22/02/2021

Conheça as mascotes dos Jogos Paralímpicos

As mascotes dos Jogos Rio 2016, Vinícius e Tom, posam para foto durante evento-teste em 2015. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

As mascotes dos Jogos Paralímpicos despertam a curiosidade e o afeto do público. A cada edição do megaevento, uma nova mascote vem representar o país-sede da competição e personificar o espírito do próprio evento.

Nos Jogos Paralímpicos, as mascotes tiveram sua estreia em 1980, em Arnhem (Holanda). Esta foi a sexta edição dos Jogos Paralímpicos e, para aquela competição, uma emissora holandesa promoveu um concurso para que os participantes pudessem enviar a criação de mascotes feitos à mão. O vencedor do concurso foi um casal de esquilos, desenhados por Necky Oprinsen. Naquela ocasião, os esquilos foram reproduzidos em souvenirs dos Jogos, porém, não foram nomeados.

Durante os últimos quarenta anos, as mascotes ganharam papéis muito mais relevantes do que apenas estampar os materiais de divulgação e lembrancinhas. Agora, as mascotes são apresentadas com antecedência ao público, são batizadas de acordo com a cultura local e estão presentes dentro do evento como um todo, desde a abertura ao encerramento dos Jogos e, muitas vezes, até depois do fim da competição.

Este é o caso do carismático Tom, que foi o mascote dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. O nome dele e de seu companheiro, Vinícius – representante das Olimpíadas, foram escolhidos em votação popular na internet e trouxeram representatividade da música brasileira ao megaevento, fazendo menção a Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Mas este foi apenas o começo do sucesso de Tom. Após o término dos Jogos, o simpático personagem foi anunciado como a mascote oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro e marca presença em eventos do paradesporto desde então.

A mascote Tom salta em frente ao símbolo dos Agitos na praia da Copacabana, no Rio de Janeiro, em 2016
Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Para os próximos Jogos Paralímpicos, em Tóquio, a mascote já foi anunciada e batizada. Someity, nome escolhido em referência à flor de cerejeira japonesa, entrará em cena. Sua personalidade e características também já foram reveladas: Someity é uma personagem legal, com senso tátil de cereja e poder sobrenatural. É geralmente calma, mas muito poderosa quando necessário. Tem uma força interior digna e um coração amável que ama a natureza. Pode falar com pedras e vento. Também consegue mover as coisas apenas olhando para elas.

Pronto para ver Someity animando os Jogos Paralímpicos de Tóquio?

Mascotes olímpiadas e paralimpiadas
Legenda: Imagem ilustrativa da mascote Someity (dir.), que representará os Jogos Paralímpicos de Tóquio, e da mascote Miraitowa, que representará os Jogos Olímpicos do Japão
Fonte: https://revistareacao.com.br/conheca-as-mascotes-dos-jogos-paralimpicos/

Postado por Antônio Brito 

Sindicatos não podem reduzir cota de aprendizagem e PCD em negociação coletiva

O juiz da 78a Vara do Trabalho de São Paulo acolheu pedido do Ministério Público do Trabalho em São Paulo em ACP ajuizada pela procuradora do Trabalho Elisiane dos Santos, e determinou que, até o julgamento definitivo da ação, os Sindicatos: dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo (SINDEEPRES) e das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (SINDEPRESTEM), se abstenham de firmar convenções coletivas afastando a cota legal para contratação de aprendizes e trabalhadores com deficiência.

Segundo a investigação no MPT, a convenção coletiva em vigência firmada pelos sindicatos possuía cláusulas discriminatórias na contratação de pessoas com deficiência (PcD), prevendo que apenas os empregados pertencentes ao setor administrativo serviriam de base de cálculo para fins de cumprimento da cota legal. O mesmo ocorria em relação a contratação de aprendizes, que estava limitada às funções administrativas.

“A conduta dos sindicatos ofende dispositivos constitucionais que amparam direitos fundamentais dos trabalhadores, em especial daqueles com deficiência e aprendizes”, explica Elisiane dos Santos, que ofereceu um Termo de Ajustamento de Conduta aos sindicatos para que se adequassem às normas legais, sem que houvesse manifestação as entidades quanto à proposta.

“Não nos restou alternativa que não fosse ajuizar a ACP para que a ordem jurídica fosse restabelecida, uma vez que as cláusulas são ilegais e as cotas destinadas às pessoas com deficiência e aos aprendizes não podem ser objeto de negociação coletiva, especialmente quando se pretende a redução da base de cálculo de tais reservas de vagas de trabalho previstas expressamente em lei”, afirma a procuradora.

Em sua decisão liminar, o juiz determinou que os sindicatos réus se abstenham de celebrar instrumentos convencionais que tenham por objeto a negociação de cláusulas que restrinjam a base de cálculo das cotas legais para contratação de trabalhadores com deficiência, bem como de aprendizes, até o julgamento definitivo da ação. Devem, também, abster-se de aplicar as cláusulas das convenções coletivas em vigência, bem como quaisquer cláusulas que imponham redução, supressão ou modificação dos percentuais/base de cálculos previstos em Lei para contratação de trabalhadores com deficiência e aprendizes; sob pena de pagamento de multa de R$ 500.000,00, por descumprimento das obrigações, cada vez que constatado o descumprimento, acrescida de 5.000,00 por trabalhador prejudicado (não contratado levando-se em consideração a cota mínima legal).

“Com acerto, o Poder Judiciário resguarda o cumprimento das cotas previstas na Lei 8.213/90 (PCD) e art. 424 da CLT, abrangendo milhares de potenciais vagas de aprendizagem e para pessoas com deficiência, dada a representatividade das categorias abrangidas pela decisão. Somente o SINDEPRESTEM abrange um universo de mais de 500 mil empregados, o que, em um cálculo aritmético simples, indicaria mais de 25 mil vagas para PcD. Além de assegurar o cumprimento da Constituição Federal, a decisão está também amparada pelas Convenções internacionais, ratificadas pelo Estado brasileiro, que estabelecem a vedação ao retrocesso social no campo dos direitos humanos como os que defendemos nesta ação”, comemora a procuradora Elisiane dos Santos.

Para ela, a decisão restabelece a ordem jurídica afrontada e os valores fundamentais do Estado Democrático de Direito, uma vez que o cumprimento das cotas além de obrigação empresarial no âmbito do Direito do Trabalho, constituem instrumentos de políticas públicas de Estado, que não podem ser transacionados por meio de norma coletiva: “A inclusão de trabalhadores com deficiência e adolescentes e jovens no trabalho são medidas afirmativas, previstas na legislação brasileira, com o escopo de assegurar direito fundamental ao trabalho digno e à profissionalização a esses grupos vulneráveis, historicamente conquistados pela classe trabalhadora, movimentos de proteção à infância e pessoas com deficiência. A negociação coletiva não permite que direitos fundamentais sejam modificados em prejuízo dos trabalhadores, especialmente quanto tais medidas são voltadas à promoção da igualdade, ao combate ao trabalho infantil, no caso da aprendizagem, e promoção do direito à profissionalização”, finaliza a procuradora Elisiane dos Santos.

A decisão prevê pagamento de multa de R$ 10.000,00 pelas rés por descumprimento das obrigações, cada vez que constatado o descumprimento, acrescida de R$ 5.000,00 por trabalhador prejudicado (não contratado levando-se em consideração a cota mínima legal). Os valores poderão ser reversíveis a projetos, entidades ou Fundo a ser indicado pelo MPT, com vistas a reconstituição dos bens lesados.

Fonte: https://revistareacao.com.br/sindicatos-nao-podem-reduzir-cota-de-aprendizagem-e-pcd-em-negociacao-coletiva/

Postado por Antônio Brito 

21/02/2021

fake da acessibilidade

A acessibilidade garante a segurança e integridade física de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, assegurando assim, o direito de ir e vir e ainda o de usufruir os mesmos ambientes que uma pessoa sem deficiência.
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O problema é que, muitas vezes, a acessibilidade não é levada a sério e o que se promove é a falsa acessibilidade. Sabe o ficou bom "mais ou menos"? É seguro "mais ou menos"? Dá para ter autonomia "mais ou menos"? Então, é isso que nos oferecem na maioria das vezes!
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A FALSA acessibilidade me irrita tanto quanto a FALTA de acessibilidade. A Acessibilidade, de acordo com a LBI, é composta por: Acesso + Segurança + Autonomia. Se alguém precisa apoiar a sua cadeira de rodas atrás para não virar ao subir uma rampa, então faltou segurança e autonomia. Portanto, isso NÃO É acessibilidade.
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Repost: @janeladapatty
#lesaomedular #lesadomedular #medulaespinhal #paraplegia #tetraplegia #reabilitacao #pcd #acessibilidade

Fonte  https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/3801107893276144/
Postado por Antônio Brito 

Fevereiro: Mês da conscientização sobre o Lúpus

Por Alessandro Castanha da Silva

Atualmente, vemos que cada mês recebe uma cor buscando conscientizar a população sobre uma determinada doença, e em fevereiro, utilizamos a cor roxa para lembrar a população sobre as doenças incuráveis, dentre elas, o Lúpus Eritomatoso Sistêmico (LES).

O LES é uma doença autoimune multissistêmica, ou seja, que pode atingir qualquer parte do corpo, e sua gravidade e sintomas variam de acordo com a região afetada. O Lúpus é caracterizado por uma desregulação do sistema imune do indivíduo, a defesa contra agentes estranhos passa a produzir anticorpos contra células ou tecidos do próprio corpo, podendo assim apresentar-se sistêmica ou atingir somente um órgão. No Brasil, estima-se que aproximadamente 65 mil pessoas sejam portadoras do LES, a maioria são mulheres, sendo nove a 10 casos para cada homem. Mesmo ocorrendo em qualquer idade, é mais frequente por volta dos 30 anos, tendo incidência maior em pessoas de raça negra do que branca.

Existem inúmeros fatores que podem dar início à doença, como: hormonais femininos, radiação ultravioleta, predisposição genética, medicamentos e até mesmo infecções virais. Desta forma, observamos que cada paciente apresenta uma característica diferente com relação ao desenvolvimento.

As manifestações clínicas do LES são variadas, dependendo muito das regiões afetadas. As pessoas acometidas, podem apresentar lesões de pele e articulações, diminuição de células sanguíneas causando anemia, leucopenia e trombocitopenia, inflamações de sistema circulatório (pericardite e vasculite), nefrites que podem causar a perda da função renal, dentre outras tantas que podem ser desencadeadas.

Atualmente a Hidroxicloroquina, medicamento muito falado durante a pandemia de covid-19, é o mais indicado para o tratamento em todos os casos relacionados ao Lúpus. Corticosteroides são amplamente utilizados em casos agudos da doença na busca da remissão, entretanto, a indicação de imunossupressores também podem ser uma ótima alternativa nos casos mais graves.

Com o avanço da medicina e a criação de métodos mais individualizados, num futuro próximo acredita-se que os tratamentos tragam resultados mais eficientes contra doenças como essa. Como a informação é a melhor ferramenta no caso de tantas doenças existentes em nosso meio, divulgar é a forma mais perfeita de cuidar de quem você quer bem, por isso participar das campanhas desenvolvidas mensalmente que trazem conhecimento é um ato de amor ao próximo e a você mesmo.

* Alessandro Castanha da Silva é biólogo, especialista em Microbiologia Clínica e professor dos cursos da Área de Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte  https://revistareacao.com.br/fevereiro-mes-da-conscientizacao-sobre-o-lupus/

Postado por Antônio Brito 

Grandes recordes e superação: paratletas abrem detalhes inspiradores de suas trajetórias

Danielle Nobile, primeira mulher cadeirante triatleta do País, acumula muitos recordes na sua trajetória de maratonas (Fabio Piva/Red Bull Content Pool)

Seja praticante de exercícios simples ou de alto rendimento, individual ou coletivo, diário ou de vez em quando, cada pessoa possui uma ligação com o esporte. Fonte de grandes histórias de superação, ele também é capaz de mostrar que não há limites para quem deseja alcançar um sonho ou apenas mudar a rotina. E, no Dia do Esportista, celebrado nesta sexta-feira (19), três brasileiros inspiradores são exemplos de como essa prática pode transformar vidas.

Corredora, Danielle Nobile participou de diversas provas de rua, mas viu a sua vida mudar após sofrer um grave acidente de carro e ficar tetraplégica.

O que poderia ser o fim de uma carreira no esporte, representou um recomeço. Com muita dedicação, força de vontade e apoio, Danielle foi readquirindo parcialmente os movimentos dos membros superiores e se tornou a primeira mulher cadeirante triatleta do Brasil e a desafiar os limites do Meio Ironman, além de ter sido vencedora da primeira edição da Wings For Life World Run, em 2014, corrida de rua global que reverte todo o valor das inscrições para pesquisas em prol da cura da lesão na medula espinhal.

“Devo minha vida à corrida, pois ela faz parte de quem eu sou. Por isso, sempre oriento a quem quer começar, que comece logo e não espere o cenário perfeito para isso. Não precisa ter o melhor tênis, melhor bike ou prancha. Para todo esporte, é necessário preparo cardiorrespiratório. Então, comece dando umas voltas no quarteirão, na cadeira de rodas do dia a dia ou com o tênis que você deixou empoeirando no armário. Experimente vários esportes e descubra o que gosta. Comece devagar, mas comece!”, afirma a atleta.

Natural de São Bernardo do Campo (SP) e presença assídua nas edições da Wings For Life World Run, Diego Coelho também sofreu acidente de carro e perdeu o movimento dos membros inferiores. No começo, teve dificuldades, beirou a obesidade, mas encontrou no esporte a mudança de vida. Quatro vezes classificado para representar o Brasil no maior torneio de Crossfit adaptado do mundo, ele motiva diversas pessoas com sua determinação e incentiva a prática de exercícios físicos.

“Após o acidente, aprendi a valorizar as coisas mais simples e encontrei uma maneira que eu não imaginava de ajudar as pessoas, motivando-as a saírem do sedentarismo. O esporte pode trazer uma liberdade inimaginável e levar a lugares maravilhosos que você nunca imaginou alcançar. Por isso, digo para as pessoas não adiarem algo que pode começar hoje. E incentivo a prática de algum esporte para ser mais saudável, ter mais disposição para brincar com os filhos ou simplesmente para se cuidar”, conta Diego.

Já Paula Ferrari encontrou uma grande motivação na bicicleta, após sofrer mielite, que ocasionou uma lesão medular incompleta. Apesar de se deparar com dificuldades de acesso e mobilidade no transporte de sua handbike, o pontapé inicial aconteceu quando a atleta decidiu realizar um trajeto de 320 km pelo Caminho da Fé.

“Eu apenas decidi que faria, sem pensar em mais nada e sem imaginar a dificuldade que me esperava. Comecei a treinar diariamente e, em nove dias, realizamos o percurso. Contei com o apoio de dez ciclistas que hoje são parceiros para a vida. Desde então, continuamos a nos encontrar e participamos do XTerra, Ourobiker e 6ª Romaria de Estiva a Aparecida, onde realizamos cerca de 170 km em 1 dia e meio de pedal”, relata Paula.

Para ficar de olho no dia a dia dos atletas, vale também acompanhar suas contas no Instagram: @daniellenobile, @coelhod, @cadeirantenocaminho.

Foto: Marcelo Maragni for Wings for Life World Run

 

Sobre a Wings for Life World Run

Em um dia do ano, a prova acontece simultaneamente em diferentes países ao redor do mundo, com todos correndo na mesma hora, não importa se é dia ou noite, e sempre pelo mesmo objetivo – arrecadar fundos para a Fundação Wings for Life, que reverte todo o valor da prova em pesquisas que buscam a cura da lesão medular.

Com seu formato único, os participantes correm o quanto conseguirem até serem ultrapassados pela linha de chegada móvel, o “Carro Perseguidor”, que larga 30 minutos depois dos competidores e vai aumentando de velocidade gradativamente. Em 2021, a prova acontece de forma digital por meio do aplicativo da corrida, com largada oficial em 9 de maio, às 8h (horário de Brasília).

Para saber mais, acesse: https://www.wingsforlifeworldrun.com/pt-br/locations/app .

20/02/2021

incluída como público prioritário para vacinação

No dia 15, foi publicado pelo Ministério da Saúde a quarta edição do Programa Nacional de Imunizações (PNI), neste passou a constar como prioritário pessoas com deficiência permanente, o Programa anteriormente citava pessoas com deficiência “grave”, termo de tal forma já em desuso e que buscava a limitar sua aplicação.

Movimentos, partidos políticos, pessoas com deficiência e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, há tempos pleiteavam esta prioridade, com ações no STF, manifestações, apresentação de notas técnicas entre outros, por sua vez o Ministério da Saúde de forma tímida trazia modificações no plano que não contemplavam o pleiteado.

Segundo o texto: Serão considerados como público prioritário “indivíduos com deficiência permanente” aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos e indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais.

Podemos considerar uma vitória para as pessoas com deficiência, mas ainda o programa não traz datas e nem uma ordem, “explícita” dentro do público prioritário e, agora, outro problema, a falta da vacina. Municípios e Estado já apontam a suspensão da campanha por falta do imunizante. Em relação a pessoas com deficiência, o Ministério da Saúde desde o início da pandemia foi omisso quando movimentos e deputados já solicitavam que fosse incluído o recorte de pessoas com deficiência na estatísticas de pessoas contaminadas pela COVID-19, esta omissão veio prejudicar assim uma perspectiva mais técnica, oficial de apresentação da vulnerabilidade deste público em relação a COVID-19, apesar de notas técnicas, apontamentos legais que trazem robustez, apresentados por organizações, técnicos, Conselhos e Associações que trabalham pela causa.  

Giro Inclusivo:

CURSO DE EMPREENDEDORISMO

A prefeitura de Rio Claro tem inscrições abertas para curso de fortalecimento do empreendedorismo voltado a mulheres com deficiência. A atividade faz parte do Programa Todas in-Rede, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, e desenvolvido pelo Sebrae. As inscrições podem ser feitas até 25 de fevereiro pelo endereço encurtador.com.br/oPRU2. Os interessados também podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Cultura e falar com a Assessoria Municipal da Pessoa com Deficiência pelo telefone 3522-8000. O curso é gratuito e terá emissão de certificado.

I ENCONTRO MUNICIPAL DE DOENÇAS RARAS DE RIO CLARO

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Municipal de doenças Raras, o encontro vai acontecer nos dias 25 e 26 de fevereiro das 20 às 22 horas, de forma online. Com presença de profissionais como geneticistas, farmacêuticos, entre outros, o encontro tem o objetivo de trazer informações importantes sobre o tema para profissionais de várias áreas e interessados, a inscrição pode ser feita de forma gratuita através do link 

https://www.sympla.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro__1130345

dúvidas pelo telefone 35228000 (Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência).

Por Paulo Meyer e Vilson Andrade

Fonte  http://j1diario.com.br/pessoa-com-deficiencia-e-incluida-como-publico-prioritario-para-vacinacao/

Postado por Antônio Brito 

"Não tenho braços, mas sinto eles ali ao dançar", diz bailarina classica

"Sempre gostei de dançar: desde criança, era só ouvir uma música que já saía rodopiando pela casa. Pelo fato de ter nascido sem os braços, era parte da minha rotina de infância fazer fisioterapia na cidade em que nasci, Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Percebendo meu gosto pela dança, aos cinco anos, uma profissional da área indicou para minha mãe que eu começasse também a fazer aulas em uma academia. A partir dali, teve início a minha relação de amor com o ballet.

Vih chegou a ter aulas de dança cinco dias da semana - Reprodução / Instagram - Reprodução / Instagram
Até pouco tempo, Vih não usava o Instagram
Imagem: Reprodução / Instagram

De cara, minhas professoras ficavam inseguras com a situação: ter alguém com o corpo diferente na turma era algo novo para elas. Principalmente, porque uma parte importante da dança é manter sempre os braços firmes e suaves. A sorte é que desde muito nova já sabia dar o meu jeitinho e aprendi a acompanhar os movimentos com a cabeça e também com o olhar.

O tempo foi passando e fui me apaixonando cada vez mais pelo ballet. Mas preciso confessar que nem sempre foi fácil: em muitos momentos, senti insegurança. Principalmente quando migrei para a sapatilha de ponta: achei que não seria capaz de acompanhar as demais alunas e que teria que voltar ao nível anterior. Isso, porém, nunca aconteceu.

Pelo contrário, fui aprimorando cada vez mais as técnicas e hoje participo de apresentações anuais e festivais.

Cheguei a receber a certificação máxima (ouro) da Royal Academy of Dance, depois de passar por uma avaliação. No dia da minha apresentação, a avaliadora, que veio de Londres agradeceu por ter conhecido uma menina tão sorridente quanto eu e disse que era como se conseguisse ver meus "braços invisíveis" durante a apresentação.

A frase me marcou muito, porque é assim que me sinto: como se eles estivessem ali enquanto danço.

Vih durante uma de suas apresentações - Reprodução / Instagram - Reprodução / Instagram
Vih durante uma de suas apresentações
Imagem: Reprodução / Instagram

Hoje me inspiro em grandes bailarinas, como Ana Botafogo e Ingrid Silva, e tenho o sonho de fazer faculdade de dança, porém, ainda não sei no que desejo me especializar. Antes da pandemia começar, ia todos os dias ensaiar e fazia três tipos de aula: sapateado, jazz e ballet.

Não sou a maior fã de redes sociais: até pouco tempo, meu celular nem tinha espaço suficiente para que eu baixasse o Instagram. Porém, acabei criando uma conta através do aparelho da minha professora e me surpreendendo com o número de pessoas interessadas em me conhecer, ver meu trabalho e saber mais sobre a minha rotina.

Recebo muitas mensagens de carinho e fico extremamente feliz quando alguém diz que sou uma inspiração. Algumas ficam até curiosas para saber como faço as coisas do dia a dia, como comer ou escrever, e explico que uso meus pés. Hoje não ligo tanto para esse tipo de pergunta, mas já existiu uma época em que evitava principalmente os lugares com crianças, porque sabia que elas ficariam curiosas e fariam todo tipo de pergunta, até para a minha família.

Hoje, com quase 70 mil seguidores no Instagram, gosto de usar o espaço para publicar vídeos dançando. A dança significa muito para mim, porque através dela eu conheci pessoas, criei laços e percebi que posso tudo. Se eu tiver muita fé e acreditar, sei que posso chegar muito longe e, o melhor, fazendo sempre aquilo que faz meu coração bater mais forte.

Fonte  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/16/nao-tenho-os-bracos-mas-sinto-como-se-eles-estivessem-ali-quando-danco.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Desafio Criativos da Escola 2020 escolhe projetos na categoria INCLUSÃO

Por conta da pandemia, a 6ª edição do Desafio Criativos da Escola, programa do Instituto Alana, foi adaptada para que os estudantes pudessem participar de missões, individuais e coletivas, à distância e propor um plano de ação em cinco categorias: educação, qualidade de vida, igualdade, meio ambiente e inclusão. Neste formato, o Desafio ampliou a quantidade de projetos premiados para 50.

Os grupos vencedores receberão um prêmio de R$ 2 mil para que possam colocá-los em prática. Além disso, os estudantes e educadores selecionados se tornarão embaixadores e embaixadoras do Criativos da Escola.

                     Foto Divulgação

Os vencedores do tema da inclusão:

Projeto Acess

De Goiânia (GO), o projeto “Access”, organizado por estudantes do colégio Prevest e do Prepara Enem, tem como intuito promover a inclusão de pessoas surdas nas atividades on-line: por conta das aulas à distância, elas passaram a ter maiores dificuldades de aprendizado. Os estudantes perceberam que as plataformas on-line e a maioria dos vídeos que circulam na internet não têm legendas ou conteúdos em Libras, tornando difícil o acesso à educação, à informação e ao entretenimento para pessoas com algum tipo de deficiência auditiva.

O grupo, portanto, deseja desenvolver uma plataforma capaz de criar legendas para vídeos, ao vivo e gravados, e, que tenha, também, tradução para a Libras. Quando o projeto for iniciado, os estudantes pretendem criar um site para abordar a importância do uso de legendas em conteúdos digitais, com o intuito de tornar a plataforma uma referência. Além de criarem produções sobre acessibilidade, os estudantes querem desenvolver formas interativas para o aprendizado da língua de sinais, por meio de jogos, por exemplo.

Mapa da Acessibilidade 

A qualidade de vida de uma pessoa idosa está intimamente ligada ao seu ambiente, que deve ser seguro e acessível em todos os tipos de situações. A acessibilidade é uma condição fundamental para garantir às pessoas mais velhas o direito de transitar livremente em espaços urbanos. Para propor soluções em prol da mobilidade dos idosos no centro da cidade, estudantes do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), elaboraram o projeto Mapa da Acessibilidade do centro da cidade de Itajaí.

Após realizarem uma pesquisa sobre as estruturas de acessibilidade para os idosos na cidade, os estudantes notaram que alguns locais ainda eram críticos e perigosos. Esta situação limitava o acesso e inclusive colocava em risco a integridade desse público, que pode sofrer quedas e até ser atropelado. Isso motivou o grupo a buscar por melhorias e foi assim que elaboraram um mapa, que tem como objetivo criar áreas de maior acessibilidade para os idosos no centro da cidade.

O grupo pretende ajudar na criação de rotas com sinalização e mudanças estratégicas de percurso. A ideia é que os idosos possam utilizar o transporte público com segurança, consigam chegar aos seus destinos de forma autônoma, e, assim, ir a museus, igrejas, praças, bancos e lojas e etc. A iniciativa também tem o intuito de preparar trabalhadores do comércio local para atender, orientar e dar o suporte necessário ao público com deficiência visual.

Placas em Braille Sustentáveis

https://revistareacao.com.br/desafio-criativos-da-escola-2020-escolhe-projetos-na-categoria-inclusao/

Fonte: https://revistareacao.com.br/desafio-criativos-da-escola-2020-escolhe-projetos-na-categoria-inclusao/

Postado por Antônio Brito 

“Mais que especiais” – comédia dramática sobre dois educadores que trabalham com jovens autistas

Recordista de bilheteria na França, onde foi assistido por mais de 19 milhões de espectadores quando lançado, “Intocáveis” (2011) , de Eric Toledano e Olivier Nakache, provou ser possível falar de personagens estigmatizados com leveza, humor e respeito que merecem. O sucesso internacional do longa, sobre a relação entre um tetraplégico rico e um enfermeiro de métodos pouco convencionais, chegou a inspirar remakes nos Estados Unidos e na Argentina, além de adaptações para o teatro. A dupla de cineastas franceses volta a testar as sensibilidades do mundo a temas polêmicos com “Mais que especiais” , comédia dramática sobre dois educadores que trabalham com jovens autistas.

Protagonizado por Vincent Cassel e Reda Kateb, a produção foi uma das principais atrações do Festival Varilux .

O filme conseguiu arrastar mais de dois milhões de espectadores em sua estreia na França, “Mais que especiais” tem jogado luz sobre os problemas associados à população com essa condição, ajudando a minimizar os preconceitos que dificultam ainda mais sua integração social.

“O sucesso do filme deu visibilidade ao tema do autismo na França, em particular às iniciativas e organizações que lidam com crianças e adolescentes com esse tipo de distúrbio. Chegamos a projetá-lo na Assembleia Nacional (o parlamento francês), e fazer uma sessão para a Presidência da República, a pedido do presidente Emmanuel Macron e da primeira-dama Brigitte. Estamos orgulhosos porque, depois disso, criou-se aqui na França um fundo específico de apoio ao autista. ”  informa Nakache, um dos diretores do filme.

Assim como “Intocáveis”, “Mais que especiais” é inspirado em pessoas e organizações reais. Vinte anos atrás, Nakache e Toledano conheceram a obra de Stéphane Benhamou, criador do Le Silence des Justes, e Daoud Tautou, fundador do Les Relais Île-de France, duas instituições voltadas à reintegração de crianças e adolescentes autistas. Os educadores geralmente acolhem pessoas de casos mais agudos do transtorno, rejeitados por outras instituições que preconizavam o confinamento e o controle rígido dos pacientes. Em 2005, o cotidiano das duas associações inspirou um documentário dirigido pela dupla para o Canal+. Levaria mais de uma década para que voltassem ao tema, dessa vez sob o ponto de vista da ficção.

“A ideia demorou a amadurecer em nossas cabeças. Tínhamos a obrigação de respeitar a realidade, e por isso fizemos um esforço de imersão total, que nos tomou muito tempo” explica Nakache, coautor, com Toledano, de sucessos como “Samba” (2014) e “Assim é a vida” (2017).

O elenco de “Mais que especiais” combina atores, cuidadores profissionais e pessoas com autismo, como Benjamin Lesieur, que interpreta Joseph, um dos primeiros casos de sucesso do trabalho de socialização mostrados no longa.

“Foi um set bem particular. Não dava para chegar com a equipe e sair filmando, tivemos que ganhar a confiança dos educadores e dos jovens autistas que trabalhariam conosco. Os técnicos e atores profissionais passaram por um processo de imersão um ano antes das filmagens, frequentando as associações, para que todos se conhecessem e criassem uma relação de confiança com os não atores”  lembra Nakache.

O filme contrapõe os métodos tradicionais de acolhimento da pessoa com autismo do governo, marcado por rígidos protocolos que não preveem acompanhamento mais próximo e individualizado, ao tratamento alternativo desenvolvido pela Le Silence des Justes e a Les Relais Île-de France.

Fonte: https://revistareacao.com.br/mais-que-especiais-comedia-dramatica-sobre-dois-educadores-que-trabalham-com-jovens-autistas/

Postado por Antônio Brito 

19/02/2021

Senado inicia campanha para celebrar o Dia Mundial das Doenças Raras Fonte: Agência Senado

Em celebração ao Dia Mundial das Doenças Raras, comemorado em 28 de fevereiro, a Subcomissão Temporária sobre Doenças Raras, presidida pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), iniciou nesta quinta-feira (18) a Campanha Raros na Pandemia. A campanha nas redes sociais busca chamar atenção para a falta de políticas públicas para as pessoas com doenças raras, segmento diretamente atingido com os impactos da pandemia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. São cerca de 7 mil tipos de doenças raras que acometem aproximadamente 13 milhões de brasileiros.

As doenças raras podem causar deficiências físicas, sensoriais, intelectuais e múltiplas, baixa imunidade e necessidade de adaptação da nutrição, entre outros comprometimentos. Aproximadamente 75% das doenças raras afetam crianças, 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas.

Mara destacou que parte dessas enfermidades já contam com tratamento específico, mas a maioria dos medicamentos não estão disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A senadora observou ainda que o diagnóstico pode demorar anos, já que uma patologia rara pode ser confundida com outras mais frequentes.

— Quando se tem uma doença rara, a sensação é de esquecimento, de complexidade, de desafios. Nesta pandemia, as dificuldades dessa população ficaram ainda mais alarmantes. São pessoas que, muitas vezes, precisam de outras pessoas para serem seus braços, suas pernas, seus olhos, seu ponto de apoio. Precisam de um familiar ou de um cuidador profissional para se alimentarem, se locomoverem, se higienizarem — argumentou.

A senadora declarou também que não existe nenhuma política de cuidado ou programas de apoio aos cuidadores familiares no Brasil. “Muitas vezes, os familiares de quem tem uma doença rara acumulam múltiplas jornadas como mãe, cuidadora, faxineira, cozinheira, vivendo destituídas da sua vida pessoal e profissional”, disse.

Inclusão social

Em apoio a campanha, o senador Flávio Arns (Podemos-PR), que é membro titular da Subcomissão Temporária sobre Doenças Raras, enfatizou que o Dia das Doenças Raras merece atenção. Arns destacou também que o Senado tem lutado por iniciativas que busquem a inclusão social e a plena cidadania dessas pessoas no convívio em sociedade.

— Do dia 18 a 28 todos nós vamos estar bem mobilizados. Mas não só nesta data, em todos os dias do ano para que o diagnóstico precoce, o tratamento, o atendimento, as necessidades das famílias e dessas pessoas sejam atendidas e políticas públicas boas. Contem com a gente, estamos juntos — relatou.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que também compõe a subcomissão de doenças raras, defendeu a inclusão, respeito, acesso a todos os direitos e um sistema público eficiente para as pessoas raras.

— Nós apoiamos a campanha pelo Dia Mundial das Doenças Raras. Os portadores dessas doenças não podem ser esquecidos pelo estado e ficarem a margem da sociedade. O acolhimento da família e da sociedade também transforma vidas. Contem conosco nessa luta — manifestou.

Para Tasso Jereissati (PSDB-CE), o mês de fevereiro é um importante momento de conscientização sobre a necessidade do apoio aos pacientes em todo o país, especialmente em um período de pandemia.

— Defendo todas as pessoas portadoras de doenças raras e que, muitas vezes, são esquecidas e deixadas em segundo plano. Principalmente em momento como esse de pandemia. Defendo e luto para que todas elas tenham o acesso pleno e integral a saúde, e também acesso pleno e integral a vida social e cultural do nosso país — disse.

A campanha

O dia 29 de fevereiro — este ano será no dia 28 — é a data escolhida pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) para sensibilizar a população, os órgãos de saúde pública, os médicos e especialistas em saúde para os diversos tipos de doenças raras existentes, e para as dificuldades que as pessoas enfrentam para conseguir diagnóstico e tratamento.

A Campanha Raros na Pandemia se inicia virtualmente nesta quinta-feira (18) e irá até o dia 28 de fevereiro. Ao longo de 10 dias serão compartilhados os vídeos que marcarem as hashtags #RarosNaPandemia e #DiaMundialdasDoençasRaras. Além da campanha virtual, o Congresso Nacional ficará iluminado com as quatro cores utilizadas para simbolizar a data. Elas serão distribuídas na fachada das duas Casas: verde e rosa no Senado, e roxo e azul na Câmara dos Deputados.

— Estamos convidando as pessoas com doenças raras, profissionais da área, personalidades públicas, associações do terceiro setor e amigos engajados nesta causa para se juntar a nós em uma campanha virtual. Serão 10 dias de ativismo, mostrando a realidade destas pessoas para buscar soluções e aprimoramento de nossas políticas públicas — explicou Mara.

Fonte: Agência Senado

Postado por Antônio Brito