01/03/2020

Atrasos do INSS deixam 420 mil pessoas com deficiência na fila do BPC

Solicitações para receber o Benefício de Prestação Continuada enviadas há pelo menos 45 dias, prazo máximo determinado em lei, ainda estão em análise. Situação também prejudica 69 mil idosos. Relatório foi feito pelo próprio INSS, a pedido do Tribunal de Contas da União.
Descrição da imagem #pracegover: Homem com a perna esquerda amputada caminha apoiado em duas muletas por um grande corredor onde transitam várias pessoas. O homem está de costas para a câmera. Crédito: Reprodução.

A fila de novos pedidos para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem 420.271 pessoas com deficiência aguardando confirmação há pelo menos um mês e meio, que é o prazo máximo de espera determinado no artigo 37 da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/atrasos-do-inss-deixam-420-mil-pessoas-com-deficiencia-na-fila-do-bpc/

Postado por Antônio Brito 

Caravana Inclusiva leva esportes paralímpicos para praia de Santos




ajudada por professor, mulher corre vendada #paratodosverem

Patricia Fagueiro
Tornar cada vez mais o canal 3 um ponto de referência na orla para as práticas inclusivas a pessoas com deficiência e que, simultaneamente, promovam interação com a sociedade, diminuindo preconceitos e estreitando vínculos. Este é um dos objetivos das parcerias que o Programa Praia Acessível tem realizado para a ampliação das atividades oferecidas próximo à já conhecida tenda que oferece banhos de mar em cadeiras anfíbias aos finais de semana.
Neste sábado (29), a equipe Fast Wheels, voltada a esportistas com deficiência, levou pela primeira vez a Caravana Inclusiva para a praia. Pessoas com e sem deficiência puderam interagir por meio do tamboréu adaptado, vôlei sentado, circuito psicomotor, golf adaptado, bicicleta para cadeirantes, tapembol (tênis de mesa adaptado), além de outros jogos criados durante as atividades, de acordo com a vontade dos participantes.
Simultaneamente, cadeirantes e pessoas com pouca mobilidade também puderam desfrutar do banho de mar com as cadeiras anfíbias. “Nossa intenção é mostrar as possibilidades das pessoas, independentemente da deficiência”, destaca Cristiane Zamari, coordenadora de Políticas para Pessoas com Deficiência, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Durante todo o ano, a Caravana Inclusiva, parceria da Fast Wheels com a Secretaria Municipal de Esportes, leva atividades para diversos cantos da cidade, com o intuito de ampliar a socialização entre as pessoas com e sem deficiência. “É gratificante ver as crianças interagindo sem preconceitos com as pessoas com deficiência. Se hoje temos que promover a inclusão é porque no passado alguém excluiu esse público”, afirma Eduardo Leonel, coordenador da Fast Wheels.

FELICIDADE

"Feliz". É dessa forma que Gabriel Mota Ferreira, de 18 anos, disse estar se sentindo ao participar da Caravana Inclusiva. “É muito legal essa interação, fazer as pessoas conhecerem o projeto”, afirma. A paralisia cerebral não o impede de praticar esportes: há 10 anos faz natação no Complexo Esportivo Rebouças e, desde agosto do ano passado, passou a fazer parte da equipe de corrida da Fast Wheels.
Ele treina duas vezes por semana, de olho nos campeonatos que pretende participar já neste ano. O maior sonho é correr em uma Paralímpiada. “O esporte me mostrou que as pessoas com deficiência são capazes de alcançar o seu sonho. Antes, eu me sentia para baixo, achava que era incapaz de fazer as coisas. Hoje, vejo que tenho potencial”.
Viviane Sagiani, de 20 anos, tem paralisia cerebral tetraespástica mista, e sempre participa da Caravana Inclusiva. A mãe, Elaine Sagiani, conta que a jovem gosta de atividades recreativas, em que não há competição. Até skate e slackline ela já praticou. Porém, o que mais vale é o contato com as demais pessoas. “A parte social é o mais importante para ela. Ao participar das atividades, ela criou um grupo de amigos. Eles realizam passeios, viajam, vão ao cinema. Ela também é bastante ativa nas redes sociais”, comenta Elaine, orgulhosa da filha.
Fotos: Francisco Arrais 

Galeria de Imagens

rapaz levanta os braços em cadeira anfíbia #paratodosverem
meninos jogam frescobol #paratodosverem
visão geral da caravana na areia #paratodosverem
menino corre com paraquedas #paratodosverem
ajudada por professora, menino corre #paratodosverem
menino joga tênis em cadeira de todas #paratodosverem
pessoas de cadeira de rodas na frente da tenda do programa #paratodosverem
ajudada por mulher, cadeirante joga tênis de mesa #paratodosverem
menino passa debaixo de obstáculo #paratodosverem
Fonte  https://www.santos.sp.gov.br/?q=noticia%2Fcaravana-inclusiva-leva-esportes-paralimpicos-para-praia-de-santos

Postado por Antônio Brito



Doenças raras: descoberta em Serrinha dos Pintos, Síndrome de Spoan reúne maior agrupamento de pessoas afetadas no RN




São Miguel é a cidade com o maior número de casos no estado. Mutação genética está ligada ao casamento entre pessoas da mesma família e foi descoberta por pesquisadores da USP.

Por Bruno Vital e Leonardo Erys, G1 RN


Paula e Elenara em Serrinha dos Pintos — Foto: Arquivo pessoal/Cedida

Paula e Elenara em Serrinha dos Pintos — Foto: Arquivo pessoal/Cedida
Paula Dayana Moura Queiroz, a Paulinha, de 25 anos é uma das 15 pessoas portadoras da rara Síndrome de Spoan em Serrinha dos Pintos, cidade distante 385 quilômetros de Natal e considerada a capital mundial da doença. Paulinha é a segunda filha do casamento entre José Moura Sobrinho e Elenara Maria de Queiroz Moura, dois primos de primeiro grau.
De acordo com Silvana Santos, bióloga paulista responsável pela descoberta da doença e atual professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Alto Oeste do Rio Grande do Norte concentra o maior agrupamento (cluster) de pessoas afetadas com a doença (73). Com 40 casos, São Miguel, que fica a 83 quilômetros de Serrinha dos Pintos, é a cidade do RN com o maior número de portadores. Os pesquisadores identificaram ainda casos de Spoan no Rio Grande do Sul (2), Minas Gerais (1), São Paulo (6) e no Egito (2).
A rara síndrome demorou uma década para ser diagnosticada em Paula, que viveu até os 10 anos de idade com uma doença até então considerada misteriosa. Os olhos “tremidos” e a dificuldade para caminhar - característicos dos portadores de Spoan - chamaram a atenção de Elenara durante a infância da filha.
  • Essa é a segunda matéria da série de reportagens Doenças Raras no RN do G1. O último conteúdo será publicado na segunda-feira (2). As matérias marcam o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado em 29 de fevereiro - data também rara, que só aparece no calendário a cada quatro anos.
“Eu desconfiava porque já tinha alguns casos de pessoas que nasceram com deficiência na família. Eu já tinha tido uma filha que nasceu saudável, então sabia que era estranho Paulinha não conseguir nem sentar direito com sete meses de vida. Fui em fisioterapeuta, neurologista e pediatra em outras cidades, mas ninguém sabia o que era ao certo. Descobri mesmo em 2004 quando o pessoal da USP já estava por aqui em Serrinha estudando a Spoan”, conta Elenara.
Nos primeiros meses de vida, Paulinha ainda não havia manifestado todos os sintomas da Spoan, uma vez que a doença evolui de forma mais agressiva na transição da infância para adolescência. “Com 4 anos, ela ainda caminhava, mas com muita dificuldade. Depois os braços foram enrijecendo. Hoje Paulinha toma remédios, é cadeirante e totalmente dependente de mim, dedico minha vida a cuidar dela”, diz Elenara.


Paulinha já caminhava com dificuldades aos 4 anos — Foto: Arquivo pessoal/Cedida

Paulinha já caminhava com dificuldades aos 4 anos — Foto: Arquivo pessoal/Cedida
"É difícil, saber que tenho uma rotina dupla porque preciso ajudá-la nas suas tarefas, da sua higiene a sua alimentação, já que ela não consegue mais executá-las por causa das limitações que o corpo dela vem sofrendo. Mas tudo vale a pena, conviver com Paulinha é compartilhar de um amor sem limites"
A Spoan é uma patologia rara neurodegenerativa que causa efeitos nos movimentos das pernas e dos braços, além de afetar a fala e a visão. A mutação genética é provocada pela união consanguínea e foi descoberta por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) em 2001, na pequena Serrinha dos Pintos. Na cidade de 4.800 habitantes, ir ao altar com alguém da mesma família se tornou um costume local.
“Uma pessoa chegou na USP, com quadro neurológico grave, alteração visual, perda de memória, andando de forma estranha, perda de força e isso não batia com nenhum diagnóstico reconhecido. O neurologista que acompanhou esse paciente perguntou se ele conhecia algum outro caso parecido e o homem disse ‘lá na minha terra no RN, só o que tem é gente como eu’. O pessoal da USP foi a Serrinha dos Pintos e daí saiu o primeiro diagnóstico”, explica o médico geneticista João Neri.

Rara entre as raras

A nomenclatura Spoan é um acrônimo de Spastic Paraplegia, Optic Atrophy, and Neuropathy - nome complicado para uma doença complexa ainda pouco conhecida pelos próprios potiguares. A patologia foi descoberta no início dos anos 2000, quando pesquisadores da USP ouviram falar de um grupo de pessoas que apresentava uma deficiência em comum, no interior do Rio Grande do Norte.
A pesquisa que descobriu a síndrome foi mobilizada pela professora do Programa de Pesquisa do Núcleo de Estudos em Genética e Educação (NEGE-UEPB), Silvana Santos. O artigo foi publicado na revista norte-americana Annals of Neurology em 2005. "Minha vizinha em São Paulo foi o primeiro caso, chamado de caso índice. Em 1999, eu viajei pela primeira vez para o Rio Grande do Norte", lembra.



Pesquisa que descobriu a Spoan foi publicada em 2005 — Foto: Reprodução
Pesquisa que descobriu a Spoan foi publicada em 2005 — Foto: Reprodução
Os estudos do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Hospital das Clínicas, coordenados por Silvana, revelaram que o casamento entre pessoas da mesma família é a principal causa da Spoan. Embora não tenha cura, a doença não é fatal e não provoca retardos mentais, dor ou surdez. No entanto, os efeitos na qualidade de vida dos portadores, que se tornam deficientes físicos, são devastadores.
A equipe da faculdade paulista chegou a mapear aproximadamente 73 casos, todos no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, ao longo de uma década acompanhando a enfermidade.

Casamentos consanguíneos

Elenara e José, os pais de Paulinha, são dois agricultores, primos de primeiro grau, nascidos e criados em Serrinha dos Pintos, que se casaram há 30 anos - ela com 19 e ele com 24 anos. O casal queria ter filhos, apesar de saber dos riscos. “Eu lembro de ter visto numa novela que existia esse perigo, mas aqui no interior, ainda mais naquela época, isso era muito comum”, lembra Elenara, que hoje tem 50 anos e segue casada com José.
O casal teve duas filhas. A primogênita, Isabela, tem 30 anos e nasceu saudável, o que tranquilizou os dois à época. “Quando fui ter minha segunda filha, já tava mais calma porque a minha primeira gravidez tinha sido normal”, conta a mãe. Porém, a caçula Paulinha veio ao mundo com a mutação genética.
Não é difícil encontrar casos semelhantes na cidade de 4,8 mil habitantes. O irmão de Elenara também é casado com uma prima de primeiro grau, do matrimônio saíram três filhos que faleceram por complicações no parto.
“Cada detalhe do nosso corpo tem um gene determinante, que pode ser dominante ou recessivo. Quando você encontra dois recessivos, as chances de uma mutação genética aumenta e como a criança não tem nenhuma informação dominante que vá protegê-la, ela vai manifestar aquela doença. Em uma família, essas informações são próximas umas das outras e por isso que o casamento entre parentes aumenta a incidência de casos recessivos, sejam de características ou de doenças”, explica o geneticista João Neri.
"É muito provável que existam mais pessoas com Spoan no mundo e não tenham sido diagnosticadas por conta da semelhança de sintomas com outras paraparesias espásticas e neuropatias periféricas. Existem dois casos diagnosticados no Egito. Essas pessoas, entretanto, têm ancestral comum com o cluster do Rio Grande do Norte. Sabemos disso, porque eles compartilham uma região comum do DNA", ressalta Silvana Santos.
A consanguinidade, característica da população de Serrinha dos Pintos, pode ser percebida nos sobrenomes dos moradores locais. Para se ter uma ideia, dos 18 candidatos ao cargo de vereador nas eleições de 2016, mais da metade (10) tinham “Queiroz” ou “Oliveira” no nome.


Serrinha dos Pintos — Foto: Prefeitura Municipal/Reprodução

Serrinha dos Pintos — Foto: Prefeitura Municipal/Reprodução

Dados

A quantidade de pessoas com Síndrome de Spoan é baseada em estimativas, mas o maior grupo de pessoas afetadas segue concentrada na região potiguar popularmente conhecida como a “Tromba do Elefante”, segundo especialistas.
O Ministério da Saúde não soube informar o número de pessoas portadoras da síndrome, tampouco a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap). Apesar da Spoan ter sido descoberta em Serrinha dos Pintos, e do Alto Oeste potiguar ser reconhecidamente uma região com um alto número de casos de doenças raras, atualmente o Estado não conta com um Centro de Referência e também não possui nenhuma política pública específica voltada para os pacientes da área.
A Sesap também não sabe informar em quantos municípios do RN a doença está presente, nem precisar quantos casos o estado tem hoje. O G1 apurou que pelo menos seis cidades potiguares possuem histórico de registro de Spoan: São Miguel, Serrinha dos Pintos, Pau dos Ferros, Encanto, Doutor Severiano e Coronel João Pessoa, que juntos somam 73 casos da doença atualmente.
Confira os detalhes na tabela abaixo, com informações obtidas com as secretarias de saúde dos municípios e com o Programa de Pesquisa do Núcleo de Estudos em Genética e Educação da Universidade Estadual da Paraíba (NEGE-UEPB). As estimativas de população são do Instituto Brasileira de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Spoan no RN
CidadePopulaçãoCasos
São Miguel23.51940
Serrinha dos Pintos4.80015
Pau dos Ferros30.3948
Encanto5.6384
Doutor Severiano7.0963
Coronel João Pessoa4.9123
"Sabemos que devem ter outros casos em outros municípios, mas eles não foram identificados porque não foi possível visitar todos os municípios", destaca a pesquisadora Silvana Santos.
A Sesap garante que está trabalhando para para que haja a habilitação de serviços especializados e de referência para as pessoas com doenças raras em algumas unidades de saúde do estado - atualmente não há nenhuma habilitada. "Assim, vários exames poderão ser feitos aqui. Também estamos tratando que os pacientes sejam encaminhados para o centros especializados, de forma que trabalhe também a inclusão", afirma Marilene Soares, coordenadora da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência.
E completa: “A gente ainda paga muita medicação com judicialização, muito tratamento também dessa forma e são medicamentos e tratamentos caros, principalmente porque não existem políticas de prevenção".
Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2020/03/01/doencas-raras-descoberta-em-serrinha-dos-pintos-sindrome-de-spoan-reune-maior-agrupamento-de-pessoas-afetadas-no-rn.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Jovem de Campo Bom é a única representante gaúcha no Mundial de Atletismo de Surdos na Polônia


Por Gabriela Clemente, G1 RS

Aline Bieger ganhou 10 medalhas apenas em 2019 — Foto: Leonardo Magnus / UlbraAline Bieger ganhou 10 medalhas apenas em 2019 — Foto: Leonardo Magnus / Ulbra
Um dos maiores sonhos de Aline Bieger, de 26 anos, está prestes a se tornar realidade. A atleta é uma das integrantes da Seleção Brasileira Feminina de Atletismo no Mundial de Atletismo de Surdos, que acontece no mês de julho na Polônia. A gaúcha, de Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre, é a única representante do Rio Grande do Sul na competição.
Apaixonada por atletismo, Aline começou a competir aos 12 anos, mas desde o início precisou se adaptar. A jovem nasceu com uma deficiência auditiva no ouvido esquerdo, que comprometeu 100% da audição. Em 2018, ela descobriu uma condição nos genes que levou também a perda de 80% do ouvido direito.
"É uma competição muito importante, pois, além de representar o Brasil, será incrível para a minha carreira. Com certeza, umas das coisas mais importantes é, também, mostrar a necessidade de apoio para o esporte de surdos", diz.
Aline vai participar pela primeira vez de uma competição destinada apenas ao público com deficiência auditiva, já que sempre competiu com atletas sem problemas de audição. Uma das dificuldades enfrentadas por ela, nesse tipo de prova, é escutar o tiro que sinaliza o início da corrida.
"Peço para colocarem o megafone próximo, pois ajuda, e sinto um pouco a vibração, mas sempre acabo saindo atrasada."
Em eventos destinados apenas a surdos, são utilizados equipamentos e sistemas de luzes de LED para sinalizar o início da prova.

Ajuda para a viagem

A conquista de mais de 40 medalhas, sendo 10 delas só no ano passado, foi o passaporte para receber o convite para participar do mundial de atletismo. O reconhecimento partiu da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos. Mas para garantir a viagem, a jovem precisa de ajuda.
“Como a Confederação de Surdos não tem verba o suficiente para bancar os atletas, só poderei ir se eu conseguir arcar com os custos. Por isso fiz uma vaquinha online”, conta.
Aline já arrecadou cerca de R$ 3 mil, mas a viagem só poderá ser realizada com pelo menos R$ 11 mil. O dinheiro serve para custear 10 dias de hospedagem e as passagens aéreas para a Polônia.
“Fui atrás de patrocínio também, mas é muito difícil. Algumas empresas me disseram que patrocinam times de futebol. Outras não me deram muita atenção”, conta.
O Mundial de Atletismo de Surdos acontece entre os dias 18 e 25 de julho na cidade de Radom, na Polônia.

Início no esporte

Nenhuma das dificuldades auditivas impediu Aline de praticar atletismo. O contato com o esporte começou cedo, já na 5ª série do ensino fundamental, quando ela participou de um teste de corrida na escola.
"Fui uma das mais rápidas. Depois me encaminharam para treinar em uma escola particular que tinha um projeto com a prefeitura da cidade. Lá, eu treinei e competi até concluir o fundamental", conta.
O interesse surgiu a partir da participação no projeto. "Gostava de ir nas competições, de fazer amizades. Desde que descobri o esporte, sempre gostei", diz.
"É o que eu quero fazer para o resto da minha vida. Eu amo o atletismo".
Aline é graduada em licenciatura de Educação Física, e decidiu começar o bacharelado do curso em 2017. "É um esporte que eu amo, e foi por amar que me interessei pela educação física."
Aline Bieger — Foto: Leonardo Magnus / UlbraAline Bieger — Foto: Leonardo Magnus / Ulbra

Dificuldades para competir

Depois de um início promissor, Aline começou a enfrentar um problema recorrente dos atletas que precisam trabalhar para pagar os estudos. "Não tinha mais tempo de treinar direito. Mesmo assim, competia quando dava e sempre ia bem", conta.
Em 2018, depois da perda auditiva, a jovem conta que ficou muito tempo sem poder praticar atividade física por causa dos danos colaterais da surdez. "Muitos zumbidos, tonturas. Eu tomava muito remédio e com isso fiquei mais fraca", diz.
"O atletismo para mim é uma forma de superar todos os problemas que eu tive. Queria ter tido a oportunidade de nunca ter parado. Quando era mais nova, minhas marcas nos 100m eram muito fortes para a minha idade".
Aline compete atualmente nas provas de 100m, 200m e 400m. "Tenho mais jeito para as mais longas, então, futuramente vou competir só 200 e 400m, mas no mundial de surdos vou competir 100 e 200m", diz.
Aline Bieger — Foto: Leonardo Magnus / UlbraAline Bieger — Foto: Leonardo Magnus / Ulbra
Fonte  https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2020/02/20/jovem-de-campo-bom-e-a-unica-representante-do-rs-em-mundial-de-atletismo-de-surdos-na-polonia.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Transtorno do Processamento Auditivo Central, saiba como ele afeta a aprendizagem

Transtorno do Processamento Auditivo Central
O Transtorno do Processamento Auditivo Central também é conhecido também como Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) e é caracterizado por afetar as vias centrais da audição. Por isso, há uma disfunção  nas áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas, responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras.
A principal consequência desse transtorno está na dificuldade de processamento das informações captadas pelas vias auditivas. E dessa forma a pessoa consegue ouvir, mas terá dificuldades em interpretar a mensagem recebida. Por conta disso, a criança com esse Transtorno apresenta muitas dificuldades de aprendizagem na escola.
Vale destacar que, na maioria das vezes, o sistema auditivo periférico, que é composto por tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo, encontra-se totalmente preservado.  O problema auditivo pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças. Estima-se que entre 2 a 7% do público infantil em idade escolar pode ter esse transtorno.
As causas para o Transtorno do Processamento Auditivo Central ainda não estão totalmente esclarecidas. Sabe-se que tem a ver com  a hereditariedade e, em alguns casos, devido a uma lesão cerebral ou infecções crônicas no ouvido.
Também pode ser causado por um nascimento traumático, onde há falta de oxigênio no cérebro, icterícia grave  e hemorragias cerebrais. Há casos de adultos que sofrem com o transtorno depois de uma esclerose múltipla.

Quais são os sintomas desse Transtorno?

Entre os sintomas, é comum que a pessoa apresente dificuldade de memorização em atividades diárias, não consegue ler e escrever, sente fadiga nas aulas e demora a compreender o que foi falado.
Há também falta de atenção ou distração em excesso. Muitas vezes, há necessidade de que a pessoa repita as frases, agitação e dificuldade para executar tarefas solicitadas. Veja, a seguir, outros sintomas:
  • dificuldade em localizar o som;
  • respostas inconsistentes ou inadequadas;
  • dificuldade em aprender músicas;
  • problemas associados de leitura, ortografia e aprendizado
  • dificuldade em aprender um novo idioma;
  • incapacidade de distinguir sons semelhantes uns aos outros.

Como é feito o diagnóstico e tratamento

Geralmente, o diagnóstico ocorre após a criança apresentar problemas de aprendizagem na escola.  É comum que seja  diagnosticado equivocadamente como dislexia ou transtorno do déficit de atenção.
É importante ter a avaliação de uma equipe multidisciplinar formada por fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo e pedagogo para descartar outras condições parecidas.
Os especialistas podem optar por realizar um exame que monitora a audição da pessoa enquanto ela escuta as palavras e frases. Geralmente,  o ruído de fundo aumenta e as falas ficam mais rápidas. Também podem ser realizados testes cognitivos e de linguagem.
Por ser um transtorno, não há cura. Mas é possível realizar intervenções que ajudam a melhorar a capacidade de se comunicar e aprender.
O tratamento costuma ser bastante individual  e envolve treinamento auditivo, intervenções na escola, em casa e com todos os membros da família.
A terapia auditiva pode ser indicada e inclui algumas atividades ou tarefas que visam  treinar o cérebro para analisar melhor o som. Por isso, essas pessoas treinam a diferenciar os sons e a memória auditiva.

E como lidar com esse transtorno na escola?

Os pais devem comunicar a escola e professores assim que receberem um diagnóstico de Transtorno do Processamento Auditivo Central. Algumas mudanças podem tornar o ambiente escolar adequado e facilitar o aprendizado.
É recomendado que a criança fique localizada nas cadeiras da frente para não se distrair e ficar mais distante dos ruídos. Isso pode ajudar ouvir com mais clareza. Os professores devem ficar atentos se a criança entendeu uma explicação. É importante também usar instruções escritas e verbais para as tarefas escolares.
Fonte  https://neuroconecta.com.br/transtorno-do-processamento-auditivo-central-saiba-como-ele-afeta-a-aprendizagem
Postado por Antônio Brito 

O importante papel da Educação Física no Autismo

O saber especializado é fundamental para o sucesso da inclusão
O importante papel da Educação Física no Autismo


Engana-se quem pensa que educação física está ligada somente a esporte ou recreação. 
A educação física vai muito além disso. Ela está ligada ao desenvolvimento físico, social e emocional de qualquer pessoa, contribuindo diretamente para formação de seu caráter.
Para as pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista – TEA, a educação física é utilizada como ferramenta fundamental no desenvolvimento de habilidades e de inclusão. Os exercícios contribuem para vencer as fragilidades que apresentam (cada um em sua intensidade) no equilíbrio, coordenação, flexibilidade, planejamento motor, entre outros. Além claro, de contribuir imensamente para a questão das habilidades sociais. A ausência de atividade física na rotina do autista pode impactar na sua autonomia para realização de tarefas como caminhar, virar-se, vestir-se, entre outros. A atividade física é indicada por neurologistas e psiquiatras na maioria dos programas de tratamento para as pessoas com autismo. 
Durante muitos anos as pessoas que não se encaixavam ao padrão foram deixadas de lado, pois não atingiam o desempenho se comparado aos demais. Os estudantes com deficiência sempre fizeram e continuam, em grande maioria, a fazer parte deste processo de exclusão.
 Educação Física Escolar
Tendo em vista que, grande parte das crianças e adolescentes no TEA não têm acesso a um tratamento adequado, a profissionais devidamente qualificados e as horas de terapias necessárias, a educação física escolar ocupa um papel fundamental no desenvolvimento delas. 
A incidência de autismo é de 1 para cada 59 crianças nascidas, logo, em todas as escolas existem pessoas com autismo, com ou sem diagnóstico.
Diante dessa lacuna, Karina Andrade, mãe de dois meninos dentro do TEA, criou um projeto para trazer qualificação às famílias e profissionais de todas as áreas que atuam com o autismo. Informações através do site: www.integrarautismo.com.br 
Em Tempo
A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, documento elaborado pela ONU e que tem valor de emenda constitucional, no Brasil, no parágrafo 5 (alínea d) de seu artigo 30, afirma:
Para que as pessoas com deficiência participem, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de atividades recreativas, esportivas e de lazer, os Estados Partes tomarão medidas apropriadas para:
Fonte  https://tudorondonia.com/noticias/o-importante-papel-da-educacao-fisica-no-autismo,44662.shtml
Postado por Antônio Brito 

Isenção de Impostos para Deficientes : Entenda como se beneficiar

Vivemos em um país, onde a carga tributária é extremamente alta comparada a outros países que são desenvolvidos, de acordo com o IBGE se somarmos todos impostos vinculados no nosso país, um brasileiro em média paga 37,79% de imposto, e por isso preparamos um conteúdo especial, explicando como pessoas deficientes podem se beneficiar e como utilizar o benefício.

isenção de impostos para deficientes 

Quem tem esse direito ?

Então o direito é separado entre deficientes que são condutores de veículos e deficientes que não são condutores de veículos. O deficiente que é condutor está isento de IPVA,ICMS,IOF,IPI e rodízios municipais, já o deficiente que não é condutor, e que tenha deficiência física,visual ou autismo está isento de IPI e rodízios municipais.

Temos que lembrar que o benefício pode ser utilizado para qualquer pessoa que tenha deficiência, então crianças e idosos também podem se beneficiar. Para certificar a deficiência é necessário obter um laudo na Receita Federal assinado por algum médico, de preferência do SUS, caso a pessoa tenha deficiência mental ela deve procurar um psicólogo ou psiquiatra, já em casos de deficientes físicos, a pessoa deve buscar um psicólogo ou neurocirurgião, em ambos os casos deve se ter a assinatura do responsável pelo hospital ou clínica que fez o exame.

Isenção de IPI e IOF :

É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal mais próxima de sua residência:

  • a) Preencher requerimentos de pedido de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal.
  • b) Laudo Médico e carteira de habilitação, (duas) cópias autenticadas pelo Detran
  • c) (Duas) cópias autenticadas por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço (luz ou telefone fixo).
  • d) 1 (uma) cópia simples das (duas) últimas declarações de imposto de renda (ano vigente e ano anterior). Obs.: Se não for declarante, apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável legal.
  • e) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de Autônomo, empresário e profissional liberal, declaração do INSS que demonstre recolhimento mensal chamada de DRSCI obtido pela internet no site www.dataprev.gov.br ou direto em uma agencia da Previdência Social.

Obervações: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração sob as penas da lei de não contribuinte do INSS. Dica: Para Conseguir os requerimentos de IPI, acessar a página da Receita Federal na internet (instrução normativa 607).

Isenção de ICMS (concedida apenas para deficientes condutores habilitados) :

É necessário apresentar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:

  • a) Kit de requerimento de isenção de ICMS assinado com firma reconhecida, conseguido no posto fiscal da Secretaria da Fazenda. 
  • b) 1 Laudo médico (Detran) original e carteira de habilitação autenticada pelo Detran.
  • c) 1 (uma) cópia autenticada por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço que demonstre consumo (água, luz ou telefone fixo).
  • d) Carta do vendedor, (que será emitida pela montadora que fabrica o carro escolhido). Este documento é fornecido pela concessionária onde será efetuada a compra.
  • e) Cópia simples da última declaração de Imposto de Renda (Ano vigente).
  • f) Comprovantes de capacidade econômica financeira: Exemplo: Holerite, extrato de poupança, aplicação ou documento do atual veículo que será vendido e usado como parte de pagamento.

Isenção de IPVA (concedida apenas para deficientes condutores habilitados) :

Esta isenção só será encaminhada quando veículo zero ou usado estiver devidamente documentado em nome da pessoa portadora de deficiência física. É necessário encaminhar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:

  • a) Preencher Kit de requerimento em 3 vias de isenção de IPVA
  • b) Laudo médico (uma cópia autenticada)
  • c) 1 (uma) cópia autenticada do RG, CPF, comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo), carteira de motorista, certificado de propriedade e licenciamento do veículo frente e verso. (Obrigatoriamente em nome do deficiente)
  • d) 1 (uma) cópia da nota fiscal da compra do carro.(Somente para 0km).
  • e) Cópia autenticada da nota fiscal do serviço de adaptação do seu veículo (caso seja necessária alguma adaptação).
  • f) Declaração que irá possuir apenas um veículo com a isenção de IPVA.

Obervações: No caso de possuir mais de um veículo em seu nome, só será aceita a isenção de apenas um veículo, ficando os demais sujeitos ao pagamento normal do tributo.

Isenção de multas (referente ao rodízio) :

O portador de deficiência física pode rodar todos os dias com seu veículo, independente da restrição colocada a finais de placas pelo rodízio municipal. Para isso, ele deve cadastrar o veiculo ao órgão competente, evitando que as multas sejam cobradas. Para a cidade de São Paulo, deve-se cadastrar junto à CET (Companhia Engenharia de Trafego), pelos telefones (11) 3030-2484 ou 3030-2485.

  • a) Preencher requerimento para autorização especial fornecido pela CET.
  • b) Copia Autenticada do laudo medico e CNH (Detran)
  • c) Cópia simples do RG
  • d) Cópia autenticada do documento do veiculo CRLV
  • e) Encaminhar via sedex ou pessoalmente para Rua do Sumidouro 740 - Pinheiros, São Paulo, CEP: 05428-010.

Aos cuidados do DSV - departamento de autorizações especiais. Dica: Para conseguir o requerimento acessar o site: www.cetsp.com.br.

Isenção de IPI - Não condutor (deficiência física ou visual) :

É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal:

  • a) Preencher Kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
  • b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo;
  • c) 1 cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa portadora de deficiência física, assim como dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF.
  • d) 2 vias do Laudo médico conforme modelo específico dado pela receita federal a ser preenchido por médico ou oftalmologista (para casos de deficiência visual) credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde), especificando código CID de acordo com o grau de deficiência física ou visual.
  • e) 1 (uma) cópia simples da Ultima declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega. Obs.: Se não for declarante; Apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável.
  • f) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão negativa de regularidade de contribuição para o INSS.

Conseguido com seu contador ou pelo site www.dataprev.gov.br (basta informar o NIT - número de inscrição do trabalhador) Atenção: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, é necessário preencher a declaração de não contribuinte do INSS fornecido pela Receita Federal.

Isenção de IPI - Não condutor (deficiência mental severa ou profunda e autismo) :

É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal:

  • a) Preencher Kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
  • b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo;
  • c) Curatela do responsável no caso de deficiente maior de 18 anos, que não possua capacidade jurídica. Obs.: A curatela trata-se de um documento emitido por um juiz de direito que concede responsabilidade jurídica sobre o deficiente mental.
  • d) 1 cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa portadora de deficiência física, assim como do curador eleito e dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF.
  • e) Laudo médico conforme modelo específico fornecido pela receita federal a ser preenchido por médico e psicólogo, (para casos de deficiência mental) credenciado ao SUS (Sistema Único de Saúde), especificando código CID de acordo com o grau de deficiência mental severa ou profunda e autismo.
  • f) 1 (uma) cópia simples da última declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega de todas as pessoas envolvidas no processo. Obs.: Se não for declarante; Apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável.
  • g) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão de regularidade de contribuição para o INSS. Conseguido com seu contador ou pelo site www.dataprev.gov.br (basta informar NIT (nº de inscrição do trabalhador)

Conclusão :

Os impostos no Brasil são muito pesados, principalmente para pessoas que tem uma renda menor, então ficar atento a benefícios que o Governo dá é sempre muito interessante, hoje falamos como uma pessoa deficiente (PCD) pode se beneficiar e pagar menos impostos, seja ela uma condutora de veículo ou não.

Fonte  https://www.tasstartup.com.br/blogs/blog/isencao-de-impostos

Postado por Antônio Brito 

Sofía Jirau, a modelo com Síndrome de Down que está a ser um sucesso mundial

A porto-riquenha desfilou na Semana da Moda de Nova Iorque para a estilista Marisa Santiago.

Tem 22 anos.
Ainda Sofía Jirau se preparava para subir à passerelle da Semana de Nova Iorque, EUA, e já se ouviam gritos e aplausos. Afinal, não é habitual uma manequim com Síndrome de Down ser a estrela de um dos espetáculos de moda mais importantes do mundo. Felizmente, tudo está a mudar e esta indústria está cada vez mais inclusiva.
Com um vestido animal print super brilhante, a porto-riquenha, de apenas 22 anos, desfilou com a confiança de um leão — e ao som de Justin Bieber. Mais tarde, a jovem usou o Instagram para mostrar como estava feliz.
“Cumpri o meu sonho. Nasci para isto e quero mostrar ao mundo que tenho tudo o que uma modelo precisa para brilhar. Um dia, olhei ao espelho e disse: ‘Vou ser modelo e vou para Nova Iorque’ e olha, aqui estou. Consegui e agora quero desfilar em todo o mundo”.
Filha de Paola e Frankie, a segunda mais nova de quatro irmãos juntou-se há cerca de três anos à Fundação de Síndrome de Down de Porto Rico, uma associação conhecida por incentivar os jovens com esta doença a conquistar os seus sonhos.
“Este sábado completo o meu sonho de ser modelo profissional. (…) Aqui não há limites”, escreveu nas redes sociais na altura. Este desfile teve tanto impacto que vários outros criadores de moda começaram a querer Sofía nos seus desfiles. Passou, também, a ser convidada para vários eventos importantes no seu país.
O 8 de fevereiro deste ano foi mesmo o dia mais especial. Tal como disse em entrevista à revista americana “People“, a nova modelo “está a viver um sonho”, já se sente reconhecida internacionalmente e recebeu, inclusive, mais convites para campanhas de moda.
A Semana da Moda de Nova Iorque, que aconteceu no início de fevereiro, ficou, assim, marcada por vários momentos de inclusão. Tal como a NiT noticiou, no desfile de  Davide Blond e Phillipe Blond, diretores criativos da marca The Blonds, desfilou uma mulher em cadeira de rodas. Durante a infância, Jillian Mercado foi diagnosticada com distrofia muscular e tem lutado muito ao longo dos anos pela inclusão social. 
No seu Instragram, a americana deixou um longo testemunho sobre como foi importante participar neste espetáculo. “Este momento é para todas as pessoas que têm alguma deficiência no mundo e que se tenham sentido invisíveis e não ouvidas. É pelas inúmeras vezes em que todos nós gritamos por respeito e representação igualitária. Ou pelo tempo em que outras pessoas falavam e nosso nome, mas não por nós”, escreveu.
E continuou: “Sentimos por muito tempo que não pertencíamos a este mundo pois ninguém pensava que éramos capazes de fazer qualquer coisa. Passei por incontornáveis batalhas para ter a certeza de que esse momento seria como imaginei. A determinação ajudou-me a chegar até aqui”, disse.
A publicação tornou-se rapidamente viral como milhares de pessoas a darem os parabéns pela coragem e iniciativa de Jillian. Famosas modelos como Karen Elson chegaram mesmo a chamá-la de “rainha”.
Fonte  https://nit.pt/vanity/moda/sofia-jirau-modelo-sindrome-down-sucesso-mundial
Postado por Antônio Brito