30/11/2021

Mês da prevenção do câncer de próstata chama atenção para cuidados que homens com deficiência intelectual devem ter

Alertar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, um dos tumores mais comuns entre os homens.

Esse foi o foco do Novembro Azul, campanha de prevenção da doença maligna que vem acometendo cada vez mais cidadãos no país.

Prova da relevância do assunto, é que de acordo com dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente neste ano, mais de 60 mil novos casos devem surgir. Por esse motivo, a prevenção é sempre a melhor saída, principalmente se tratando de pessoas com deficiência intelectual e física, conforme aponta o Luiz Antônio, médico urologista e parceiro do CENSA Betim, MG, instituição que é referência nacional nos cuidados a pessoas com deficiência intelectual e autismo.

De acordo com o urologista, os protocolos de prevenção e diagnóstico do câncer de próstata em pessoas com deficiência seguem as diretrizes previstas para o público masculino. “Primeiramente, é preciso ter paciência associada ao respeito, procurando entender o paciente da melhor maneira possível. No CENSA Betim, o trabalho que fazemos é em consonância com a Sociedade Brasileira de Urologia, com exames em homens acima de 40 anos que têm histórico familiar de câncer de próstata e da raça negra. E, no geral, pessoas do sexo masculino com mais de 45 anos de idade”, explica o especialista.

Segundo o médico Luiz Antônio, os sintomas observados em pessoas com deficiência intelectual, que podem trazer um alerta para responsáveis e cuidadores, estão em questões simples do cotidiano. Por esse motivo, ele lembra dos exames que devem ser feitos sempre. “Geralmente os sintomas observados estão na dificuldade para urinar, retenção urinária, hematúria e frequente infecção urinária. Quanto aos exames, é indicado e necessário fazer o PSAL/PSAT (PSA Livre e PSA Total) e EAS (Exame de urina). É essencial também, se for possível, fazer o ultrassom da pelve com resíduo urinário ou se necessário, biópsia em caso suspeito de câncer de próstata”, indica o profissional.

Preconceito

Em relação ao exame de toque, situação ainda vista com certo preconceito por muitos homens no Brasil e no mundo, o urologista que atende os educandos do CENSA Betim lembra que no caso das pessoas com deficiência, a situação não é diferente. Mas ele reforça que todos os exames são realizados normalmente para a prevenção do tumor, já que todos os cidadãos devem se prevenir.  “No caso das pessoas com deficiência, não temos problemas [para a realização dos exames], até porque eles se comportam bem. O que faço questão de reforçar é que todos os homens, acima de 45 anos devem se submeter ao exame preventivo da próstata uma vez ao ano. Fazendo isso, fica mais fácil detectar e resolver quaisquer problemas precocemente”, conclui o Dr. Luiz Antônio.

 

CENSA Betim

Fundado em 1964, o CENSA Betim é um local para cuidados básicos e um espaço para ser e conviver. Sua missão é atender as necessidades da pessoa com deficiência intelectual, associada ou não a outros transtornos, e da sua família, assegurando-lhes qualidade de vida e uma educação socializadora. O CENSA Betim conta com uma equipe transdisciplinar, convênios e parcerias. Além disso, oferece uma proposta diferenciada com atividades esportivas e recreativas, escolaridade especial, equitação e oficinas de música, teatro e artesanato. Tudo isso em um ambiente familiar e integrado à natureza. Para dar todo o suporte e orientação necessária para os educados da instituição, o CENSA Betim dispõe de três diferentes modalidades de atendimento. Os diários, que acontecem sempre de segunda à sexta, entre 08h às 17h, o atendimento Integral, com funcionamento 24 horas que engloba hospedagem por tempo indeterminado; e a hospedagem periódica, que são especificamente para os planos de finais de semana, férias ou de acordo com as necessidades de cada família.

Mais informações sobre o CENSA Betim – Centro Especializado Nossa Senhora D’Assumpção

Endereço: Rodovia Fernão Dias, Km 494 – S/N | Betim – MG

E-mail: contato@censabetim.com.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/mes-da-prevencao-do-cancer-de-prostata-chama-atencao-para-cuidados-que-homens-com-deficiencia-intelectual-devem-ter/

Postado por Antônio Brito

ONU prepara uma semana de eventos em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Dia 03 de dezembro é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para celebrar a data, a ONU (Organização das Nações Unidas) vai promover uma semana de atividades com o tema “Construir Melhor: em direção a um mundo pós-covid inclusivo, acessível e sustentável. Entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, serão discutidas ações que podem ser tomadas na era pós-covid.

De acordo com a organização , ‘Construir Melhor’, tradução de Build Back Better (BBB), abrange ações de recuperação, reabilitação e reconstrução após um desastre, aumentando  a resiliência das nações e comunidades, integrando redução do risco de desastres, restauração da infraestrutura física e dos sistemas sociais, e revitalização dos meios de subsistência, economias e meio ambiente.

Segundo o prof. Romeu Sassaki, especialista em inclusão, o termo pós-covid se refere ao momento atual, em que a doença ainda existe, sem data prevista para acabar. “Do final de 2020 até 3/12/2021, vamos continuar construindo um mundo acessível e sustentável, que inclua todas as pessoas  com deficiência”. As atividades acontecem junto com a Conferência dos países que fazem parte da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, cujo Brasil é signatário desde 2009.

Para Sassaki, a iniciativa é um encorajamento para que não abandonemos a construção de um mundo mais inclusivo e sustentável. “Nós, que acompanhamos o trabalho da ONU desde antes de 1993, ano em que foi instituído o Dia Nacional da Pessoa com deficiência, já havíamos começado essa construção”, destaca o professor.

Com Fátima El Kadri / https://www.camarainclusao.com.br/

Fonte. https://revistareacao.com.br/onu-prepara-uma-semana-de-eventos-em-comemoracao-ao-dia-internacional-da-pessoa-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Defensorias Públicas cobram divulgação do relatório final que regulamenta Estatuto da Pessoa com Deficiência

A Defensoria Pública de São Paulo, por meio do Núcleo da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência (Nediped), juntamente com a Defensoria Pública da União e dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Bahia e Minas Gerais, fizeram uma Recomendação Conjunta enviada à ministra de Estado da Mulher, da Família e de Direitos Humanos, Damares Regina Alves, em que pede que seja divulgado o relatório final sobre a regulamentação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, num prazo de até cinco dias.

Em 2020, o Ministério criou, pelo Decreto nº 10.415/20, o Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência para discutir as propostas de regulamentação do artigo 2º, parágrafo 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15). No entanto, as decisões finais do grupo, que constam do relatório, não estão sendo divulgadas e os representantes das pessoas com deficiência estão sem acesso ao seu conteúdo.

Além da cópia do relatório final e de todos os documentos produzidos pelo GT, a recomendação pede ainda a divulgação pública do relatório no site do Ministério e que seja aberta uma consulta pública, no prazo de dez dias, para que movimentos de direitos das pessoas com deficiência, outros grupos da sociedade civil e pessoas interessadas possam se manifestar sobre as propostas de regulamentação. O documento enviado ao Ministério solicita ainda ampla divulgação na internet e nos veículos de comunicação sobre medidas empreendidas em razão da recomendação.

“A divulgação do relatório é essencial para garantir a participação das pessoas com deficiência na definição do instrumento de avaliação biopsicossocial que será utilizado pelo país, além de garantir que esta avaliação esteja adequada ao modelo de direitos humanos de deficiência, dando cumprimento à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão”, afirmou Renata Flores Tibyriçá, coordenadora do Nediped.

Fonte:https://revistareacao.com.br/defensorias-publicas-cobram-divulgacao-do-relatorio-final-que-regulamenta-estatuto-da-pessoa-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Automedicação – Uma Epidemia Silenciosa

Estudos e pesquisas recentes têm apontado o aumento do uso de medicamentos de forma abusiva e sem orientação médica. A automedicação acontece principalmente entre jovens de 18 a 24 anos, em torno de 85%; adultos entre 25 a 34 anos correspondem a 83%; dos 35 aos 44 anos a 78% e acima dos 65 anos apontam 59%.

Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, a indicação é que em um quadro geral, 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem qualquer orientação médica.

As consequências são as mais variadas possíveis, desde reações alérgicas, insuficiência hepática e renal, sangramentos gastrointestinais, interações medicamentosas, intoxicações, dependências, agravamento das doenças e até morte.

O problema é a crença que remédios que não precisam de receita médica não fazem mal para a saúde. Analgésicos comuns, anti-inflamatórios e outros remédios podem causar prejuízos na saúde que podem levar inclusive a necessidade de transplante, por falência de órgãos, e morte , explica a Dra. Amelie Falconi, Médica, Especialista em Tratamento da Dor pela AMB e Professora de Medicina da Dor no Singular Cursos e Pós Graduação de Intervenção em Dor do Einstein-SP.

A Especialista relata que recentemente um paciente do sexo masculino, de 65 anos, deu entrada no hospital por episódio de vômito sanguinolento. Após investigação clínica, descobriu-se uma úlcera no estômago devido ao uso frequente de anti-inflamatórios (AINES). O uso incorreto foi por causa de um quadro de dor crônica na coluna lombar, sem acompanhamento médico – relatou . Não é a primeira vez que isso acontece, e nem será a última . Sangramentos gastrointestinais estão entre as consequências mais comuns da automedicação.
Em muitos casos, a frequente automedicação acaba escondendo condições clínicas severas, entre elas a dor crônica, que sem a orientação médica e tratamento adequado, acaba por agravar essas condições . A auto-medicação dificulta o diagnóstico e o tratamento necessário.

A automedicação também pode estar associada a um fenômeno cultural de acreditar que, ao tomar remédio mesmo sem o consentimento médico, aliviará a dor e resolverá o problema. E esse comportamento torna-se um hábito que pode passar de um indivíduo para outro até dentro da família.

O uso abusivo de anti-inflamatórios é o principal responsável pelas intercorrências com automedicação em pacientes. Seu uso sem orientação médica pode causar problemas como gastrite, úlceras e até mesmo a parada de funcionamento dos rins e fígado. Além disso, podem causar alterações cardiovasculares, levando ao aumento da pressão arterial e outras doenças cardíacas– alertou a Dra. Amelie Falconi.

O Aumento da Automedicação Devido a Pandemia

Com a pandemia, houve um aumento do uso abusivo dos medicamentos, seja pela falta de atendimento ou suporte médico adequado devido ao isolamento social; pelo medo de sair de casa, ou pelo aumento de ansiedade, depressão e pela síndrome do pânico que foi gerada.

Calmantes, analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios estão entre os mais consumidos inadequadamente. O surgimento ou o desenvolvimento da hipocondria, que é um transtorno mental que faz o indivíduo se automedicar por acreditar que está doente mesmo sem apresentar sintomas ou sinais claros, é também uma realidade.

O grande perigo é que o paciente quando sente dor vai consumindo medicações em sequência, uma dose atrás da outra e ignora a quantidade total de anti-inflamatório consumida. Outro problema é que o paciente consome o anti-inflamatório isolado e em associações clássicas, que ele nem sabe que substâncias possuem. As associações mais clássicas são o torsilax e o tandrilax, grandes queridinhos dos pacientes – completou a Dra. Amelie Falconi.

Seja qual for o motivo que leva uma pessoa a se automedicar, a dor está sempre presente.

É comum ouvir frases do tipo: “Mas eu fui ao médico e ele me passou uma vez“- Exato, passou uma vez! O seu uso possui uma duração de tempo limitada, e não deve ser usado rotineiramente! Se a dor voltou, procure novamente o seu médico para o seguimento do tratamento! – finalizou a médica que deixa o alerta: Não pratique a automedicação. Isso pode levar a drásticas consequências mais tarde!

Fonte. https://revistareacao.com.br/automedicacao-uma-epidemia-silenciosa/

Postado por Antônio Brito

Festival Paralímpico promove atividades adaptadas para iniciar crianças no esporte

Crianças jogam bocha com bolas adaptadas, em Palmas (TO), na primeira edição do Festival Paralímpico, em 2018 | Foto: Marco Antonio Teixeira/CPB


A terceira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa contará com muitas atividades lúdicas para jovens de 8 a 17 anos, com e sem deficiências, no próximo dia 4 dezembro, das 8h30 às 12h, em 70 cidades de todas as regiões do país. O objetivo do evento, organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é iniciar os participantes no esporte por meio de práticas que simulam movimentos e objetos de modalidades paralímpicas, como vôlei sentado, goalball, parabadminton e bocha. 
 
Cada sede oferecerá três opções de esportes adaptados para as crianças presentes. E as ações que serão realizadas durante o Festival passarão por algumas adaptações a fim de promover maior interação entre todas as crianças, bem como evitar quaisquer lesões, como explicaram alguns dos educadores que estarão no evento. 
 
Professor de Educação Física e coordenador de Esporte Paralímpico de Vera Cruz (BA), uma das sedes do projeto, Virgílio Leiro explicou que no munícipio baiano, por exemplo, as atividades de goalball serão desenvolvidas com uma bola de basquete embrulhada com plástico. "Como não teremos a bola própria de goalball, com o guizo dentro, fizemos essa adaptação para que as crianças com deficiência visual possam se guiar pelo barulho do plástico", disse. 
 
Além do goalball, Vera Cruz também vai disponibilizar práticas relacionadas ao vôlei sentado e à bocha. "No vôlei sentado, vamos começar com bexigas e depois passar para uma bola de borracha simples. Já na bocha, usaremos bolas de tênis [para os atletas realizarem os arremessos]", completou. 
 
Já Danilo Ribeiro de Novaes, professor de vôlei sentado da Escola Paralímpica de Esportes do CPB, indica a utilização de bolas de E.V.A [Espuma Vinílica Acetinada] para a prática da modalidade na iniciação esportiva. "É um esporte de muito impacto entre a bola e os jogadores, ou seja, não é recomendável utilizar bolas oficiais em atividades com crianças, pois elas podem se machucar", ponderou. 
 
Já o professor de parabadminton pelo mesmo projeto do CPB, Andrew Cassiano, que vai atuar no Festival em São Paulo, afirmou que a mescla de materiais oficiais com alternativos pode ser também uma boa opção de aprendizagem esportiva. 
 
"Nosso grande destaque é a criação de dois tipos de petecas: as gigantes e as suspensas em linhas de nylon, ambas com guizo. Desta maneira, incluímos, de forma significativa, as crianças com deficiência visual nos jogos e nas brincadeiras da modalidade. Lembrando que, além de conhecer o esporte, os jovens também precisam se divertir nas atividades", avaliou Andrew. 
 
O Festival Paralímpico é uma iniciativa do CPB para celebrar o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, 22 de setembro, mas por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e acompanhará o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro). Na edição deste ano, o evento obedecerá a todos os protocolos sanitários e deverá reunir 7 mil crianças nas 70 sedes. 
 
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Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, cidade em que será feita a cobertura e o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
 
Patrocínio
O Festival Paralímpico tem o patrocínio das Loterias Caixa.
 
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte.https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3724/festival-paralimpico-promove-atividades-adaptadas-para-iniciar-criancas-no-esporte

Postado por Antônio Brito

29/11/2021

Santo André, SP, lança cartilha de boas práticas sobre o universo das Pessoas com Deficiência

O termo correto é pessoa com deficiência.

Não se usa o termo portador de deficiência ou deficientes.

Pessoas com necessidades especiais também está fora de uso há muito tempo.

Mas muita gente ainda se depara com essa dúvida na hora de se referir a uma pessoa com deficiência, quando se preocupa em usar os termos corretos. Pensando em esclarecer questões como estas, derrubar crenças populares sobre o tema e ainda explicar definições, legislações e normas técnicas, a Prefeitura de Santo André, SP, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, está lançando uma cartilha de boas práticas que pode ser acessada pela internet por meio do link– www2.santoandre.sp.gov.br/images/Cartilha.pdf

“Com a cartilha estamos atendendo a uma demanda muito grande da comunidade de pessoas com deficiência que têm percebido esta carência de informação da população em geral. Esta cartilha tem como objetivo tirar dúvidas e levantar reflexões sobre o relacionamento entre pessoas com características diversas e apresentar algumas dicas para tornar a interação mais leve, respeitosa e atenta às especificidades de cada indivíduo”, disse o secretário da Pessoa com Deficiência, Ivo de Lima.

Segundo Lima, foram impressos 500 exemplares da cartilha, que estão sendo distribuídos para formadores de opinião e entidades de classe, como a OAB-Santo André e a ACISA (Associação Comercial e Industrial de Santo André).

A expectativa do secretário é, no entanto, que a disponibilização da versão em PDF no site da Prefeitura de Santo André, na página da Secretaria da Pessoa com Deficiência, universalize o acesso ao material. “É uma cartilha desenvolvida para todos, com informações úteis e importantes para o dia-dia, por isso é importante que seu acesso seja simples. Com isso queremos alcançar um número muito maior de pessoas”, acrescentou.

De acordo com o Censo Demográfico 2010 (IBGE), mais de 15 milhões de brasileiros declaram ter alguma deficiência. Esse número representa 8,3% da população do Brasil.

Fonte: https://revistareacao.com.br/santo-andre-sp-lanca-cartilha-de-boas-praticas-sobre-o-universo-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Estado de São Paulo mantém hegemonia e é campeão das Paralimpíadas Escolares 2021

Delegação de São Paulo posa para foto com vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento, durante cerimônia de encerramento das Paralimpíadas Escolares | Foto: Ale Cabral/CPB

Nota atualizada às 12h54 de 28 de novembro de 2021


O Estado de São Paulo foi anunciado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como o campeão da 14ª edição das Paralimpíadas Escolares, durante cerimônia de encerramento realizada na noite desta sexta-feira, 26, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. A solenidade foi transmitida pelo Facebook e YouTube do CPB. 

São Paulo venceu e ficou à frente do Rio de Janeiro, que terminou em segundo lugar, seguido do Pará, em terceiro. O estado de São Paulo já havia vencido a edição de 2019 e era o maior campeão da competição, agora com nove títulos (2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2021). Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19.

O evento contou com a presença do vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento, do superintendente do CPB, Nelson Hervey, do diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira, da secretária de Estado dos Direitos de Pessoa com Deficiência, Célia Leão, do presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), Artur Cruz, do presidente do Conselho Deliberativo da ANDE, Ivaldo Brandão, da superintendente de paradesporto e fomento esportivo de Goiás, Roberta Carvalho, da superintendente de Esportes de Pernambuco, Adriana Salazar, entre outros, além de atletas e representantes das delegações participantes. 

"Sei que é um orgulho muito grande vocês chegarem em casa e falarem ‘mãe, eu sou um atleta’. Em 2024, eu quero estar junto com vocês lá em Paris, ou em Los Angeles 2028. Ali, onde aconteceram as competições, não é um simples Centro de Treinamento, é uma fábrica de medalhas, de realizações de sonhos. Podem contar com o CPB para chegarem ao máximo onde quiserem. Espero que esta semana não saia nunca da memória de vocês", discursou Yohansson Nascimento.

"O poder do esporte em incluir é muito grande. Vocês já subiram no pódio da vida. Isso é o mais importante. Me sinto completa ao perceber que o olhar da sociedade está mudando e vocês, atletas, são esse caminho", completou a secretária Célia Leão.

Durante a festividade, também foram feitas algumas homenagens aos jovens atletas e entregue um troféu simbólico de confraternização para a delegação do Estado do Mato Grosso do Sul.   

"Foram as minhas primeiras Paralimpíadas Escolares e é uma honra fazer parte dessa delegação de São Paulo que nos dá orgulho. Com certeza, vocês vão ouvir falar muito dos atletas que compõem a nossa equipe. Agradecemos aos nossos técnicos também que são muitos importantes neste processo”, afirmou a atleta Maria Eduarda, que recebeu o troféu pelo Estado de São Paulo e que competiu nas provas de velocidade do atletismo pela classe T62 (para deficiência no membros inferiores que competem com prótese). 

O projeto, voltado para jovens com deficiência em idade escolar, de 12 a 17 anos, gerou muita integração e até amizades entre os 900 atletas de todas as regiões do país e que participaram das competições. Foi uma ótima oportunidade de inclusão e para se fazer amizades, disseram algums atletas.

Já outros jovens de vários estados revelaram a inédita experiência do acolhimento e do pertencimento que vivenciaram entre uma competição e outra. Para muitos participantes, as Paralimpíadas Escolares foram importantes para a autoaceitação das suas próprias deficiências.

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Desde 2016, a competição acontece nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.  

O evento é considerado um grande celeiro de atletas, responsável por já revelar medalhistas paralímpicos como os velocistas Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Verônica Hipólito, Washigton Nascimento, o jogador de goalball Leomon Moreno, os nadadores Talisson Glock, Cecília Araújo, Mariana Gesteira, e os jogadores de futebol de 5 Tiago Silva e Jardiel Soares.

Confira a classificação final das Paralimpíadas Escolares 2021:


1º São Paulo
2º Rio de Janeiro
3º Pará
4º Mato Grosso do Sul 
5º Paraíba
6º Goiás
7º Santa Catarina
8º Rio Grande do Sul
9º Ceará
10º Paraná 
11º Distrito Federal
12º Espírito Santo 
13º Pernambuco
14º Sergipe
15º Rondônia
16º Amapá
17º Tocantins
18º Bahia
19º Rio Grande do Norte
20º Mato Grosso
21º Amazonas
22º Maranhão 
23º Acre 
24º Roraima 
25º Piauí 

Confira os campeões por ano:

2009 - São Paulo
2010 - Rio de Janeiro
2011 - São Paulo
2012 - Rio de Janeiro
2013 - São Paulo
2014 - Santa Catarina
2015 - São Paulo
2016 - São Paulo
2017 - São Paulo
2018 - São Paulo
2019 - São Paulo 
2021 - São Paulo

Patrocínio  
As Paralimpíadas Escolares contam com o patrocínio da SKY  
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3716/estado-de-sao-paulo-mantem-hegemonia-e-e-campeao-das-paralimpiadas-escolares-2021

Postado por Antônio Brito

Vem aí: Festival Paralímpico Loterias Caixa promove atividades para 7 mil crianças em 70 cidades brasileiras

Crianças e adolescentes interagem no CT Paralímpico, em São Paulo, na edição do Festival de 2019 | Foto: Daniel Zappe/CPB

 O Festival Paralímpico Loterias Caixa, evento destinado a crianças de 8 a 17 anos, com e sem deficiência, chega à sua terceira edição no próximo sábado, 4, das 8h30 às 12h, em 70 cidades brasileiras. A expectativa é de que 7 mil jovens de todas as regiões do país participem das atividades.
 
O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2018, com exceção de 2020, quando foi suspenso por causa da pandemia. O objetivo do Festival é promover atividades físicas e brincadeiras lúdicas entre os participantes, a fim de iniciá-los no esporte de uma maneira assertiva e prazerosa, como explicou o diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira.
 
"É uma ação lúdica para os jovens brincarem e entenderem como é prazeroso praticar esportes. Afinal, todas as crianças, independentemente das limitações, estarão lá pela diversão. Após o Festival, certamente, os jovens irão procurar clubes e associações para se manterem ativos", disse Ramon.
 
Cada sede irá disponibilizar três modalidades adaptadas, como vôlei sentado, goalball, parabadminton, entre outras. Desta forma, todos os jovens poderão participar das atividades de forma efetiva e segura.
 
Na atual edição, a presença de crianças e adolescentes com deficiência intelectual deve ser recorde e a maioria entre os participantes do evento. Entre os inscritos para o evento, até o começo de novembro, cerca de 46% têm deficiência intelectual. Participantes com deficiência física representam 16,2% das inscrições, enquanto com autismo correspondem a 10,7%.
 
Alguns medalhistas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio estarão presentes em algumas cidades que receberão o Festival, a exemplo de Cássio (futebol de 5), Gabriel Araújo (natação), Wallace dos Santos (atletismo), Petrúcio Ferreira (atletismo) entre outros.
 
CONFIRA A LISTA DAS CIDADES-SEDES DO FESTIVAL PARALÍMPICO LOTERIAS CAIXA
 
O Festival Paralímpico Loterias Caixa também celebra o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, comemorado em 22 de setembro. No entanto, por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e acompanhará o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro).
 
Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, cidade em que será feita a cobertura e o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
 
Patrocínio
O Festival Paralímpico tem o patrocínio das Loterias Caixa.
 
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3720/vem-ai-festival-paralimpico-loterias-caixa-promove-atividades-para-7-mil-criancas-em-70-cidades-brasileiras

Postado por Antônio Brito

26/11/2021

LEGISLAÇÃO NO RJ DISPÕE SOBRE O LAUDO MÉDICO PERICIAL QUE ATESTA DEFICIÊNCIAS IRREVERSÍVEIS

No Estado do Rio de Janeiro passou a ter validade as determinações previstas na Lei Estadual nº 9425 de 29 de setembro de 2021, fruto da aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 4347/2021 do deputado estadual André Ceciliano.

De acordo com as regras, “o laudo médico pericial que ateste deficiências físicas, mentais e/ou intelectuais de caráter irreversível terão validade por tempo indeterminado. O laudo de que trata o caput deste artigo será válido para todos os serviços públicos e benefícios que exijam comprovação da deficiência para concessão”.

Determina ainda a legislação que “caberá ao médico especialista, da rede pública ou privada, a emissão do laudo de que trata a presente Lei, devendo constar o nome completo do paciente, numeração da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), e da Classificação Internacional de Funcionalidade, Capacidade e Saúde (CIF), carimbo e número de registro no Conselho Profissional competente, bem como a condição de irreversibilidade da deficiência. As requisições médicas para tratamento e acompanhamento das deficiências de trata a presente Lei terão validade por tempo indeterminado”.

A Lei entrou em vigor em 29 de setembro de 2021.

Fonte. https://revistareacao.com.br/legislacao-no-rj-dispoe-sobre-o-laudo-medico-pericial-que-atesta-deficiencias-irreversiveis/

Postado por Antônio Brito

25/11/2021

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

O que?
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

Quando?
25 de novembro de 2021

Quem?
A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.

De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública; não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo.
Pensando em chamar à atenção da sociedade, poder público e dos órgãos de defesa e garantias de direitos foi que a FNMD – Frente Nacional das Mulheres com Deficiência foi criada.
O coletivo é recém formado por mais de 100 ativistas, com representantes de todas as regiões brasileiras.
O grupo foi criado, também,  para mobilizar as brasileiras com deficiência no sentido de avançar, junto com o poder público e a sociedade, nas providências urgentes para o enfrentamento à violência contra nós, quando se fala em violência doméstica e familiar, não se faz o recorte para esse público de mulheres
Existem pouquíssimas estatísticas sobre violência com recorte de mulheres com deficiência. Este ano, pela primeira vez o Atlas da Violência, publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBS), apresentou dados sobre a violência contra pessoas com deficiência.
De acordo com o estudo, a violência doméstica é a principal situação contra pessoas com deficiência, atingindo especialmente as mulheres, que representam mais de 58% das notificações.
Esses dados são apenas uma parte das ocorrências de violência contra mulheres com deficiência.
Sabe-se que há ampla subnotificação pela dificuldade de acesso físico, comunicacional e atitudinal aos órgãos competentes.
Além disso, por falta de informações adequadas, as vítimas com deficiência podem apresentar maior dificuldade para a percepção e compreensão das situações de abuso.

Finalmente, não existe uma rede de apoio segura que permita à mulher com deficiência sair da situação de violência. Com isso, ela segue o ciclo, sendo novamente agredida e revitimizada.

Diante deste quadro, é essencial a construção de uma ‘REDE DE APOIO’ com representantes políticos e comissões de mulheres com deficiência, para estudos de prevenção, combate e enfrentamento à essas violências que, pelo aumento expressivo, demandam ações institucionais mais efetivas.

Contato: FNMD.Brasil@gmail.com

Fonte. https://revistareacao.com.br/dia-internacional-pela-eliminacao-da-violencia-contra-a-mulher/

Postado por Antônio Brito