de 2017 apareceu uma nova personagem na série, a Julia. Ela é uma muppet de 4 anos de idade, que gosta de cantar, pintar e tem ecolalia, sintoma do autismo caracterizado por repetir frases ditas por outras pessoas. No começo, seus amigos ficaram chateados pela situação, por não compreenderem, mas com o tempo entendem que o jeito dela a torna especial. Julia, uma menina autista, faz dela ainda mais essencial na representatividade, pois o TEA acontece quatro vezes mais em meninos do que em meninas.

* Rodrigo do Val é CEO e criador do app Neurohub, que será lançado em 2021 com o intuito de ajudar pessoas com deficiências neurológicas/neuromotoras a organizar sua rotina de remédios, além de registrar alterações no quadro clínico do paciente, ajudando os médicos a monitorar o quadro. Sua filha mais velha, Sofia, tem epilepsia, e ele utiliza sua experiência cuidando dela para ajudar outras famílias.

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte https://revistareacao.com.br/a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-neurologica-em-desenhos-infantis/?amp=1

Postado por Antônio Brito