17/08/2020

Atendimento domiciliar: Projeto de Lei 9965/18 .

1 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: PROJETO DE LEI 9965/18 

Projeto de Lei 9965/18 prevê que as pessoas com deficiência que estejam em situações de dor, mal-estar, abandono.

Além de isolamento ou sofrendo qualquer outra situação excludente recebam atendimento domiciliar.

A proposta está aguardando o parecer da Câmara dos Deputados no Senado para aprovação.

A ideia é que uma equipe formada por profissionais de diversas áreas seja a responsável pela elaboração de um plano que viabilize esse atendimento personalizado.

Portanto, quero convidar você a permanecer com a leitura desse artigo que irá abordar:

  • O atendimento domiciliar: conhecendo o Projeto de Lei 9965/18
  • Atendimento domiciliar: Estatuto da Pessoa com Deficiência
  • Então o atendimento domiciliar: serviço de proteção social no domicílio

Vem comigo?

2 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: CONHECENDO O PROJETO DE LEI 9965/18

O Projeto de Lei 9965/18 é uma proposta que prevê que pessoas com deficiência recebam atendimento especializado em domicílio.

Para isso elas precisam acontecer, basta que elas estejam vivendo em situações de vulnerabilidade.

Assim sendo, a ideia do plano de atendimento personalizado garanta que as PCD tenham pleno acesso à políticas públicas.

Como por exemplo, lazer, esporte, cultura, educação, saúde, trabalho, segurança, assistência social e assistência jurídica.

Para esse acesso, haverá uso de equipamentos públicos sempre que houver necessidade.

O projeto visa ainda garantir que familiares e comunidade participem ativamente da inclusão das pessoas com deficiência.

De acordo com o autor da proposta, o projeto nasceu da necessidade do real acesso das PCD aos equipamentos públicos e à vida em comunidade.

POR QUÊ?

Isso porque, para ele, por mais que se fale em acessibilidade de PCD no Brasil hoje, isso ainda está longe de ser verdade.

Assim como nós sabemos, ele também salienta que há uma enorme quantidade de barreiras que impedem que essa acessibilidade seja tão real.

Entre elas estão questões na arquitetura urbana e tecnológicas que impossibilitam que as PCD saiam da invisibilidade.

A ideia, então, é criar equipes multidisciplinares que atuem de forma ativa na busca de pessoas que se enquadrem nesse perfil.

Assim sendo, assistentes sociais, familiares, vizinhos e até mesmo a PCD pode entrar em contato solicitando esse atendimento personalizado.

Dessa forma, os profissionais poderão fazer uma avaliação individualizada e elaborar planos de ação para inserir a PCD nas políticas públicas.

Lembrando que a proposta ainda está em tramitação aguardando ser aprovada no Senado.

Sendo aprovado e virando lei, esse projeto irá mudar pontos do Estatuto da Pessoa com Deficiência e terá um prazo de até 90 dias para começar a valer.

3 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Estatuto da Pessoa com Deficiência da LBI da Pessoa com Deficiência foi criado em 2015.

Como principal objetivo a LBI visa garantir e promover de forma igualitária a inclusão social e cidadã das pessoas com deficiência.

Com a implantação da LBI, ficou definido que PCD é aquela que tem impedimentos de longo prazo seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

 

E, dessa maneira, sua interação plena e efetiva participação na sociedade de forma igualitária seja restringida.

Assim sendo, o estatuto destaca que acessibilidade é a possibilidade e condição de que PCD utilizem com segurança e autonomia espaços sejam públicos ou privados.

Em outras palavras, a acessibilidade é a maneira das pessoas com deficiência não serem impedidas de viver em sociedade por causa das suas limitações.

Vale lembrar que aqui no Bora Viver há uma série de artigos voltados para a acessibilidade e que vale a pena ler.

O grande e ainda atual problema da LBI ou Estatuto da Pessoa com Deficiência é que há uma distância enorme entre lei e cumprimento de lei.

MAS

Infelizmente, apesar dos avanços que as pessoas com deficiência tiveram ao longo dos anos, esses avanços aconteceram de forma lenta.

E, mesmo assim, ainda ocorre descumprimento de leis, como por exemplo, voltadas para acessibilidade.

E esse é o principal ponto que levou à criação do Projeto de Lei 9965/18.

A lentidão e morosidade para que políticas públicas direcionadas à pessoas com deficiência ainda é uma realidade no Brasil.

Prova disso é que, por exemplo, propostas foram solicitadas para mudanças em leis como a CLT e Eleitoral.

Contudo, a legislação demorou anos para ser criada, sendo o primeiro texto criado em 2000, porém  aprovado apenas em 2015.

4 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL NO DOMICÍLIO

No artigo sobre o CRAS citamos o serviço de proteção social no domicílio por ser um dos serviços prestados pelos centros de referência.

Nesse post vou explicar como funciona esse serviço que é voltado para pessoas com deficiência e idosos.

Lembrando ainda que quando falamos em acessibilidade não podemos deixar os idosos de fora como abordei recentemente aqui no Bora Viver.

Assim sendo, vamos conhecer mais sobre o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.

Garantir direitos, desenvolver mecanismos de inclusão social, assegurar igualdade de oportunidades e plena participação das PCD e idosas.

Além de destacar sua autonomia observando suas necessidades e prevenir situações de risco, exclusão e isolamento.

Esses são os objetivos do serviço de proteção social básica no domicílio.

ASSIM…

Ademais, também visa contribuir para que as PCD e idosos tenham acesso a toda rede de assistência social do CRAS.

Porém, não apenas no CRAS, mas nas políticas públicas nas áreas de educação, trabalho, saúde, transporte especial, entre outros.

O serviço é destinado a pessoas e famílias que necessitam receber uma atenção maior.

Dessa maneira, inicialmente é realizado um trabalho de atendimento social dentro do domicílio.

À medida que avanços nas questões iniciais forem observados, esses atendimentos passam a ser realizados no PAIF.

Os atendimentos também podem ser direcionados, aos Serviços de Convivência e Fortalecimento dos Vínculos.

Fonte  https://boraviver.com.br/atendimento-domiciliar-projeto-de-lei-9965-18/

Postado por Antônio Brito 

Semana Nacional 2020 das Apaes

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia para Semana Nacional 2020 das Apaes, mostra Jacqui Darlington, uma mulher negra com o rosto colado ao seu filho Joshua. Os dois estão sorrindo, ela usa óculos de grau, e ele tem Síndrome de Down. No canto esquerdo superior da imagem está o logo da Apae, formado por uma flor amarela com caule e folhas verdes, entre duas mãos. Logo abaixo, com fonte branca está o texto: Apae Brasil, Federação Nacional das Apaes. No rodapé da imagem, sobre uma tarja preta translúcida aparece o título: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Fim da descrição. Foto: Peter Alvey Photographer

Apae Brasil divulga programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) apresenta o tema oficial da edição 2020, com mensagem especial do Embaixador Daniel. Assista ao vídeo do cantor:

A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) apresenta o tema oficial da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2020: 

“Protagonismo Empodera e Concretiza a inclusão Social”.

A programação, de acordo com a assessoria de imprensa, acontece entre os dias 21 e 28 de agosto com palestras, eventos e debates acerca do tema escolhido. 

Assim, além da Federação Nacional das Apaes, diversas Apaes e Federações Estaduais promovem uma vasta programação de eventos, debates e lives sobre o tema da Semana.

Segundo divulgação, já estão disponíveis na página do evento o Texto Norteador, as Estratégias da Semana, a Programação Completa e o material de divulgação, como camiseta, boné e adesivos.

Confira a programação de eventos da Semana Nacional 2020 das Apaes, clicando aqui.
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Card retangular com uma borda fina em degradê laranja e outra maior na cor branca apresenta o seguinte texto na cor preta: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Logo abaixo, em fonte branca e maior está escrito: Tema, Protagonismo Empodeda e Concretiza a Inclusão Social. E mais abaixo em fonte menor e preta está a data 21 a 28 de agosto de 2020. Como fundo, com filtro laranja, há a imagem de uma pessoa jovem, de cabelo curto e sorrindo. Ela tem um encosto de cabeça e um cinto de segurança do tipo colete. Do lado esquerdo do cara, tem um desenho estilizado que remete ao símbolo da pessoa com deficiência com um mega fone na mão. E no rodapé, na margem branca, apareço o texto: Acompanhe a Apae Brasil nas redes sociais com os ícones do Instagram, Facebook e Twitter, com nomes Apae Brasil, Apae Brasil e brasilfenapaes. No canto direito do rodapé aparecem os logos e os nomes Autodefensores e Apae Brasil. Fim da descrição. Imagem: Reprodução/ Fenapaes

Semana Nacional 2020 das Apaes: Materiais e Vídeo

Embaixador das Apaes, o cantor Daniel tem uma mensagem especial sobre a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2020. 

Antes, no entanto, a Instituição havia informado que, devido à pandemia de covid-19, em breve seria divulgado o tema, sugestões de estratégias que poderiam ser desenvolvidas e os materiais da edição.

Para acessar a página com os materiais, downloads e arquivos relativos a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, basta clicar aqui.

Com o título “Protagonismo Empodeda e Concretiza a Inclusão Social”, o texto norteador foi escrito em Junho de 2020, e está disponível para download, clicando aqui.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/semana-nacional-2020-das-apaes/

Postado por Antônio Brito 

16/08/2020

De 21 a 28 Agosto: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Lei Federal nº 13.585, de 26 de dezembro de 2017, instituiu a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla a ser comemorada de 21 a 28 de agosto de cada ano. 

De acordo com a legislação, as comemorações da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla visam ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação.

Instituída em 1964, com o nome de Semana Nacional da Criança Excepcional, foi pensada para elucidar a condição dessas pessoas de forma a contribuir para a desconstrução de preconceitos, divulgar quais são as necessidades destas pessoas, cada uma com sua excepcionalidade e colocar a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão.

A Semana também tem a função de sensibilizar governos e comunidades em relação às potencialidades das pessoas com deficiência e chamar a atenção para suas necessidades, tanto para a definição de políticas públicas quanto para o combate ao preconceito.

Fonte  https://revistareacao.com.br/de-21-a-28-agosto-semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-intelectual-e-multipla/

Postado por Antônio Brito 

Casal com deficiência visual compartilha rotina com os filhos nas redes sociais

Criada para compartilhar os desafios e as superações do casal, a conta da família no Instagram já tem mais de 350 mil seguidores.| Foto: Arquivo Pessoal/Foto: Daniela Arenhardt

Bastaram três dias de conversa em um bate papo virtual voltado a pessoas com deficiência visual para que o aposentado Alex Correia de Mello, de 36 anos, e a cabeleireira Marlene da Silva Sousa Mello, de 30 anos, estivessem completamente apaixonados um pelo outro. “Parece um conto de fadas, em três dias a gente já estava dizendo que um ama o outro”, recorda Alex.

E a decisão de ficarem juntos para sempre foi tão rápida quanto a descoberta do sentimento. Em três meses, Alex viajou de São Carlos, interior de São Paulo, para Fortaleza, no Ceará, cidade onde Marlene morava, os dois se conheceram pessoalmente e se casaram no dia seguinte. “É uma história realmente engraçada, mas a gente já sabia o que queria e não tínhamos muito tempo a perder”, conta o aposentado. O que os dois não sabiam era que, poucos anos depois, teriam uma família linda que seria inspiração e exemplo de superação para tantas pessoas.  

Juntos há 9 anos, Alex e Marlene hoje são pais da Ana Clara – mais conhecida como Clarinha –, de 3 anos, e do pequeno Antony Gustavo, de apenas 2 meses. Com a ajuda da mãe de Alex, o casal enfrentou junto todas as dificuldades que a deficiência visual lhes trazia naquela nova e emocionante experiência de se tornarem pais. “Minha mãe teve toda a paciência de nos ensinar a cuidar da Clarinha, a limpar, etc. Foi uma experiência linda e muito legal”, lembra o pai. 

Deficiência visual
Alex nasceu com retinose pigmentar, uma má formação na retina que acarretou na deficiência visual. Já Marlene, teve neurocisticercose aos 17 anos. A doença provocou uma hidrocefalia e, ainda, uma lesão no tronco cerebral. Foram mais de dois meses internada à espera de uma cirurgia para drenar o líquido no cérebro. A cabeleireira teve convulsões e chegou a ficar sem andar por um tempo.

Apesar de os médicos afirmarem para sua mãe que a jovem ficaria em estado vegetativo depois da cirurgia, Marlene se recuperou bem e a única sequela foi a perda quase total da visão. Hoje, com apenas 5% da visão, ela busca ajuda de algum profissional que possa estudar o seu caso e dar a ela a chance de voltar a enxergar. “Meu maior sonho é poder ver o rosto da minha princesa e do meu príncipe, meus filhos”, afirma Marlene.

Devido a deficiência visual dos pais, Ana Clara e Antony Gustavo precisam fazer exames e acompanhamento com o oftalmologista a cada seis meses, mas até agora todos os exames estão ótimos. “Temos muita fé que Deus vai livrá-los disso tudo, pois só nós sabemos o quão difícil é ser deficiente visual”, afirma a mãe.

Mesmo com todas as dificuldades, o casal se supera a cada dia. Marlene, por exemplo, trabalha como cabeleireira profissional especialista em cachos e faz muito sucesso com seu trabalho. “Ela é a única cabeleireira deficiente visual do mundo. E além de tudo é uma excelente profissional”, afirma o marido orgulhoso da esposa.
Desafios e superações
Quando o casal descobriu que a Clarinha estava a caminho, Marlene quis criar uma conta no Instagram para poder compartilhar com amigos e familiares essa nova aventura que seria receber a primeira filha. Lá, os dois começaram a dividir com os seguidores seus desafios e superações diárias, que não são poucas. Em uma das publicações, Marlene confessou um de seus maiores medos ao descobrir que se tornaria mãe: conseguir cortar as unhas da bebê. “Esse sem dúvida foi um dos maiores desafios para mim, mas eu consegui”, comemora a mãe, que publicou um vídeo mostrando como corta as unhas de Clara.

“Um desafio que o Alex enfrentou esses dias foi ter que limpar e trocar a Clarinha sozinho, ele nunca tinha feito isso”, relata Marlene. “Precisei ir no médico com o Antony, a Clarinha ficou com ele e precisou fazer cocô. Ele me ligou desesperado perguntando o que tinha que fazer, falei que ele tinha que enfrentar esse medo, esse desafio e disse que sabia que ele iria conseguir. Quando cheguei, ele tinha limpado ela perfeitamente. Isso foi muito emocionante para a gente”.

Hoje, a conta da família no Instagram (@princesinhaclarinha) tem mais de 350 mil seguidores. “É um lugar onde a gente compartilha os obstáculos que enfrentamos, as lutas, as superações e até as palhaçadas dentro de casa”, conta Alex.
Fonte:  www.semprefamilia.com.br

https://revistareacao.com.br/casal-com-deficiencia-visual-compartilha-rotina-com-os-filhos-nas-redes-sociais/

Postado por Antônio Brito 

Mãe relata maus-tratos sofridos pelo filho com síndrome rara em escola municipal de SP

Logo no primeiro ultrassom, a engenheira de alimentos Fabiana Trigo, 38 anos, descobriu que o bebê que estava esperando teria alguma deficiência.

Quando Guilherme Lins Nogueira, 7 anos, nasceu, os médicos investigaram o caso até fecharem o diagnóstico: Síndrome de Jacobsen. Trata-se de uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor. Além disso, Guilherme apresenta surdez bilateral.

“Após 34 dias na UTI, ele já saiu de lá com encaminhamentos para vários tipos de terapias e acompanhamentos em diversas especialidades médicas. Quando ele completou seis meses, passamos a frequentar a Associação de Assistência à Criança Deficiente, a AACD. Durante três anos, Guilherme foi acompanhado por uma equipe multidisciplinar e evoluiu muito”, conta Fabiana.

Quando Guilherme passou a ficar em pé, por volta dos 3 anos, Fabiana começou uma busca por escolas. Aos seis anos, ele começou a dar os primeiros passos e ela o matriculou na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Anne Sullivan, no bairro Chácara Santo Antônio, na zona sul de São Paulo.

Por ser uma criança com múltiplas deficiências, Guilherme precisa do acompanhamento de uma auxiliar de vida escolar, as AVE, como são chamadas. Fabiana passou a fazer parte do conselho de pais e mestres da escola e a frequentar as aulas de libras oferecidas aos pais pela Secretaria Municipal de Educação.

“Semanalmente, eu ia até à escola para ter aulas de libras e via algumas coisas que não estavam certas. Na sala do Guilherme, por exemplo, não havia cadeiras ou mesas. Apenas um tatame. Certo dia, vi as crianças brincando com caixas de papelão. Questionei se não havia outro tipo de incentivo, e fui informada que não havia verba. Para ajudar, decidir ir à Secretaria Municipal de Educação e protocolei uma reclamação sobre as condições da escola. Pouco tempo depois, a diretora me chamou para mostrar alguns brinquedos pedagógicos que havia comprado. Ela também prometeu comprar mesas para as crianças e fazer um parquinho, o que nunca aconteceu”, diz Fabiana.

Fabiana conta que Guilherme passou a chegar em casa com hematomas, mas achou normal por estar em um ambiente escolar com outras crianças. Na mesma época, enquanto estava no curso de libras, ela viu uma criança com múltiplas deficiências, assim como seu filho, andando sozinha pelos corredores. Como a professora não respondia aos seus questionamentos feitos por meio da agenda, ela decidiu tirar o filho da escola no segundo semestre de 2018.

No início de 2019, a diretora ligou para Fabiana e propôs que ela levasse Guilherme novamente às aulas, já que a professora havia sido trocada e ele seria tratado de acordo com as expectativas de Fabiana.

“Eu fiquei feliz e ele voltou a frequentar as aulas.  Um dia, eu vi meu filho isolado da turma em um canto, sozinho vendo um livro. Questionei a diretora sobre a conduta e ela me disse que a professora havia faltado e uma substituta estava cuidando das crianças”, conta Fabiana.

As férias de julho chegaram. Guilherme ficou em casa durante todo o mês. Voltou para a escola sem hematomas, mas logo na primeira semana, apareceu uma marca roxa de dedo no braço. Fabiana procurou a coordenadora pedagógica, sem sucesso. Até que no dia 1 de agosto, ele chegou em casa com uma expressão de sofrimento. Fabiana percebeu que o filho havia chorado. Rapidamente deu o jantar para ele e foi dar um banho no menino. 

“Procurei hematomas ou qualquer sinal que pudesse explicar a expressão de dor do meu filho quando levantei o seu braço e vi uma mancha roxa já esverdeada. Alertei a escola sobre o ocorrido e levei meu filho às pressas para o hospital”, fala Fabiana.

Guilherme havia sofrido um trauma no braço que resultou no descolamento do osso do crescimento do braço. Os médicos pediram uma avaliação do chefe da equipe e chegaram a cogitar que ele fosse operado. Resultado: Guilherme ficou engessado por cinco semanas e afastado da escola por dois meses.

Indignada, Fabiana procurou a escola. Pediu para ver as imagens das câmeras de segurança. Na gravação, segundo ela, Guilherme aparece saindo sozinho da sala. Ele encontra uma coleguinha, que o puxa pelo pátio a contragosto. Ele recebe algo para comer de uma auxiliar e senta sozinho em um banco. Fica por lá durante mais de dez minutos. Absolutamente sozinho.

O intervalo está quase chegando ao fim, as crianças continuam brincando no pátio e Guilherme continua só. Até que ele consegue sair do banco onde foi deixado e segue segurando pela parede. O momento da queda não foi registrado.

“É possível ver os funcionários correndo para pegar papel provavelmente para limpar o nariz do Guilherme. Meu filho devia estar chorando muito. Justo neste dia meu filho estava sob os cuidados da professora substituta”, relata Fabiana.

Acontece que após o acidente, Fabiana não foi comunicada. “Não sei por quanto tempo meu filho sofreu com a dor porque a escola simplesmente não me disse nada. Se ele caiu por volta das 16h, chegou em casa com a perua escolar às 19h30, recebeu analgésicos e foi engessado só às 23h, depois dos exames concluídos, são sete horas de sofrimento. Ele não fala, e não sabe contar nem por meio de gestos o que aconteceu, não possui autodefesa”, diz ela.

Fabiana procurou o Ministério Público, abriu um inquérito da Secretaria Municipal de Educação, foi até a Diretoria Regional de Educação, fez exame de corpo delito. Nada surtiu efeito.

“Para não dizer que nada foi feito, as mesas e cadeiras do tamanho adequado para as crianças, foram compradas e colocadas no refeitório, assim como um banheiro infantil foi construído. Estranhamente, a diretora passou a se ausentar alegando problemas de saúde. As reuniões da associação de pais e mestres não aconteceram nas datas certas, ela fechou o sem prestar contas e nunca nos deu as cópias das atas”, conta Fabiana.
Guilherme voltou a frequentar as aulas em novembro do ano passado. Tudo ia bem até fevereiro deste ano. Ele chegou em casa com a bochecha roxa e a marca de uma mordida. Novamente, Fabiana procurou a escola sem sucesso. Desde então, ele não está mais frequentando as aulas.

CRESCER ligou na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Anne Sullivan. Os funcionários disseram que não podem dar entrevistas sem autorização e indicaram que a reportagem procurasse a Secretaria Municipal de Educação (SME), que enviou a seguinte resposta:

A Diretoria Regional de Educação Santo Amaro esclarece que o aluno Guilherme se chocou com um colega na hora do recreio no dia 01 de agosto do ano passado. Informa que o mesmo foi atendido e passou o dia bem. No dia seguinte do ocorrido, a mãe entregou para a escola um atestado afastando a criança por quatro meses por fratura no braço. Um mês depois a criança retorna a escola com alta médica. Em relação à marca na bochecha do aluno, a Gestão da EMEBS Anne Sullivan afirma que apurou o fato e através de processo administrativo, que apontou uma versão diferente do ocorrido. Sobre a prestação de contas, informa que é realizada conforme disposto na legislação vigente, sem apresentação de irregularidades. Informa também que contratou um instrutor para as aulas de Libras conforme legislação vigente que está atuando a escola desde ontem (04). A Secretaria Municipal de Educação repudia qualquer ato de violência e acompanha as atividades desenvolvidas na EMEBS Anne Sullivan por meio da supervisão de ensino. 

05 MAR 2020 – 16H48 ATUALIZADO EM 06 MAR 2020 – 00H04
HTTPS://REVISTACRESCER.GLOBO.COM/CRIANCAS/ESCOLA/NOTICIA/2020/03/MAE-RELATA-MAUS-TRATOS-SOFRIDOS-PELO-FILHO-COM-SINDROME-RARA-EM-ESCOLA-MUNICIPAL-DE-SP.HTML

Fonte https://revistareacao.com.br/mae-relata-maus-tratos-sofridos-pelo-filho-com-sindrome-rara-em-escola-municipal-de-sp/

Postado por Antônio Brito 

Modelos de alguns carros para PCD já deixam de ser comercializados

Sem manifestação do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária sobre o reajuste do valor teto para os carros comercializados com isenção de impostos para PCD – Pessoas com Deficiência, alguns modelos já deixam de ser oferecido no mercado. A próxima reunião ordinária do grupo ocorre apenas em 7 de outubro.

De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento de Jornalismo da Revista Reação, pelo alguns modelos já estão com vendas suspensas: Citroen C 4 Cactus Bussines, Chevrolet Tracker PCD, Volkswagen T-Cross Sense, Nissan Kicks, Captur Life Plus, Renault Duster Life e Peugeot 2008 Allure Pack.

Continuam ainda sendo comercializados, com direito a isenção o Hyundai Creta e Jeep Renegade. As versões Caoa Chery Tiggo 2, Ford EcoSport, Renault Captur e Peugeot 2008 também oferecem versões com direitos a todas as isenções.

O valor teto de R$ 70 mil reais é mantido desde 2009. Em entrevista, Ricardo Martins, vice presidente da ANFAVEA afirma que “40% do custo de produção de um veículo está indexado ao dólar. Em 2009 estava cotado a R$ 1,80. Hoje esse valor é de R$ 5,40. É impossível de manter o mesmo valor. Se esse valor se mantiver, vai inviabilizar o comércio das versões para PCD, principalmente dos SUVs”.

Renato Baccarelli, Consultor Especialista em Veículos Acessíveis e diretor da Baccarelli Consultoria e Treinamentos, afirma que “esse limite foi criado em 2009 através de uma portaria, baseado não se sabe em quê! Na época você tinha vários modelos que se encaixavam nesse teto, ou seja, desde veículos populares até sedans médios. Havia muitos carros que se encaixavam no valor de até R$ 70 mil reais. Hoje, poucos modelos estão no mercado! Se continuar dessa forma, todos os 0 km ultrapassam esse valor e não vai ter mais a oferta. Infelizmente, do jeito que está, todos os carros vão deixar de ser vendidos por até R$ 70 mil”.

Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência afirma que existe um trabalho intenso para convencer os membros do CONFAZ para que seja reajustado o valor teto.

“Quero acreditar que os membros do CONFAZ possam – em caráter extraordinário – avaliar e reajustar o valor do teto limite do carro 0 km para PCD. Mas temos que pensar também que os membros do CONFAZ, de forma totalmente equivocada, podem caminhar no sentido contrário, ou seja, de deixar de conceder qualquer tipo de isenção para essa aquisição. São os Secretários de Fazenda e técnicos que tomam a decisão. Nós do segmento PCD podemos não ser consultados. Enquanto presidente da Abridef estou trabalhando intensamente para que tenhamos bons resultados”.

Fonte: www.uol.com.br e www.quatrorodas.abril.com.br

Postado por Antônio Brito 

15/08/2020

IOS abre 840 vagas de cursos gratuitos de formação profissional de adolescentes, jovens e Pessoas com Deficiência

O Instituto da Oportunidade Social (IOS) acaba de abrir 840 vagas na região da Grande São Paulo para cursos gratuitos de formação profissional de adolescentes, jovens e Pessoas com Deficiência. As inscrições devem ser realizadas no link http://cursosios.wixsite.com/edicaoespecial até 31 de agosto.

São quatro cursos disponíveis, em Administração: Gestão Empresarial (ERP-TOTVS) e Atendimento ao Cliente (Zendesk) e na área de Tecnologia os cursos são: Programação e Infraestrutura, Montagem e manutenção de computadores, e o de Gestão Empresarial (ERP-TOTVS), totalmente gratuito, incluindo uniforme e material didático.
As aulas serão realizadas de forma online com alguns encontros presenciais nas unidades do IOS, obedecendo aos protocolos de segurança e saúde contra a pandemia. Será oferecida internet aos alunos para o acesso exclusivo à plataforma das aulas online.

Com duração de quatro meses, o curso prepara os alunos entre 15 e 29 anos (que estejam cursando ou concluíram o Ensino Médio, preferencialmente na rede pública de ensino) para o mercado de trabalho na área de Administração. Além da Grande São Paulo, o IOS tem mais 300 vagas para os cursos nas unidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Joinville.

O curso inclui conceitos administrativos com aulas práticas nos softwares, Educação Digital, Português e Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Comportamento (Soft Skills), além de conceitos e práticas sobre vivência corporativa, onde os alunos aprendem a elaborar e-mail, apresentações, participar de reuniões, ter visão do negócio até fazer o briefing de um produto. 

Ao final do curso, os alunos formados podem participar do Programa IOS de Oportunidades, que busca vagas de empregos principalmente entre as empresas parceiras da instituição, além de vagas para formação universitária em instituições parceiras. Ao longo dos 22 anos de trajetória, o IOS já formou mais de 36 mil profissionais para os setores de Tecnologia da Informação, Administração, RH e Atendimento ao Varejo, ampliando a renda dessas famílias em cerca de 40%.

“A pandemia nos impôs o desafio de dar continuidade a formação técnica de futuros profissionais, demanda que se tornou ainda mais urgente e necessária. Os jovens profissionais precisam estar preparados para atender às demandas das empresas por mão-de-obra qualificada durante e depois da pandemia, já que a área de Tecnologia, por exemplo, continua com processos seletivos e contratações”, afirma a superintendente do IOS, Kelly Lopes.

Documentos para Inscrição (originais)

• RG e CPF do aluno;

• CPF dos pais ou responsáveis;

• Comprovante de Escolaridade;

• Comprovante de Residência (conta de água, luz e telefone – levar as três);

• Comprovante de Renda de todos os moradores da residência;

• Pessoas com Deficiência devem levar laudo médico atualizado.

Central de Atendimento: (11) 97343 9010 (WhatsApp) 

Fonte  https://revistareacao.com.br/ios-abre-840-vagas-de-cursos-gratuitos-de-formacao-profissional-de-adolescentes-jovens-e-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

Comunidade surda terá representante no Conselho Nacional do Esporte pela primeira vez na história

Diário Oficial da União desta quinta-feira (13.08) traz uma histórica conquista para o desporto de surdos no Brasil. Por meio da Portaria nº 451, assinada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o Conselho Nacional do Esporte (CNE) ganha, pela primeira vez, uma representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) na composição do quadro de integrantes.

“Esse é um pleito que eles fazem há muito tempo, e acho de extrema importância para a comunidade surda. Foi um movimento que o secretário Marcelo Magalhães fez no sentido de a gente participar melhor, já que também criamos a Secretaria Nacional do Paradesporto. Termos os surdos conosco é fundamental para atingir uma comunidade que a gente precisa acolher e ajudar”, afirma o secretário especial adjunto do Esporte, André Barbosa Alves. 

Diana Kyosen, presidente da CBDS e primeira representante dos surdos no CNE, ao lado do secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães, do vice-presidente da CBDS, Ricardo Sapi, e do secretário-adjunto da Secretaria Especial do Esporte, André Alves.

 Criado em 2002 como um colegiado de assessoria ao Governo Federal no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional, o CNE é composto por representantes do Executivo e das principais entidades esportivas do país, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a Comissão Desportiva Militar Brasileira (CDMB), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre outras. A partir do próximo dia 24, a CBDS passa a contar com uma representante no grupo, a presidente Diana Kyosen

“É uma alegria muito grande saber dessa nomeação de representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) para o Conselho Nacional do Esporte pela primeira vez na história. Com certeza é um passo importante para a valorização do esporte para os surdos, uma causa que contribui para a inclusão na sociedade e para a qualidade de vida desse público no Brasil. A conquista desse espaço demonstra o trabalho do Governo em prol de quem mais precisa”, afirma a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que preside o Conselho do Programa Nacional de Voluntariado, Pátria Voluntária.  

“A CBDS foi criada há 35 anos, e desde 2002 esperamos por esse momento. Estamos em festa”, comemora o vice-presidente da CBDS, Ricardo Sapi. “É uma reivindicação antiga. Sempre houve uma grande dificuldade do surdoatleta para acessar as políticas públicas de esporte. Os editais também não contemplavam o desporto de surdos porque não nos encaixamos no paradesporto. O assento da CBDS no CNE é a uma grande manifestação da democratização do acesso às políticas públicas de esporte. É um passo importante para sermos ouvidos, para reivindicarmos os nossos direitos.”

Em outra frente ligada à inclusão, na última terça-feira (11.08) Marcela Parsons foi nomeada como secretária nacional do Paradesporto, assumindo uma nova pasta na Secretaria Especial do Esporte que tem o objetivo de se dedicar à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, por meio de ações com o esporte e a educação. “Aproveito para dar as boas-vindas à nova secretária nacional do Paradesporto, Marcela Parsons. Que o seu trabalho faça a diferença na promoção do esporte para pessoas surdas e para as pessoas com deficiência no nosso país, trazendo mais acessibilidade e representatividade para todos”, afirma Michelle Bolsonaro.

“A nomeação de representante da CBDS é um justo reconhecimento para um segmento tão importante, que agora vai passar a ter voz no Conselho Nacional do Esporte”, destaca Marcela. “Hoje há mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, e o potencial esportivo é gigantesco nesse segmento. Vamos apoiar para que o país tenha um desempenho cada vez melhor. Temos as Surdolimpíadas programadas para o ano que vem, em Caxias do Sul. Espero que isso seja um catalisador da inclusão social dos surdos por meio do esporte. Já é um grande passo a gente ter a Diana nomeada no CNE”, diz a secretária, reforçando a missão que assumiu.

“A Secretaria do Paradesporto é uma secretaria de inclusão das pessoas invisíveis”, define. “Os surdos precisam muito de apoio, os autistas, as pessoas com síndromes. São pessoas que precisam estar incluídas no esporte de alguma forma, por meio da educação, da inclusão social, de um clube que patrocine esse atleta com deficiência, para usar realmente o paradesporto como uma ferramenta de inclusão para essas pessoas com deficiência que são tão esquecidas. A ideia é realmente uma secretaria social para essas pessoas por meio do esporte”, aponta Marcela Parsons.

Outra alteração no CNE publicada no Diário Oficial desta quinta foi a nomeação do secretário especial do Esporte como representante suplente do presidente do CNE, e do secretário especial adjunto do Esporte como suplente do secretário executivo do Ministério da Cidadania.

De acordo com o texto da Portaria nº 464, a presidência do CNE será exercida pelo titular da Secretaria Especial do Esporte nas hipóteses de ausência ou impedimento do ministro, ou vacância do cargo. “O esporte precisa estar junto. É fundamental para podermos participar e discutir um pouco melhor o esporte como um todo”, aponta André Barbosa Alves.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania 

Postado por Antônio Brito 

14/08/2020

Natura priorizando a mulher


  

A nossa rede é prioridade!

Por isso, neste momento de distanciamento social,
continuamos empenhados para cuidar da saúde e bem-estar
de todas as Consultoras de Beleza, além de garantir que nenhuma
mulher da nossa rede se sinta sozinha.

E foi com esse propósito que a Natura lançou
Tina - uma ferramenta para apoiar as mulheres da nossa rede.


 

  
 A Tina é uma ferramenta chat-WEB,
administrada pela startup Mete a Colher,
que tem como objetivo atender, acolher,
orientar e acompanhar
 mulheres que
estejam passando por dificuldades
em seus relacionamentos ou que sejam
vítimas de violência doméstica.

Por trás da plataforma, há uma assistente
social
, que também é advogada,
especializada no tema, que garante
um atendimento humanizado e a criação
de um ambiente acolhedor para
o atendimento.

 

 postado por Antônio Brito  

Universidade Federal do Piauí (UFPI) cria “Manual de Libras para Ciências: A Célula e o Corpo Humano”

Bruno Iles Taiane Maria de Oliveira Rosemary Menezes dos Santos Jesus Rodrigues Lemos Ana Cristina de Assunção Xavier Ferreira Mário Augusto Silva Sousa Júnior estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí/Campus Ministro Reis Velloso, elaboraram um manual para ajudar estudantes surdos nas escolas.

O “Manual de Libras para Ciências: A Célula e o Corpo Humano”, todo digital, também contém ilustrações e a linguagem totalmente adaptada em libras.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, “Manuais como esse não existiam antes e devem auxiliar professores durante aulas ministradas a alunos surdos, assim como a comunidade surda em geral”.

Liana Maria Menezes Galeno, ao prefaciar o manual, afirma que “quero destacar que este Manual é de extrema importância não só para os surdos, mas também para os profissionais da educação, como os professores, os intérpretes e os instrutores de libras. Vale lembrar que este manual também vai privilegiar outras áreas do conhecimento, tais como Medicina, Enfermagem, Psicologia, etc., áreas estas que também encontram carência de material sobre o assunto e que têm histórico de dificuldade em realizar atendimento à pessoa com surdez”.

“Você que tem contato direto ou indireto com pessoas surdas ou que tem curiosidade sobre o assunto, leia esse manual e adquira novos conhecimentos e, principalmente, entenda que a pessoa surda pensa e interage como você, mudando somente a forma que isso ocorre”, afirma Liana.

O material foi lançado em 2019, mas agora está disponibilizado gratuitamente pelo link: https://www.ufpi.br/e-book-edufpi

Fonte  https://revistareacao.com.br/universidade-federal-do-piaui-ufpi-cria-manual-de-libras-para-ciencias-a-celula-e-o-corpo-humano/

Postado por Antônio Brito