31/07/2021

Adolescente com deficiência entra para grupo prioritário de vacinação

Alteração na lei foi publicada no Diário Oficial da União

O Governo Federal incluiu definitivamente gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidade, no grupo prioritário de imunização contra a covid-19. A alteração na Lei 14.124, que trata do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação foi publicada Diário Oficial da União desta sexta-feira (30).

Pela norma, crianças e os adolescentes com deficiência permanente, com comorbidade ou privados de liberdade também passam a fazer parte do grupo prioritário de vacinação contra covid-19 "conforme se obtenha registro ou autorização de uso emergencial de vacinas no Brasil para pessoas com menos de 18 anos de idade".

A inclusão de gestantes e adolescentes no grupo foi motivada por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinava ao Ministério da Saúde a análise da inclusão dos adolescentes no Plano Nacional de Imunização (PNI). Mendes argumentou que, diante da existência de adolescentes com comorbidades e da adequação da vacina da Pfizer a esse público, não faria sentido limitar a vacinação apenas a maiores de idade.

A vacina contra a covid-19 da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo no Brasil. Em junho, o imunizante da farmacêutica americana contra o novo coronavírus, primeiro a ter registro definitivo no Brasil, obteve o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em grupos com 12 anos de idade ou mais.

Na última terça-feira (27), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que assim que for concluída a vacinação de maiores de 18 anos, o Brasil iniciará a vacinação de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte. https://agenciabrasil-ebc-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-

Postado por Antônio Brito

Quase 30% da delegação brasileira paralímpica nos Jogos de Tóquio será composta por atletas de classes baixas

O atleta Gabriel Araújo aguarda largada na piscina durante Circuito Brasil de Natação em julho de 2019 | Foto: Ale Cabral / CPB

Entre os 232 atletas com deficiência que disputarão os Jogos Paralímpicos de Tóquio pelo Brasil, 66 serão das chamadas "classes baixas" (com deficiência mais severas), o que representa 28,4% do total da delegação brasileira paralímpica, segundo dados do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

A valorização e estímulo à participação de atletas com deficiências severas em eventos esportivos do CPB e na composição da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de 2023 também fazem parte do planejamento estratégico 2017-2024 do CPB.

São 40 atletas masculinos e 26 femininas que fazem parte deste grupo e que representarão o país no Japão a partir de agosto. Destes, 50% (ou 33) têm deficiência física, 36,4% (ou 24) têm deficiência visual, e 13,6% (ou 9) têm deficiência intelectual.

"É um ganho muito grande para o esporte paralímpico como um todo. Gera mais oportunidade para todos os tipos de deficiências possíveis. A bocha, esporte o qual faço parte da Seleção Brasileira, é considerada uma das modalidades mais inclusivas de pessoas com deficiências severas no paradesporto. É nítido este crescimento", afirmou Evani Calado, atleta da bocha da classe BC3, para praticantes com maior grau de comprometimento motor e que é assistido por um "calheiro".

"Para mim, é muito importante essa maior participação [de classes baixas] porque proporciona às outras pessoas que têm deficiências severas perceberem que é possível a prática de alguma modalidade esportiva", completou.

A modalidade da delegação brasileira paralímpica que contará com a maior quantidade de atletas classes baixas em Tóquio será o atletismo, com 18 participantes. A natação, com 16, a bocha, com 10, e o futebol de 5, com oito, também serão outras Seleções que contaram com grande presença de atletas com deficiências severas convocados. 

"É sempre gratificante participar dos classes baixas e fico feliz em termos conseguido atingir esse objetivo em levar um grupo significativo e com muita qualidade a uma edição de Jogos Paralímpicos. Esperamos fazer uma grande campanha em Tóquio", finalizou Edênia Garcia, nadadora da classe S3, que é uma das classes que contempla atletas com nível de comprometimento físico-motor maior na modalidade.

No total, a delegação brasileira paralímpica será composta por 255 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 159 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 428 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos no exterior teve tamanha proporção.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileira (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3433/quase-30-da-delegacao-brasileira-paralimpica-nos-jogos-de-toquio-sera-composta-por-atletas-de-classes-baixas

Postado por Antônio Brito

30/07/2021

Ações mapearam atendimento de 8,7 milhões de cidadãos com deficiência e doenças raras em todo o Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Parte da atuação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) durante a pandemia permitiu o mapeamento de necessidades das pessoas com deficiência e doenças raras. Segundo a Secretaria Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), 25 ações permitiram o atendimento de 8,7 milhões de cidadãos, que receberam tratamentos continuados, prevenção contra o Covid-19 e informações sobre o auxílio emergencial.

Além disso, 530 organizações da sociedade civil que compõem o Fórum Brasileiro de Conselhos Estaduais de Direitos da Pessoa com Deficiência e 1 mil entidades da sociedade civil especializadas também receberam o apoio do ministério. As ações de comunicação, mapeamento e cadastramento de atores públicos e segurança alimentar buscaram conscientizar os grupos mais vulneráveis.

“As pessoas com deficiência e doenças raras são parte da população que mais são afetadas pela Covid-19. Nossas ações têm como objetivo orientar e garantir o acesso às políticas públicas deste grupo populacional mais vulnerável”, afirma a secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Priscilla Gaspar. A SNDPD produziu três cartilhas destinadas a orientar as pessoas com deficiência, os profissionais da saúde e os demais cidadãos.

As Cartilhas podem ser acessadas no link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/covid-19/cartilhas

Canais de denúncia

O MMFDH oferece atendimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e pelo site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), que coordena os canais de denúncia Disque 100 e Ligue 180. Também é possível realizar o atendimento dos serviços por webchat. O acesso aos canais pode ser feito também pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Fonte: https://revistareacao.com.br/acoes-mapearam-atendimento-de-87-milhoes-de-cidadaos-com-deficiencia-e-doencas-raras-em-todo-o-brasil/

Postado por Antônio Brito

29/07/2021

Acompanhamento profissional é indispensável para o melhor desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual severa e autismo grau 3

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou o popularmente conhecido autismo, se manifesta no período de desenvolvimento da primeira infância da pessoa, apresentando prejuízos nas áreas de reciprocidade sócio emocional, comportamentos comunicativos e padrões de comportamentos restritos e repetitivos. Por esse motivo, é avaliado e classificado cientificamente em níveis de gravidade, sendo o 1 como leve, 2 moderado e o 3, que se enquadra no autismo severo, considerado o mais sério e com sintomas mais intensos. O autismo pode ocorrer com ou sem deficiência intelectual concomitante. Para que indivíduos que possuem os dois diagnósticos se desenvolvam e tenham melhor qualidade de vida, é necessário o acompanhamento profissional, conforme aponta Natália Costa, mestre em psicologia e diretora do CENSA Betim, instituição que é referência nacional na área há 56 anos e conta com uma equipe transdisciplinar.

Natália Costa, o diagnóstico precoce de autismo é essencial para o melhor desenvolvimento da pessoa nesta condição. “O Transtorno do Espectro Autista é dividido em três níveis. No primeiro, a pessoa necessita de pouco suporte, pois o sintomas se apresentam de forma mais leve. Já o grau 2, que é o moderado, os déficits trazem maior prejuízo no cotidiano do indivíduo e por fim, no grau 3, que é o autismo severo, as pessoas precisam de maior suporte, pois comum apresentarem déficits de comunicação graves associado à dificuldade nas interações sociais e autonomia comprometida. Fora tudo isso que expliquei, eles ainda tendem ao isolamento social, interesses restritos, comportamentos repetitivos e estereotipados, e não raro, apresentam também quadros de depressão”, comenta.

Segundo Natália Costa, o suporte profissional é essencial para as pessoas com autismo severo associado a deficiência mental e intelectual. “Estes indivíduos precisam de intervenção porque geralmente são dependentes, principalmente para realizar as atividades da vida diária, como ir sozinha ao banheiro, alimentar-se e higienizar-se. Elas precisam de apoio para a maior parte das atividades, por isso a gravidade da situação, até porque, elas costumam se isolar e têm muita dificuldade de flexibilidade mental. Geralmente, o atraso cognitivo traz comprometimento na vida acadêmica, demandando um profissional também no ambiente escolar. É importante lembrar que o suporte se estende também para as famílias, que muitas vezes não sabem como lidar e ajudar no desenvolvimento da pessoa com esse quadro”, completa.

Suporte e apoio

Natália Costa destaca que pessoas com esse diagnóstico costumam responder bem a programas educacionais, desde que adequadamente estimulados. Por isso, ter uma equipe de especialistas ao lado, como os do CENSA Betim, para dar suporte para os pais e assim melhorar as habilidades sociais, a comunicação e o comportamento, é indispensável. “As intervenções pedagógicas individualizadas e intensivas geralmente apresentam bom progresso. No entanto, no autismo severo esse desenvolvimento pode ser lento e até parcial, mas lembro que cada melhora e conquista é importante para a pessoa que está nessa condição. Além do nosso acompanhamento é importante a participação dos membros da família nos cuidados e interação cotidiana com esses indivíduos, de maneira que promovam habilidades de interação social, administrem problemas de comportamento e ensinam habilidades de vida diária e comunicação. No caso da comunicação, o fonoaudiólogo é indicado para melhorar as habilidades de comunicação, a terapia ocupacional e a pedagogia para ensinar as atividades da vida diária, a psicologia pra aumentar o repertório de comportamentos socialmente habilidosos e a fisioterapia para melhorar as questões motoras e o equilíbrio”, conclui.

CENSA Betim

Fundado em 1964, o CENSA Betim é referência nacional nos cuidados a pessoas com deficiência intelectual, associada ou não a outros transtornos, e da sua família, assegurando-lhes qualidade de vida e uma educação socializadora. A instituição conta com uma equipe transdisciplinar, composta por profissionais da medicina, psicologia, psiquiatria, além de cuidadores e educadores. Se destaca por oferecer uma proposta diferenciada, com atividades esportivas e recreativas, escolaridade especial, equitação e oficinas de música, teatro e artesanato, em um ambiente familiar e integrado à natureza.

CENSA Betim

Instagram: @censabetim

Facebook: https://www.facebook.com/censabetim/

Site: www.censabetim.com.br

YouTube: https://www.youtube.com/censabetim

Fonte. https://revistareacao.com.br/acompanhamento-profissional-e-indispensavel-para-o-melhor-desenvolvimento-das-pessoas-com-deficiencia-intelectual-severa-e-autismo-grau-3/

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Contratações de pessoas cegas ou com baixa visão diminuem durante a pandemia

Neste mês, completa-se 30 anos da Lei de Cotas (nº 8213/91), que prevê a garantia do direito à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Neste ano, a data comemorada em 24 de julho, torna-se ainda mais relevante diante da diminuição de contratações de pessoas cegas ou com baixa visão, em decorrência da pandemia do coronavírus.

Segundo pesquisa realizada em dezembro de 2020 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), 45 mil trabalhadores com deficiência haviam perdido seus empregos. Outro dado é o encerramento de 28.551 postos de trabalho para pessoas com deficiência entre janeiro de 2020 e abril de 2021. De julho a dezembro de 2020, esteve em vigor a lei 14.020, na qual o governo brasileiro instituiu o Programa Emergencial de Manutenção de emprego e renda às pessoas com deficiência, proibindo demissões. Neste momento, as pessoas seguem trabalhando sem a vigência dessa proteção legal, que garantia a empregabilidade.

Há 75 anos, a Fundação Dorina atua promovendo a autonomia e a inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão. Desde 1954, a instituição conta com uma área pioneira de empregabilidade, voltada à contratação e qualificação profissional de pessoas com deficiência visual junto a empresas parceiras. Por meio dessa atividade se verificou uma queda em novas admissões. Em 2019, a área de empregabilidade da Fundação Dorina promoveu a admissão de 116 profissionais. Já em 2020, foram registradas 60 contratações, uma redução de quase 50%.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos possui diversos serviços voltados à empregabilidade, como análise de perfil dos candidatos, cursos de capacitação profissional e encaminhamento para processos seletivos. Além disso, as pessoas cegas ou com baixa visão podem cadastrar o currículo no banco de talentos da instituição e acompanhar as vagas disponíveis. Já as empresas são sensibilizadas sobre a importância de promover a inclusão, e a equipe de recursos humanos recebe apoio durante o processo de recrutamento e seleção.

Qualificação profissional é um diferencial para a carreira

Uma das missões da Fundação Dorina é qualificar pessoas com deficiência visual e promover a empregabilidade, inclusão e a autonomia. “A empregabilidade garante autonomia à pessoa com deficiência visual. Nas empresas, esses funcionários colocam em prática suas habilidades e participam da sociedade, mas para isso acontecer, a capacitação profissional é essencial. Os cursos de qualificação possibilitam que o aluno cego ou com baixa escolha a carreira que deseja seguir, além de desenvolver conhecimento para exercer suas funções”, afirma Edson Defendi, especialista em Diversidade e Inclusão e coordenador da área de empregabilidade da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Para garantir essa qualificação, a Fundação Dorina oferece vários cursos, que com a pandemia, podem ser realizados a distância por interessados de todo Brasil. A novidade é o curso de Inglês Básico, inédito, a partir de agosto. Os alunos cegos ou com baixa visão que estiverem interessados podem se inscrever pelo site: https://fdnc.org/ingles

Outros cursos oferecidos são de Informática Básica, Atendimento ao Cliente, Auxiliar Administrativo, Empreendedorismo e Oficina de Talentos, todos a distância. Já as aulas de Massoterapia são realizadas no modelo híbrido, com módulos de teoria aplicados online e a prática presencial.

Incluir para romper barreiras

Atualmente, no Brasil existem cerca de 441,3 mil pessoas com deficiência empregadas em virtude da Lei de Cotas. Destas, 62,1 mil são pessoas com deficiência visual, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego/Relação Anual de Informação Social (MT/RAIS 2017).

Fonte. https://revistareacao.com.br/contratacoes-de-pessoas-cegas-ou-com-baixa-visao-diminuem-durante-a-pandemia/

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Projetos brasileiros de inclusão e acessibilidade são premiados pela ONU

Dois projetos da ONG Escola de Gente foram selecionados pela ONU como melhores práticas relacionadas aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG Good Practices). O aplicativo de cultura acessível “VEM CA” e o projeto “Hiperconexão inclusiva”, que promove lives plenamente acessíveis, com Libras, legenda e audiodescrição, fazem parte de uma lista de 400 iniciativas de todo mundo eleitas pela ONU, em que 12 são da América Latina e quatro do Brasil.
Os projetos foram desenvolvidos como uma solução para a exclusão digital intensificada pela pandemia da Covid-19. “O isolamento causado pela pandemia levou a uma migração da comunicação e de informação do presencial para o virtual. No entanto, as realizações de transmissões e encontros no ambiente digital não apresentaram os recursos de acessibilidade como Libras, legenda, audiodescrição e linguagem simples. É preciso que todas as ações sejam pensadas para serem plenamente acessíveis”, explica Claudia Werneck, fundadora da Escola de Gente.
Segundo a ONU, 82% da população com deficiência do mundo vivem em condições de pobreza, em países em desenvolvimento como o Brasil. Representam cerca de 15% da população mundial e enfrentam problemas como falta de acesso à água, saneamento básico, alimentação, além de educação e informação. No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45,6 milhões de pessoas declararam ter, pelo menos, um tipo de deficiência, seja do tipo visual, auditiva, motora ou intelectual.
“As pessoas com deficiência são a maior minoria do mundo e, no Brasil, representam, segundo o IBGE, quase 25% da população brasileira. São pessoas que enfrentam um cotidiano repleto de riscos numa sociedade que não as percebe como parte dela e, portanto, naturaliza várias formas de exclusão e discriminação. A falta de comunicação acessível é uma delas., explica Claudia.
Hiperconexão Inclusiva
O projeto “Hiperconexão inclusiva” oferece tecnologia integrada própria que garante a oferta de Libras, legenda e audiodescrição, simultaneamente, para reuniões e apresentações de teatro online e ao vivo. O objetivo é praticar a equidade no compartilhamento de informações online, por meio da oferta de lives com acessibilidade total e, assim, estimular sociedade, governo e outras instituições a também desenvolvê-las. A primeira live plenamente acessível da Escola de Gente foi realizada em abril de 2020.
App VEM CÁ
Com mais de 15 mil downloads, o aplicativo lançado em 2019 foi criado para conectar eventos acessíveis a pessoas com deficiência. É pioneiro tanto no campo cultural como no da tecnologia da informação. Com a chegada da pandemia e a migração dos eventos para o mundo virtual, o VEM CÁ foi remodelado e será relançado em agosto deste ano, sob o conceito do projeto Hiperconexão Inclusiva.
Assim, além de trazer eventos presenciais acessíveis, o app passa a contemplar eventos virtuais que trazem acessibilidade a todos os públicos. O aplicativo terá diversas possibilidades de busca, com data e local, combinando os 24 tipos de atividades culturais com 12 tipos de acessibilidade: assento acessível, audiodescrição/guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa, gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil, permitindo infinitas buscas.
O aplicativo também será uma plataforma para reunir profissionais de acessibilidade, que poderão se cadastrar no app e integrar um um banco de dados inédito no Brasil que ficará dentro do VEM CÁ, acessado gratuitamente. Os usuários poderão realizar buscas para encontrar tais profissionais e, dessa forma, o app vai fomentar a geração de emprego e renda no setor de acessibilidade.

Fonte. https://revistareacao.com.br/projetos-brasileiros-de-inclusao-e-acessibilidade-sao-premiados-pela-onu/

Postado por Antônio Brito

27/07/2021

TCU: Webinário reúne especialistas para debater avaliação biopsicossocial da deficiência

arcabouço jurídico brasileiro e os normativos internacionais estiveram no centro das discussões do webinário Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com o apoio da Rede de Acessibilidade. Na pauta, questões relacionadas às modificações previstas na Lei 14.176/2021; à regulamentação do artigo 2º da Lei 13.146/2015; à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas em 2006; ao Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM); e à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; entre outras.

O encontro, ocorrido no dia 15/7, reuniu especialistas das áreas da saúde, do direito, do serviço e da assistência social, além da secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Priscilla Gaspar.

Inclusão e participação plena – A moderação do encontro foi feita pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU e supervisor da Política de Acessibilidade do Tribunal, Sérgio Caribé. Segundo ele, os processos decisórios sobre avaliação da deficiência devem incluir “quem conhece a realidade em que vive”.

“É a pessoa com deficiência, nas suas múltiplas características, nas suas múltiplas restrições, mas também nas múltiplas barreiras com que se depara, quem melhor sabe a realidade com a qual convive. A realidade social e a realidade de cada indivíduo não podem passar ao largo da avaliação biopsicossocial. E, naturalmente, para que elas possam ser contempladas, as pessoas com deficiência precisam ser ouvidas” (Procurador Sérgio Caribé).

Reflexões acerca dos desafios para a classificação da deficiência, da promoção a direitos fundamentais, do acesso a políticas públicas e do comprometimento da sociedade com a equidade também permearam o encontro. “A avaliação da pessoa com deficiência deve ser técnica, deve ser construída com base nos melhores parâmetros internacionais e deve assegurar a promoção de direitos, que, em resumo, se concretizam com o fomento à igualdade e à garantia da inclusão e da participação ativa das pessoas com deficiência em todas as dimensões da vida social”, ressaltou Caribé.

Assista aqui à íntegra do webinário – https://youtu.be/FfrSbL81Y5U

Mais de 500 pessoas acompanharam as discussões em tempo real, um público formado por profissionais da área da educação e da saúde (psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras), por advogados, juízes e integrantes do poder Judiciário, além de assistentes sociais e representantes de prefeituras e governos estaduais.

O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do TCU no YouTube, com legendas, descrição em audiovisual e interpretação simultânea em Libras.

Palestrantes

– Priscilla Gaspar, secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

– Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela, médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com residência em Medicina Preventiva e Social, na área de concentração em Saúde e Trabalho, Mestrado em Saúde Coletiva/Saúde e Trabalho (UFMG).

– Izabel de Loureiro Maior, conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro (COMDEF-Rio) e integrante do Fórum UFRJ Acessível e Inclusiva.

– Heleno Rodrigues Corrêa Filho, médico graduado pela UnB, Post-Doctoral Fellowship em Epidemiologia Ocupacional junto à Johns Hopkins School of Hygiene and Public Health e doutorado em Saúde Pública pela USP.

– Ana Cláudia Mendes de Figueiredo, advogada e ex-conselheira no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade), coordenadora do Comitê Jurídico da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), membro da Comissão da Pessoa com Deficiência da OAB-DF.

– Miguel Abud Marcelino, médico, mestre em Saúde Pública e Meio Ambiente e especialista em Infectologia e Medicina do Trabalho, professor da Unifase e pesquisador do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social – Nippis  (Icict/Fiocruz e Unifase).

– Wederson Santos, assistente social do INSS desde 2013, doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília.

– Hugo Frota Magalhães Porto Neto, promotor de justiça de defesa dos direitos das pessoas com deficiência em Fortaleza, membro associado da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid).

– Lívia Barbosa Pereira, mestre e doutora em Política Social pela UnB, professora adjunta do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), pesquisadora da Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero e líder do grupo de pesquisa Deficiência, Direitos e Políticas, do Departamento de Serviço Social da UnB.

Fonte: https://revistareacao.com.br/tcu-webinario-reune-especialistas-para-debater-avaliacao-biopsicossocial-da-deficiencia/

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RUMO A TÓQUIO: A história de superação de um medalhista

Programa Inclua Mundo , exibido no youtube e idealizado por Thaissa Alvarenga, empreendedora social e criadora da ONG Nosso Olhar , mostra em seu último episódio a história de Júlio César Agripino, um atleta que teve sua carreira transformada ao descobrir uma doença degenerativa na córnea, mas que descobriu no paradesporto um caminho de recomeço e de novas possibilidades.

Num momento de desânimo, ele contou com uma rede de amigos, como Neide Santos – fundadora do Projeto Vida Corrida -, e Luis Gustavo Cândido – seu atual treinador. O incentivo dessa rede foi fundamental para Júlio César tomar uma importante decisão: a de treinar para ser um atleta paralímpico.

O amor pela corrida e a vontade de continuar foram fundamentais para que ele pudesse avançar na modalidade e superar os desafios. Hoje o atleta atua na classe T11, é especialista nas provas de 1.500m e 5.000m. E não para por aí. Júlio representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima/Peru, e foi medalha de ouro no Mundial de Dubai/Emirados Árabes Unidos, em 2019.

Neste ano o seu grande e esperado desafio é representar o Brasil em Tóquio/Japão. Ele faz parte da delegação brasileira que representará o País nos Jogos Paralímpicos, em agosto. Para a sua segunda Olimpíada, o desejo é exibir uma medalha no peito.

Assista ao “Inclua Mundo” dessa edição e conheça a história de transformação do Júlio César, algo que o esporte foi capaz de proporcionar!

Como parte também do portal Papo de Mãe , de conteúdo para famílias, o “Inclua Mundo” é um programa que tem como foco a mobilização, educação e inclusão, abordando os temas com histórias reais e opiniões de especialistas, famílias e pessoas com deficiência. Temas como Moradia independente para pessoas com deficiência Pessoas com deficiência e o mercado de trabalho Autismo são alguns dos assuntos que já foram trabalhados.

O Inclua Mundo é um projeto pioneiro, que aborda a diversidade e acessibilidade tanto em formato de texto quanto em vídeo. Trata-se de um trabalho em rede e uma vitória para todos que lutam pela inclusão social.

nossoolhar.org

Fonte. https://revistareacao.com.br/rumo-a-toquio-a-historia-de-superacao-de-um-medalhista/

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CAIXA ANUNCIA A CONTRATAÇÃO DE NOVOS COLABORADORES Pcd

A CAIXA anunciou, nesta segunda-feira ,19, a contratação de 10 mil novos colaboradores, entre empregados e terceirizados, para fortalecer a rede de atendimento do banco. Serão 4 mil empregados, 5,2 mil estagiários e adolescentes aprendizes, e cerca de 800 recepcionistas e vigilantes.

As contratações reforçam o papel da CAIXA como o banco de todos os brasileiros, com a maior presença bancária no país, tendo 26 mil pontos de atendimento ao cidadão por meio de sua rede de agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, agências-barco e agências-caminhão.

Está prevista a contratação de 4 mil empregados ao todo, sendo que 3 mil deles serão convocados do concurso vigente, a depender ainda de autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para ampliação do quadro de pessoal da CAIXA.

Além disso, haverá mil vagas para pessoas com deficiência (PcD), em concurso específico para esse público, com previsão de lançamento de edital até setembro deste ano.

Fonte. https://revistareacao.com.br/caixa-anuncia-a-contratacao-de-novos-colaboradores-pcd/

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Ibape/SP realiza curso “Perícias em Acessibilidade”.

Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape/SP), realiza o curso “Perícias em Acessibilidade”, até a próxima quinta-feira, 29.

A acessibilidade é garantida pela Lei 10.098/2000, tendo como objetivo permitir que as restrições físicas ou intelectual do indivíduo não atrapalhem o seu acesso aos espaços públicos e privados, assim como o uso dos serviços oferecidos. Por isso, é fundamental que engenheiros e arquitetos estejam atualizados sobre as normas técnicas vigentes.

Realizado no formato virtual, o curso com carga horária de 8 horas, pretende desmistificar conceitos de acessibilidade, atualizar modificações da legislação, entendimento da ABNT NBR 9050, e da norma complementar ABNT NBR 16537. Desenvolvido a partir da necessidade de preparar engenheiros e arquitetos para uma área que demanda por profissionais especializados e contextualizados com as pautas atuais, pode representar oportunidades de negócio aos participantes, que estarão aptos a desenvolver atividades de consultoria, projeto, aprovações, execução, produto e laudos técnicos.

Ministrado por Vanessa Pacola Francisco, arquiteta especialista em acessibilidade, é voltado para profissionais das áreas de arquitetura e engenharia; gerentes, coordenadores e planejadores de obras, peritos e assistentes técnicos, bem como empresários do setor da construção civil e agentes da área pública, atentos à importância da acessibilidade das cidades e edificações.

Essa atualização faz parte da plataforma Ibape/SP Conecta, sistema de EAD do Ibape São Paulo, que tem uma programação contínua de temas voltados para capacitação técnica e novas oportunidades de negócio no contexto atual. Além disso, para orientar sobre como adotar a acessibilidade nas construções, o instituto desenvolveu, em parceria com o CREA-SP, a cartilha “Acessibilidade na Perícia de Edificações”. O documento apresenta um panorama do país em relação a população que necessita de espaços cada vez mais inclusivos. Também explica como realizar a perícia na prática, e adequar os espaços de acordo com a legislação e as normas técnicas de acessibilidade vigentes.

Mais informações no site https://www.ibapespconecta.com.br

Serviço:

Curso: “Perícias em Acessibilidade”

Data: De 26 a 29 de julho de 2021 – das 19h às 21h

Formato: on-line (ao vivo)

Inscrições: https://cutt.ly/qmgNvQw

Fonte. https://revistareacao.com.br/ibape-sp-realiza-ate-curso-pericias-em-acessibilidade/

Postado por Antônio Brito