26/02/2020

Escolas de Samba destacam importância da inclusão na sociedade

Foto: Jean Cramer

O carnaval deste ano veio com muitas novidades, inovação e  com temas distintos relacionado a inclusão social agregando a importância da inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.
As escolas de samba que levaram para avenida esta importância foi a Unidos da Alvorada pertencente ao Grupo Especial que trouxe este ano para avenida o Samba-enredo: “Oi, Eu Estou Aqui! Alvorada com Um Cromossoma a Mais Mostra que Ser Diferente é Normal” relacionada ao síndrome de Down e a Grêmio Recreativo Escola de Samba Dragões do Império – GRESDI, pertencente ao grupo A, que trouxe “Dragões do Império Abraça: multiplicando sorrisos, compartilhando histórias” com o tema “Que a inclusão vire rotina”.
As duas escolas de samba apresentaram na avenida um novo conceito de inclusão a sociedade, representados em alas especiais, onde pessoas com deficiências, sendo elas jovens e adultos puderam participar e prestigiar o carnaval de uma forma promissora e satisfatória.

Os desfiles de ambas tiveram a finalidade de promover a discussão sobre inclusão social e conscientizar a população sobre representatividade, através de bandeiras de várias causas sociais em defesa de pessoas com deficiência, cada uma ao seu modo de representação.
A escola Unidos do Alvorada desfilou por volta das 21h20, com participação especial de Thati Piancastelli, atriz com síndrome de Down que ganhou importante visibilidade internacional incorporando peças teatrais como ‘Menina dos Meus Olhos’ e ‘Oi, Estou Aqui’. Cerca de 3 mil componentes desfilaram na avenida do samba.
Apresentado por 21 alas, a escola teve quatro carros alegóricos, dois tripés e uma média de 2 mil e 700 componentes, os carros alegóricos tiveram adaptação para pessoas com deficiência como surdos, mudos e cegos, e uma das alas teve a participação especial dos idosos.
Já a Dragões do Império encerrou a noite desfilando por volta das 4h, representando na avenida a luta pelo direito e inclusão da pessoa com deficiência, além de homenagear Viviane Lima, nome forte na luta pelos direitos, a inclusão da pessoa com deficiência e a história da modelo com microcefalia, Ana Victória que esbanjou charme e simpatia na passarela do samba, superando as expectativas.

O desfile trouxe para avenida dois tripés, um carro alegórico e 11 alas, a agremiação abordou temas como “O direito de ir e vir”, “Igualdade e respeito” e “Ser diferente é normal”.
Por Leidy Amaral – Portal Manaus Alerta
Fonte  https://manausalerta.com.br/inclusao-na-avenida-escolas-de-samba-destacam-importancia-da-inclusao-na-sociedade/
Postado por Antônio Brito 

25/02/2020

CAPS: Um modelo humanizado de cuidar da saúde mental

Bem diferente dos antigos manicômios cercados de altos muros, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) surgiram como espaços que buscam o tratamento interdisciplinar de pessoas com transtornos mentais graves, como a depressão, bipolaridade e dependência química. Os funcionários não utilizam uniformes ou jalecos, o ambiente é tomado pelo colorido das peças produzidas nas oficinas de arte. Nesse espaço, a conversa e a troca de saberes fazem parte do dia a dia.

Criado como um serviço comunitário, o CAPS substitui a internação psiquiátrica e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  O tratamento é indicado por clínico geral, ou pela busca espontânea. O usuário passa a frequentar o local, após as análises individuais feitas pela equipe multiprofissional.

Em 2016 Santa Catarina contava com 99 centros psicossociais, onde atuam psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, pedagogos, assistentes sociais… Em Joinville, a rede voltada à saúde mental é composta por diversos níveis: SOIS, SAPS, CAPSi Cuca Legal, CAPS AD, Unidade de Acolhimento, Serviço Residencial Terapêutico, CAPS II Nossa Casa e CAPS III Dê-Lírios.

O CAPS Infanto-Juvenil Cuca Legal oferece cuidados para crianças e adolescentes entre 10 a 17 anos que apresentam transtornos graves e uso de substâncias psicoativas. O atendimento é semanal, com atividades de reinserção social.

O CAPS Álcool e Drogas e a Unidade de Acolhimento atuam no combate ao vício utilizando a estratégia da Redução de Danos, buscando junto aos usuários a reconstrução do seu projeto de vida muitas vezes destruído pela dependência.

Atendendo adultos que apresentam isolamento social, perda de autonomia e alucinações, o CAPS II Nossa Casa faz atendimentos semanais e traz aos usuários oficinas de arteterapia, atendimento médico e grupos de apoio psicológico.

O CAPS III  Dê-Lírios atua há 10 anos. A unidade fica aberta 24 horas por dia e atende pessoas de 18 até 72 anos que apresentam esquizofrenia, depressão e bipolaridade. Como substituição ao internamento, existe a chamada hospitalidade noturna, os usuários frequentam a casa de acordo com sua necessidade. Há pessoas que passam um período por dia, outras ficam o dia inteiro, e algumas aparecem exporadicamente para as consultas.

O centro oferece grupos de apoio terapêutico e psico educacional aos familiares, além do acompanhamento na internação quando o paciente está em crise. Para Ana Lúcia Alves Urbanski, Terapeuta Ocupacional que coordenou a unidade deste sua fundação até janeiro de 2018, o vínculo da família com os pacientes torna-se imprescindível ao tratamento. “A família tem um papel crucial na melhora do usuário, pois o motiva a continuar na luta”, ressalta.

Contando com 280 pacientes, o CAPS III dispõe de atividades que envolvem desde teatro e pinturas àquelas que motivam a falar do problema. Ana Lúcia destaca que uma das soluções é desabafar. “Quando entramos em um CAPS, não imaginamos quais histórias vamos presenciar”, comenta.

“Isso muda a nossa forma de ser, pois vemos a dimensão da vida de outro jeito. O CAPS resgata as pessoas, ele é a segunda chance”.

Fonte  http://redehumanizasus.net/caps-um-modelo-humanizado-de-cuidar-da-saude-mental/

Postado por Antônio Brito 

Seleção de rúgbi em CR faz ajustes finais antes da última chance de garantir vaga em Tóquio 2020

Foto: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB

A Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas está no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a última fase de treinamento antes do Torneio Qualificatório, que será a última oportunidade para a equipe conquistar sua vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. 

A disputa será em Richmond, Canadá, de 2 a 9 de março. O campeão e o vice-campeão da competição levarão as duas últimas vagas nos Jogos do Japão, em agosto.

O campeonato conta com oito equipes divididas em duas chaves. O Brasil está no grupo A com a Colômbia, a França e a Tailândia. Já o grupo B, é composto por Alemanha, Canadá, Suíça e Suécia.

A partida de estreia do Brasil no Torneio será na quarta-feira, 4, contra a Colômbia. Este jogo será uma reedição da disputa pelo bronze dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, no qual a equipe colombiana levou a medalha ao vencer por 46 a 43.

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“Esta semana tem sido melhor que as que antecederam o Parapan do ano passado. O psicólogo tem ajudado bastante. Antes, eles estavam mais concentrados no resultado do que no trabalho bem feito. Aqui, eles já estão mais preocupados em jogar bem. Mudou o foco e a energia”, comentou Ana Paula Ramkrapes, técnica da Seleção desde 2016.

Caso conquiste uma das vagas, será a primeira vez que o Brasil irá aos Jogos Paralímpicos nesta modalidade por classificação. Na última edição do evento, a Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas fez sua estreia nos Jogos, porém, sua participação aconteceu pois o país foi sede da competição. 

Confira a lista de convocados para representar o Brasil no Canadá:
Alexandre Vitor Giuriato (Associação Esporte e Cultura Superação - equipe Gigantes)
Anderson Kaiss (Saúde Esporte Sociedade Esportiva/Sociedade Morgenau - equipe Gladiadores)
Bruno Damaceno Ferreira (Associação Santer de Ação Comunitária - equipe Vikings)
Daniel Gonçalves (Associação Santer de Ação Comunitária - equipe Vikings)
Gabriel Feitosa de Lima (Associação Santer de Ação Comunitária - equipe Vikings)
Gilson Dias Wirzma Júnior (Associação Santer de Ação Comunitária - equipe Vikings)
Guilherme Figueiredo Camargo (Minas Quad Rugby - equipe Javali)
José Raul Schoeller Guenther (Associação Esporte e Cultura Superação - equipe Gigantes)
José Higino Oliveira Souza (Associação Esporte e Cultura Superação - equipe Gigantes)
Julierme Augusto de Souza (Minas Quad Rugby - equipe Javali)
Julio Cezar Braz da Rocha (Minas Quad Rugby - equipe Javali)
Rafael Hoffmann (Associação Esporte e Cultura Superação - equipe Gigantes)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2849/selecao-de-rugbi-em-cr-faz-ajustes-finais-antes-da-ultima-chance-de-garantir-vaga-em-toquio-2020
Postado por Antônio Brito 

CPB divulga o calendário de corridas de rua de 2020

Foto: Marcelo Regua/MPIX/CPB

A Coordenação Técnica do Atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulga o calendário 2020 das corridas de rua chanceladas pelo CPB. Na relação abaixo, estão as provas cujas marcas serão validadas para a formação do ranking nacional da modalidade.

Confira aqui o calendário.

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2850/cpb-divulga-o-calendario-de-corridas-de-rua-de-2020
Postado por Antônio Brito 

Ele nasceu sem mãos e pernas e é fotógrafo profissional


Livro de fotografia
Muitas vezes desanimamos diante de pequenos problemas do nosso dia-a-dia. Outras vezes, não buscamos forças dentro de nós mesmos para superar desafios e limites. Embora, na maioria das vezes, com dedicação e vontade poderíamos vencer esses obstáculos. Mas esse não é o caso do indonésio Achmad Zulkarnain, 28 anos, conhecido pelo nome artístico de DZOEL. Ele nasceu sem as mãos e pernas e mesmo assim se tornou fotógrafo profissional, professor de fotografia e editor de imagens. Ele superou e supera todos os dias seus limites físicos para realizar seus sonhos dentro e fora da fotografia.


Sua paixão por fotografia começou quando trabalhava num cyber café, que oferecia também alguns serviços fotográficos. Ele se interessou pela profissão e, assim que pode, financiou sua primeira câmera. Depois mergulhou nos estudos, aprendeu mais e mais sobre como fotografar até se tornar um fotógrafo profissional. Com extrema habilidade, Dzoel manuseia sua câmera normalmente sem qualquer tipo de apoio. Troca as lentes. E ainda faz a edição e retoque de suas fotos no computador. “Eu tenho meu próprio jeito de fazer as coisas”, disse Dzoel à TV Al Jazeera, que fez um documentário sobre o fotógrafo (veja no final desta matéria). Dzoel usa a boca para ligar e desligar a câmera e pedaços de pele extras que possui no braço para pressionar o botão disparador.
Para se deslocar de um lugar para outro, Dzoel dirige um veículo personalizado, no estilo kart, que ele projetou e que seus amigos e familiares o ajudaram a construir.


Atualmente, além de fotografar, Dzoel estuda direito, anda de skate, toca piano e dá palestras de motivação para outras pessoas sobre não desistir de suas paixões e permanecer positivas. E assim é a vida de superação de Dzoel, desde quando foi abandonado pelos pais quando era criança.

Fonte  https://iphotochannel.com.br/inspiracao-em-fotografia/ele-nasceu-sem-maos-e-pernas-e-e-fotografo-profissional

Postado por Antônio Brito 

Bebê de 8 meses morre com sarampo no RJ. 1° morte no século pela doença.


Um bebê de oito meses foi o primeiro morto por sarampo registrado no estado do Rio de Janeiro, após 20 anos da última morte registrada em decorrência da doença no país. Desde 2000 nenhuma morte pela doença havia sido registrada no estado. A doença havia sido erradicada em 2016.
Segundo a secretaria Estadual de Saúde, Davi Gabriel morreu no dia 6 de janeiro, mas a confirmação da causa da morte ocorreu apenas agora. A criança estava no abrigo Santa Bárbara, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Ainda de acordo com a secretaria, a vacinação era feita de forma rotineira, mas a criança contraiu sarampo antes dos seis meses de vida, idade mínima para a primeira dose da vacina.
Davi deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu no dia 22 de dezembro com quadro de pneumonia. Foram coletadas amostras para os exames, que confirmaram a doença em duas diferentes análises.
Dados do Ministério da Saúde afirmam que entre 2013 e 2015, ocorreram dois surtos da doença a partir de casos importados, nos estados do Ceará e Pernambuco, com 1.310 casos. Os surtos foram controlados com as medidas de bloqueio vacinal e, em 2016, o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação do Sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
O Brasil perdeu o certificado em fevereiro deste ano e, atualmente, empreende todos os esforços para eliminar novamente a transmissão do vírus no país, com reforço da vacinação contra o sarampo.

Rio pode ter 10 mil casos em 2020

Durante coletiva de imprensa, o secretário de Saúde do estado, Edmar Santos, destacou que a campanha de vacinação no Rio de Janeiro está muito aquém do esperado. A meta é atingir três milhões de pessoas, mas, até agora, chegaram a apenas 200 mil.
Segundo o secretário, se continuar nessa progressão, o Rio pode ter 10 mil casos este ano.
Este ano foram registrados 189 casos de sarampo. No ano passado, houve 333 pessoas com a doença.

Campanha no sábado

Neste sábado (15), mais de 350 postos da Secretaria Municipal de Saúde estarão abertos no Rio para o dia D Nacional de combate ao sarampo.
A recomendação é que pessoas entre seis meses e 59 anos compareçam a um posto de vacinação para checar seu histórico vacinal e verificar se já tomaram as doses necessárias contra o sarampo – é preciso levar a caderneta de vacinação para que isso seja conferido.
Mas quem não tem ou perdeu a caderneta também deve comparecer aos postos.
Todas as 233 unidades da rede de atenção primária, como as clínicas da família, e 120 postos extras montados em todas as regiões da cidade vão vacinar a população entre 8h e 16h.

Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida por meio da fala, tosse e espirro. A doença pode deixar sequelas por toda a vida ou mesmo ser letal.
A pessoa contaminada pode apresentar mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, além de tosse, coriza e conjuntivite.

Contraindicações

Pessoas com suspeita de sarampo, imunocomprometidas, gestantes e crianças com menos de seis meses não devem receber a vacina.
Alérgicos a proteínas do leite de vaca devem informar a condição ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem esse componente.
Fonte  https://www.obrigadodonacegonha.com/bebe-de-8-meses-morre-com-sarampo-no-rj-1-morte-no-seculo-pela-doenca/
Postado por Antônio Brito 

Como a doença de um presidente americano ajudou a criar a vacina contra a paralisia infantil


Franklin D. Roosevelt em 1920, antes da pólioDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRoosevelt era um símbolo de saúde e vitalidade antes de contrair a doença, e seu caso foi fundamental para chamar a atenção para o tema

"Uma notícia alegre para alguém de idade como eu. Estou quase totalmente 'fora de serviço' no que diz respeito às minhas pernas, mas os médicos dizem que não há dúvidas de que recuperarei seu uso, ainda que isto signifique vários meses de tratamento em Nova York".
Franklin Delano Roosevelt tinha 39 anos quando escreveu esse parágrafo em uma carta.
Vindo de uma família privilegiada, tinha sido subsecretário da Marinha dos EUA e já havia concorrido à vice-presidência da República nas eleições de 1920, pelo Partido Democrata, ao lado do candidato presidencial James Cox.
Era um homem que estava no centro da vida pública americana e tinha um estado de saúde invejável.
Mas, em uma tarde de agosto de 1921, seus filhos o desafiaram para uma disputa de natação e, na manhã seguinte, ele se deu conta de que não conseguia mover direito a perna esquerda.
Naquela noite, Roosevelt teve febre e dores terríveis nas pernas e nas costas. No fim da semana, o político tinha perdido toda a sensibilidade da cintura para baixo.
Depois de se consultar com médicos locais, sua família decidiu procurar um professor da Universidade de Harvard, Roberto Lovett, autor de um livro sobre o tratamento da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Lovett confirmou o diagnóstico de pólio e disse ao futuro presidente dos EUA que, apesar de não ser um caso grave, não havia como garantir que ele poderia voltar a andar.

Roosevelt nadando depois de vencer as eleições presidenciais de 1932Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRoosevelt baseou seu tratamento na natação - e criou um centro de tratamento na Geórgia, que continua em funcionamento

Roosevelt encarou a situação de maneira otimista e fez tudo o que estava a seu alcance para recobrar o uso das pernas.
Em 1922, ele brincou com um amigo a respeito do espartilho que estava usando por recomendação médica.
"Quando me sento, (o espartilho) me quebra em dois. Nunca me senti tão feliz por não pertencer ao sexo oposto", escreveu ele.
Mas, apesar de todos os exercícios que eram indicados pelos médicos, com o tempo ficou claro que Roosevelt passaria o restante da vida em uma cadeira de rodas.
Muitos historiadores destacam a enfermidade de Roosevelt como um importante ponto de inflexão em sua vida como político - arrogante antes de contrair a doença, ele passou a demonstrar uma personalidade humilde.
Mas esse episódio também é considerado crucial para mudar a atitude dos americanos em relação às doenças e à saúde pública - e especialmente em relação à pólio. Os EUA acabaram desenvolvendo uma vacina para a doença depois que o tema entrou na agenda política nacional.

Vítima de pólio em um centro de reabilitação em 1947Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMilhares de crianças dos EUA foram vitimadas pela pólio nos séculos 19 e 20

Atenção redobrada

Apesar de ser uma doença antiga, a pólio não chamava a atenção da comunidade médica até o século 19, quando a medicina começou a se dividir em especialidades.
Foi na segunda metade daquele século que começaram a surgir hospitais e clínicas dedicados a áreas como a ortopedia, a neurologia e a pediatria.
Nesse novo contexto, as vítimas da pólio passaram a chamar a atenção dos médicos - especialmente os casos de paralisia infantil que afetavam crianças menores de 6 anos de idade, e principalmente quando os afetados eram meninos.
Muitos deles começavam a demonstrar os sintomas de forma repentina: iam dormir com a saúde perfeita, começavam a ter febre e de manhã acordavam sem conseguir sentir as pernas.
Na maioria dos casos, a paralisia era irreversível e a criança nunca mais voltava a caminhar.
O mal foi categorizado como um problema neurológico, que afetava os nervos da espinha dorsal. E a paralisia infantil - que também era chamada de "paralisia matinal" - ganhou um nome oficial: poliomielite.
A palavra, de origem grega, significa inflamação da matéria cinzenta (pólio) da medula espinhal. Na mesma época, a imprensa americana apelidou a doença simplesmente de "pólio".

Mary PutnamDireito de imagemWILHELM/WIKIMEDIA COMMONS
Image captionMary Putnam foi a maior autoridade em pólio dos EUA no século 19

Pioneira nas pesquisas

No século 19, a maior especialista dos EUA em pólio foi uma mulher: Mary Putnam. Ela foi também a primeira pessoa do sexo feminino a se graduar em medicina em Paris, no ano de 1871.
Na França, Putnam se especializou em neurologia. Logo depois da graduação, ela se casou em 1873 com outro médico, Abraham Jacobi, que se tornou o primeiro professor do mundo em pediatria.
Foi combinando os conhecimentos de sua área de estudo e a do marido que Putnam se tornou a principal referência na doença.
A médica percebeu que a paralisia era incurável porque destruía as células nervosas que controlavam os músculos.
Em 1907, houve uma grande epidemia de pólio em Nova York, que logo se alastrou pelo resto do país e chegou ao Canadá.
Desde então, os casos de paralisia infantil nos EUA passaram a ocorrer aos milhares, todos os anos, causando pânico na população.
Cidades inteiras eram postas em quarentena a cada vez que um novo caso aparecia, com a polícia vigiando as ruas para garantir o toque de recolher.
Havia uma ironia nisso: geralmente, acredita-se que países com níveis sanitários piores estejam mais expostos a enfermidades virais como a pólio. Mas, neste caso, a suposta higiene dos EUA - país que se considerava o "mais asseado do mundo" - teve o efeito contrário.
Em países mais "sujos", as crianças costumavam infectar-se ainda muito pequenas, obtendo assim imunidade para o resto da vida - o que derrubava o número de casos de pólio com consequências graves. Ao contrário, nos países mais ricos e "asseados", a população era mais vulnerável quando o vírus aparecia.

Cadeira de rodas de Franklin RooseveltDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRoosevelt promoveu a pesquisa contra a pólio, mas nunca se deixou fotografar em sua cadeira de rodas

O líder e a doença

Depois de assumir a presidência dos EUA, em 1933, Roosevelt criou uma comissão para pesquisar a paralisia infantil - uma das primeiras atividades do comitê foi organizar um famoso baile para levantar fundos.
O primeiro evento usou o slogan "dance para que outros possam caminhar" e arrecadou mais de US$ 700 mil - uma fortuna considerável para a época.
Em 1938, a comissão se transformou na Fundação Nacional para a Paralisia Infantil (NFIP, na sigla em inglês), cujas campanhas de conscientização descreviam a pólio como a ameaça número um à saúde pública.
A NFIP recebeu doações enormes e financiou muitas pesquisas sobre a possibilidade do desenvolvimento de uma vacina contra a pólio.
Mas a ideia de infectar crianças com um vírus tão perigoso era muito controvertida - e demorou trinta anos para que uma solução fosse encontrada.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os especialistas discutiam se a melhor opção era usar cepas mortas ou ainda vivas, mas atenuadas.
O virologista de origem polonesa Albert Sabin acreditava que usar cepas mortas do vírus não faria com que os pacientes criassem os anticorpos capazes de protegê-los definitivamente.
Os testes em animais - principalmente macacos - haviam mostrado que a vacina com o vírus vivo funcionava, mas testar o método com humanos - em particular, crianças - ainda era um problema.

Jonas Salk em seu laboratórioDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionJonas Salk, criador da primeira vacina contra a pólio. Hoje, a maior parte do mundo usa a vacina de via oral criada por Albert Sabin

'O maior experimento do mundo'

Em 1952, os EUA sofreram com o pior surto de pólio de sua história, e a NFIP ficou sob imensa pressão para produzir logo a vacina.
No mesmo ano, o médico Jonas Salk concluiu os estudos para uma vacina à base de vírus mortos, com financiamento da NFIP, e quis testá-la com crianças.
Decidiu-se - depois de muita polêmica - testar o material em crianças de um instituto psiquiátrico do Estado da Pensilvânia. Os testes foram bem-sucedidos.
O passo seguinte era fazer uma prova com um número maior de indivíduos. A NFIP, então, contatou centenas de milhares de famílias americanas atrás de voluntários.

Zé GotinhaDireito de imagemCONASS / REPRODUÇÃO
Image captionNo Brasil, o personagem Zé Gotinha surgiu em 1986 como parte de uma campanha de vacinação contra a pólio

Nada menos que 90% dos consultados deram autorização para que seus filhos se tornassem "pioneiros" da pesquisa.
O estudo ficou conhecido como "o maior experimento de saúde pública de todos os tempos" e envolveu 1,5 milhão de crianças.
Um ano depois, a Universidade de Michigan anunciou que os resultados do teste eram positivos e que a vacina era segura e eficaz contra a doença.
"Este é um dia maravilhoso para o mundo. Um dia no qual se fez história", disse, na época, um porta-voz das autoridades de saúde dos EUA.
Numa entrevista à rede de TV americana CBS, Salk destacou que a vacina, na realidade, era uma realização coletiva.
Perguntaram-lhe a quem pertenceria a patente, e ele respondeu: "Não há patente. Pode-se patentear o Sol?°
Fonte  http://www.bbc.com/portuguese/internacional-43999055?ocid=socialflow_facebook
Postado por Antônio Brito 

24/02/2020

#MemeAcessível

A luta por #acessibilidade é constante, por isso, é sempre lembrar da necessidade de pensar em ações acessíveis.

#PraTodosVerem

Um retângulo escrito deficiência em foco no topo, dentro está uma foto de um meme famoso "um demônio falando no ouvido de uma criança" na cabeça do demônio está a frase "Que rampa!? Faz escada que é mais chique!". E na cabeça da menina está um balão com o seguinte texto "rampa ou escada?". Na parte inferior da imagem estão as redes sociais da página deficiência em foco (goo.gl/z8VmvS) Instagram (goo.gl/TzX9fK) Twitter (goo.gl/YmrFpk) Fim da descrição.
Fonte https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1303432719848354&id=617242181800748
Postado por Antônio Brito 

Como pessoas com deficiência encontram acessibilidade para curtir Carnaval

Escola de samba Embaixadores da Alegria, fundada em 2003, é a primeira agremiação inclusiva do carnaval do Rio de Janeiro - Arquivo Pessoal
Escola de samba Embaixadores da Alegria, fundada em 2003, é a primeira agremiação inclusiva do carnaval do Rio de JaneiroImagem: Arquivo Pessoal
Simone Machado

Colaboração para Ecoa

O Carnaval é uma das manifestações culturais mais populares do mundo. É tradicionalmente uma festa do povo e, teoricamente, feita para todos. Mas aproveitar os blocos de rua ou os camarotes não é uma tarefa simples. É preciso pensar em coisas como qual fantasia usar ou como fixar bem o glitter para mantê-lo intacto durante as horas de curtição.

Mas, caso você tenha algum tipo de deficiência, seja ela física, auditiva, visual ou cognitiva, a missão de curtir o Carnaval fica ainda mais complicada: A multidão, a quantidade de objetos jogados ao chão e a falta de acessibilidade em calçadas dificultam a participação de quem não enxerga, de quem tem dificuldade em se locomover ou de interagir socialmente, por exemplo.

Segundo o último Censo Demográfico, de 2010, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência. A advogada Mila Correa D'Oliveira, 32, faz parte tanto dessa parcela — ela tem Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 3, uma doença neurodegenerativa que causa fraqueza progressiva em todos os músculos do corpo.

A advogada Mila Correa D?Oliveira, 32, costuma frequentar camarotes e bloquinhos de carnaval - Arquivo Pessoal
A advogada Mila Correa D?Oliveira, 32, costuma frequentar camarotes e bloquinhos de carnaval
Imagem: Arquivo Pessoal

Morando em Salvador, cidade onde estão os maiores e mais famosos blocos de rua, ela também faz parte da população que conta os dias para o Carnaval chegar. Os problemas, porém, aparecem antes mesmo da chegada aos bloquinhos: ela precisa encarar a falta de rampas para subir nas calçadas, tem dificuldades para pegar transporte coletivo e até mesmo os carros de aplicativo, muitas vezes, se recusam a aceitar corridas por causa da cadeira de rodas, necessária para a locomoção dela.

Engana-se quem acha que os desafios param por aí. Após chegar à folia, a saga de uma pessoa com deficiência continua. Camarotes sem acessibilidade ou com acessibilidade limitada a um único espaço e olhares preconceituosos fazem parte da rotina de quem busca diversão.

"Já teve vez de eu pagar caro para ficar em um camarote e chegar lá e ver que não tinha como eu chegar próximo ao palco porque não tinha acessibilidade. Sempre que isso ocorre, pedem para um segurança te carregar e levar, mas eu detesto ser carregada. Esse é o 'jeitinho' de arrumar a situação no momento ao invés de fazer o correto," relembra Mila Correa.

"Não queremos ser destacados dos demais"

Os mesmos incômodos são sentidos pela xará paulista de Mila Correa. Publicitária e atuante do Movimento Brasileiro das Pessoas com Deficiência, Mila Guedes conta que já frequentou camarotes em que era necessário subir escadas para chegar ao local. Ela também usa cadeira por causa de uma esclerose múltipla (EM). Além disso, tem degeneração de Stargardt, que a deixou com apenas 20% da visão.

Atualmente, a Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, e o Anhembi, em São Paulo, possuem camarotes exclusivos para o público com deficiência. Para ter acesso ao local no sambódromo carioca, é preciso fazer uma inscrição gratuita por telefone no CIAD (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência), geralmente é disponibilizado um convite extra para um acompanhante. Já no sambódromo paulista, é necessário comprar um ingresso pelo site da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

A publicitária Mila Guedes frequenta bloquinhos de carnaval na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo - Arquivo Pessoal
A publicitária Mila Guedes frequenta bloquinhos de carnaval na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo
Imagem: Arquivo Pessoal
"Os que são destinados a pessoas com deficiência têm acessibilidade total, inclusive para o banheiro. Então nunca tive problemas porque vou neles", conta Mila Guedes.

Apaixonada por Carnaval e frequentadora assídua dos bloquinhos de rua, na Vila Mariana, em São Paulo, explica que sempre evita andar nas calçadas, e acompanha o bloco fazendo o trajeto pela rua, apesar de, vez ou outra, precisar desviar de buracos.

Além das barreiras físicas, ainda é preciso lidar com os olhares preconceituosos das pessoas e atitudes que podem até parecer inofensivas, mas que revelam um preconceito velado. Frases como "você é uma inspiração", "você é uma guerreira" ou "parabéns por estar aqui" fazem parte do cotidiano das duas quando estão curtindo o Carnaval. Apesar de entenderem que não existe maldade de quem as aborda assim, Mila Guedes e Mila Correa afirmam que esse tipo de comportamento incomoda por ser um sinal de que outras pessoas as encaram de forma diferente.

"Pessoas com deficiência devem ser vistas com naturalidade, sem estereótipos de superação, porque vamos a esses locais apenas para nos divertir, não queremos ser destacados dos demais. Ninguém te dá parabéns por ir a uma festa," diz Mila Correa D´Oliveira.

Escola de samba inclusiva

Por encontrar os mesmos obstáculos da advogada e da publicitária, só que dentro dos desfiles de escola de samba do Rio de Janeiro, Paul Davies decidiu que precisava fazer algo para reverter a situação quando o assunto era falta de acessibilidade no Carnaval.

Depois de sofrer com uma hérnia de disco que o deixou sem mobilidade nas pernas durante um ano, e, por isso, não conseguir acompanhar de perto os desfiles das escolas de samba, ele criou uma escola de samba inclusiva. A Embaixadores da Alegria surgiu em 2003 e é a primeira agremiação de samba do mundo formada por pessoas com deficiência.

Fiquei em uma cadeira de rodas bem na época do Carnaval e eu não pude desfilar e nem ir ao sambódromo. Lembro que fiquei triste, em casa, e aí me veio na cabeça que pessoas com deficiência não curtiam a festa porque a festa não era preparada para elas"

Paul Davies, diretor da escola de samba Embaixadores da Alegria

Inicialmente voltada para pessoas com deficiência, hoje a escola de samba acolhe também pessoas que estão passando por situação de vulnerabilidade, como mulheres vítimas de agressão. Esse ano serão 1150 pessoas desfilando pela escola, que vai participar da abertura do Desfile das Campeãs do Rio de Janeiro, no sábado, dia 29 de fevereiro.

A Embaixadores da Alegria ainda sofre com falta de patrocínio, não possuem carros alegóricos e nem fantasias luxuosas por falta de verba."Mas ver a alegria no rosto deles e a felicidade de estar ali não tem preço e supera qualquer dificuldade," conta Paul. Esse ano o enredo da escola falará sobre algumas culturas brasileiras como o Bumba meu Boi e literatura de Cordel.

Mãe cria bloquinho de Carnaval inclusivo

Em São Paulo, 1,3 mil crianças com alguma deficiência - física, intelectual ou cognitiva - participaram de um bloquinho de Carnaval feito especialmente para elas. A diversão foi no último dia 8, na Câmara Municipal.

A jornalista Andréa Werner é escritora do blog "Lagarta Vira Pupa", onde compartilha experiências que vive com o filho Theo, 11 - Tatiane Vasconcelos
A jornalista Andréa Werner é escritora do blog "Lagarta Vira Pupa", onde compartilha experiências que vive com o filho Theo, 11
Imagem: Tatiane Vasconcelos
A iniciativa do bloquinho inclusivo foi da jornalista e escritora Andréa Werner, mãe de Theo, 11, que tem autismo. O menino foi diagnosticado quando tinha dois anos, e Andréa logo pensou em escrever um blog "Lagarta Vira Pupa" para contar sobre os desafios que enfrentava e o dia a dia educando uma criança autista. Foi assim que começou a conhecer muitas outras mães com filhos autistas, que passaram a se identificar com os assuntos tratados por ela no site. "Muitas delas evitavam sair com as crianças por causa do preconceito que sofriam," diz.

A partir daí surgiu a ideia de fazer um piquenique com mães e filhos — uma forma de incluí-los na sociedade e proporcionar momentos de lazer e interação entre famílias. A adesão foi tanta que outros eventos começaram a ser feitos, como um arraial e, agora, o bloquinho de Carnaval.

O grande desafio para quem tem algum dos transtornos do espectro autista costuma estar ligado ao som alto. "Tem muita criança que gostaria de ir a um bloquinho de Carnaval, mas enfrenta dificuldade por ter sensibilidade auditiva e as pessoas não se atentam a isso, não estão preparadas para recebê-los," explica a jornalista.

Por isso, a festa que contou foi totalmente adaptada para atender as necessidades das crianças: de rampas que possibilitam o acesso ao local até música tocando em volume baixo. No evento, compareceram crianças e adolescentes com síndrome de down, autismo, paralisia cerebral, entre outros. "Precisamos investir em eventos inclusivos, escolas inclusivas para que essas pessoas possam ir às ruas e a sociedade se acostume com a diversidade," diz Andréa.

Fonte  https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/02/23/mais-inclusao-no-carnaval.htm

Postado por Antônio Brito 

Folia com TEA: nem todo autista é sensível a barulho

Apesar de ser ainda pouco conhecido, o autismo vem ganhando espaço nas telas nos últimos anos. Novelas recentes tiveram personagens no espectro, como “Amor à Vida” e “Malhação”, e atualmente há duas séries protagonizadas por autistas no ar, “The Good Doctor” e “Atypical”.

Como costuma acontecer com obras de ficção, no entanto, alguns estereótipos acabam reforçados em vez de esclarecidos. Um dos mais frequentes, o de que todo autista tem pavor de barulho ou de toque, é um clichê, sim, mas parte de uma premissa bem verdadeira.

Cinco sentidos?
O ponto de partida desse clichê é o Transtorno do Processamento Sensorial, uma condição em que a pessoa apresenta dificuldade em processar, através do cérebro e do sistema nervoso, os estímulos que recebe do ambiente pelos sete sentidos. Isso mesmo, sete!

Além de visão, audição, olfato, tato e paladar, quando a gente descobre o TEA, aprende que existem ainda os sentidos vestibular e proprioceptivo, que regem o equilíbrio, a percepção do corpo no espaço e o tônus muscular. É possível ter TPS sem ser autista, mas estima-se que 90% dos autistas tenham TPS.

Hipo X Hiper
Quando a gente vê a cena clássica do autista tapando os ouvidos com as mãos em desespero, ou aquele que não gosta de ser tocado, o vilão é o TPS. Mas a dificuldade de processamento sensorial não se restringe à hipersensibilidade, que leva a evitar os estímulos.

Também é possível ser hipossensível, o que, ao contrário, leva a buscar quase incessantemente os estímulos. Essa costuma ser a criança que não para quieta, prefere brincadeiras físicas, é resistente à dor e à variação de temperatura, é barulhenta e põe tudo na boca.

Claro que este é um resumão bem superficial do TPS e, infelizmente, não é tão simples quanto parece. É praticamente impossível ser totalmente hipo ou hipersensível; o comum é ser hipersensível para alguns sentidos e hipo para outros, nas mais diversas combinações.

E é por isso que o autoconhecimento ou, no caso das crianças, a observação dos pais é tão fundamental. Quem diagnostica e aplica o tratamento de integração sensorial é o terapeuta ocupacional. Ele é o especialista em TPS, mas o especialista no seu filho é você.

Fonte  https://blog.jovempan.com.br/mulheresdapan/folia-com-tea-nem-todo-autista-e-sensivel-a-barulho/

Postado por Antônio Brito