27/09/2020

ADP investe em projeto de acolhimento emocional aos profissionais com deficiência em isolamento

A ADP, líder global em soluções de Folha de Pagamento e Gestão do Capital Humano, preocupada com a saúde emocional de seus colaboradores com deficiência, mesmo diante dos desafios que a pandemia impôs aos negócios de todos os setores, investiu no projeto de Acolhimento Emocional da Talento Incluir – consultoria que já proporcionou emprego para mais de 7 mil pessoas com deficiência no Brasil. O resultado desse projeto trouxe à ADP um plano de ações que vai beneficiar a empresa e seus colaboradores, bem como identificar a possibilidade de aplicar o home office pós-quarentena.

O “Acolhimento Emocional” foi criado pela Talento Incluir para apoiar as empresas e ajudá-las a prestar o apoio ideal aos profissionais com deficiência, customizado para esse momento de afastamento social e desenvolvido a partir de um roteiro estruturado.

O projeto identifica como está a saúde emocional do profissional com deficiência, aspectos familiares e sociais, além das condições e infraestrutura de trabalho. A ação da Talento Incluir na ADP, em toda a região da América Latina, também levantou indicadores qualitativos que impactam, diretamente, na carreira destes profissionais e sua relação com as lideranças.

A partir do cruzamento das conversas individuais e do envolvimento dos líderes, foi possível identificar mudanças que possam ter surgido com a alteração de rotina e a introdução do home office integralmente, e que afetam, diretamente, na produtividade e desempenho dos colaboradores.

“Para se sentirem incluídas de fato, essas pessoas precisam perceber que estão utilizando o máximo do seu potencial. Por meio deste trabalho conseguimos identificar onde estão os gargalos e partir para a ação”, destaca a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP para a América Latina, Mariane Guerra.

Com cerca de um mês de duração (de abril a maio), o projeto de Acolhimento da Talento Incluir na ADP ocorreu em três etapas:

• Acolhimento Emocional: conversa individual com cada um dos colaboradores com deficiência, para identificar e acolher possíveis dificuldades emocionais;

• Engajamento da Liderança: pesquisa online aplicada para todos os gestores com colaboradores com deficiência em seu time;

• Plano de Ação: horas de consultoria para o fortalecimento do Programa de Inclusão de colaboradores com deficiência a partir da experiência e conhecimento da Talento Incluir, além dos principais resultados da pesquisa

A Talento Incluir entrevistou, individualmente, esses colaboradores para entender como eles lidam com suas deficiências, também buscou saber como anda a saúde emocional, os aspectos familiares e sociais. Além disso, as entrevistas mostraram como os colaboradores percebem seus desempenhos e sua produtividade no modelo remoto, as condições e ferramentas de trabalho, o relacionamento com gestão e equipe e o seu nível de engajamento com as demandas e com a empresa.

Os resultados dessa etapa da entrevista apontaram que 83% desses profissionais lidam bem com questões relacionadas a suas deficiências, 11% não e os outros 6% preferem não falar sobre elas. Para essa questão, a Talento Incluir desenvolveu um detalhado plano de trabalho para execução conjunta com a área de RH da ADP, indicando acompanhamento específico para colaboradores que apresentam dificuldades em lidar com a deficiência, auxílio médico para casos onde se identificou a necessidade, além de acompanhamento a questões relacionadas à gestão ou integração na equipe de trabalho.

Sobre a saúde emocional durante o período de isolamento, 84% se sentem bem emocionalmente, 14% se entendem parcialmente bem e 2% declaram não se sentir bem nesse cenário. Para esses colaboradores, a recomendação foi utilizar os recursos já disponibilizados pela empresa para dar apoio emocional e maior atenção, como, por exemplo, o Programa de Apoio ao Empregado, que oferece terapia e outros recursos virtualmente.

Sobre infraestrutura no home office, para 81% dos profissionais com deficiência os sistemas da empresa funcionam bem e a internet está funcionando de forma adequada para 92% dos entrevistados. Porém, com relação a cadeira onde trabalham no home office, 61% afirmam estar confortável, enquanto 37% dizem que não. A partir desses dados, a ADP, imediatamente, providenciou mobiliário adequado ergonomicamente para esses profissionais.

De acordo com a Talento Incluir, é importante perceber que, muitas vezes, as pessoas com deficiência, que já experimentaram a exclusão em algum momento da sua vida, não trazem os problemas de maneira direta por receio de serem mal interpretadas. Dessa forma, é muito importante abrir canais alternativos por meio dos quais as pessoas se sintam à vontade para compartilhar suas dificuldades e necessidades.

Com relação ao modo de trabalho em home office, 58% gostariam de continuar com a experiência; 8% gostaram da experiência, mas preferem voltar ao escritório; 5% não se identificaram com o trabalho remoto e 29% não responderam. Para este tema, a Talento Incluir recomendou à ADP avaliar a possibilidade de aplicar a política de home office, no pós-quarentena, para parte deste grupo.

“O esforço da ADP em investir nesse cuidado com seus profissionais com deficiência no momento desafiador para os negócios imposto pela pandemia demonstra muito mais que boa vontade. Deixa claro o amadurecimento da empresa para o tema, que vai além da inclusão. São atitudes que destacam a vocação cidadã de uma empresa que acredita na inclusão como uma porta aberta para seu futuro, de suas inovações, processos e produtos”, destaca a fundadora da Talento Incluir, Carolina Ignarra.

Fonte  https://revistareacao.com.br/adp-investe-em-projeto-de-acolhimento-emocional-aos-profissionais-com-deficiencia-em-isolamento/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Pelo Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, “Ju Sem as Mãos” reproduz capas e editoriais de moda

No dia 21 de setembro comemorou-se o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, bandeira levantada pela estilista Juliana Santos que se prepara para lançar um Gibi liderado pela Super-heroína “Ju Sem as Mãos” com histórias de realização e conquistas de PCDs bem-sucedidos. Para chamar ainda mais atenção para a causa e mostrar que a inclusão também precisa ser no mundo da moda, Juliana decidiu reproduzir capas e editoriais de várias revistas para discutir o tema.

“Tenho uma trajetória de sucesso, pois abri o meu ateliê com R﹩ 250 e hoje atendo noivas por todo o Brasil; no entanto, as pessoas me enxergam como um exemplo de superação por não ter as mãos e não olham as minhas conquistas. Isso é capacitismo e precisamos mudar a maneira de valorizar a conquista do PCD – que é uma Pessoa com Deficiência e não um ‘Portador’; afinal, não escolhi ‘portar essa deficiência’”, reforça Juliana Santos, que tem aproveitado o seu dom para criar produtos com renda 100% revertida ao projeto. Ela tem desenvolvido tênis e camisetas customizadas para levantar o valor inicial necessário para finalizar a primeira edição do Gibi.

Segundo a advogada Sara Bezerra, a questão é que o mercado de consumo tem modificado. “Os consumidores, cada vez mais, estão atentos ao que consomem e, com a pandemia, puderam vislumbrar, se desvincular do que é desnecessário e se afeiçoar por marcas que se integraram à comunidade. A população se encontro mais solidária, mais consciente quanto aos direitos de minorias e, inclusive, com a história de seus antepassados e isso tem determinado e impactado em suas escolhas; por isso, é necessário mais do que um discurso temporário e ações de marketing sem coerência”, afirma. 

Reconhecida pelos vestidos de noiva que assina, Juliana Santos conta que renasceu do fogo como uma Fênix. “Fui jogada no fogo e do fogo renasci. E sempre que a vida me joga de novo eu renasço mais forte e resiliente. Desistir nunca foi uma opção para mim. Aos quatro anos tive queimaduras em várias partes do corpo, perdi os dedos da mão esquerda e dos pés. Minha mãe biológica me abandonou no Hospital de Queimaduras, e fui adotada ainda no Hospital por uma família maravilhosa. Sofri bullying na infância e adolescência, mas sempre fui incentivada a lutar por meus sonhos e objetivos, a não desistir.”

Por isso, para dar visibilidade ao projeto do gibi “Ju Sem As Mãos” e conseguir uma editora para publicar sua obra – que conta com assinatura também do cartunista Gabriel Rodrigues, a estilista decidiu contar suas histórias por meio do humor e de vídeos curtos no TikTok @jusemasmaos s, onde acabou criando a série “Peripécias da Ju”. Com um rápido crescimento – de 35 mil seguidores em maio para 224 mil hoje, e vídeos com mais de um milhão de visualizações, ela tem atingido crianças e adolescentes que se identificam e se sentem mais confiantes para lidar com as suas deficiências.

“Quero mostrar que pessoas com deficiência são iguais a qualquer pessoa. Mesmo com nossas limitações, temos muito a oferecer e só queremos ser tratados com respeito. E, como mãe, acredito que podemos mudar a educação a partir de nossas crianças. O gibi será, principalmente, para as crianças se verem e se sentirem representadas”, reforça Juliana Santos, que é mãe de Miguel (7), Pérola (4) e Aurora (1).

Squad

O gibi também trará a história de Milena Struck, eleita Miss Universo Infantil 2019 e que possui agenesia de antebraço; do influenciador da inclusão Ivan Baron (@ivanvbaron); da blogueira, maquiadora e ativista PCD Juliana Rocha (@jurochadm); da ativista Stephanie Marques (@tephmarques_); e da jornalista, fotógrafa e modelo Maria Paula Vieira (@maaria_vieira), que também mostrarão seus superpoderes.

“Amo esse mundo de super-heróis, principalmente o fato de que eles têm sempre uma identidade secreta, de uma pessoa comum, e que lutam para defender o mundo e ajudar outras pessoas. Por que não pessoas com deficiência também? Afinal, é por isso que lutamos: para que nos vejam acima de nossas deficiências. A minha família me ensinou a superar as adversidades e retirar o melhor de cada obstáculo”, afirma Juliana Santos.

Esse poderoso squad fará várias ações neste mês de setembro para dar ainda mais visibilidade ao tema da inclusão. 

Os produtos assinados pela estilista Juliana Santos podem ser comprados diretamente pelo perfil @jusemasmaoss no
Instagram (http://www.instagram.com/jusemasmaoss/)
e TikTok (http://www.tiktok.com/@jusemasmaoss?lang=pt_BR).

Fonte  https://revistareacao.com.br/pelo-dia-nacional-de-luta-das-pessoas-com-deficiencia-ju-sem-as-maos-reproduz-capas-e-editoriais-de-moda/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

No Distrito Federal, pessoas com deficiência poderão ter casas reformadas

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e a Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD) assinaram acordo de cooperação técnica para atender exclusivamente Pessoas com Deficiência (PcD) pelo subprograma Melhorias Habitacionais que vai reformar as residências das pessoas com deficiência para, assim, oferecer acessibilidade, mobilidade e qualidade de vida na moradia.

“Isso demonstra claramente a importância dessas pessoas. Estamos orgulhosos em proporcionar moradia digna e ajudar quem mais precisa. Essa é a nossa missão e a do governador Ibaneis Rocha”, afirma o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

A prestação do serviço especial será feita por uma equipe multidisciplinar, composta por arquitetos, engenheiros, assistentes sociais de ambos órgãos, que serão responsáveis pela seleção dos beneficiários. O processo será realizado em duas etapas: análise técnica da habitação e desenvolvimento dos projetos de requalificação, e a segunda, a viabilização das obras.

A assistência técnica em arquitetura e engenharia é um direito social assegurado pela Lei Federal nº 11.888/08 que garante dignidade, qualidade, salubridade, acessibilidade, sustentabilidade e segurança, reparando problemas estruturais das unidade habitacionais das pessoas com deficiência física.

Além do presidente Wellington, a solenidade da assinatura do acordo contou com a presença da Secretária da SEPD Rosinha da Adefal e do Deputado Distrital Iolando Almeida.

Critérios de participação PcD

 Para participar é preciso ter:

  • laudo comprovando a deficiência;
  • renda mensal de até três salários mínimos;
  • viver no DF há pelo menos 5 anos;
  • habitar em área de interesse social regularizada ou passível de regularização;
  • ser responsável pela residência;
  • residir em imóvel com problemas relacionados à acessibilidade, insalubridade e falta de segurança;
  • não possuir outro imóvel.

Atualmente, as intervenções podem receber o investimento de até R$ 25 mil para os casos de inadequação habitacional (reformas/ampliação) e até R$ 50 mil para os casos de precariedade habitacional (reconstrução completa), conforme definido pela Resolução nº 173/2020.

Inscrição

As inscrições começam no dia 1 de outubro e poderão ser realizadas por meio do aplicativo Codhab. O prazo se encerra no dia 31 de outubro ou até o preenchimento total das vagas abertas. Esta primeira fase vai beneficiar a cidade de Brazlândia. Ao todo, serão 40 famílias, das quais 30 serão escolhidas para atendimento imediato após classificação. O restante irá fazer parte do cadastro reserva.

Posto da 112 Sul 

Além da assinatura do acordo, a Codhab também firmou Termo de Compromisso para manter o Posto Cidadania, localizado na estação do metrô da 112 Sul que atua prioritariamente no atendimento de pessoas com deficiência. A estrutura possui equipamentos de acessibilidade, tais como rampa, elevador e central de interpretação de libras.

A SEPD vai dar treinamento e cursos de capacitação para os servidores da Codhab no atendimento para as pessoas com deficiência.

Fonte: https://revistareacao.com.br/no-distrito-federal-pessoas-com-deficiencia-poderao-ter-casas-reformadas/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

comemoração de Thiago Galhardo dedicado ao dia Nacional do surdos

Artilheiro do Brasileirão, Thiago Galhardo dá bons exemplos que vão além dos gols pelo Inter. Na última quinta-feira, ele festejou o primeiro de seus dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Ceará, no Beira-Rio, com uma homenagem em libras à torcedora Liliana Kruger.
neste sábado ojogador, fez gol do empate com o São Paulo 1X1, mais uma vez homenageou e falou sobre a fã.

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

26/09/2020

Arquiteto Especialista em Acessibilidade realiza evento online

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Imagem que ilustra o texto Arquiteto Especialista em Acessibilidade realiza evento online é a fotografia do início de uma rampa de acesso a outro piso da parte inferior de um predio. Na parede, próxima onde se inicia a descida, está o símbolo internacional de acessibilidade – o pictograma de uma pessoa em cadeira de rodas. Logo no da rampa tem uma faixa de piso tátil para pessoas cegas. Foto: Shutterstock

Responsável pelo canal Acessibilidade Aplicada nas redes sociais, Eduardo Ronchetti realiza evento ao vivo e totalmente gratuito, entre 5 e 9 de outubro

O arquiteto Especialista em Acessibilidade Eduardo Ronchetti promove evento online de abrangência nacional, entre os dias 5 e 9 de outubro.  Ao vivo e totalmente gratuito, o evento dá direito a certificado para aplicação da nova Norma de Acessibilidade NBR 9050:2020.

Publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no dia 3 de agosto, a NBR 9050:2020 já é exigida pelos órgãos responsáveis por regulamentos técnicos. Segundo o site abnt.org.br, a publicação é uma revisão, a Emenda 1, que cancela e substitui a NBR 9050:2015.

A partir de agora, projetos arquitetônicos submetidos a análise de Centrais de Aprovação de Projetos e Secretarias de Habitação e Desenvolvimento Urbano precisam estar de acordo com a Norma atualizada. No site de catálogos da ABNT é indicada uma série de normas necessárias para a aplicação da NBR 9050:2020. 

Para isso, profissionais como arquitetos, engenheiros e designers devem se atualizar quanto a nova Norma, que estabelece critérios e parâmetros técnicos do projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.

A aplicação da NBR 9050:2020 proporciona a utilização de maneira autônoma, independente e segura a maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura, mobilidade ou percepção. Assim, fica garantido, portanto, a acessibilidade de pessoas com deficiência física, intelectual e sensorial, por exemplo.

Fotografia com um cadeirante parado em frente uma escada para o texto "Arquiteto Especialista em Acessibilidade"
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Em segundo plano, fora de foco, uma pessoa em cadeira de rodas está parada em frente a um lance de escada, na parte mais alta, que dá acesso ao piso inferior. Em primeiro plano, o foco está nos primeiros degraus na escada, onde se inicia a subida. Foto: Shutterstock

Arquiteto Especialista em Acessibilidade realiza online sobre alterações da NBR 9050:2020

De acordo com release da ABNT, o novo documento exige alterações importantes que serão abordadas no evento do arquiteto Eduardo Ronchetti:

– Nova padronização de figuras do Símbolo Internacional de Acesso (SIA). Antes, existiam duas opções, mas nesta nova versão, é apresentada apenas uma, que se alinha a documentos internacionais;

– Atualização de figuras para atender às exigências dos órgãos competentes de aplicação da norma;

– Uma melhor especificação com exemplificação da subseção de rota de fuga e área de resgate;

– Melhorar a definição e exemplificação da subseção de corrimãos e guarda-corpos;

– Melhoria nas definições de sinalizações necessárias para melhor atendimento à norma.

A NBR em questão, elaborada no âmbito do Comitê Brasileiro de Acessibilidade, pela Comissão de Estudo de Acessibilidade à Edificações e Meio, não substitui leis, decretos ou regulamentos que os responsáveis técnicos devam atender na elaboração de seus projetos.

Saiba mais no site da ABNT, neste link:  http://www.abnt.org.br/

Piso tátil, acessibilidade para pessoa com deficiência visual
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia mostra em detalhes o piso tátil, que garante acessibilidade a pessoas com deficiência visual. Foto: Shutterstock

Arquiteto Especialista em Acessibilidade: Sem medo de errar!

O evento online do idealizador do canal Acessibilidade Aplicada, é direcionado a profissionais como arquitetos, engenheiros e designers. 

O Jornalista Inclusivo conversou com Eduardo, que explicou como será o evento, e falou da importância de se atualizar quanto a nova Norma de Acessibilidade:

Por que é importante que engenheiros, arquitetos e designers se atualizem quanto a nova NBR 9050/2020?

Eu acredito em três coisas porque que é importante os profissionais atualizarem-se quanto a nova Norma. Primeiro porque a acessibilidade é uma causa. É uma causa de promover a inclusão das pessoas em igualdade de oportunidade na sociedade.

Segundo que a acessibilidade é uma responsabilidade civil do arquiteto e do engenheiro, na medida em que, quando eu faço um projeto e emito a minha RRT (Registro de Responsabilidade Técnica), ou ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), eu sou obrigado a declarar o atendimento a norma de acessibilidade. Então é atribuído ao profissional de arquitetura e engenharia uma responsabilidade civil extremamente importante na garantia da acessibilidade. E, para que isso aconteça, a pessoa tem que conhecer a NBR 9050 de 2020.

E terceiro, que eu acredito que a acessibilidade é um importante nicho de mercado, onde surgem novas demandas de novos trabalhos para os arquitetos e engenheiros. E ao conhecerem a NBR de 2020 conseguirão alcançar mais e melhores clientes com o seu trabalho.

Como será o evento – terá um formato de minicurso?

Sim, o evento será bastante dinâmico com muita informação útil informação prática levando conhecimento para que as pessoas consigam conhecer e aplicar as normas de acessibilidade nos seus projetos e nas suas obras em especial a NBR 9050 de 2020 da onde nós vamos falar de muitas diferenças e novidades

também vamos falar sobre como o profissional pode adaptar na sua carreira, por exemplo, a novos mercados como o Silver Economy, que é o mercado grisalho, ou seja, fazer projetos para pessoas idosas, que é um mercado que cresce muito. Então será um evento muito dinâmico com muitas informações úteis e práticas.

De acordo com o regulamento, para receber o certificado de participação é necessário cumprir alguns requisitos:

As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis apenas aos inscritos, e para receber o certificado é necessário assistir ao vivo no mínimo 4 das 5 aulas. “Em cada aula enviaremos a lista de presença pelo Telegram para ser preenchida e ao final do evento vamos enviar o seu certificado”.

Portanto, é  importante se cadastrar gratuitamente no Canal do Telegram após se inscrever para receber a lista de presença de cada aula, através deste link: https://t.me/joinchat/AAAAAEYs1P1mL_tKiEvWbA

Já para se inscrever no curso e conhecer o calendário da jornada de adaptação, basta clicar aqui, ou acessar este link: https://acessibilidadeaplicada.kpages.online/fl9

Quem tiver dúvidas pode acessar pelo WhatsApp, o seguinte número: (11) 991604718

Fotografia de Eduardo Ronchetti, Arquiteto Especialista em Acessibilidade
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia em close do arquiteto Eduardo Ronchetti. Um homem branco, de cabelos curtos grisalhos, e olhos azuis. Ele usa óculos de grau, veste blazer e camisa preta, e está sorrindo. Foto: Divulgação

Sobre Eduardo Ronchetti

Formado em Arquitetura pela Universidade Mackenzie em 2001, especializado em Administração de Empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em 2006 e Pós-graduado em Design de Interiores pelo IED (Isituto Europeo Di Design) em 2014.

Desde 2004, dedicado na realização de Projetos de Acessibilidade, promovendo a adaptação de espaços públicos e privados, eliminando barreiras arquitetônicas das áreas de circulação.

Sócio fundador da empresa especializada em de projetos e laudos de acessibilidade: www.eduardoronchetti.com.br.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/arquiteto-especialista-em-acessibilidade/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia do Surdo: trabalho de intérpretes cresceu com pandemia

No cenário da educação brasileira, o intérprete na Língua Brasileira de Sinais (Libras) ganhou uma rotina diferente durante o período de pandemia. Como não estão no mesmo espaço físico, professores, intérpretes e alunos surdos, é necessário traduzir aulas ao vivo e outros vídeos que chegam depois. “O intérprete educacional está tendo o trabalho em dobro durante a pandemia. Eu peço que meu aluno grave. Estudo a aula e depois gravo a tradução para o aluno. São horas a mais de trabalho”, diz a tradutora Brenda Rodrigues, de 27 anos, do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).  Neste sábado (26), Dia Nacional do Surdo, intérpretes sabem que o momento exige uma especial dedicação para participar da inclusão de tantos brasileiros.

Segundo a pesquisadora Fabiane Elias Pagy,  professora de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na Universidade de Brasília, doutoranda em linguística, é importante que haja a formação de um número maior de intérpretes para sanar a demanda e cumprir a Lei do Acesso à Informação para pessoas portadoras de deficiência (Lei 10098). ”A sociedade precisa entender que o surdo está se inserindo cada vez mais nos diversos ambientes em que eles foram durante tantos anos excluídos. Com essa maior participação, maior também é a necessidade de acessibilidade comunicacional. É direito do Surdo, adquirido e garantido por Lei o acesso à informação em sua língua. Podemos e devemos lutar para que esse direito seja garantido”, afirma a professora.

 No Brasil, de acordo com dados de 2019 do Observatório do PNE (Plano Nacional de Educação (PNE),  5.369 pessoas trabalhavam como intérpretes de Libras. Esse número ainda é mínimo se comparado à demanda: de acordo com estudo do Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda em 2019, cerca de 10,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva, sendo, destas, 2,3 milhões portadoras de deficiência severa.

A pesquisadora destaca a necessidade de uma regulamentação na área. Ela explica que até pouco tempo não havia formação específica para a atuação de intérprete, de forma que os mesmos eram eleitos pela comunidade surda. “São necessários cursos, experiência e formação para se tornar um profissional. Nos dias de hoje há leis que garantem a necessidade de uma formação mínima, e essas leis devem ser respeitadas para que o surdo tenha acesso a um serviço de qualidade”, alerta Fabiane.

A paixão pela linguagem 

A intérprete Rayssa de Brito, de 22 anos, que é jornalista, conta que decidiu aprender Libras aos 10 anos depois de ter entrado em contato com a língua na Igreja que frequentava, por meio dos louvores. “As pessoas me perguntavam porque eu queria aprender Libras, se era porque eu tinha algum parente surdo. Mas não. Eu sempre fui muito extrovertida e gosto de me comunicar com o corpo, sabendo que ainda poderia ajudar alguém, isso para mim é maravilhoso”, conta.

Rayssa, que está fazendo sua pós-graduação em Libras, conta que por enquanto trabalha como autônoma, e, durante a quarentena, viveu um dos momentos mais emocionantes de sua carreira. “Um surdo me pediu que eu traduzisse uma live sobre conserto de óculos, que é a área de trabalho dele. Durante a live, ele me pediu que enviasse uma mensagem no chat por ele solicitando maior acessibilidade nas lives, porque era difícil para ele ter que depender de alguém. O apresentadorviu minha mensagem e respondeu que na próxima live iria disponibilizar um intérprete. Eu quase chorei porque eu vi que eu fiz diferença na vida daquela pessoa. Parece tão pouco, mas para ele é tão importante que as pessoas pensassem:”Eu não sei quem está consumindo meu conteúdo, por que não colocar acessibilidade?”

Das suas motivações, a intérprete acrescenta: “Eu amo a comunidade surda. Eu gosto bastante deles, de como eles se comunicam, mas principalmente porque eu vejo a necessidade que eles têm. As pessoas não entendem, mas nós que somos ouvintes e escutamos temos o privilégio de ouvinte. Nós não temos nenhum tipo de problema de não conseguir um emprego por não ouvir, não somos negado trabalho. Os surdos passam por isso sempre,” explica.

Para Daniel Souza, intérprete e estudante do Curso de Língua de Sinais Brasileiras, o contato com a língua foi mágico. ”Acho que a Libras que me escolheu”, comenta sobre sua trajetória, mas nem tudo é tão simples no meio. Daniel explica que, para ele, a maior dificuldade do meio é a formação: “A gente começa a aprender e não tem muitos locais que ensinam como  a gente deve se portar, não ensinam bem os sinais.”

Ele também reclama da falta de respeito com os profissionais. ”Muitos acham que a gente entra numa telinha, no canto da televisão e fica só fazendo gestos. Eu vejo que falta respeito com o profissional que estudou alguns anos para estar exercendo aquela função”, compartilha.

Quanto ao período da pandemia, o intérprete afirma que surgiram novas oportunidades de poder ajudar alguém que está longe. “Da minha casa, eu consigo estar presente em algumas lives, alguns congressos e trazer acessibilidade para essa comunidade surda. A gente nunca tinha tido esse tanto de acessibilidade em tantos eventos, e isso é muito importante para inclusão dessas pessoas.”

Fonte  https://jornaldebrasilia.com.br/brasil/dia-do-surdo-trabalho-de-interpretes-cresceu-com-pandemia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 


Combate ao Covid-19: um exército de pessoas com deficiência na linha de frente contra o vírus!

Já se vão 6 meses desde o início da pandemia que assola todo o planeta, transformando a vida de milhões de pessoas em todo o mundo e em especial, aqui no Brasil, onde temos mais de 120 mil mortos pelo vírus ou pelo menos com as mortes atribuídas a ele.

Vacinas estão sendo desenvolvidas pelo mundo, mas ainda em fase inicial. Umas mais adiantadas como a Russa e a de Oxford, até mesmo a da China, e outras como a italiana estão para ser disponibilizadas para a população mundial e por consequência para nós brasileiros até o início de 2021.

O combate a esse inimigo invisível a olho nu e desconhecido até então – e ainda estamos aprendendo a lidar com ele – é uma verdadeira guerra. Há quem diga que essa pandemia pode ser considerada a 3ª Guerra Mundial, dado ao número de mortos e aos estragos feitos na economia mundial que certamente levarão anos e anos para que sejam recuperados os danos.

Morte, fome, desemprego, abandono, desvio de dinheiro público… infelizmente essa é a realidade que o Brasil vem vivendo desde março deste ano. Mas por outro lado, e isso é que deve ser apontado como o número mais importante de toda essa história, temos um volume de pessoas recuperadas e curadas da doença no Brasil que ultrapassa a casa das 3 milhões de pessoas ! Isso sim deve ser evidenciado, afinal, são vidas salvas numa Guerra sem precedentes e por milhares de verdadeiros soldados vestidos de branco, atuando nos hospitais, seja da rede pública ou privada, expondo suas vidas e de suas famílias todos os dias na linha de frente dessa batalha contra a morte.

As armas desses soldados brasileiros em qualquer ponto do nosso País, são os gorros, capotes, máscaras, macacões, face Shields e luvas. Um exército de médicos, enfermeiros, profissionais da saúde de toda ordem e de todas as especialidades engajados nessa trincheira, deixando de lado em muitas vezes, o contato com a própria família e em algumas regiões, improvisando equipamentos e EPIs para poderem trabalhar, pois por conta de tantos desvios e fraudes, muitos pontos do País acabam desfalcados de itens básicos. Mas, guerra é guerra !

Alguns desses heróis com deficiência na linha de frente !

De acordo com um levantamento feito pela APM – Associação Paulista de Medicina, apenas 22,3 % dos médicos – um em cada cinco – afirmaram estar plenamente capacitados para atender os pacientes com Covid-19 em qualquer fase da doença, de casos leves e graves sob tratamento intensivo. Mesmo assim, um herói não foge à luta e o que vemos em todo Brasil é uma dedicação incansável dos profissionais da saúde frente ao vírus. E dentre este batalhão de profissionais, muitos soldados que estão nessa guerra possuem algum tipo de deficiência e mesmo sendo considerados por isso, como do grupo de extremo risco da doença, não deixaram de lado seu juramento ético e ao invés de ficarem em casa em isolamento social, deram literalmente a cara para bater e estão na trincheira salvando vidas diariamente Brasil afora.

A Revista Reação foi conhecer alguns deles, profissionais de saúde com deficiência que estão atuando em nosso País contra a Covid-19. Eles são vários, centenas, mas trazemos aqui alguns para representar essa massa de heróis anônimos que através dessa matéria procuramos homenagear.

Em Iracema, no interior de Ceará, no Posto de Atendimento Maria de Lourdes Magalhães Maia, a médica Nadjaneyre Linhares Casimiro, que tem deficiência motora, enfrenta uma longa escala de atendimento. “Percebi que o trabalho do médico é bem mais complexo e amplo do que eu achava que iria me deparar. É ter que tomar decisões difíceis e precisas. É ser muitas vezes a esperança de alguém em meio a tantos percalços. É estar com o paciente no momento de maior vulnerabilidade dele e tentar fazer o melhor possível. É se sentir algumas vezes cansada com a rotina e mesmo assim ter o prazer recompensador de poder fazer o que gosto e ajudar aqueles que precisam. Além de tudo isso, a certeza é de que o aprendizado é contínuo a cada dia em meio a tantas histórias em consultas e a tantas novidades na ciência”. Iracema/CE é um pequeno município do interior cearense, com pouco mais de 13,5 mil habitantes e distante 285 Km da capital Fortaleza/CE, mas que até agosto registrou mais de 250 casos confirmados da doença e apenas 2 óbitos.

Na capital mineira, Belo Horizonte/MG, no Pronto Socorro do HC-UFMG – Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, a enfermeira Francelle Rossoni, que teve Toxoplasmose congênita com sequelas de coriorretinite central em ambos os olhos, faz parte da frente de combate à pandemia. “Acredito que ser enfermeira vai além do ato do cuidar, ultrapassa o mero cumprimento que a profissão nos proporciona. Atuar na linha de frente ao Covid-19 neste momento tão difícil de pandemia, me arremete um sentimento de fraternidade, são tantas famílias que nos confiam os cuidados aos seus entes queridos em meio a tantas incertezas. Creio que o isolamento do paciente com o convívio familiar seja um momento muito doloroso, e cabe a nós enfermeiros terem a missão do elo com a família junto ao paciente trazendo sempre nossos cuidados com amor pelo próximo, com respeito, ética, carinho, respeitando as normas de segurança, e com uma grande dose de humanização.

Para ela: “ter a oportunidade de atuar no HC/UFMG está sendo um grato momento, onde tenho respeito pela instituição, que me recebeu em seu quadro de profissionais buscando sempre valorizar o trabalho em equipe e aqueles com necessidades especiais. Tenho um imenso orgulho por ser uma pessoa com deficiência física (PcD) e poder atuar de linha de frente e principalmente por fazer a diferença!”. Belo Horizonte/MG concentra 54% dos casos de Covid-19 registrados na Região Metropolitana mineira. A capital mineira ultrapassou a casa dos 500 mortos pela doença com quase 20 mil contaminados e mais de 15 mil recuperados até o fechamento dessa matéria.

Em outra região do País, em 2008, quando tinha 23 anos e estava no quarto ano de Medicina, o goiano Marcos Vinícius Nunes da Silva sofreu uma lesão cervical nas vértebras C3, C4 e C5. Hoje, tetraplégico, o médico tem uma longa agenda de atendimentos na Clínica São Marcos, em Goianésia/GO. “É uma rotina totalmente diferente. Atendo pacientes que chegam com a suspeita de Covid e outros com o diagnóstico já fechado. Apesar de todos os cuidados e precauções, exerço o juramento de Hipócrates, que é sempre salvar vidas. Se não posso curar, pelo menos tenho que aliviar a dor”. Formado pela Universidade São Lucas, o médico afirma que é o primeiro tetraplégico a se formar em medicina no Brasil. “Hoje me sinto privilegiado em estar cuidando dos pacientes nesse momento tão difícil. Mesmo estando no grupo de risco, continuei atendendo. Adotei uma frase em minha vida: praticar medicina com amor. E é assim. Colocar sua própria vida em risco para cuidar da vida dos outros. Já conseguimos salvar várias vidas. Realizei o atendimento de vários pacientes contaminados. Fiz o tratamento e vários tiveram alta médica”. Na cidade de Goianésia/GO até agora são mais de 1.300 casos confirmados de Covid-19, cerca de 30 mortos e mais de mil recuperados.

Kleber de Menezes é auxiliar de radiologia no Hospital Estadual Carlos Chagas, no Rio de Janeiro/RJ. Ele tem 40 anos e é cego. “Tenho todos os devidos cuidados. Uso luvas, carrego álcool em gel, higienizo minhas mãos e bengala a todo o momento. Não tenho medo de me infectar enquanto estou trabalhando. Isso pode acontecer comigo ? Sim ! Mas também pode acontecer com qualquer outro profissional”. Ele ainda comenta que teve receio de ser dispensado do trabalho no hospital por causa do coronavírus e por ser cego. O auxiliar de radiologia afirma que: “os profissionais da saúde com deficiência, principalmente agora, são muito úteis. Não quero ser tratado como coitado ou com discriminação neste momento”. Até aqui a capital carioca acumula mais de 90 mil mortes por Covid-19.

Numa das regiões mais quentes do País, o Rio Grande do Norte, com atendimentos no PS – Pronto Socorro e UTI – Unidade de Terapia Intensiva dos Hospitais Wilson Rosado e São Luiz (hospital de campanha), em Mossoró/RN, uma das principais cidades do estado, o médico Heider Irinaldo Ferreira, que é paraplégico, diz que: “quando precisa, me paramento e entro nas áreas de isolamento. Se precisar, entubo os pacientes. Ali, faço de tudo”. Ele comenta sobre os cuidados que toma na rotina diária. “Quando chego em casa, deixo minha cadeira na garagem e passo para a outra, que uso apenas na residência. Tenho duas cadeiras. Quando preciso entrar no isolamento, deixo minha cadeira de rodas e pego uma do hospital”, conta Dr. Heider.

“Tenho muita fé e muita força mental. Acordo toda manhã e lembro que tenho uma habilidade para desenvolver no meu dia a dia. Penso sempre que posso dar o meu melhor e da melhor forma”, afirma o médico que atua na cidade mais vulnerável ao Covid-19 do RN. A cidade tem mais de 6 mil casos confirmados.

De acordo com o CFM – Conselho Federal de Medicina, em todo o Brasil, são 512 médicos com algum tipo de deficiência. Desses, 95 têm deficiência visual, 91 têm deficiência auditiva, 287 têm deficiência motora e 77 têm “outras deficiências” que o CFM não divulga a especificação. Ao contrário de algumas informações, Pessoas com Deficiência não são consideradas grupo de risco ao coronavírus pelo Ministério de Saúde. Somente aquelas que tenham restrições respiratórias, dificuldades nos cuidados pessoais, condições autoimunes, idade acima de 60 anos e doenças associadas como diabete, hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rim ou doenças neurológicas. Independentemente do número do CFM estar correto ou subestimado, o importante é que milhares de profissionais da saúde com deficiência atuam em nosso País e nas regiões mais longínquas e em condições às vezes precárias, colocando-se em risco para salvar vidas.

Parabéns a todos os profissionais de saúde, com ou sem deficiência !

Fonte  https://revistareacao.com.br/combate-ao-covid-19-um-exercito-de-pessoas-com-deficiencia-na-linha-de-frente-contra-o-virus/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Vem aí o FESTIVAL ACESSIBILIARTE

O FESTIVAL ACESSIBILIARTE que acontece neste sábado, dia 26 de setembro de 2020, das 10h às 19h40, será um evento híbrido (presencial com opção de assistir ao vivo) para celebrar o DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (21 de setembro), e contará com várias atrações e especialistas.

Acontecerão shows, exposição de fotos e trabalhos de artistas deficientes, palestras de especialista renomados como o Dr. Gadia e a escritora Michele Malab, diagnosticada autista na fase adulta.

O evento já tem a participação confirmada de Clodoaldo Silva, Sara Bentes, Giovanna Maira, Gigante Léo, Dr Carlos Gadia, Michelle Malb, Jefinho Farias, Dr Marcelo Válio, Luiz Otávio, Dra Anita e Nicolas Brito, Dra Tatiana Takeda e Elyse Matos.  

O objetivo dos organizadores é “realizar um evento inclusivo via arte e cultura acessível, para celebrar a diversidade, a inclusão, sem o olhar de vitimização ou pena. Gerar novos conhecimentos, novos olhares para o mundo da pessoa com algum tipo de deficiência e seus familiares”.

As empresas ainda podem participar do evento. “Você empresário pode ajudar para que as pessoas portadoras de deficiência tenham uma qualidade de vida melhor, adquirindo uma das cotas de patrocínio disponíveis para a realização do FESTIVAL ACESSIBILIARTE e ter o nome da sua empresa vinculado a um evento com grande apelo social. Em contrapartida, sua logomarca estará exposta em anúncios nas redes sociais, site e impressos relativo ao FESTIVAL ACESSIBILIARTE”.

O Festival ACESSIBILIARTE ocorrerá de modo inovador, pensando em manter a segurança biológica mediante esse período de pandemia. Foi pensado e preparado uma estrutura para a elaboração do evento de modo a transmitir informação e segurança para todos os envolvidos. O evento será realizado de forma híbrida, ou seja, presencial e on-line. A parte presencial do evento acontecerá no salão de eventos do Rio Othon Palace, num espaço voltado para 600 pessoas, mas que devido às exigências de segurança só será possível apenas 1/3 da quantidade de pessoas presentes, contando com participantes, realizadores e palestrantes.

O evento On-line será transmitido através de um link especialmente criado para os participantes interessados em acompanhar o conteúdo diretamente do conforto e segurança de sua casa.

O evento será das 10h às 18h, no Othon Palace, Av. Atlântica, 3264, (Entrada pela Rua Xavier da Silveira, no. 7 (com acessibilidade para PCDs), em Copacabana, RJ.

DESCRIÇÃO DO EVENTO

O FESTIVAL acessibiliarte será um evento híbrido (ONLINE, ASSISTA AO VIVO com opção PRESENCIAL) para celebrar o DIA NACIONAL DE LUTA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (21 de setembro), e contará com várias atrações e especialistas com deficiência ou não. Teremos shows, exposição de fotos e trabalhos de artistas deficientes, palestras de especialistas renomados, como o Dr Gadia e a escritora Michelle Malab (diagnosticada autista na fase adulta)!

Objetivos: Realizar um evento inclusivo via arte e cultura acessível, para celebrar a diversidade, a inclusão, sem o olhar de vitimização ou pena. Gerar novos conhecimentos, novos olhares para o mundo da pessoa com algum tipo de deficiência e seus familiares.

Quando: dia 26 de setembro de 2020, sábado, das 10h às 19h40

Local: RIO Othon Palace, em Copacabana, entrada pela Rua Xavier da Silveira, 7 (acessibilidade)

Público-alvo: Todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente com pessoas com deficiência e todo aquele que queira se divertir e agregar conhecimento!!

Seguindo os protocolos que o momento atual exige, a quantidade máxima de ingressos PRESENCIAIS é de cento e cinquenta (150) participantes. Ingressos ASSISTA AO VIVO dará direito a assistir ao evento, ao vivo, via plataforma que será informada, por e-mail, um dia antes do início.

Certificado incluído (nove horas).

PROGRAMAÇÃO

10h às 10h10 – Abertura do Festival

10h10 às 10h50 – Sara Bentes (APRESENTAÇÃO PRESENCIAL)

10h50 às 11h – Jéssica (PRESENCIAL)  apresenta o próximo convidado 

 11h às 11h50 – Michelle Malab – (PRESENCIAL) – “Autismo: os desafios da deficiência invisível”

11h50 às 12h – Rodrigo Rosso (@revistareacao) (PRESENCIAL) apresenta o próximo palestrante, Clodoaldo Silva

12h às 12h30 – Clodoaldo Silva (APRESENTAÇÃO PRESENCIAL OU GRAVADA, a definir) 

12h30 às 13h – Luíz Otávio – (APRESENTAÇÃO PRESENCIAL) 

 13h às 13h30 – Jefinho Farias (APRESENTAÇÃO GRAVADA)

13h30 às 14h – intervalo

14h às 14h30 – Jeanderson Baptista – (Palestra PRESENCIAL) – “A inserção e inclusão da pessoa com deficiência visual no ensino superior: Desafios e conquistas”

14h30 às 15h30 – Dra Anita Brito (PALESTRA GRAVADA) “Ciência e Pseudociência – o que é importante entender” e Nicolas Brito Sales (PALESTRA GRAVADA) “Intervenções em crise no TEA” 

 15h30 às 16h – SIMBORA GENTE (APRESENTAÇÃO GRAVADA)

16h às 16h20 – Dra Tatiana Takeda – (PALESTRA GRAVADA) com o tema “Direito à Diversão Acessível” 

 16h20 às 16h50 – Coral Sidney Marzullo (APRESENTAÇÃO GRAVADA

16h50 às 17h10 – Gigante Léo (APRESENTAÇÃO PRESENCIAL OU GRAVADA, a definir) 

 17h10 às 17h30 – Elyse Matos apresenta Fúlvio Pacheco (RELATOS AZUIS)

17h30 às 17h50 – Oficina APAE (APRESENTAÇÃO GRAVADA) 

 17h50 às 18h10 – Dr. Marcelo Válio – (PALESTRA GRAVADA) “Diversidade e inclusão: temas prioritários no mundo corporatrivo – geração Z”

18h10 às 19h10 – Dr. Carlos Gadia, MD, Diretor Associado do Dan Marino Center -Florida/USA, Jessy&Blue – Curadora do Eyecontact, Monitora do Arts&Hearts e Designer da Hippie Chic Kids e Grazi Gadia – Fundadora do Eyecontact e do Arts & Hearts Gadia com as (PALESTRAS GRAVADAS) “Por dentro do Hiper-Foco no TEA” 

 19h10 às 19h40 – Giovanna Maira, soprano (APRESENTAÇÃO GRAVADA)

19h40 – Encerramento 

Em paralelo, ocorre a EXPOSIÇÃO do SORRINDO RJ, DAVI PORTUGAL, Marina Galli e Samanta Quadrado (dança do ventre)!!

Fonte: https://revistareacao.com.br/vem-ai-o-festival-acessibiliarte-2/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

STF mantém obrigação de locadoras terem cota de veículos adaptados

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por unanimidade, a obrigação de as locadoras de veículos terem carros adaptados a pessoas com deficiência na proporção de um para cada 20 veículos, conforme previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

A norma era questionada no Supremo pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), para a qual o percentual de 5% da frota adaptada foi estabelecido com critérios inadequados, sem refletir a real proporção de deficientes aptos a dirigir na população, que seria bem menor. A regra violaria ainda o princípio constitucional da livre iniciativa, argumentou a entidade.

Contudo, a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, considerou a norma inteiramente constitucional, por efetivar direitos das pessoas com deficiência previstos nos ordenamentos jurídicos nacional e internacional. “Não se vislumbra, na espécie, contrariedade ao princípio da livre iniciativa, porque [a norma] concretiza os direitos fundamentais de mobilidade pessoal e de acesso a tecnologia assistiva.”

Para a ministra, tampouco cabe ao Judiciário verificar a adequação do percentual estabelecido para veículos adaptados, uma vez que isso já foi feito pelo Poder Legislativo.

Cármen Lúcia refutou ainda a alegação de que o Estatuto da Pessoa com Deficiência traria exigências técnicas impossíveis de cumprir. A CNT questionou, por exemplo, a previsão na lei de que os carros adaptados tenham, ao mesmo tempo, câmbio automático e embreagem manual. A entidade também argumentou que há diferentes tipos de deficiências, a exigir soluções técnicas diversas.
A ministro respondeu, porém, que o “dispositivo legal trata de elementos tecnológicos de composição mínima do automóvel. Não poderia o legislador cuidar de todas as hipóteses de adaptações veiculares, sendo razoável que se ativesse às necessidades mais comuns, nada impedindo que locadoras atendam às demais demandas do mercado”.
Carmen Lúcia foi seguida por todos os demais ministros do Supremo.

Fonte: https://revistareacao.com.br/stf-mantem-obrigacao-de-locadoras-terem-cota-de-veiculos-adaptados/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Diário Oficial traz Substitutivo ao Projeto de Lei 529/2020

Tudo sobre o atual estágio do Projeto de Lei 529/2020 que prevê, dentre outras coisas, a suspensão do IPVA para grande parte do segmento PcD.

Saiba o que os Deputados Estaduais de São Paulo discutirão a partir da próxima segunda-feira, 28.

Acompanhe a avaliação de cada detalhe apresentado no Projeto Substitutivo publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do Poder Legislativo.

Fique bem informado.

Tocador de vídeo
00:00
09:57
Fonte https://revistareacao.com.br/diario-oficial-traz-substitutivo-ao-projeto-de-lei-529-2020/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

25/09/2020

Na Semana de Luta da Pessoa com Deficiência, CENSA Betim/MG, reforça a importância do cuidado e inclusão social

Conscientizar a população sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos da vida social, seja econômica, política e cultural. Esses são alguns dos objetivos do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, criada no dia 21 de setembro do ano de 2005 pela Lei Nº 11.133, entretanto, já é celebrada desde 1982 e lembrada por órgãos e instituições importantes, como o CENSA Betim, entidade que é referência nacional quando o assunto é o cuidado às pessoas com deficiência.

De acordo com dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 45,6 milhões de pessoas com deficiência. Por esse motivo, Natália Costa, diretora e psicóloga do CENSA Betim, diz que tratar sobre o tema, mostrando o quão ele é importante para a sociedade, é sempre relevante. “Estamos com 56 anos de história e nesse tempo todo, mais de dois mil alunos com deficiência intelectual já passaram por aqui. São duas mil histórias, duas mil famílias e incontáveis lutas diárias”, diz.

Para conseguir o êxito no trabalho realizado com as pessoas com deficiência no CENSA Betim, Natália Costa ressalta que a instituição, que conta com cerca de 100 educandos atualmente, possui uma equipe transdisciplinar de profissionais da área da saúde e educação, que somam esforços para criar condições favoráveis para o desenvolvimento e a inclusão desses indivíduos. 

Ter um local onde as pessoas com deficiência intelectual e múltiplas são bem cuidadas é uma tranquilidade para os responsáveis. Para Liamir Otto, mãe do educando Juliano Otto, o acompanhamento que o CENSA faz é essencial para o desenvolvimento físico e intelectual do seu filho. “Esse cuidado é muito importante, pois os profissionais conseguem entender e atender as necessidades das pessoas com deficiência intelectual, mesmo quando elas não conseguem se expressar. Ali o Juliano tem um atendimento ímpar e que é fundamental para o bom desenvolvimento integral. Eu percebo claramente os seus avanços que lhe trazem qualidade de vida e bem-estar e satisfação”, comenta. 

De acordo com Stela Martins, mãe da educanda Aline Martins, o trabalho do CENSA é de suma importância. “Para a nossa família, o atendimento multidisciplinar do CENSA Betim nos proporciona serenidade, qualidade de vida e recuperação da nossa saúde física e mental. Nos faz levar uma vida mais animadora para enfrentar os mais tensos desafios e tudo isso por que sabemos que a nossa Aline está cuidada e claro, feliz em estar no local. Nossa gratidão ao excelente trabalho que a instituição faz é tamanho, já que ela está cercada por pessoas boas e muito profissionais”, completa. 

Para fornecer todo o cuidado necessário, o CENSA Betim oferece três diferentes modalidades de atendimento para o público. “Temos a convivência-dia, que acontece de segunda à sexta, de 08h às 17h; o atendimento Integral, com funcionamento 24 horas que engloba hospedagem por tempo indeterminado; e a hospedagem periódica, que é especificamente para os planos de finais de semana, férias ou de acordo com as necessidades de cada família”, concluiu Natália Costa, diretora e psicóloga do CENSA Betim. 

O CENSA foi fundado em 1964 pela educadora Ester Assumpção e hoje é referência nacional nos cuidados pessoas com deficiência intelectual. Com cerca de 100 educandos atualmente, a instituição possui uma equipe transdisciplinar de profissionais da área da saúde e educação que somam esforços para criar condições favoráveis para o desenvolvimento e a inclusão desses indivíduos. Além disso, o CENSA é um espaço de formação e parceria com escolas públicas e privadas, além de faculdades e universidades. Seus profissionais estão sempre engajados na produção científica de artigos, livros e teses e, com isso, se mantêm atualizados na busca de soluções estruturadas para pessoas com deficiência intelectual e seus familiares. 

Mais informações sobre o CENSA Betim: http://www.censabetim.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/na-semana-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-censa-betim-mg-reforca-a-importancia-do-cuidado-e-inclusao-social/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Série Inclusão: tecnologia vai ampliar acesso das pessoas com deficiência nas Eleições 2020

Esta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está divulgando uma série de matérias em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. Dos 147 milhões de eleitores aptos a votar nas Eleições Municipais de 15 de novembro, 1.158.405 declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.

Pensando na inclusão desses votantes e em formas de facilitar o direito ao exercício do voto por parte desse público, a Justiça Eleitoral vem promovendo várias ações. Entre as iniciativas dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), está a adequação ao artigo 17, parágrafo 2º, da Resolução nº 23.611/2019.

O trecho da norma prevê que seja instituída a função de auxiliar de apoio logístico “com a incumbência de verificar se as condições de acessibilidade do local de votação para o dia da eleição estão atendidas, adotando as medidas possíveis”.

O TRE-BA, por exemplo, vai, pela primeira vez, contar com a presença desse auxiliar, a quem os Regionais vêm chamando de “coordenador de acessibilidade”. Os TREs de Minas Gerais e de São Paulo, por sua vez, já vão para o segundo ano consecutivo de prestação desse serviço. Nesses estados, o auxiliar estará, inclusive, devidamente identificado com camiseta e colete. 

Tradutores de Libras

Outra ação realizada por alguns tribunais regionais é a ampliação do número de intérpretes de Libras para auxiliar os mesários nos dias de votação.

O TRE do Rio Grande do Sul mantém há anos um grupo de trabalho chamado “Comitê Valor Público”, que é um núcleo socioambiental e de acessibilidade incumbido de trabalhar em projetos estratégicos no órgão. Além dos trabalhos rotineiros na casa, o grupo promove, a cada eleição, programas específicos e voltados ao pleito, conforme explica Magda Andrade, presidente do Comitê.

De forma pioneira, nas eleições deste ano, será disponibilizado aos cartórios eleitorais do Rio Grande do Sul um número de celular destinado ao esclarecimento de dúvidas por parte dos mesários. O projeto se volta, especificamente, às pessoas com deficiência auditiva.

“Quando algum profissional estiver com alguma dificuldade de entendimento no atendimento de algum cidadão com deficiência auditiva, imediatamente esse agente poderá entrar em contato através de videochamada com tradutores de Libras, que estarão de plantão nos turnos matutino e vespertino do primeiro e de eventual segundo turno das eleições”, comemora Magda.

Outro Tribunal Regional, o do Ceará, também está focado em ação semelhante. O TRE-CE vem promovendo campanha massiva na Corte, buscando voluntários de intérprete de Libras para trabalhar nas eleições deste ano. O intuito é oferecer esse atendimento para todo o estado. Na última eleição, apenas a capital, Fortaleza, e os municípios de Maracanaú e Sobral tiveram esse tipo de atendimento.

Experiência

A eleitora Priscila de Araújo, hoje pessoa com deficiência visual, trabalhou como mesária em alguns pleitos eleitorais. Nas palavras dela, apesar dos desafios impostos, foi uma “experiência muito interessante”, o que a fez querer atuar novamente com uma agente pública.

“Passar por essa experiência fez nascer em mim uma paixão pela atividade de mesária voluntária. Infelizmente, em 2018, não pude mais, por estar com a visão bem comprometida. Porém, os momentos em que lá estive foram muito bons e de muitos desafios”, destaca.

Fonte  https://revistareacao.com.br/serie-inclusao-tecnologia-vai-ampliar-acesso-das-pessoas-com-deficiencia-nas-eleicoes-2020/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

FUTEBOL PARA PESSOAS COM BAIXA VISÃO: O DESENVOLVIMENTO DO FUTEBOL B2/B3 NO BRASIL

O futebol de baixa visão é praticado por pessoas que apresentam uma deficiência visual. Eles apresentam uma acuidade visual que varia entre 3/60 e 6/18 no olho com melhor capacidade e com utilização da correção oftalmológica. A modalidade também é conhecida como Futebol B2/B3 pois é classe que se enquadram dentro do esporte para deficientes visuais. O objetivo deste estudo é o de analisar o futebol de baixa visão no Brasil, para isso foram realizadas análises documentais como artigos científicos, livros, leis, diretrizes, regras oficiais e resultados de competições, como súmulas, nos focamos nos sítios eletrônicos das entidades administrativas das modalidades paradesportivas analisadas não participa de uma copa do mundo desde 2007. Dessa forma, a modalidade, por não fazer parte dos Jogos Paralímpicos, não recebe o financiamento necessário para o desenvolvimento do esporte no Brasil, precisando de uma maior atenção da organização que administra a modalidade e do poder público.

O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, sendo praticado em inúmeros países e continentes, essa realidade é ainda mais forte no Brasil, esporte predominante no país. Por ser tão popular, o Futebol também é extremamente popular entre as pessoas com deficiência, não a toa, é a modalidade mais adaptada para esse público (Reis, 2017).

O futebol para pessoas com deficiência visual é uma modalidade praticada em todo o mundo, é uma adaptação para pessoas que não podem enxergar. Existem duas variações dessa modalidade, o Futebol de 5, modalidade para cegos totais, e o Futebol B2/B3 (Reis, 2017).

A deficiência visual se distingui entre a cegueira total, onde a pessoa não enxerga nada, e a baixa visão, são atletas que apresentam uma acuidade visual que varia entre 3/60 e 6/18 no olho com melhor capacidade e com utilização da correção oftalmológica (OMS, 2015).

Alguns relatos apontam que em meados dos anos de 1980, a modalidade era praticada em instituições especializadas para pessoas com deficiência visual nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro (CBDV, 2019). A história do início da prática do Futebol B2/B3 se mistura muito com a do Futebol de cinco, pois essas instituições que abrigavam e educavam os deficientes visuais não faziam distinção entre cegos totais e pessoas com baixa visão.

Nas categorias B2/B3, as regras são as mesmas do futsal convencional, as adaptações ocorrem no ambiente de jogo, como, por exemplo, a claridade em excesso na quadra (FREIRE e CONRADO, 2014). As regras do futebol para baixa visão são baseadas nas regras da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e adaptadas para jogadores B2/B3 (acima de 5 graus e abaixo de 20 graus no melhor olho) de acordo com o estabelecido pela International Blind Sport Federation (IBSA) (Souza, 2014).

O futebol de baixa visão não é uma modalidade paralímpica, ou seja, não faz parte dos Jogos Paralímpicos, como consequência, não recebe a mesma atenção da mídia nem do financiamento público privado se compara com a modalidade onde todos os atletas são cegos. Isso também se reflete nas produções acadêmicas, que não apresenta nenhum estudo científico que traga considerações mais profundas acerca da modalidade.

Pensando nisso, o objetivo deste estudo é o de analisar o futebol de baixa visão no Brasil, sua organização, competições, histórico e dessa forma, contribuir para o desenvolvimento do esporte no Brasil.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho tem como principal característica a de uma pesquisa documental. Este tipo de pesquisa baseia-se em materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reorganizados de acordo com os objetivos da pesquisa. Além disso, também deve ser considerado de origem qualitativa, uma vez que os estudos que empregam uma metodologia qualitativa, podem descrever a complexidade de um determinado problema, além de analisar a interação de variáveis, como compreender e classificar processos vividos por grupos sociais específicos. (Gil, 1999).

          Além de concentrar esforços nas análises documentais como artigos científicos, livros, leis, diretrizes, regras oficiais e resultados de competições, como súmulas, nos focamos nos sítios eletrônicos das entidades administrativas das modalidades paradesportivas analisadas na pesquisa. Principalmente a Confederação Brasileira de Desporto para Deficientes Visuais e sua representante a nível internacional, a International Blind Sports Federation.

         Para uma melhor análise dos dados, foi elaborado uma planilha, que posteriormente foi adaptado em quadros explicativos, onde foi feito o levantamento das competires a nível nacional e internacional, com o intuito de catalogar as informações mais relevantes como resultados, locais e datas desses eventos esportivos.

CLASSIFICAÇÃO DOS JOGADORES

Como toda modalidade praticada por pessoas com deficiência, o Futebol de baixa visão também segue a premissa da classificação funcional. A Classificação funcional tem como principal objetivo tornar o paradesporto mais justo. O futebol para deficientes visuais é dividido em três categorias: B1, B2 e B3. O “B” significa blind, cego em inglês, os atletas são submetidos a avaliações oftalmológicas. As avaliações averiguam a funcionalidade do sentido visual nos atletas e devem considerar ambos os olhos, com a melhor correção. Mesmo quem faz uso de lentes corretivas devem realizar a classificação com os mesmos, ainda que não utilizem tais lentes durante a partida. (Freire e Morato, 2012)

Após o processo de classificação ser concluído e a aferição da função visual de cada atleta realizado, ele é classificado em uma das três classes: B1, B2 e B3, sendo B1 de maior comprometimento (cego), o B3 de menor comprometimento (baixa visão) e o B2 também com baixa visão, mas de comprometimento intermediário entre as outras duas classes. (Freire e Morato, 2012). Para competir no futebol de baixa visão, o atleta tem que se encaixar nas classes B2 e/ou B3.

REGRAS E ADAPTAÇÕES

As regras para o Futebol de Baixa visão não se diferem muito das adotadas pela FIFA, a dimensão da quadra e das balizas são as mesmas, bem como o tempo de jogo (Souza, 2014), porém, algumas adaptações feitas pela IBSA foram importantes e necessárias como por exemplo:

– O ginásio ou a quadra, devem estar livres de reflexos solares ou de luz artificial que possam dificultar a baixa visão dos jogadores, pois a iluminação deverá ser uniforme em toda a quadra e com a mesma intensidade, durante toda a partida.

  • Os árbitros devem pertencer ao quadro de arbitragem da IBSA.
  • A bola utilizada deverá ser de cor branca, verde ou laranja, havendo um contraste com o piso (ou grama) e os arredores da quadra.
  • Os jogadores classificados como B3 terão de usar um bracelete vermelho no braço direito e durante toda a partida, deverão jogar no mínimo dois jogadores B2 em cada equipe.
  • A Substituição indevida de um jogador da categoria B3 no lugar de um jogador da categoria B2 terá como punição um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, e o jogador infrator receberá um cartão amarelo, saindo momentaneamente da partida.
  • Em caso delusão do jogador da categoria B2, este deverá ser substituído por outro jogador B2; se a equipe não dispor de jogadores B2, deverá terminar a partida com três jogadores de linha.
  • Os goleiros pode enxergar normalmente, não apresentando nenhuma deficiência ou serem baixa visão.
  • O goleiro não pode sair de sua área. Caso saia da área e toque a bola com os pés, receberá o cartão amarelo e será marcado um tiro livre direto, e caso o goleiro toque na bola com as mãos, deverá ser expulso da partida recebendo o cartão vermelho, independente de já ter recebido ou não um cartão amarelo anteriormente. (IBSA, 2019)

COMPETIÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS

COPA BRASIL DE FUTEBOL B2/B3

No Brasil a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desporto para Deficientes Visuais (CBDV), que organiza a Copa Brasil de Futebol B2/B3 desde o ano de 2000, principal competição da modalidade no Brasil. Naquele ano, a entidade ainda era conhecida como Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC), responsável pela organização de seis campeonatos. Como pode-se observar na tabela a seguir:

Tabela 01: COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA ABDC – 2000 A 2005

COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA ABDC – 2000 A 2005
ANOLOCALCAMPEÃOVICE-CAMPEÃOTERCEIRO
2000MGLDVAC/ACCESEC/SPADEVIBEL/MG
2001SPCESEC/SPLDVAC/ACAADV/PR
2002MGAADV/PRCESEC/SPAPEC/PE
2003RJLDVAC/ACAPEC/PEAADV/PR
2004MSLDVAC/ACIPC/PRCESEC/SP
2005SPIPC/PRCESEC/SPCAMPINAS

Nesse período, a equipe acreana da LDVAC (Lar dos Deficientes Visuais do Acre)  conquistou três dos seis títulos em jogo além das boas posições nos campeonatos. Outras equipes como Centro Emancipação Social Esportiva Cegos (CESEC) de São Paulo e a Associação Atlética dos Deficientes Visuais (AADV) e o Instituto Paranaense de Cegos (IPC) do Paraná faziam boas participações e mostravam, uma distribuição geográfica interessante da modalidade no Brasil, representando a região Sul, Sudeste e Norte.

A partir do ano de 2006, a Entidade mais uma vez trocou seu nome, se tonando a Confederação Brasileira de Deporto para Cegos (CBDC), como Confederação, a entidade deu um passo adiante no modelo de organização esportiva. Ainda assim, durante as cinco anos seguintes, não organizou a Copa Brasil nos anos de 2006 e 2008. Nos outros três anos, a competição foi realizada no estado do Espírito Santo, com o auxílio de dirigentes locais.

Tabela 02: COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA CBDC – 2006 A 2010

COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA CBDC – 2006 A 2010
ANOLOCALCAMPEÃOVICE-CAMPEÃOTERCEIRO
2007ESADEVIPAR/PRCESEC/SPILBES/ES
2009ESADEVIPAR/PRUNICEP/ESCESEC/SP
2010ESADEVIPAR/PRUNICEP/ESCESEC/SP

Nesse período, existiu uma hegemonia do estado do Paraná, representado pela equipe da Associação dos Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR), sagrando-se campeã das três edições, completando o pódio, as equipes da CESEC/SP e as duas equipes que jogavam em sua “casa”, ILBES (Instituto Luis Braille do Espírito Santo) e UNICEP (União de Cegos Dom Pedro II), ambas do estado do Espírito Santo.

A partir de 2011, ja como CBDV[1], foram organizados nove campeonatos, que tiveram como sedes, apenas as cidades de Curitiba e Rio de Janeiro, até que em 2017, em uma parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, os eventos começaram a acontecer no Centro de treinamento paralímpico brasileiro, em São Paulo.

Tabela 03: COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA CBDV – 2011 A 2019

COMPETIÇÕES ORAGNIZADAS PELA CBDV – 2011 A 2019
ANOLOCALCAMPEÃOVICE-CAMPEÃOTERCEIRO
2011RJILBES/ESADEVIPAR/PRIBC/RJ
2012RJILBES/ESIBC/RJURECE/RJ
2013PRADEVIPAR/PRILBES/ESADVIMS/MS
2014PRILBES/ESABASC/PRURECE/RJ
2015RJABASC/PRILBES/ESURECE/RJ
2016RJILBES/ESURECE/RJACERGS/RS
2017SPCFA/PRURECE/RJACERGS/RS
2018SPCFA/PRURECE/RJACERGS/RS
2019SPURECE/RJCFA/PRACERGS/RS

Foram ao todo 18 edições nos últimos 20 anos, onde o estado do Paraná apresenta times com mais títulos, são ao todo 9 conquistas, seguidas do Espírito Santo com 4, Acre com 3 e Rio de Janeiro e São Paulo com um título.

COPAS DO MUNDO

Como as demais modalidades esportivas e paradesportivas, o Futebol de baixa visão tem em seu calendário a Copa do Mundo como principal competição internacional uma vez que não faz parte do quadro dos Jogos Paralímpicos. A IBSA organizou até o momento oito edições e a partir do ano de 2013, o evento se tornou bianual, como pode-se observar na tabela a seguir:

Tabela 04: COPAS DO MUNDO ORGANIZADAS PELA IBSA

COPAS DO MUNDO ORGANIZADAS PELA IBSA
ANOLOCALCAMPEÃOVICE-CAMPEÃOTERCEIROQTD. PAÍSES
1998BRASILBIELORUSSIAESPANHAITÁLIA6
2002ITÁLIABIELORUSSIARUSSIAESPANHA12
2007BRASILBIELORUSSIAUCRÂNIAESPANHA4
2011TURQUIABIELORUSSIAUCRÂNIAESPANHA9
2013JAPÃORUSSIAUCRÂNIAINGLATERRA4
2015CORÉIA DO SULUCRÂNIAESPANHAITÁLIA5
2017ITÁLIAUCRÂNIAINGLATERRARUSSIA8
2019TURQUIAUCRÂNIAINGLATERRARUSSIA7

A Copa do mundo já foi sediada por países da América do Sul, Europa e Ásia. Após oito edições, apenas países europeus conquistaram o título de melhores do mundo, mais especificamente, países que fazem parte do leste europeu, Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, essa última, tetra campeã mundial. Com exceção de 2002, competição que contou com doze países, mais nenhuma Copa do Mundo angariou mais de dez países competindo.

O Brasil participou de três edições, nas duas vezes que a competição foi realizada no Brasil (1998 e 2007), e em 2002 na Itália, por sinal, melhor colocação do país nessas três edições, um 4º lugar conquistado no evento com mais seleções até a atualidade. Devido a modalidade não ser paralímpica, o investimento da entidade que a administra no Brasil não é suficiente para cobrir gastos de viagens para fora do Brasil.

CONCLUSÃO

O futebol de baixa visão ou Futebol B2/B3 é uma modalidade praticada no Brasil a nível competitivo oficialmente desde 2000, quando tivemos um time acreano como primeiro campeão brasileiro. Desde então, o esporte passou por momentos bons e outros sem muito destaque no cenário nacional.

Por não se tratar de uma modalidade paralímpica, ou seja, por não participar dos Jogos Paralímpicos, competição extremamente valorizada pela mídia e consequentemente pelo poder público, a modalidade não recebe da entidade responsável pela mesma, a devida atenção, enquanto o futebol de cinco (modalidade que é paralímpica) apresenta um calendário recheado de competições, como eventos regionais, séria A e B a nível nacional, a modalidade B2/B3 luta para ter ao menos um evento no calendário da Confederação Brasileira de Desporto para Deficientes Visuais.

A entidade alega um menor investimento do poder público, principal fonte de renda do paradesporto nacional. As Confederações responsáveis pelas modalidades paralímpicas no Brasil são mantidas em sua maioria pelo estado, o Ministério do esporte, através de suas políticas públicas são responsáveis por financias essas entidades esportivas (Reis, 2014).

Através do Ministério do Esporte, a CBDV recebe dinheiro da Lei Agnelo/Piva[2], que financia competições, capacitações, treinamentos e viagens para modalidades paralímpicas. Além de contemplar essas modalidades com o Programa Bolsa Atleta[3], importante para dar suporte as carreira dos atletas (Reis, 2014). Nenhuma dessas ações contemplam a modalidade B2/B3, por não ser paralímpica, apenas paradesportiva.

Sem o auxílio do Programa Bolsa Atleta, nem um calendário com mais opções de competição e o desativamento da selado nacional, e a consequente ausência de competições internacionais, a modalidade tem se enfraquecido no Brasil, tanto na quantidade de atletas como equipes, refletindo inclusive no nível técnico do esporte.

Por fim, após o que foi analisado e trazido pelo estudo, pode-se entender que a modalidade tem um histórico de prática no Brasil, aliado a esforços pontuais de alguns dirigentes e equipes, além do grande número de pessoas com deficiência visual no Brasil, mostra o potencial que a modalidade tem para se desenvolver e ofertar uma modalidade esportiva para um público que precisa.

Rafael Estevam Reis – Unicesumar. Curitiba. Paraná. Brasil

rafael_e_reis@hotmail.com

Rua Joanin Stroparo, 270. Campo Largo, Paraná.

Alessandro Macedo – Clube de futebol adaptado. Campo Largo. Paraná. Brasil

alessandro.macedo.3@volvo.com

Paulo Roberto Moreira – Unicesumar. Curitiba. Paraná. Brasil

pauloluo@hotmail.com

BOX – REFERÊNCIA

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SOUZA, Ramon Pereira de; CAMPOS, Luis Felipe Castelli Correia de; GORLA, José Irineu. Futebol de 5: fundamentos e diretrizes. São Paulo. Editora Atheneu, 2014.

MELLO, Marco Tulio de; FILHO, Ciro Winckler de Oliveira. Esporte Paralímpico. São Paulo: Editora Atheneu, 2012.

OMS. State of the world’s sight: Vision 2020: the right sight. 2005.

REIS, Rafael Estevam; MEZZADRI, Fernando Marinho. Futebol para pessoas com deficiência e suas adaptações no país do Futebol. RBFF-Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 2017, 9.35: 361-368.

REIS, R. E. Políticas Públicas para o esporte paralímpico brasileiro. 2014. 121 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2014.

WINCKLER, C. Esporte e a Pessoa com Deficiência – Contexto Histórico. In: WINCKLER, Ciro; MELLO, Marco Túlio de. Esporte Paralímpico. São Paulo, SP. Editora Atheneu, 2012.

CBDV. Confederação Brasileira de Desporto para Deficientes Visuais. Disponível em: <http://www.cbdv.org.br>. Acesso em: 13 ago. 2019

IBSA. International Blind Sport Association. Disponível em: <http://www.ibsasport.org>. Acesso em: 10 ago. 2019


[1] A mudança de nome dessa vez foi em resposta às novas normas e nomenclaturas de se dirigir ao deficiente, no caso, pessoa com deficiência visual.

[2] A lei n° 10.264 de 16 de julho de 2001, onde permite o repasse de 2% de concursos prognósticos (loterias federais) ao COB e ao CPB. Sendo destinado ao COB 85% do valor total e 15% ao CPB. (REIS, 2014)

[3] O programa Bolsa Atleta foi instituído no ano de 2004, decorrente da promulgação da Lei no 10.891, com o intuito de auxiliar financeiramente os atletas de alto rendimento brasileiros (REIS, 2014).

Fonte  https://revistareacao.com.br/futebol-para-pessoas-com-baixa-visao-o-desenvolvimento-do-futebol-b2-b3-no-brasil/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO