06/11/2020

Mariana D’Andrea concorre a vaga na final da Copa do Mundo online de halterofilismo

A halterofilista Mariana D’Andrea concorre a última vaga como finalista da Copa do Mundo online de halterofilismo. Nove atletas estarão em ação no dia 17 de novembro em busca do título ao vivo na página oficial do World Para Powerlifting no Facebook. 

A Copa do Mundo online de halterofilismo foi lançada em abril pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) para dar aos atletas a oportunidade de competir em casa ou em seu local de treinamento local durante a pandemia do Covid-19. Ao todo, já foram realizadas cinco etapas e 129 esportistas participaram.

O IPC anunciou nesta semana oito finalistas: Amalia Perez (México), Anastasiia Mamadamirova (Rússia), Cristina Poblador (Colômbia), David Degtyarev (Cazaquistão), Jainer Cantillo (Colômbia), Latsami Sipaseuth (Laos), Matteo Cattini (Itália) e Vera Muratova (Rússia).

O público decidirá o nono competidor na final do torneio. A votação segue até esta sexta-feira, 6, na conta oficial do World Para Powerlifting no Facebook e Twitter. Os concorrentes são: Mariana D'Andrea (Brasil), Mumamad Nigo (Uganda), Rehab Ahmed (Egito). 

Natural de Itu, interior paulista, Mariana possui nanismo e começou na modalidade em 2015. Desde então, a atleta coleciona um ouro nos Jogos Parapan- Americanos de Lima 2019 na categoria até 67kg e uma prata por equipes no Mundial no Cazaquistão também no ano passado.

Pela primeira vez na temporada, a competição será exibida ao vivo com arbitragem oficial e os atletas poderão acompanhar os resultados dos demais competidores. O sistema de resultados será diferente da etapa anterior, já que a Final da Copa do Mundo Online será um evento misto, e não dividido nas categorias masculina e feminina. Os resultados serão baseados no número de pontos adicionais que os atletas podem marcar. Vale ressaltar que as marcas não são homologadas para o ranking classificatório para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano que vem.

O vencedor receberá uma barra da Eleiko, parceira da World Para Powerlifting. 

Fonte: Comitê Paralímpico Internacional (IPC)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Portarias definem critérios de classificação e teto de recursos para projetos no âmbito do Pronon e do Pronas/PCD em 2020

As instituições interessadas em apresentar projetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) no exercício de 2020 têm até o dia 3 de dezembro para encaminhar projetos ao Ministério da Saúde. É o que prevê a Portaria MS nº 571, publicada no Diário Oficial da União do dia 19 de outubro. A legislação prevê que os projetos para este ano deverão ter como valores máximos R$ 6.263.640,35 para o Pronon e R$ R$ 1.710.501,95 para o Pronas/PCD.

Os recursos previstos para os dois projetos neste exercício foram fixados por meio da Portaria Interministerial nº 2.912, dos ministérios da Saúde e da Economia, publicada no Diário Oficial da União de 22 de outubro. Os valores globais de dedução do imposto de renda referentes a doações efetuadas em prol de ações e serviços desenvolvidos no âmbito do Pronon são de no máximo R$ 5.959.427,00 para pessoas físicas e de até R$ 119.313.380,00 para pessoas jurídicas, enquanto para o Pronas/PCD os tetos definidos são de R$ 3.555.991,00 e R$ 30.654.048,00, para pessoas físicas e jurídicas, respectivamente.

Para usufruir das deduções, os contribuintes deverão fazer doações apenas a entidades credenciadas em um dos dois programas e para investimento em projetos aprovados previamente pelo Ministério da Saúde, em que são fixados os valores autorizados para a captação dos recursos necessários à realização das ações previstas na proposta.

São 1.635 instituições credenciadas a captar recursos de renúncia fiscal para o exercício de 2020, sendo 371 no Pronon e 1264 no Pronas/PCD. 

Os projetos compreendem os seguintes campos de atuação: prestação de serviços médico-assistenciais; formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos; e realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. A Portaria publica os critérios para classificação dos projetos, nos quais recebem mais pontuação os projetos que contemplem as prioridades estabelecidas pelas políticas do Ministério da Saúde.

Pronon e Pronas/PCD – O Pronon e o Pronas/PCD têm por objetivo incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos que atuam no campo da oncologia e da pessoa com deficiência. O intuito é ampliar a oferta de serviços e expandir a prestação de assistência médico-assistencial; apoiar a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos – em todos os níveis; e realizar pesquisas clínicas, epidemiológicas, experimentais e socioantropológicas. Para isso, as entidades contam com recursos de renúncia fiscal captados junto à iniciativa privada, até o limite previsto no projeto apresentado e aprovado pelo Ministério da Saúde. Em 2019, o Ministério da Saúde aprovou projetos do Pronon e do Pronas/PCD, beneficiados com R$ 264.426.541,45 em recursos públicos que a União deixou de arrecadar para direcionar a essas ações.

Fonte: https://revistareacao.com.br/portarias-definem-criterios-de-classificacao-e-teto-de-recursos-para-projetos-no-ambito-do-pronon-e-do-pronas-pcd-em-2020/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo divulga “Cartilha do Coordenador de Acessibilidade” para a capital

A Administração do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo acaba de disponibilizar – para os integrantes do órgão e eleitores da Capital – a “Cartilha do Coordenador de Acessibilidade”.

O material foi elaborado pela Assessoria de Planejamento Estratégico e de Eleições em parceria com a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Portaria TRE-SP n. 214/2020) e tem por objetivo transmitir orientações acerca da acessibilidade nos locais de votação, dicas de relacionamento com as pessoas com deficiência, bem como sobre a atuação do Apoio Logístico com conhecimento em LIBRAS e do Apoio Logístico que atuará como Coordenador de Acessibilidade.

  • Além das Recomendações, o material, dentre outros assuntos, traz informações sobre:
  • ACESSIBILIDADE NOS LOCAIS DE VOTAÇÃO EM TEMPOS DE COVID-19;
  • COORDENADOR DE ACESSIBILIDADE: O QUE É E O QUE FAZ?;
  • ATIVIDADES DO COORDENADOR DE ACESSIBILIDADE;
  • APOIO LOGÍSTICO ESPECIALIZADO EM LIBRAS;
  • ATIVIDADES DO APOIO LOGÍSTICO ESPECIALIZADO EM LIBRAS;
  • USO DO APLICATIVO CIL-SMPED NAS ELEIÇÕES 2020;
  • CARTILHA DO JOVEM ELEITOR;
  • FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE ELEITORES COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA;
  • FORMULÁRIO (PcD);
  • TIRE SUAS DÚVIDAS – LEMBRE-SE;
  • TRANSPORTE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA e
  • RELACIONAMENTO COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

 

De acordo com o material divulgado “o direito de participar da vida política e pública do Estado é inerente a todo e qualquer cidadão. Assim, a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida também deve ser inserida e ter respeitados seus direitos e garantias. No que se refere às eleições, essa parcela da sociedade também deve ter assegurada a sua participação política, que será exercida em igualdade de condições com os demais. Tais garantias são concretizadas por meio do direito de votar em um local que possua acessibilidade, bem como em uma seção de fácil acesso”.

Visando reforçar os direitos das pessoas com deficiência, o TRE-SP, por meio do seu plano estratégico 2016-2021, contempla o Macrodesafio – “Garantir os direitos de cidadania” e indica dentre os valores da instituição a Responsabilidade Social, adotando diversas estratégias no intuito de propiciar pleno acesso dos eleitores às seções eleitorais no dia do pleito.

“Nesse sentido, desde 2009, de forma pioneira, o TRE-SP realiza inúmeras ações com vistas a promover a acessibilidade dos locais de votação do Estado de São Paulo, destacando-se a vistoria prévia desses locais, a fim de verificar as condições de acessibilidade e coletar subsídios para, se necessário, encaminhar solicitações de adaptações do imóvel, aos Governos Federal, Estadual e Municipais, bem como aos responsáveis pelas escolas particulares”, informa o órgão.

Como parte integrante do Programa de Acessibilidade do TRE-SP, foram instituídas a figura do Apoio Logístico com conhecimento em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), desde o ano de 2014, e a figura do Coordenador de Acessibilidade, desde 2016.

Tais medidas buscam remover as barreiras físicas e atitudinais, tornando o ambiente de votação mais acessível, além de aprimorar o atendimento prestado aos cidadãos com deficiência ou mobilidade reduzida.

 

Tire as dúvidas

Os eleitores ainda possuem dúvidas em relação às eleições 2020. No material distribuído pelo TER/SP (para a capital paulista) constam informações úteis como, por exemplo:

·         Nas seções com acessibilidade, bem como nas demais em que houver solicitação específica de eleitor deficiente visual, as urnas eletrônicas instaladas possuem recurso de áudio e fone de ouvidos fornecido pela Justiça Eleitoral, sem que haja comprometimento ao sigilo do voto;

            Atenção:

● Não é permitida a utilização de fone de ouvido do

próprio eleitor.

● O único acessório que pode ser acoplado à urna eletrônica é o fone de ouvido fornecido pela Justiça Eleitoral, devendo ainda ser higienizado, pelos mesários, antes e após cada uso pelo eleitor.

Essas informações estão na Resolução 23.381/2012, Art. 4º, § 1º e também no Ofício-Circular TSE GAB-DG nº 387/2020, de 29 de setembro de 2020.

Acesse o arquivo completo da “CARTILHA DO COORDENADOR DE ACESSIBILIDADE” de São Paulo/SP

Fonte  https://revistareacao.com.br/tribunal-regional-eleitoral-de-sao-paulo-divulga-cartilha-do-coordenador-de-acessibilidade-para-a-capital/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Material reúne atividades inclusivas para bebês com e sem deficiência

Projeto Brincar lança mais um material pedagógico inclusivo. O “Fios do Brincar: tecendo o acolhimento de todos os bebês e crianças pequenas” reúne sugestões de atividades para bebês e crianças com e sem deficiência, principalmente aquelas com idade entre 0 e 3 anos.

Este material foi desenvolvido pela OSCIP Mais Diferenças para o Projeto Brincar, uma iniciativa da Fundação Grupo Volkswagen em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

O diferencial deste conteúdo é trazer sugestões de brincadeiras acessíveis e inclusivas para todos desde a mais tenra idade. Nessa etapa, é fundamental que a interação com o bebê se dê pela brincadeira e ludicidade. Entender a singularidade de cada um e as diferenças auxiliará nesse processo. É por este motivo que o material foca em atividades que possam ser realizadas por pessoas com e sem deficiência, sem necessidade de adaptações. “Para construir um mundo para todos, é necessário considerar as diferenças desde o início, a partir da inteireza de cada sujeito”, diz trecho do material.

O período de 0 a 3 anos de idade reúne diferentes momentos, e, em cada um deles, o bebê apresenta características. Há, contudo, um fio que une esses três primeiros anos, comumente chamados de primeiríssima infância: a descoberta de forma multissensorial, do próprio corpo, os outros e o ambiente ao seu redor.

Reflexões, ideias e modos de fazer a partir da perspectiva inclusiva estão presentes no Fios do Brincar. As sugestões de mediação são divididas em três grandes partes: Zona de Bugiganga, com a descoberta de diferentes objetos; Exploração dos sons e da musicalidade, com a investigação de timbres, vibrações, intensidades e volumes; e, por fim, Explosão de cores, sabores e sensações.

Mais informações do projeto estão disponíveis em:

http://maisdiferencas.org.br/materiais/fios-do-brincar-tecendo-o-acolhimento-de-todos-os-bebes-e-criancas-pequenas/

Fonte  https://revistareacao.com.br/material-reune-atividades-inclusivas-para-bebes-com-e-sem-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

04/11/2020

Consumidores com deficiência somam 45 milhões e podem aquecer o mercado brasileiro

O mercado de consumo no Brasil é um dos mais promissores em todas as áreas - automóveis, vestuário, calçados, joias, cosméticos, eletrônicos e vários outros. Mas o que realmente chama a atenção é que as empresas de consumo no país não têm se atentado aos consumidores com deficiência. Segundo o último censo realizado no país em 2010, mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência e estão aptos a comprar, gastar, usar e repetirem a dose por várias vezes.

Foto: Grupo A Hora / DINO

O Grupo A Hora vem investindo desde junho deste ano, em várias lives com especialistas, e se atentou a uma das temáticas que é justamente o mercado de consumo das pessoas com deficiência.

Para isso, os jornalistas Fabricio Magalhães e Paula Tooths, em pesquisa, entrevistaram centenas de consumidores com deficiência, empresas prontas para atendê-los e consultorias especializadas em treinamento para atendimento e contratação de pessoas deficientes. 

"Os relatórios finais contam com narrativas complexas da rotina diária e até mesmo ideias para solucionar problemas simples. Sem dúvida, não foi só mais um trabalho gratificante, mas uma maneira de melhor entender essas pessoas e esse mercado que é tão promissor" - descreve a jornalista Paula Tooths.

Em uma das entrevistas publicadas, Gislana Vale, deficiente visual que mora no Ceará, explica que as empresas brasileiras não estão preparadas. "A maioria das pessoas não tem um domínio do que seja acessibilidade e do que seja inclusão, ainda vivem num mundo em que acham que pessoas com deficiência e outros segmentos como os idosos, são vulneráveis" - conta a cearense. 

Os relatórios que foram distribuídos para uniões comerciais e instituições governamentais, sublinha que treinamento é preciso, bem como a preocupação para identificar quem é o público, além dos recursos que deveriam ser utilizados para melhor atender as pessoas com deficiência. 

A cadeirante Rosana Lago, de Salvador, observa que como consumidora com deficiência, o mercado de lojas ainda está muito despreparado para atender o cliente com algum tipo de deficiência e quanto mais severa a deficiência, maior a falta de habilidade dos vendedores. "Nós temos o poder de escolha e de compra, logo, precisamos ser tratados como qualquer outro cliente" - acrescenta a consumidora baiana.

Lays Moraes, proprietária da Romanoff Joias, na cidade de Palmas, disse que sua loja tem atendido algumas pessoas com deficiência e a orientação para as vendedoras é para tratar todos de maneira igual, sem discriminação, da forma mais natural possível, deixando-os à vontade, já que na concepção dela, em virtude da falta de acessibilidade de muitos locais em atendê-las, essa clientela fica impedida de exercer o seu direito como consumidor. A lojista ainda conta que mesmo disposta a fazer o investimento, desconhece a existência de cursos especializados em Tocantins.

Já as empresárias Renata Guimarães e Heloisa Sonega, de Santa Catarina, estão desenvolvendo o projeto 'Diga YES, diga SIM à acessibilidade', que tem como objetivo levar informações às pessoas com deficiência auditiva e visual, mostrando o quanto elas são bonitas, independentemente dos padrões. Os funcionários das unidades de suas franquias são treinados para atender pessoas cegas e surdas.

Renata Guimarães afirmou que com esse projeto percebeu que o principal problema são as pessoas que na maioria das vezes não respeitam. "Tem muito consumo! Temos muitos clientes potenciais e por isso resolvemos investir em treinamento. A YES é uma franquia e nos unimos com outro franqueado aqui de S.C. para desenvolver o projeto. É muito difícil deixar tudo acessível, estamos fazendo milagre com poucos recursos", finalizou a empresária.

Joelson Dias, consultor em acessibilidade e inclusão no escritório Barbosa e Dias Advogados Associados e presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da OAB, disse como enxerga o mercado e quais sinais as empresas precisam estar atentas: "Eu tenho insistido que não tem nada mais moderno e dinâmico do que debatermos diversidade e inclusão. Para o empresariado, aquele que estiver mais atento, com uma boa consultoria, verá que isso também representa fidelização de clientela, um bom impacto na imagem do seu empreendimento e melhor lucratividade para seus negócios".

O diretor de jornalismo Fabricio Magalhães conclui com o projeto, que diversidade faz um bem enorme para a comunidade, incluindo, contemplando nos quadros da empresa quem realmente precisa, e o retorno para a própria empresa com mais diversidade, com novos talentos, com inovação, e com a sua própria imagem na coletividade.

O Grupo A Hora afirmou ao final da pesquisa que o trabalho é de grande magnitude e que é esperado em um médio espaço de tempo, que as empresas brasileiras se atentem a esse mercado ainda tão carente.

Fonte  https://www.terra.com.br/amp/noticias/dino/consumidores-com-deficiencia-somam-45-milhoes-e-podem-aquecer-o-mercado-brasileiro,825fa346190946972acc1188d8d53c4bo7bgj8zv.html

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Com empate, Portuguesa estreia time de futebol de amputados

O time de futebol de amputados da Portuguesa entrou em campo pela primeira vez na história. No amistoso diante da equipe do Cosmocity, a Rubro-Verde ficou no empate por 2 a 2, em Guarulhos. O time é uma parceria do clube com o Instituto R9.

“Estamos muito felizes com essa parceria com a Portuguesa e temos certeza que ela irá render muitos frutos”, contou Rogério Rodrigues de Almeida, presidente do instituto. Além disso, ele também é atleta da seleção brasileira de amputados.

No futebol para amputados, a partida é disputada em campo de futebol soçaite, com dimensões mínimas de 60 por 38 metros. O duelo consiste em dois tempos de 25 minutos e mais 10 de intervalo. Ademais, cada time tem sete jogadores, e os jogadores de linha são amputados de uma das pernas e o goleiro de um dos braços. Por fim, não há limite de substituições e os atletas substituídos podem voltar ao jogo.

Fonte:  https://revistareacao.com.br/com-empate-portuguesa-estreia-time-de-futebol-de-amputados/

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PROTESYS: um filme inédito que imagina um futuro sem limites para o esporte paralímpico !

Revista Reação

Especial de Aniversário

Estrelado por Cauã Reymond e pelo atleta paralímpico Flávio Reitz, foi lançado o curta-metragem “Protesys”.

O filme mistura a narrativa de documentário com ficção, mostrando a história de superação de Flávio Reitz, medalhista paralímpico que foi diagnosticado com um tumor no fêmur da perna esquerda quando adolescente e teve que amputá-la.

A reviravolta acontece quando Flavio é convidado por uma start-up americana, a fictícia SOLIDLIMBS, para testar uma revolucionária tecnologia de próteses biônicas.

A combinação entre humano e máquina acontece de forma surpreendente, com resultados acima de todas as expectativas. O experimento termina com uma pergunta, ainda sem resposta – Quais serão os limites para estes novos super atletas no futuro ?

O curta integra um projeto de um longa-metragem que o diretor Afonso Poyart  está desenvolvendo no mesmo universo. O filme será ambientado num futuro próximo, onde os atletas paralímpicos usarão próteses de alto desempenho, e passam a superar antigas marcas e quebrar todos os recordes, tornando-se ídolos instantâneos.

O mundo dos esportes vira de ponta-cabeça – a Paralimpíada se torna o evento esportivo mais importante do planeta, e os atletas sem próteses que outrora foram celebrados, passam a existir às sombras.

O material está disponível em: http://artecult.com/curta-metragem-protesys/

Fonte  https://revistareacao.com.br/protesys-um-filme-inedito-que-imagina-um-futuro-sem-limites-para-o-esporte-paralimpico/

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CONFAZ PRORROGA ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA CARROS 0 KM PARA PCD PARA ATÉ 31/03/2021

Foi publicado no Diário Oficial do Poder Executivo desta terça-feira, 3/11, na seção 1 o Despacho nº 81 de 29 de outubro de 2020 do Ministério da Economia.

De acordo com a publicação, o CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, na sua 329ª Reunião Extraordinária, realizada em Brasília, DF, que ocorreu no dia 29 de outubro de 2020, determinou a prorrogação até 31 de março de 2021 o Convênio ICMS 38/12, de 30 de março de 2012, que concede isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental ou autista. O convênio vencia em 31/dezembro/2020.

O órgão é composto pelos 27 secretários de Fazenda dos estados e Distrito Federal. A renovação atende parte das reivindicações do segmento da pessoa com deficiência, principalmente entidades como Abridef – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência, ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, FENABRAVE – Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores, ABRAMET – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, FENAPAES – Federação Nacional das APAEs e outras que já discutiam com os membros do CONFAZ a necessidade da renovação do convênio ICMS 38.

“Com essa medida temos mais prazo para convencer os membros do CONFAZ – nas próximas reuniões – avaliar e reajustar o valor do teto limite do carro 0 Km para PcD. Além disso, o prazo de validade do convênio precisará ser estendido, por pelo menos dois anos de prazo. É preciso que seja feita uma pressão junto ao CONFAZ e aos governadores de todos os estados e seus Secretários de Fazenda para que o valor teto seja aumentado pelo menos pelos índices de inflação dos últimos 11 anos. O momento é de união entre o movimento da pessoa com deficiência e de ação através da cobrança do cidadão junto aos governantes”, afirma Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDFEF.

Ao SISTEMA REAÇÃO/REVISTA REAÇÃO, a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNDPD/MMFDH), afirmou em nota que a Pasta “defende que haja a revisão do critério monetário atualmente adotado – por entender que este é extremamente restritiva e afeta as opções de escolha dos consumidores com deficiência – e a modificação para um critério mecânico (limitação da potência ou da cilindrada), de modo que seja ampliado o leque de veículos, para que a busca do cidadão com deficiência pela qualidade de vida seja efetivada”.

Os membros do CONFAZ voltam a se reunir em 9 de dezembro, conforme agenda oficial do órgão.

Para Rosso, “mais do que nunca se faz necessário que o Confaz pense no aumento do valor teto uma vez que temos o convênio prorrogado porém praticamente não se tem mais modelos disponíveis no mercado que custem abaixo de 70 mil”.

Confira a edição do Diário Oficial da União de 3/11/2020

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/despacho-n-81-de-29-de-outubro-de-2020-285799998

Fonte  https://revistareacao.com.br/confaz-prorroga-isencao-de-impostos-para-carros-0-km-para-pcd-para-ate-31-03-2021/

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PUC-SP oferece graduação em Práticas Inclusivas no Vestibular de Verão 2021

Uma das graduações mais novas da PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Práticas Inclusivas está entre os cursos oferecidos no Vestibular de Verão 2021, com prova totalmente online marcada para o dia 6/12.

Considerado inédito por, diferente de outras instituições de ensino, formar profissionais que irão trabalhar em diversas áreas, e não somente na educação, o curso capacita os estudantes com competências técnicas, políticas, relacionais, de gestão e éticas para que possam gerir práticas inclusivas que contemplem pessoas com deficiência e seus familiares, nos diversos contextos em que se inserem e nos diferentes momentos dos ciclos da vida, da infância à velhice.

O profissional formado pela PUC-SP poderá contribuir para a construção de uma cultura de compreensão e inclusão da pessoa com deficiência e estará apto a atuar em instituições e órgãos públicos e privados para criar políticas e estruturas adequadas e sustentáveis voltadas para a inclusão, gerenciando ou integrando equipes multiprofissionais. Além disso, os egressos poderão ser pesquisadores capazes de produzir conhecimento científico e, com base neles, refletir sobre ações de práticas culturais inclusivas, sempre de forma atualizada em relação aos dados e produção de agências/organizações internacionais, levando em conta as decorrentes adaptações transculturais do local no qual atuam/pesquisam.

De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), as pessoas que têm algum tipo de deficiência constituem em torno de 10% da população mundial.

No Brasil, considerando-se condições socioeconômicas díspares e, por vezes, precárias, esse percentual pode ser ainda mais elevado. Apesar de já existirem no país diversas leis que garantam a ampliação de oportunidades profissionais, sociais e educacionais para essa parcela da população, as pessoas frequentemente se deparam com desafios que impedem seu pleno desenvolvimento. Não raramente, sua vulnerabilidade se confunde com incapacidade. Desse modo, é comum que um indivíduo com algum tipo de desenvolvimento atípico não prossiga com os estudos ou  ainda não se sinta capaz para atuar no mercado profissional.

“Durante nossa trajetória de 20 anos de atuação com práticas inclusivas, assistimos avanços e conquistas importantes no cenário internacional e nacional e este novo curso vem com a proposta de sistematizar, aprofundar e gerar conhecimento e práticas inovadoras que contribuam efetivamente para o aumento da qualidade de vida, protagonismo e inserção plena, ao longo dos desafios das várias fases da vida”, afirma a professora Claudia Pacífico.

O curso da PUC-SP tem caráter transdisciplinar e se insere na interface entre as áreas de Saúde, Educação e Gestão.

“A transdisciplinaridade é fundamental já que as questões envolvidas, nas diversas dimensões de atuação na área, requerem a contribuição de saberes específicos. Outra questão fundamental é a base científica no entendimento do desenvolvimento e comportamento humano ao longo da vida. Essa visão com base científica, abrangente, multifacetada, e ao longo da vida é diferencial em relação à várias condições e, fundamental, em entregas de serviços relacionadas a desenvolvimentos atípicos originados da infância e com impacto longitudinal nas várias fases da vida, como os Transtornos do Espectro do Autismo”, explica a professora Leila Bagaiolo.

Metodologia

O trabalho com projetos contribui para a formação integral do aluno que terá oportunidade de observar e vivenciar práticas com pessoas vulneráveis em diferentes contextos. Sob orientação docente, os estudantes irão propor alternativas para superação ou minimização das dificuldades identificadas, construir conhecimentos relativos aos conteúdos estudados e também desenvolver habilidades, atitudes e valores antecipando a vivência de desafios que serão frequentes em sua futura atuação profissional. Para a professora Claudia Pacífico, a estrutura curricular é o grande diferencial da graduação. “A estrutura curricular foi concebida para que desde o início do curso o aluno seja impulsionado a desenvolver habilidades de autonomia tanto pelo caráter prático, bem como pelo desenvolvimento de projetos autorais e, também, pelo conhecimento teórico/prático adquirido em diversas áreas de atuação, entre elas serviços em clínicas especializadas e escolas, dispositivos de lazer, atuação nas esferas públicas e terceiro setor,  campo jurídico e gerenciamento de equipes, entre outras. Isso possibilita ao egresso colocação profissional variada no mercado de trabalho. Além disso, nosso foco também é incentivar o empreendedorismo”.

No Vestibular de Verão 2021, serão oferecidas 35 vagas para o período noturno da graduação em Práticas Inclusivas, no campus Monte Alegre. Entre as disciplinas presentes na grade curricular estão:

  • Políticas públicas para inclusão na infância
  • Desafios da inclusão na pré-adolescência e adolescência: dimensão histórica e atualidades (teoria/casos)
  • Tecnologias assistivas e adaptações para a gestão de práticas inclusivas em diferentes contextos
  • Gestão Aplicada: família e sociedade
  • Gestão aplicada: mediação de conflitos em instituições
  • LIBRAS (disciplina opcional)
  • Saiba mais sobre o Vestibular de Verão 2021 da PUC-SP no site www.nucvest.com.br.

Fonte: https://revistareacao.com.br/puc-sp-oferece-graduacao-em-praticas-inclusivas-no-vestibular-de-verao-2021/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

03/11/2020

Pelos olhos do Paradesporto, por Murilo Pereira

Descrição da imagem #PraCegoVer: Fotografia colorida ilustra artigo Pelos olhos do Paradesporto. Jogador de Rugby em Cadeira de Rodas está sentado em sua cadeira, cinza com detalhes amarelos, de frente para a câmera. Ele usa camiseta verde fluorescente e camiseta térmica, de mangas longas, verde escura por baixo. Também veste bermuda, luvas pretas e amarelas e meias cinzas até o joelho. Ao seu redor, é possível ver parte da perna de outro praticante, pessoas assistindo, banner de publicidade. Há um árbitro, de pele branca, careca, com barba, usando camiseta cinza, com mangas pretas e calça preta. Fim da descrição. Foto: Rugby/Thelma Vidales

Nesta reedição do artigo "E se?", Murilo Pereira relata as mudanças promovidas na vida das Pessoas com Deficiência, pelos olhos do Paradesporto

Há algumas semanas, trouxe um artigo que obteve muitas visualizações em meu blog pessoal para a coluna. Nessa edição, puxarei outro que foi bem requisitado. Porém, nesse espaço discutiremos o tema proposto através de um viés diferente do inicial: pelos olhos do esporte, ou melhor, Pelos olhos do Paradesporto.

Como o próprio título nos induz a pensar, esse artigo traz à tona muitos questionamentos que podem estar guardados em milhares de pessoas e que fazem um mal extremo à sanidade do indivíduo. A angústia é um dos sentimentos mais cruéis, pois nos mostra uma realidade que podemos entender como vantajosa, mas, ao mesmo tempo, nos afasta como num sonho impossível.

Nesse sentido, eu me lembro que na primeira versão do “E Se?”, um de meus argumentos foi que eu me sentia culpado por imaginar como seria meu cotidiano sem a paralisia cerebral. Até pelo feedback do post original, eu compreendi que essa é a ordem natural dos fatos e tal tipo de reflexão me ajudaria a crescer enquanto pessoa.

Pelo olhos do Paradesporto
Descrição da imagem #PraCegoVer: Pessoas realizando Parkour Adaptado. Mais à direita, uma criança sentada em uma cadeira de rodas infantil, na cor azul. Ela tem pele clara, usa camiseta verde, bermuda jeans e tênis escuro. Também usa capacete de proteção azul escuro. Ela é empurrada por um homem, também em uma cadeira de rodas preta e branca, de cabelos loiros, pele clara, usando óculos de sol, camiseta regata escura, com uma imagem amarela no peito. Ele veste bermuda cinza escuro. Á esquerda, uma outra pessoa, de pele negra, em sua cadeira de rodas, usando capacete de proteção branco camiseta regata escura com detalhes amarelos, bermuda Clara e joelheiras pretas. A ação acontece em ambiente aberto, com luz solar e pessoas fazendo atividades físicas ao fundo. Fim da descrição. Foto: Imagens Portal SESCSP/ Parkour Adaptado - Seminário Esportes Inclusivos (2013)

Em minha realidade, com certa medida de singularidade, apenas esses foram os desdobramentos. Porém, compreendo que para muitas Pessoas com Deficiência, essas perguntas carregam um teor muito mais profundo, alcançando em alguns casos, a revolta.

Chego, justamente, no motivo pelo qual decidi dar uma outra abordagem para um texto que me recordo com carinho. Afinal, foi um dos meus primeiros. Enfim, o Paradesporto, no combate a tais visões pessimistas e depressivas, é ferramenta ímpar.

Particularmente, sempre vi o esporte como sinônimo de competição, conquistas e campeonatos. Entretanto, ao adentrar nesse universo, vi que era muito mais abrangente e fantástico do que imaginava.

Um praticante, de qualquer modalidade que seja, pode perfeitamente, iniciar uma relação com o esporte, estabelecer uma rotina de treinamentos, objetivos pessoais e não almejar o cenário das grandes disputas.

Pelos olhos do Paradesporto - Atletismo
Descrição da imagem #PraCegoVer: Dois homens, André Luiz de Oliveira e Alan Fonteles, estão de lado para a câmera, se cumprimentando na pista de atletismo. O da esquerda tem pele negra, usa camiseta sem manga verde, shorts preto e tênis claro. Já o da direita, tem pele branca, cabelo curto, usa óculos de sol, camiseta verde com o logo do Brasil e a escrita "Brasil" no peito. Ele veste shorts preto e bermuda térmica branca por baixo. Também usa prótese nas duas pernas. Eles estão em uma pista de Atletismo, com algumas placas de publicidade atrás. Fim da descrição. Foto: Atletismo/Saulo Cruz

Pelos olhos do Paradesporto: E se?

Como se sabe, o dia a dia de uma Pessoa com Deficiência, em algumas ocasiões, pode fazer-se muito monótono e o Esporte Adaptado é uma válvula de escape que traz adrenalina e desafios que preenchem seu tempo.

A esfera é tão complexa que dentro do próprio Paradesporto podemos aplicar o valor do “E Se?”. Todo esporte e não somente o adaptado, é feito de escolhas. Alguns deles, pela velocidade que exigem de seus atletas, são extremamente precisos.

Os Paratletas, muito por causa de limitações físicas, costumam martirizar-se pelas condutas dentro de uma disputa e desenhar mentalmente como seria o resultado se tivesse conseguido executar a ação desejada com mais excelência. Obviamente, é uma situação que exige certos cuidados, porque se for algo recorrente, pode afastar o indivíduo da atividade.

Pelos olhos do Paradesporto
Descrição da imagem #PraCegoVer: No primeiro plano, uma nadadora, de pele negra está de lado para a câmera, usando maiô preto. Ela é amputada da perna direita, tem cabelo escuro e uma tatuagem no lado direito das costas. Ao fundo, outra atleta sai da piscina pelas escadas. Ela tem pele clara, cabelos compridos e usa maiô preto. Bastante água cai do corpo das duas. Em volta, algumas construções, a piscina com raias e guarda-sóis. Fim da descrição. Foto: Esporte Adaptado/Saulo Cruz

Contudo, uma autocobrança, por outro lado, também se faz saudável, ao ponto que coloca as habilidades do praticante em xeque e, com isso, motiva a buscar uma evolução cada vez maior, atingindo limites que o próprio cidadão duvidava.

Com certeza, todas as pessoas já ouviram dizer que o esporte é uma forma de inclusão social, um antidepressivo e um impulsionador de autoestima. É verdade. Mas quando o assunto é Paradesporto, esses efeitos multiplicam-se de forma surpreendente.

Então, se você é uma Pessoa com Deficiência e está em busca de um complemento, te convido a conhecer o Esporte Adaptado. Como em todas as coisas, ele não é a solução plena que irá tapar todos os buracos. Todavia, o sentimento que sua prática é capaz de proporcionar apresenta-nos um caminho indescritível.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/pelos-olhos-do-paradesporto/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO