19/02/2021

Investimentos em inclusão aumentaram 78% nas empresas

Descrição da imagem #PraCegoVer: Ilustra o artigo “Investimentos em inclusão aumentaram 78%” uma fotografia com quatro mulheres em cadeira de rodas, que consultoras da Talento Incluir. Todas usam calça e camiseta preta. Elas estão atravessando a rua, em fila, sobre a faixa de pedestres, em alusão a popular foto da banda inglesa The Beatles. Créditos: Divulgação

Apesar do aumento nos investimentos em programas de fortalecimento da cultura de inclusão em 2020, o número de vagas ofertadas a profissionais com deficiência no mercado de trabalho caiu pela metade, segundo a Talento Incluir

De acordo com levantamentos da Talento Incluir, consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho e já proporcionou emprego mais de 7 mil profissionais com deficiência, em 2020 as empresas investiram 78% a mais que no ano anterior em programas para o fortalecimento da cultura de inclusão.

Com um crescimento de 25% em relação ao faturamento de 2019, a Talento Incluir também aponta que, mesmo em um ano tão desafiador para a geração de empregos, promoveu a contratação de 231 pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Porém, o número reflete uma diminuição em relação a 2019, quando a consultoria inseriu 474 pessoas com deficiência em vagas de trabalho.

Entre os clientes da Talento Incluir, os setores que mais empregaram pessoas com deficiência em 2020 foram o Financeiro, seguido do Agrícola e de Saúde. Desse total de vagas preenchidas por pessoas com deficiência em 2020, 90,91% foram para áreas administrativas das empresas contratantes, 6,06% para áreas operacionais, 2,16% para áreas técnicas e 0,87% para áreas comerciais.

Também em 2020, a Talento Incluir – com o objetivo ampliar a atuação e promover a cultura de inclusão e diversidade para empresas nos demais países da América Latina – anunciou a parceria com a Incluyeme.com , uma plataforma argentina que atua no mesmo segmento na região. Juntas, as duas empresas terão mais facilidade para dar continuidade em trabalhos iniciados no Brasil, mas que também tenham operações em outros países da América Latina.

No ano passado, 14.300 pessoas foram impactadas por treinamentos, lives e eventos online realizados pela Talento Incluir, seja em empresas ou em eventos sobre o tema durante o ano. Os conteúdos estão disponíveis no canal da empresa no YouTube: Talento Incluir  e no site www.talentoincluir.com.br . A Talento Incluir também lançou o curso EaD sobre “Vieses inconscientes”, com 10 aulas destinadas a empresas e profissionais da área de Recursos Humanos.

Mulher em cadeira de rodas ilustra
Descrição da imagem #PraCegoVer: Mulher branca em cadeira de rodas, usa computador sobre mesa de madeira. Tem cabelos curtos, em tons claros, e usa camiseta amarela e macacão. Na sua frente, o monitor do computador e uma caneca. Ao fundo há uma janela com bastante iluminação. Créditos: ShutterStock

Pesquisas em 2020

Para entender melhor os impactos da pandemia na empregabilidade das pessoas com deficiência, a Talento Incluir realizou duas grandes pesquisas:

  • “Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”

Realizada em uma parceria entre a Talento Incluir e a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, com o tema Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a pesquisa constatou que 85,5% das pessoas entrevistadas não se consideram inseridas no grupo de risco da Covid-19 apenas por sua deficiência.

O levantamento contou com 5.574 respondentes com deficiência que se declararam: trabalhando (home office ou fora de casa), empreendendo, desempregados, afastados ou aposentados. Do total dos respondentes que se declararam empregados, 446 profissionais foram afastados das suas funções durante a pandemia, sendo que mais da metade deles (63,7%) foi afastada por decisão exclusiva e equivocada das empresas onde trabalham. Quase todos (96,7%) pretendem voltar à sua rotina assim que possível.

  • “Marketing e profissionais com deficiência: desafios e necessidades sobre acessibilidade”

Com o objetivo de mapear a acessibilidade de profissionais de marketing com deficiência no Brasil, a Talento Incluir em parceria com a RD Station (RD), a Web Para Todos, a Digital House e a ABRADI (Associação Brasileira dos Agentes Digitais) realizaram a pesquisa: “Marketing e profissionais com deficiência: desafios e necessidades sobre acessibilidade”.

O estudo constatou que 67% dos profissionais de marketing com deficiência entrevistados avaliam que o setor não oferece oportunidade de ingresso desenvolvimento profissional no País. Também apontou que a comunicação digital das empresas em geral não está preparada ou não se preocupa em ser mais inclusiva. Para 43% dos entrevistados, a falta de conhecimento é a principal razão para a ausência de conteúdos mais acessíveis elaborados por empresas.

Sobre a Carolina Ignarra

Ainda em 2020, de acordo com a lista da revista Forbes, Carolina Ignarra, empreendedora e a fundadora da Talento Incluir, foi eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil.

O reconhecimento se deve ao trabalho que realiza à frente da Talento Incluir, para levar e fortalecer a cultura de inclusão em mais de 300 empresas por meio de treinamentos personalizados e colocar mais de 7 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Foto da Carolina Ignarra - Talento Incluir, ilustra artigo - Investimentos em inclusão aumentaram 78%
Descrição da imagem #PraCegoVer: Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir. Mulher branca com cabelos castanhos na altura dos ombros. Usa calça preta e blusa vermelha. Está sentada na cadeira de rodas, sorrindo, com as mãos sobre a perna. Créditos: Daniela Batista

“Se por um lado tivemos a diminuição nas ofertas de vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho em 2020, por outro tivemos o aumento de investimentos das empresas em cultura de inclusão, provocado principalmente pela exposição mundial de episódios que envolviam racismo, violência contra mulher e demais marcadores sociais. O tema “inclusão” passou a ter ainda mais relevância nas empresas, que começaram a abrir altos cargos para cuidar de gente sob o conceito da diversidade. Isso é um bom sinal. Trabalhamos para que o mundo não precise mais ser obrigado por lei a realizar inclusão e para que ela aconteça de forma natural e por convicção”, destaca a CEO da Talento Incluir, Carolina Ignarra.

Sobre a Talento Incluir

A Talento Incluir é uma consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho. Desenvolve projetos de consultoria, treinamento, seleção e retenção, de profissionais com deficiência, além de preparar as empresas para melhor atender a esse perfil de consumidor. Fundada em 2008, a Talento Incluir já proporcionou emprego mais de 7 mil pessoas com deficiência a partir de uma preparação exclusiva e diferenciada. Além disso, aplicou programas de treinamentos diferenciados para formar cultura inclusiva em mais de 300 empresas de diversos setores em todo Brasil, como Mercado Livre, Syngenta, Gol, Carrefour, Grupo Boticário, Raia Drogasil, Bradesco, Tereos, PwC PricewaterhouseCoopers, GRU Airport, AccorHotels entre outras. 

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/investimentos-em-inclusao-aumentaram-78/


Postado por Antônio Brito 

'Ignoradas' por Clubhouse, pessoas com deficiência pedem redes sociais mais acessíveis

Plataforma de conversas por áudio não é considerada acessível para pessoas com deficiência auditiva

Duas informações são consideradas importantes para você se familiarizar com a rede social mais falada do momento, o Clubhouse.

Primeiro, é uma plataforma com salas de conversas ao vivo, apenas por áudio.

Segundo, para entrar, são necessárias as seguintes condições: ter um iPhone e ser convidado por um amigo que já está usando o aplicativo.

Mas, para pessoas com deficiência auditiva e visual, uma terceira questão sempre aparece: "ela é acessível?".

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"Pessoas com deficiência são acostumadas a ser invisíveis, mas eu me recuso a fazer isso", disse à BBC News Brasil a escritora Paula Pfeifer, que usou suas redes sociais para apontar problemas de acessibilidade na nova plataforma — e foi criticada por isso.

Com deficiência auditiva e líder do projeto Surdos Que Ouvem, ela chegou a ser acusada de fazer "militância chata" por levantar a voz para um problema recorrente que enfrenta ao tentar participar de "novidades" na internet.

"Desde que me posicionei, eu preciso 'provar' que acessibilidade é importante. Acessibilidade não é um luxo. Na verdade, ela é pré-requisito básico de produtos e serviços e deve ser pensada desde a sua concepção, e não para 'tapar buraco' depois".

Além da "clara" limitação para pessoas surdas, o aplicativo foi alvo de reclamação de pessoas cegas — já que foi disponibilizado sem configurações que permitam a utilização de leitores de tela.

Lançado em maio de 2020 em versão beta (testes), o Clubhouse ganhou grande popularidade no Brasil e em boa parte do mundo nas últimas semanas.

Figuras conhecidas, como o empresário e fundador da Tesla Elon Musk e a apresentadora Oprah Winfrey, participaram de transmissões ao vivo e ajudaram a popularizar ainda mais a plataforma. No Brasil, nomes como Caetano Veloso e Anitta apareceram por lá.

Segundo o portal Statista, especializado em estatísticas e bases de dados, o número de usuários do Clubhouse em janeiro era de 2 milhões, ante 600 mil em dezembro de 2020.

Analistas que fazem esse monitoramento, porém, já apontam até 10 milhões de pessoas conectadas em fevereiro.

Na loja da Apple, o aplicativo criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e Paul Davison, empreendedor do Vale do Silício, aparecia como o segundo mais baixado em 16 de fevereiro.

Mas, apesar de todo esse interesse, pessoas com deficiência lembram que, mais uma vez, elas foram deixadas para depois.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 466 milhões de pessoas tem algum nível de deficiência auditiva no mundo. 596 milhões de pessoas tinham deficiência visual, sendo 43 milhões de pessoas cegas, segundo levantamento recém-divulgado da The Lancet Global Health.

'Não olham para a acessibilidade digital'

Paula Pfeifer sorri para foto
Legenda da foto,

"Pessoas com deficiência são acostumadas a ser invisíveis, mas eu me recuso a fazer isso", diz a escritora Paula Pfeifer, que criticou o Clubhouse

Para Marcelo Sales, designer, professor e especialista em acessibilidade digital, "já passou da hora" de as empresas pensarem em ferramentas inclusivas desde a concepção de um produto. Foi aí, na sua avaliação, a principal falha do Clubhouse.

"É utopia achar que teremos produtos 100% acessíveis. Eu posso até compreender que é um produto novo, que ainda precisa ser validado, em teste. O que não faz sentido é não incluir ferramentas que podem estar num primeiro momento e informar ao público o que estão planejando para um segundo momento. Ficou claro que eles não olharam pra isso."

Um exemplo de algo que poderia estar num "primeiro momento" seria disponibilizar botões e outros elementos essenciais codificados que pudessem ser captados por um leitor de tela. É algo "ridiculamente fácil de ser implementado", segundo Sales.

Sem os leitores de tela funcionando, pessoas cegas e com baixa visão usuárias de smartphones não conseguem saber que elementos há ali e onde precisam clicar.

Foi o que aconteceu com o jornalista e ativista Gustavo Torniero, que tentou participar de conversas no Clubhouse quando o aplicativo começou a se popularizar.

Após duas horas participando de uma sala, Torniero teve a chance de falar. Mas não conseguiu abrir o microfone, pela falta de acessibilidade para leitores de tela.

"Foi frustrante. Imagina você ouvir a moderadora da sala (que obviamente não sabia de nada disso e era uma fofa) dizer: 'Torniero, você precisa ativar o botão para aceitar o convite'. Mas não tem como eu fazer isso se o app não tem uma boa acessibilidade para pessoas cegas", relatou o jornalista no Twitter.

O jornalista contou que, na última semana, "a plataforma realizou algumas atualizações e corrigiu diversos problemas de acessibilidade para leitores de tela", apesar de limitações no uso do recurso para falar em uma sala. "Não é o ideal, mas é um começo."

"O fato de o Clubhouse ter problemas de acessibilidade não me impede de entender o propósito da plataforma e os méritos do produto. Eu quero sim estar lá, porque minha visão é de que as pessoas com deficiência precisam ocupar vários espaços. Quero estar na plataforma para fomentar, inclusive, debates sobre acessibilidade. E vou continuar em busca disso", completou Torniero à BBC News Brasil.

Em nota publicada no fim de janeiro, os fundadores do Clubhouse disseram que trabalham para incluir mais acessibilidade ao aplicativo, após uma nova rodada de financiamento, sem especificar quais melhorias são previstas.

A BBC News Brasil tentou entrar em contato com o Clubhouse, mas a empresa informou que, diante da alta demanda, não tem como atender todos os pedidos da imprensa.

E os surdos numa rede de áudio?

Página mostra membros em sala do Clubhouse
Legenda da foto,

Fundadores do Clubhouse disseram que trabalham para incluir mais acessibilidade ao aplicativo, sem especificar quais melhorias são previstas.

Mas, afinal, como uma uma rede que é baseada em áudio pode ser acessível a pessoas surdas?

Marcelo Sales explica que a pandemia — e a maior dependência dos produtos digitais que veio com ela — acelerou o processo das empresas olharem mais para a acessibilidade.

Ferramentas de videoconferência como o Zoom e o Google Meets, por exemplo, incluíram serviços de acessibilidade, como a possibilidade de incluir legendas automatizadas em tempo real.

Redes sociais como Instagram e Facebook também já incluíram na plataforma, assim como o YouTube, a geração automática de legendas.

"O problema é que a assertividade desses produtos ainda não é 100%. Há alguns erros. Imagina ter uma conversa e a legenda passar alguma informação séria errada que pode afetar a interpretação. Isso é algo que tem que ser feito com parcimônia e precisa ser aperfeiçoado", ponderou o especialista em acessibilidade digital.

Manualmente, alguns produtores de podcasts disponibilizam uma transcrição de episódios e conversas — algo que não deve ocorrer com o Clubhouse, já que as conversas não ficam salvas após uma sala ser encerrada.

Para Pfeifer, do "Surdos que Ouvem", toda a discussão iniciada em suas redes sociais não se resume ao Clubhouse, mas o aplicativo se torna um "case que escancara o "capacitismo [discriminação contra pessoas com deficiência] generalizado da sociedade".

"É a necessidade de se jogar luz na questão da falta de acessibilidade de uma maneira geral. A sociedade pouco se importa com isso. Se as pessoas com deficiência não se posicionarem, levantarem a voz, apontarem o erro, ninguém fará isso", argumenta Pfeifer.

Também professor de acessibilidade digital em cursos de "experiência de usuário", Marcelo Sales alerta que poucos profissionais conseguem a formação técnica para trabalhar com o tema, já que muitas instituições de ensino "ignoram" essa disciplina.

As empresas, por sua vez, são formadas por equipes que nem sempre pararam para pensar nas dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência.

Sales vai além e destaca ainda que empresários do mundo digital precisam parar de pensar em acessibilidade como um "complemento" ou como "um favor" feito às pessoas.

"O que custa caro é a falta de planejamento. Do ponto de vista do negócio, precisam perceber os milhões de potenciais consumidores que ficam de fora de seu produto. Não só quem tem deficiência, mas as pessoas ao redor que podem tomar as dores. Precisam enxergar como potencial de negócio".

Fonte  https://www.bbc.com/portuguese/geral-56106442?at_medium=custom7&at_custom4=FCBF684E-720F-11EB-8585-048A96E8478F&at_campaign=64&at_custom2=facebook_page&at_custom3=BBC+Brasil&at_custom1=%5Bpost+type%5D

Postado por Antônio Brito 

Lançado aplicativo “Vamos ao Dentista” para auxiliar crianças com TEA na higiene bucal

Foi lançado um aplicativo gratuito, inicialmente apenas para iPad, para auxiliar crianças autistas a cuidar da higiene bucal e a se habituarem com o processo de consulta ao dentista.  O conteúdo está disponível em português, inglês e espanhol.
A ideia é facilitar essa atividade tão difícil para alguns. O aplicativo mostra imagens reais de crianças em tarefas usuais no dentista, com narração e explicação das situações que podem ser encontradas durante o desafio de ir pela primeira vez ao consultório para um tratamento, além de trazer vídeos ilustrativos de situações comuns no consultório e durante a escovação dos dentes, afirma Adriana Zink, cirurgião dentista, especialista em odontologia para pacientes com deficiência.
O aplicativo é o resultado da tese de doutorado da cirurgiã dentista. O projeto teve a colaboração do prof Dr Eder Molina, pai de um menino com autismo que desenvolveu o protótipo. O resultado do trabalho foi publicado em uma revista internacional na área de odontologia.
O app foi aperfeiçoado por voluntários para alcançar a distribuição gratuita.
“A intenção é  melhorar a comunicação do autista com o dentista e minimizar as intervenções com sedação e anestesia geral”, afirmou a doutora Adriana Zink.
Também está disponível para consulta uma cartilha – link em anexo, com materiais estruturados para ensino de higiene bucal para autistas.

Fonte  https://revistareacao.com.br/lancado-aplicativo-vamos-ao-dentista-para-auxiliar-criancas-com-tea-na-higiene-bucal/

Postado por Antônio Brito 

18/02/2021

Pessoas com Deficiência permanente são incluídas em grupo prioritário de vacinação

Na contramão de outros países como Inglaterra, Holanda e Estados Unidos, o Brasil não considerava, em um primeiro momento, as Pessoas com Deficiência (PCDs) como um grupo prioritário para a vacinação contra a COVID-19.

Durante muito tempo, a única menção a PCDs no Plano Nacional de Imunização se resumia ao GRUPO 2 - Pessoas com Deficiência vivendo em instituições, uma população estimada em pouco mais de 6.000 pessoas.

Entidades da sociedade civil, inclusive o Instituto Lagarta Vira Pupa, se manifestaram a respeito exigindo um posicionamento mais claro do Ministério da Saúde com relação à vacinação de PCDs. Uma petição divulgada pelo ILVP colheu mais de 10 mil assinaturas e foi enviada para todas as autoridades de saúde do Governo Federal e Estados, além de todos os Deputados Federais e Senadores.

A pressão, pelo jeito, funcionou. No dia 15 de fevereiro, foi divulgada uma atualização do Plano Nacional de Imunização que coloca pessoas com deficiência permanente - uma população estimada de 7.7 milhões de pessoas - como um dos grupos prioritários para a vacinação. (o 15o grupo dos 29 disponíveis).

Essa notícia mostra o quanto a organização e a união podem produzir resultados concretos. Parabéns ao CONADE (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência) e a todas organizações e pessoas que se mobilizaram para que isso acontecesse.

A comemoração pela notícia, no entanto, não é completa pela atual situação de compra e disponibilização de vacinas no país. Ao todo, 57 milhões de pessoas precisam ser vacinadas antes das pessoas com deficiência pela ordem de prioridade. Isso dá um total de 114 milhões de doses. A luta, portanto, passa a ser pela compra de uma quantidade razoável de vacinas no curto prazo. A pressão deve continuar.

Link para a última versão do PNI: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/29/PlanoVacinaoCovid_ed4_15fev21_cgpni_18h05.pdf

Fonte  https://www.lagartavirapupa.com.br/post/pessoas-com-defici%C3%AAncia-permanente-s%C3%A3o-inclu%C3%ADdas-em-grupo-priorit%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o

Postado por Antônio Brito 

Curso: “Trabalho, direito de todos – Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência”

A Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio do projeto (ação) realizado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), tem o objetivo de melhorar o processo de contratação e desenvolvimento profissional dos colaboradores com deficiência, ampliar o olhar a respeito dos programas de diversidade e inclusão das empresas e orientar sobre os aspectos legais e práticas inclusivas, levando em consideração as especificidades do trabalhador e a área de atuação do empregador. Além de debater o processo de contratações durante a pandemia.  A capacitação é voltada para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos com ênfase em contratações durante a pandemia
Serviço:
A capacitação será online e as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de fevereiro.
Os encontros serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, das 10h30 às 12h.
Acesse o link abaixo e tenha mais informações e área para inscrição: https://bit.ly/36AIHP3

Fonte: Comunicação Social da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Postado por Antônio Brito 

17/02/2021

CPB 26 anos: confira cinco curiosidades sobre a história da entidade

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) comemora 26 anos de fundação nesta terça-feira, 9. Para celebrar o aniversário da maior autoridade nacional do paradesporto, separamos cinco curiosidades sobre a história do CPB até aqui. Confira:  

- Sedes  
Ao todo, três cidades já abrigaram a sede do CPB ao longo de seus 26 anos de existência. Niterói, no Rio de Janeiro, foi a primeira, de 1995 a 2002. A capital federal, Brasília, recebeu em 2002 a entidade e a abrigou até o início de 2017, quando o CPB ganhou o direito de gestão do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e mudou mais uma vez a casa do Movimento Paralímpico de cidade, onde está até o momento.  
Visão do alto do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

- Presidentes  
Em toda a história, quatro pessoas já estiveram à frente do Comitê Paralímpico Brasileiro: João Batista, de 1995 a início de 2001, Vital Severino, de 2001 a início de 2009, Andrew Parsons, de 2009 a início de 2017, e Mizael Conrado, de março de 2017 até o momento. O ex-jogador de futebol de 5 Mizael Conrado foi recém-reeleito presidente em dezembro do ano passado para o ciclo 2021-2025.  

Além disso, pela primeira vez na história do Movimento Paralímpico nacional, a diretoria do CPB é formada somente por atletas medalhistas paralímpicos. Eleito presidente pela primeira vez em 2017, Mizael foi o primeiro medalhista paralímpico a assumir o cargo do Comitê. Ele foi bicampeão paralímpico de futebol de 5 nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Eleito vice-presidente para o mesmo ciclo paralímpico, Yohansson Nascimento, velocista da classe T46, foi campeão em Londres 2012 e tem outras cinco medalhas em Jogos Paralímpicos. Já a nadadora Edênia Garcia (classe S3), que foi eleita presidente do conselho fiscal do CPB, tem três medalhas paralímpicas. 

Da esquerda para direita: Edênia Garcia, nadadora e eleita presidente do Conselho Fiscal, Mizael Conrado, reeleito presidente do CPB e Yohansson Nascimento, ex-atleta e vice-presidente eleito. Ao fundo, painel branco com logo do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Foto: Alê Cabral/CPB

- Missões  
Os Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996 foram o primeiro que o Brasil participou após a fundação do CPB. Na ocasião, foram conquistadas 21 medalhas (dois ouros, seis pratas e 13 bronzes) e o país ficou na 37º colocação. A performance dos brasileiros nas edições subsequentes teve uma extraordinária evolução. Desde Pequim 2008, o país figura no top 10 do quadro de medalhas. Nos Jogos Rio 2016, o Brasil terminou em oitavo lugar com 72 medalhas (14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze), melhor resultado em número de medalhas.  

Sob a gestão do CPB, o país já participou, ao todo, de seis edições de Jogos Paralímpicos (Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016) e seis Jogos Parapan-Americanos (Cidade do México 1999, Mar del Plata 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019). O Brasil se consolidou como líder do quadro geral de medalhas no Parapan Rio 2007. Na última edição, na capital peruana, o Brasil conquistou 308 medalhas.  

Em 2014, pela primeira vez o Brasil teve representantes nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi. Nos Jogos de PyeongChang 2018, o país contou com a participação de três atletas e alcançou o melhor resultado até então: o sexto lugar no esqui cross-country.  

Atletas Aline Rocha e Cristian Ribeira ambos sentados no esqui. Ao fundo, pista de competição do esqui cross-country nos Jogos Inverno de PyeongChang 2018.
Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

- Colaboradores  
O primeiro ano em que o CPB contou com colaboradores registrados foi em 1997. Na época, apenas cinco pessoas compunham o quadro de funcionários. Atualmente, em 2021, são 260 colaboradores, sendo que 56 pessoas contam com algum tipo de deficiência, o equivalente a 21,53%. A meta do CPB é chegar a 30% até 2023, número dez vezes maior que o exigido por lei para empresas com porte de 200 a 500 colaboradores.


- Além do esporte  
Além das atuações diretas no esporte paralímpico como confederação de atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo e na gestão e no desenvolvimento do esporte paralímpico nacional, o CPB atua também na Educação.   

Atualmente, a entidade conta com dois braços nesse segmento: a Educação Paralímpica e a Academia Paralímpica Brasileira (APB). A primeira tem como objetivo o aprimoramento de técnicos, classificadores, árbitros e outros profissionais do esporte paralímpico, além de atuar na capacitação de professores de Educação Física na rede escolar para inclusão da pessoa com deficiência nas aulas. Já a APB tem por finalidade o fomento e o desenvolvimento da produção, divulgação e publicação científica e tecnológica relacionados ao esporte paralímpico.   
Pessoas assistem palestra do técnico-chefe da natação Leonardo Tomasello. Atrás do técnico há um painel azul com logo do Congresso Paradesportivo Internacional e da Academia Paralímpica em branco.
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3191/cpb-26-anos-confira-cinco-curiosidades-sobre-a-historia-da-entidade

Postado por Antônio Brito 

Pandemia agrava dificuldades enfrentadas por deficientes auditivos

A pandemia da Covid 19 tornou a vida da população mais difícil, em várias situações do dia a dia. Para quem tem problemas de audição, as dificuldades são ainda maiores. Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT), mostrou que uma parcela de 3,2% dos brasileiros com perda total ou parcial da audição sente grandes dificuldades na hora de se comunicar, por conta principalmente do uso de máscaras faciais, que dificultam o entendimento do que as outras pessoas estão falando durante uma conversação.

Isso acontece porque, com a máscara no rosto, a compreensão dos sons da fala fica prejudicada, como comprova outro estudo, este publicado pela revista Hearing Review, referência no setor. De acordo com a pesquisa, uma máscara comum abafa o som da fala em 3 a 4 decibéis; e a máscara N95, utilizada por muitas pessoas, inclusive profissionais da saúde, provoca uma diminuição do som em até 12dB.

O uso de máscaras também vem acarretando mais um problema. Muitos deficientes auditivos já perderam ou deixaram cair no chão seus aparelhos auditivos ao retirar a máscara do rosto. Isso porque, dependendo do tipo de máscara, as tiras podem ficar embaraçadas com as próteses auditivas, atrás ou no entorno das orelhas, ocasionando prejuízos. Afinal, ninguém quer perder ou danificar seu aparelho auditivo.

Para solucionar o problema, a Telex Soluções Auditivas vem realizando uma campanha de doação de extensores de máscara. Utilizando o dispositivo, a máscara fica presa atrás da cabeça e não das orelhas. Assim, o usuário não corre o risco de deixar o aparelho auditivo cair no chão.

Para receber, gratuitamente, o extensor de máscara, basta preencher um formulário no site: https://www.telex.com.br. O envio é feito pelos Correios para todo o Brasil, sem pagamento de frete. E qualquer pessoa pode receber. Não é preciso ser cliente. A campanha da Telex inclui também a doação de uma cartela de baterias para aparelhos auditivos.

“Com o agravamento da pandemia, a preocupação é com os usuários de aparelhos auditivos que precisam manter seus aparelhos funcionando, sem sair de casa. Por isso, a Telex está promovendo mais uma campanha de doação de extensores de máscara e cartelas de pilhas”, explica Sarita Terossi, Diretora Comercial da empresa.

Segundo dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 2,1 milhões de brasileiros são deficientes auditivos, parcial ou totalmente.

Fonte  https://revistareacao.com.br/pandemia-agrava-dificuldades-enfrentadas-por-deficientes-auditivos/

Postado por Antônio Brito 

16/02/2021

Coluna - Dream Team a caminho de Tóquio

Seleção de futebol de 5 retoma preparação após paralisação em pandemia

Após oito meses liberado somente para atletas de natação, atletismo e tênis de mesa, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, reabriu para outros esportistas em fevereiro. Com restrições, é verdade, ainda por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) limitou o acesso, neste momento, às modalidades já garantidas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Caso da seleção de futebol de 5, que ostenta o retrospecto mais impressionante entre as representantes do Brasil na história dos Jogos.

A equipe tetracampeã paralímpica não perdeu uma partida no evento sequer desde que o esporte voltado a pessoas com deficiência visual (exceto os goleiros) foi incluído, em 2004. De lá para cá, são 17 vitórias, cinco empates e 40 gols marcados. Muito justo, portanto, que o futebol de 5 inaugure a série que a coluna inicia nesta segunda-feira (15), sobre a reta final da preparação das modalidades com brasileiros envolvidos em Tóquio. Das 22 que integram o programa, o país não será representado em duas: basquete e rugby em cadeira de rodas.

A primeira fase de treinamento da seleção de futebol de 5 chegou ao fim no último domingo (14), após duas semanas de concentração no CT. A próxima fase está agendada para o período entre os dias 1º e 13 de março, com os mesmos 15 nomes que integraram a primeira convocação do técnico Fábio Vasconcelos. Os atletas não se reuniam para treinar há um ano, e muitos, praticamente, não puderam estar em quadra ao longo de 2020, devido à pandemia.

“Os dois primeiros dias foram só de avaliações físicas e isocinéticas dos atletas, para termos um resumo de como eles chegaram. Na comparação com a única fase que tivemos no ano passado, eles vieram 4% abaixo, uma perda que, na nossa análise, dá para recuperarmos já na próxima fase. Podia ter sido maior”, explica o treinador, que dirigiu a seleção campeã na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, e foi goleiro nas conquistas de 2004, em Atenas (Grécia), de 2008, em Pequim (China), e de 2012, em Londres (Reino Unido).

“Fizemos dois períodos [de treinos], manhã e tarde. Um dia era comigo [na quadra] e o outro com o fisiologista e a fisioterapia, para controlarmos [a intensidade] e evitar lesões. Eles [atletas] estavam trabalhando em casa [durante a pandemia], com tarefas passadas pela comissão, alguma coisa com bola, adaptada à realidade de cada um. O problema é que não estavam trabalhando em conjunto com bola e fazendo exercícios específicos da modalidade. Então, fizemos essa transição”, completa Fábio.

O calendário de 2021 divulgado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) em dezembro, prevê, ao todo, seis fases de treinamento antes da aclimatação no Japão (dez dias em Tono e outros 13 em Hamamatsu, onde ficará concentrada toda a delegação paralímpica brasileira antes dos Jogos). Um período entre os dias 25 de abril e 2 de maio foi reservado para amistosos no CT Paralímpico. O cronograma, porém, é passível de alterações conforme o estágio da pandemia de covid-19.

“Pedimos alguns amistosos com a seleção colombiana. Eles viriam para cá e entrariam na bolha do CT. Mas creio que pode não acontecer porque o protocolo é bem rígido. [Viagem] para fora do Brasil [antes de Tóquio], talvez fôssemos para o próprio Japão, já que o país sede sempre faz um evento teste, mas, com a pandemia, o risco é grande. Acredito que não haverá nenhum torneio. Que era importante [jogar antes da Paralimpíada], era, sem dúvida, até para analisar os jogadores mais jovens, mas primeiro vem a saúde dos atletas. Estamos tomando todas as precauções com nosso grupo”, conta o técnico.

A equipe que esteve reunida no CT até domingo, e que se reencontrará daqui a duas semanas, é predominantemente experiente. Dos 15 convocados, oito estiveram na conquista do ouro em 2016. Entre eles, o fixo Damião, o pivô Jefinho e o ala Ricardinho. Em Tóquio, o trio de tricampeões pode igualar o paraibano Marquinhos, presente nos quatro títulos brasileiros. Ricardinho e Jefinho, por sua vez, também miram a artilharia canarinho na história do torneio. Com nove e oito gols, respectivamente, eles têm como referência o mineiro João Batista, que balançou as redes 11 vezes, somando as participações nos Jogos de 2004 e de 2008.

Fora o ala Gledson, campeão paralímpico em 2012, mas cortado pouco antes da Rio 2016 devido a uma lesão, os outros convocados são caras novas que vêm sendo observadas na seleção principal desde 2017, quando teve início o ciclo paralímpico de Tóquio. O goleiro Matheus Costa, os alas Jardiel e Maicon Júnior, por exemplo, fizeram parte do time que venceu a Copa América de 2019 e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru).

“Todos os 15 têm chance de estar entre os dez convocados da lista final. Tudo dependerá das fases, se eles treinaram bem em casa e deram retorno. Hoje, ainda não dá para cravar. Em 2016, estávamos com a seleção pronta e, faltando 15 dias para estrearmos, perdemos o [ala] Bill e o Gledson por lesão, aí vieram Marquinhos e Maurício [Dumbo, ala nascido em Angola e que vive no Brasil há 20 anos]. Para Tóquio, teremos uma base experiente e alguns jovens mesclando”, afirma Fábio.

Além das conquistas do Parapan e da última Copa América, o ciclo paralímpico brasileiro foi marcado, também, pelo pentacampeonato mundial em Madri, na Espanha, em 2018. Nos três títulos, o adversário na final foi o mesmo, a Argentina. Os hermanos, por sua vez, levaram a melhor na decisão sul-americana de 2017, na disputa de pênaltis, quebrando uma série de 24 títulos seguidos do Brasil nas quadras. Não à toa, os argentinos são apontados como potenciais rivais em Tóquio. Mas não só eles.

“A China praticamente não parou de treinar na pandemia. Vai chegar forte. Fizeram uma bolha de isolamento no CT deles”, destaca o técnico, em referência à seleção asiática superada pelo Brasil, por 2 a 1, na dura semifinal paralímpica de 2016.

“A pandemia afetou todo o mundo, mas nós, que trabalhamos com alto rendimento, temos de pensar no presente e para frente, deixar o grupo preparado para chegar nos Jogos e brigar pelo ouro. Se vai acontecer, ninguém sabe, mas temos de fazer o melhor”, finaliza o treinador.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2021-02/coluna-dream-team-caminho-de-toquio

Postado por Antônio Brito 

Artistas com deficiência promovem reflexões sobre a acessibilidade em projeto do Sesc

Apresentações de artes cênicas, educativas, audiovisuais, podcasts, oficinas e musicais fazem parte do 'Sesc Cultura ConVIDA!'. Programação tem dez mostras temáticas e mais de 100 atrações.

Luiz Alexandre Souza Ventura

Use 26 recursos de acessibilidade digital com a solução da EqualWeb clicando no ícone redondo e flutuante à direita, ouça o texto completo com Audima no player acima, acione a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda ou acompanhe o vídeo no final da matéria produzido pela Helpvox com a interpretação na Língua Brasileira de Sinais.



Três artistas com deficiência são destaques no projeto ‘Sesc Cultura ConVIDA!’, que exibe dez mostras temáticas online e gratuitas. A programação tem mais de 100 atrações. Um dos temas é a acessibilidade.

“Levamos ao público a diversidade da produção cultural do País. São artistas de todas as regiões, com apresentações de artes cênicas, educativas, audiovisuais, podcasts, oficinas e apresentações musicais”, diz Marcos Rego, gerente de cultura do departamento nacional do Sesc.


Eu sou Mulher – Isabelle Passinho coordena o Coletivo de Mulheres com Deficiência do Maranhão. Seu repertório fortalece o empoderamento.



SelfishCÂMERA – Estela Lapponi, performer e videoartista paulistana, pesquisa o discurso cênico do corpo com deficiência, o relacional com o público e o trânsito entre as linguagens cênicas e visuais.



Só se fechar os olhos – O Coletivo Desvio Padrão é composto por artistas, técnicos e produtores cegos, videntes, surdos e ouvintes.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/artistas-com-deficiencia-promovem-reflexoes-sobre-a-acessibilidade-em-projeto-do-sesc/

Postado por Antônio Brito 

15/02/2021

Vereadores aprovam validade permanente de laudos para pessoas com autismo e síndrome de down em Juiz de Fora

Criança com síndrome de down — Foto: depositphotos

A Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei que garante que laudos periciais que atestem o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e síndrome de Down tenham validade permanente em Juiz de Fora. A proposta segue para análise da prefeita Margarida Salomão (PT).

De acordo com o texto, de autoria do vereador Dr. Antônio Aguiar (DEM), o objetivo é facilitar a vida das pessoas diagnosticadas e os familiares delas.

“A necessidade de revalidação quinquenal da carteira serve como prova de vida do beneficiário, o que impede o uso indevido por terceiros da carteira de titular falecido, como também serve para manter a contagem demográfica em constante atualização”, explicou.

Apesar da validade permanente, o projeto prevê que a determinação não altera a validade de cinco anos da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e Síndrome de Down, prevista na Lei Romeo Mion.

Fonte  https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2021/02/12/vereadores-aprovam-validade-permanente-de-laudos-para-pessoas-com-autismo-e-sindrome-de-down-em-juiz-de-fora.ghtml

Postado por Antônio Brito