25/02/2021

ESPAÇO CIDADANIA COMPLETA 20 ANOS

Antes do aniversário vem a pesquisa Lei de Cotas Trabalhadores com deficiência no setor metalúrgico de Osasco e região, que captou o impacto da pandemia do COVID 19 sobre os empregos dos trabalhadores com deficiência.
“A pesquisa será acompanhada pelas pessoas que podem estimular a prática de trabalhos cooperativos pela inclusão entre sindicatos, fiscalização do trabalho, órgãos públicos de intermediação de mão de obra, entre outros setores. Estarão presentes pessoas que são o objetivo final das sucessivas pesquisas”, afirma Carlos Clemente, diretor do sindicato.
A transmissão será pelo ZOOM e pelo Facebook  estará acessível em Libras em função de uma parceria da entidade com a Unilehu – Universidade Livre para a Eficiência Humana. O evento será na quinta-feira, dia 25, a partir das 10 horas da manhã.

Fonte  https://revistareacao.com.br/espaco-cidadania-completa-20-anos/

Postado por Antônio Brito 

SP realiza passeio inclusivo para pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo

No último sábado, 20, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a ONG Inclusão Radical, Fundação Florestal e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, realizou um passeio inclusivo para 10 pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista.

Os presentes participaram de um dia de atividades de integração ao ar livre, com acesso à Caverna do Diabo e à trilha da Cachoeira do Araçá. Com o objetivo de incluir as pessoas com deficiência durante o passeio, cadeiras adaptadas para uso de pessoas com deficiência física foram utilizadas durante as atividades.

Alessandra Paulo, 45 anos, com deficiência física, realizou as atividades utilizando uma das cadeiras adaptadas e afirmou ter realizado um sonho. “Estar vivendo essa experiência na Caverna do Diabo é a realização de um sonho de infância. Grande ação de inclusão para nós”, disse.

“Estamos possibilitando a inclusão das pessoas com deficiência do estado de São Paulo também dentro do lazer e meio ambiente, em grandes parques”, disse a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.

Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista

Parques Inclusivos

Fruto da parceria entre a Fundação Florestal e as Secretarias de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente e Direitos da Pessoa com Deficiência, o objetivo do programa Parques Inclusivos é desenvolver projetos de acessibilidade nas Unidades de Conservação administradas pela Fundação, visando as pessoas com deficiência. A ação também prevê a capacitação para que os funcionários e os monitores possam realizar atendimento especializado para visitantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sp-realiza-passeio-inclusivo-para-pessoas-com-deficiencia-no-parque-estadual-caverna-do-diabo/

Postado por Antônio Brito 

24/02/2021

I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, SP

Nos dias 25 e 26 de fevereiro será realizado o I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, que será transmitido pelo Facebook da Central Brasileira de Inclusão e pelo Youtube do Vidas Raras.

Os organizadores afirmam que será “um encontro para aprendermos muito sobre Doenças Raras”.

De acordo com a organização, o evento é um marco para a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, proporcionado pela prefeitura municipal, Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência municipal e o Instituto Vidas Raras, em alusão ao Mês Mundial das Doenças Raras para informar e conscientizar a população.

Façam suas inscrições para receber o Certificado que dá direito a 30 horas.

Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro__1130345

DESCRIÇÃO DO EVENTO

I ENCONTRO MUNICIPAL DE DOENÇAS RARAS DE RIO CLARO

Um lindo evento em alusão ao dia mundial das doenças raras (dia 28 de fevereiro) e que vai trazer muita informação e conscientização.

Nossa luta é pela vida!

PRÉ AGENDA DO EVENTO*

25/02

20h – ABERTURA com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro e autoridades.

20:20h – O que são doenças raras? – Dr. Rodrigo Fock, geneticista

21:20h – O que faz uma associação de pacientes de doenças raras – Instituto Vidas Raras – Dra Amira Awada.

22:00h – Encerramento.

26/02

20:00h – ABERTURA – Distrofia Muscular de Duchenne – Daiana Machado, Farmacêutica UNICAMP

21:00h – Mãe coragem – Carla Hoffman de Lima – mãe de um Raro da Região de Rio Claro e membro da associação Blue Angels.

21:25h – Vamos falar de Teste do Pezinho? – Regina Próspero – Mãe de Raro e co-fundadora do Instituto Vidas Raras

21:50h – ENCERRAMENTO com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro.

*podem haver pequenas mudanças sem prévio aviso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro-sp/

Postado por Antônio Brito 

Mesas na calçada durante a pandemia podem prejudicar pessoas com deficiência

Descrição da imagem: quatro mesas de madeira clara enfileiradas em uma calçada sem estarem ocupadas; ao fundo, uma placa anuncia os preços do bar enquanto um casal de pedestres se dirige para a porta no local, de mãos dadas

Prefeituras ao redor do país permitiram que bares e restaurantes instalem mesas em ruas e calçadas durante a pandemia do coronavírus. É o caso, por exemplo, de São Paulo Maringá (Paraná). A medida faz sentido, uma vez que o risco de contaminação é menor em espaços abertos. Mas se feita às pressas e sem levar em conta pessoas com deficiência física, visual e mobilidade reduzida, pode ser um desastre.

Pessoas cegas e com baixa visão que já transitam com autonomia e independência em um determinado trajeto podem precisar de ajuda de terceiros para fazer travessias. Outro fator crucial é a obstrução de pisos táteis por mesas e cadeiras, seja por falta de informação dos comerciantes ou por descuido. E eu posso dizer com propriedade que até mesmo o poder público instala pisos táteis inadequados.

Se não houver espaço suficiente para circulação ou para passagem de cadeiras de roda, as pessoas com deficiência física simplesmente não poderão se deslocar. “Caso tenham que se locomover na rua, fora das calçadas, os riscos de acidentes serão exponencialmente aumentados”, me disse João de Moraes Felippe, Profissional de Educação Física e especialista em orientação e mobilidade, na área desde 1978.

Vamos pegar os exemplos já mencionados. O decreto da Prefeitura de São Paulo para o Projeto Ruas SP traz apenas um trecho sobre pessoas com deficiência: “As mesas disponibilizadas deverão possuir pelo menos 5% (cinco por cento) do total, com no mínimo uma, acessíveis à pessoa em cadeira de rodas e ser interligadas a uma rota acessível”.

Já o decreto do município de Maringá nem mesmo traz essa problemática. Além de levar em conta as pessoas com deficiência no planejamento dessas ações, é necessário saber se o município tem viabilidade para realizar uma fiscalização eficiente. Se a resposta for negativa, a operação pode se tornar um risco para diferentes públicos - inclusive pessoas idosas.

Não se trata de impedir o funcionamento de bares e restaurantes. Isso não acontecerá, caso sigam protocolos sanitários e de segurança. Sou a favor, inclusive, de incentivos para pequenos negócios poderem manter suas atividades.

Mas é necessário analisar outras alternativas. O interesse econômico não pode se sobrepor aos prejuízos sociais. Temos conquistado nossa independência a duras penas nas últimas décadas. Se uma medida como essa for executada sem levar em conta os milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o único resultado será o retrocesso.

Fonte  https://br.noticias.yahoo.com/amphtml/mesas-na-calcada-durante-a-pandemia-podem-prejudicar-pessoas-com-deficiencia-060016896.html?

Postado por Antônio Brito 

Seleção Brasileira de judô retorna ao CT Paralímpico com foco em readaptação técnica

Foto: Alê Cabral / CPB

Treze judocas estão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de 2021.  Eles ficarão concentrados no local até o domingo, 28. É a primeira vez que a equipe nacional se reúne depois da interrupção dos treinos presenciais devido à pandemia de covid-19. 

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.     

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê, no máximo, duas pessoas por acomodação e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não será permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial. 

“Durante toda a pandemia, monitoramos os atletas à distância. Cada atleta tinha uma realidade e passou por dificuldades bem particulares, então tivemos que adaptar o treinamento individualmente. Esta fase é importantíssima para avaliarmos as condições dos atletas. Para isso, estamos realizando avaliações de força e potência, por meio de teste isocinético, da plataforma de salto, teste de preensão manual e composição corporal. Além disso, os atletas vão precisar de um tempo para readaptação técnica, que eles deverão conquistar com os treinamentos”, explicou Jaime Bragança, técnico da Seleção Brasileira de judô. 

Um dos atletas convocados é a paulista do Guarujá Giulia Pereira, que foi a responsável por levar o judô brasileiro ao lugar mais alto do pódio no primeiro dia de disputas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A judoca de 21 anos nasceu prematura, no quinto mês de gestação, e com 30% da visão, e, ao passar dos anos, perdeu a visão gradativamente.   

“É uma felicidade gigantesca voltar ao CT. Parece que é a minha primeira convocação. No meio do momento que estamos passando, estamos seguindo todo o protocolo e os treinos estão cada vez melhores. Seguimos na preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio”, relatou Giulia, que é da categoria até 48kg.
 

Confira Abaixo A Lista De Atletas Convocados Pela Confederação Brasileira De Desportos De Deficientes Visuais (CBDV): 


ALANA MARTINS MALDONADO (- 70 kg): Amei/SP 
ANTÔNIO TENÓRIO DA SILVA (- 100 kg): Cesec/SP 
ARTHUR CAVALCANTI DA SILVA (- 90 kg): Adevirn/RN 
GIULIA DOS SANTOS PEREIRA (- 48kg): Cesec/SP 
HARLLEY DAMIÃO PEREIRA ARRUDA (- 81 kg): Cesec/SP 
KARLA FERREIRA CARDOSO (- 52 kg): Ceibc/RJ 
LUAN SIMÕES PIMENTEL (- 73 kg): Ismac/MS 
LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA ARAÚJO (- 57 kg): Cesec/SP 
MARIA NÚBEA DOS SANTOS LINS (- 52 kg): Reação/RJ 
MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH (+ 70 kg): IRM/PR 
REBECA DE SOUZA SILVA (+ 70 kg): Amei/SP 
THIEGO MARQUES DA SILVA (- 60 kg): Aepa/PA 
WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+ 100 kg): Ceibc/RJ 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3209/selecao-brasileira-de-judo-retorna-ao-ct-paralimpico-com-foco-em-readaptacao-tecnica

Postado por Antônio Brito 

Em Manaus, Instituto de Inclusão realiza campanha de vacinação para pessoas com deficiência

Em Manaus, o Instituto Amazonense de Inclusão realiza campanha para pedir inclusão de pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. Segundo Breno Marx, presidente do Instituto, pessoas com síndrome de Down possuem diferenças imunológicas e genes a mais, sendo mais propensas a contrair infecções.
“Além disso, muitas pessoas com síndrome de Down têm outros problemas médicos que podem trazer maior risco de agravamento do quadro da Covid-19. Temos também outras deficiências sensíveis às infecções. Portanto a iniciativa do Instituto é o de ampliar esta necessidade para outras deficiências, gerando com isso a inclusão que tanto buscamos”, afirmou o presidente do Instituto.

Marx afirmou ainda que pessoas com deficiência muitas vezes não conseguem expressar quando sentem algum sintoma da doença, ou dor, o que pode dificultar a identificação da doença. O instituto tem como objetivo fazer um apelo às autoridades para a importância da vacinação para essas pessoas.

O presidente do Instituto afirmou que é importante pensar no coletivo quando se trata de pessoas com deficiência. “Quando falamos de inclusão de pessoas com deficiência, devemos sempre ter foco no coletivo. Todos são importantes, todos amam, sorriem, choram, adoecem, sentem dor e vivem”, pontuou.

Fonte: https://revistareacao.com.br/em-manaus-instituto-de-inclusao-realiza-campanha-de-vacinacao-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

23/02/2021

Projeto cadastrará pessoas com deficiência interessadas em entrar no mercado de trabalho em Arcos

Prefeitura de Arcos — Foto: Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Arcos

Um projeto da Prefeitura de Arcos pretende cadastrar pessoas com deficiência que têm o interesse de entrar no mercado de trabalho. O projeto "Caravana da Inclusão" terá equipes do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e da Secretaria Municipal de Integração percorrendo postos de saúde para fazer o cadastramento. A previsão é que o projeto tenha início em março.

De acordo com a Prefeitura, o cadastro ficará com o Sine. A intenção é capacitar os inscritos e fazer um trabalho junto com as empresas da cidade para que elas direcionem vagas que possam ser preenchidas por pessoa com deficiência.

A Prefeitura informou que ainda busca parceiras para a capacitação, no entanto, o foco está em áreas que atendam ao mercado local.

Por questão de segurança sanitária, as equipes ficarão apenas nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). O calendário com a programação das visitas ainda será divulgado.

"A inclusão é importante para a pessoa com deficiência, que vai potencializar habilidades e ampliar o convívio social. Ao passo que as pessoas sem deficiência têm a oportunidade de aprender muito com elas", explicou a servidora Paula Sandra Goulart, uma das mentoras do projeto.

Durante as visitas, todas as recomendações do comitê de combate à Covid-19 serão atendidas, como distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel, tanto pela equipe, quanto pelos interessados em se cadastrar.

Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/mg/centro-oeste/concursos-e-emprego/noticia/2021/02/21/projeto-cadastrara-pessoas-com-deficiencia-interessadas-em-entrar-no-mercado-de-trabalho-em-arcos.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Fundação Dorina Nowill para Cegos se prepara para expandir seu acervo de livros em 2021

Referência na produção e distribuição de publicações acessíveis em Braille, a Fundação Dorina Nowill para Cegos possui a maior gráfica deste segmento em toda a América Latina. Para comemorar a chegada de 2021 e seu aniversário de 75 anos, lançará obras gratuitas para presentear todas as pessoas com deficiência visual. Os próximos meses serão repletos de novidades em seu acervo editorial.

Atualmente, a instituição conta com uma biblioteca com diversos títulos: são cerca de 508 livros em Braille, 3.675 audiolivros e 945 conteúdos digitais. Mas sabendo que em tempos de pandemia o comportamento dos leitores mudou e foi crescente a procura pelos materiais acessíveis, a Fundação Dorina Nowill ampliará ainda mais as opções de leitura para este ano. Entre as novidades que estão por vir, serão publicados gêneros como romance, poesia, infantil, fantasia, espiritualidade, suspense e história.

As crianças serão contempladas com a obra “Alice no Jardim de Infância”. Já os amantes de espiritualidade poderão ler “Conserto para uma alma só”. Uma opção para os interessados em fantasia será o livro “O Filho das Sombras”. E as novidades continuam: os fãs de romance terão acesso aos títulos “A Trilogia de Nova York”, “Mister”, “O Falcão Maltês” e “A cabana do Pai Tomás”. Outros temas também estarão presentes, como o suspense “O homem de Giz” e a obra “Uma história do samba: volume I (As origens)”.

Vale lembrar que, entre os projetos voltados à inclusão da pessoa com deficiência visual por meio do livro e da leitura, a instituição conta ainda com a Rede de Leitura Inclusiva, ação que beneficia pessoas com deficiência visual através da troca de experiência e boas práticas em leitura. São realizados encontros com a presença de leitores, bibliotecários, professores, mediadores de leitura e instituições de atendimento à pessoa cega ou com baixa visão. Ao todo são 3.123 organizações cadastradas que têm acesso aos títulos, sendo uma forma de fomentar debates em todos os estados do Brasil sobre os conteúdos inclusivos.

No último ano, foram cerca de 241 atividades promovidas, entre reuniões de planejamento, oficinas, lives e palestras. Devido a pandemia, a maior parte dessas ações foi virtual e contou com 1.800 participações em encontros on-line. Já as lives atingiram cerca de 8.000 visualizações. Todas esses conteúdos deixaram explícito o interesse e necessidade de diálogos sobre leitura inclusiva e acessível. Para acessar as lives, acesse o canal da Fundação Dorina Nowill para Cegos no YouTube.

A Fundação se orgulha de ter nascido há 75 anos promovendo a leitura acessível no Brasil. Esse é um legado que permanece até hoje. Por isso, a produção gráfica é sempre priorizada em nossas ações, uma vez que os livros em Braille são essenciais para o processo de alfabetização e possibilitam maior aprendizado, entretenimento e cultura para pessoas cegas ou com baixa visão, fazendo com que também façam parte do universo da leitura, mergulhando numa literatura ampla e diversificada”, declara Alexandre Munck superintendente da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Como dizia Dorina de Gouvêa Nowill, “na escada da vida, os degraus são feitos de livros”.
Fonte  https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-nowill-para-cegos-se-prepara-para-expandir-seu-acervo-de-livros-em-2021/
Postado por Antônio Brito 

SP recebe inscrições de mulheres com deficiência para curso de empreendedorismo

O projeto Sebrae Delas – Elas Acontecem recebe inscrições de mulheres com deficiência até o dia 15 de março. Para fazer o cadastro, clique aqui ou acesse bit.ly/SebraeDelas2021. A ação é aberta somente a quem mora no Estado de SP.

A iniciativa do governo paulista oferece curso gratuito de empreendedorismo feminino. É uma parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) e o Sebrae.

As aulas são online, entre 22 de março a 6 de abril, com 13 horas de capacitação e mais duas horas de mentoria. 

Os temas são Inspiração: (inteligência emocional, descubra-se), Capacitação: (empreenda rápido, descomplique), Impacto: (conteúdo relevante e complementar ao empreendedorismo) e Mentoria: (habilidades interpessoais e gestão).

A ação integra o ‘TODAS in-Rede’, programa para empoderamento, autonomia e protagonismo. Segundo a secretaria, SP tem 1,7 milhão de mulheres com deficiência.

“Por meio de ações de formação profissional, disseminação de informações e criação de uma rede virtual acessível às mulheres com deficiência, o programa busca o protagonismo desse público, onde são trabalhados temas como acesso à informação, trabalho, renda e autonomia financeira, exercício dos direitos afetivos, sexuais e reprodutivos, prevenção à violência e autoestima e liderança”, diz a SEDPcD.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/sp-recebe-inscricoes-de-mulheres-com-deficiencia-para-curso-de-empreendedorismo/

Postado por Antônio Brito 

22/02/2021

Município paulista ensina Libras a todos os alunos para promover inclusão

Promover uma inclusão eficaz dos alunos com deficiência é um dos desafios da escola que o Brasil vem construindo ao longo dos últimos anos. Embora muitos avanços tenham vindo na esteira da Lei Brasileira de Inclusão, sancionada em 2015, ainda resta um longo caminho até que esses estudantes estejam realmente integrados ao ensino regular. Passo a passo, esse caminho vai ganhando trilhas importantes. É o caso de Olímpia, município do interior paulista com população estimada em pouco mais de 55 mil pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2017, a Secretaria Municipal de Educação entendeu que apenas matricular crianças surdas em classes regulares não era o bastante para promover a inclusão e integração desses alunos com os colegas e professores. Até aquele ano, os estudantes surdos sinalizantes – ou seja, aqueles que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar – tinham o acompanhamento de intérpretes durante as aulas. Dessa forma, eles podiam compreender os conteúdos que estavam sendo ensinados e também fazer perguntas quando tinham alguma dúvida. Mas como resolver a solidão que essas crianças poderiam sentir fora da classe, naqueles momentos antes do início das aulas ou nos intervalos, quando elas estavam acompanhadas unicamente de seus colegas falantes do Português, que não sabiam se comunicar em Libras?

As reflexões sobre esse problema levaram à criação do projeto Libras na Escola, uma tentativa de ir além das obrigações estabelecidas em lei e integrar, de fato, estudantes surdos e não surdos. Desde então, todos os alunos de turmas regulares que tenham colegas surdos recebem, gratuitamente, aulas de Libras. A coordenadora da Educação Especial Inclusiva, da Secretaria de Educação, Marcela Rúbia Nespolo Aniceto, explica que o objetivo é garantir que haja uma interação e uma comunicação real entre as crianças surdas e as ouvintes, de modo que elas possam desenvolver laços e se tornar parceiras não só dentro da sala de aula, mas em outros espaços fora do ambiente escolar.

Segundo ela, a experiência do Libras na Escola é transformadora para os alunos surdos. “As crianças que compartilham desse processo se sentem valorizadas e se desenvolvem com muito mais segurança e com uma autoestima elevada”, conta. Mas os benefícios são sentidos também entre os demais estudantes e até mesmo a equipe escolar. “É uma troca enriquecedora, que contribui para o desenvolvimento da escola como um todo”, avalia.

A inclusão de alunos com deficiência nas escolas de Educação Básica brasileiras tem sido um desafio para as instituições de ensino e os educadores, assim como, em alguns casos, torna-se um drama para as famílias desses estudantes. “Essa integração deve receber a devida atenção no âmbito das políticas públicas, até mesmo na formação dos professores. Dar protagonismo à criança surda passa por entender que Libras é a sua primeira língua. É fundamental que a escola conheça suas crianças, as respeite e promova o respeito às diferenças e Olímpia é exemplo disso”, afirma Pedro Lino, supervisor pedagógico da Área Pública da Editora Aprende Brasil, responsável pelo Sistema de Ensino Aprende Brasil, que atende mais de 17 mil escolas em mais de 200 municípios brasileiros. “É preciso entender a inclusão como uma ação de responsabilidade coletiva”, destaca.

Inclusão passa por ensino bilíngue

Na visão da pedagoga, com habilitação em Educação Especial, Daniele Silva Rocha, iniciativas como a de Olímpia são fundamentais para que a Educação Básica no Brasil permita, de fato, experiências de integração social para todos os estudantes. Para ela, que também é surda sinalizante, é preciso criar escolas bilíngues, com foco no aluno surdo, porque esses alunos não são apenas laudos. “Eles chegam à sala de aula sem saber falar o Português, enquanto os colegas não sabem falar Libras. Então, é preciso que, pelo menos, os professores sejam fluentes nas duas línguas”, sugere. Daniele defende que projetos como o Libras na Escola precisam ser mais difundidos em todos os municípios e níveis de ensino. Atualmente, programas como esse ainda são a exceção, o que obriga muitos educadores a buscarem alternativas próprias para promover uma maior equidade no ensino para essas crianças.

É o caso da professora Doani Emanuela Bertan, idealizadora do canal Sala 8, no Youtube, e uma das finalistas do Global Teacher Prize 2020, o principal prêmio para professores do mundo. Atuando como professora bilíngue em sala de aula, Doani teve a ideia de criar o canal para apresentar conteúdos de Português e Matemática em Libras. “A gente tem a ilusão de que dividir o mesmo espaço físico é incluir. Mas o que faz a inclusão acontecer, na realidade, são as interações, as trocas, uma língua em comum. Quando se trata da escola e de tudo o que acontece nesse espaço, isso se torna ainda mais relevante. A língua natural do estudante surdo é a Libras. Ele ainda está construindo o Português. Mas o material escolar que ele recebe está apenas em Português. Se o material fosse realmente inclusivo, ele viria na língua do meu aluno, que é a Libras. Por isso, eu resolvi fazer esse material”, relata.

Daniele e Doani falam mais sobre a importância de promover a inclusão real de alunos surdos no 20º episódio do  podcast PodAprender, cujo tema é “Educação bilíngue para surdos”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

Fonte  https://revistareacao.com.br/municipio-paulista-ensina-libras-a-todos-os-alunos-para-promover-inclusao/

Postado por Antônio Brito