24/10/2019

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência inicia hoje no Rio de Janeiro.


Foto de Jeevan em sua cadeira de rodas em uma calçada.
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Já se imaginou sendo campeão de break dance, mesmo sem as pernas e os braços? Pilotar um avião pelo mundo, mesmo sem a visão? Ou ainda receber os aplausos depois de sua apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, sendo você a primeira mulher negra cadeirante a subir no palco?
Se não conseguiu imaginar, vai poder conhecer os personagens reais dessas e de outras histórias contadas nos curtas, médias e longas-metragens da nona edição do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Site externo. O evento inicia hoje, 23 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e segue até o dia a 4 de novembro. Depois passará para Brasília, entre 12 e 24 de novembro, e São Paulo, entre 27 de novembro a 9 de dezembro.
O festival reúne 38 produções de 20 países participantes. Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates com temas como inclusão pela arte, família e estímulo, autismo e moradia assistida e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo a cultura, com produção da Cinema Falado Produções.
“Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo”, comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.
O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Estarão disponíveis recursos de audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, além de legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates. As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Confira os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival Assim Vivemos:
Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE
Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas reflexões.
Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
Pagar 4 nunca mais – Pay 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE
Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.
WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE
O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Por meio dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos diários a serem superados na vida sobre rodas.
Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE
Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades, diz, entusiasmado: eu posso!
A programação completa pode ser consultada no site do evento.  Site externo
Fonte: https://vidamaislivre.com.br
Postado por: Antônio Brito


22/10/2019

Futuro dentista desabafa sobre ser criado por pai com Síndrome de Down



Sader explicou que o pai tem dificuldades de aprendizado por conta da Síndrome de Down, mas que, apesar disso, a personalidade amorosa e solidária dele o fizeram ser admirado entre a comunidade local na Síria.
Sader ainda criança no colo do pai, Jad (Arquivo pessoal)

“Estou orgulhoso do meu pai. Ao longo da minha vida, ele foi o maior apoio para mim quando eu precisei”, relatou o estudante. “É possível ver quando seus olhos estão cheios de alegria e satisfação, como se quisesse expressar: ‘sim, eu tenho a síndrome de Down, mas eu criei esse homem e fiz tudo o que estava ao meu alcance para torná-lo médico e ajudar os outros'”, disse.
Muitos homens com Síndrome de Down não podem ter filhos, mas Jad conseguiu. E, como a mãe de Sader não possui a condição, muitas pessoas querem saber como ela pode casar-se com ele. “Uma das preocupações das pessoas é: ‘como uma mulher que não tem Síndrome de Down pode se casar com um homem com SD?'”, diz o futuro dentista. “Eles são intelectualmente adequados um para o outro – pessoas muito simples, mas amorosas e carinhosas. Acredito que se os dois parceiros estavam na mesma página, por que não se casar?”, questiona de volta como resposta.
Sader junto do pai e da mãe (Reprodução/Facebook)



21/10/2019

“Meu Nome é Daniel”, respeito e inclusão

primeiro longa brasileiro dirigido por PCD estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro

Ficha técnica do filme Meu Nome é Daniel
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Primeiro longa brasileiro dirigido por uma pessoa com deficiência vem chamando a atenção de todo o País, pela mensagem que alerta para a verdadeira inclusão social. “Meu Nome é Daniel” estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro, e o diretor Daniel Gonçalves esteve em Teresina, no dia 15 de outubro, para uma sessão especial de pré-estreia, seguida de debate com o público.
A sessão com debate é uma iniciativa do Teresina Shopping e chegou a sua 19ª edição. Meu Nome é Daniel’ é um documentário em primeira pessoa, onde Daniel Gonçalves, jovem cineasta carioca que nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar, percorre o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. Através de imagens de arquivo da família e de cenas gravadas hoje em dia, passeamos por momentos, histórias e reflexões de Daniel.
Leia a entrevista:
Quando você decidiu contar sua história em filme?
Meu nome é Daniel começou em 2014 mais ou menos, quando eu fiz um curta chamado ‘Como seria’. E nesse curta eu tento imaginar como seria a minha vida se eu não tivesse a deficiência. Um dia eu resolvi publicar o filme nas redes sociais e ele viralizou. Com isso eu percebi que tinha mais história para contar.
Como está sendo a recepção do filme?
Já me pararam na rua para dizer que gostaram. Acredito que a tendência é aumentar, agora que o filme estreou de fato.
No filme, você parte da ideia de procurar respostas sobre sua deficiência. Tinha uma equipe médica acompanhando você?
Sim, uma neurologista e uma geneticista. Eu gravei todas as consultas que eu fiz, mas tirei todas do corte final porque foram caindo ao longo da montagem do filme. Primeiro caíram todas as entrevistas que não eram com pessoas da minha família, porque invariavelmente levavam o filme para um lugar que eu não queria, que era de uma exaltação ao Daniel. Conforme fomos avançando na edição, a gente percebeu que a força do filme era eu e a minha mãe e como fui privilegiado de ter uma família que nunca me tratou como uma criança especial.
Qual a mensagem que você quer passar com o documentário?
Eu espero que o filme continue tocando as pessoas e fazendo-as pensar sobre qual é o lugar das pessoas com deficiência na sociedade. Acho que esse questionamento é importante. Para mim a inclusão se dá de fato quando você chama um amigo com deficiência para ir na sua casa, ou quando você convida um amiguinho do seu filho, que tem uma deficiência, para festa de aniversário dele. Eu acho que isso é inclusão, e se o filme puder ou conseguir fazer com que a gente comece a pensar nessas coisas eu vou estar satisfeito.
Você está trabalhando em novos projetos? Quais?
Sim. Meu próximo projeto é um documentário sobre sexualidade e pessoas com deficiência, o Acessexibilidade. Já gravamos cerca de 50% do filme e estamos em busca de recursos para finalizar.
Festivais e prêmios:
“Meu nome é Daniel” já passou por 12 festivais nacionais e internacionais em países como Alemanha, Austrália e Holanda e recebeu diversos prêmios como Menção Honrosa Direção de Documentário no Festival do Rio 2018, Melhor longa-metragem na Mostra de Cinema de Gostoso (2018), Melhor longa-metragem pelo Júri popular na Mostra de Cinema de Tiradentes 2019 e o prêmio  “Documental Calificado a los Premios Oscar de la Academia” do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Índias 2019 que qualificou o filme para concorrer ao Oscar de filme documentário 2020.
O documentário também foi o filme de encerramento do 7º Olhar de Cinema e passou pelo Festival Internacional de Curitiba 2018; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Panorama Internacional Coisa de Cinema 2018; IDFA 2018; Semana de Cinema 2018; Mostra do Filme Livre 2019; Dok.fest München 2019; Sydney Film Festival 2019; Festival Assim Vivemos 2019; FIDBA – Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires 2019.
Por: Marco Antônio Vilarinho
FontePortal O Dia
Postado por. Antônio Brito


Primer escritor mexicano con Síndrome de Down recibe Doctorado Honoris Causa.

El escritor morelense ofrecerá de manera gratuita una conferencia magistral en la Ciudad de México el 23 de agosto.
Carlos de Saro

Foto: Cortesía Carlos Enrique de Saro Puebla
Carlos Enrique de Saro Puebla se ha destacado como conferencista y maestro.
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Carlos Enrique de Saro Puebla, primer escritor mexicano con Síndrome de Down, fue condecorado con el Doctorado Honoris Causa por el Colegio Internacional de Profesionistas, institución privada de la cual también fue nombrado director honorario.

El reconocimiento se entregó en el marco de la ceremonia por el 104 aniversario luctuoso de Emiliano Zapata en AnenecuilcoMorelos.

El texto señala que el reconocimiento responde a su trabajo profesional, académico, social y humano, realizado como conferencista con temas como la inclusión social, educativa y laboral para personas con discapacidad.

El escritor expresó su agradecimiento por la entrega del reconocimiento, entregado por la conmemoración del natalicio de Zapata, nacido en 1879 en Anenecuilco, cerca de Villa de Ayala, nace el llamado “Caudillo del Sur”, y quien se convirtió en un ícono de la Revolución Mexicana.

De Saro recibió el grado de parte del presidente del Colegio Internacional de Profesionistas de México, Omar Alcántara Barrera.



De Saro ofrecerá el 23 de agosto una conferencia magistral en la Sociedad General de Escritores (SOGEM) en la Ciudad de México, con el tema de “Las 12 Virtudes”, en un evento de acceso gratuito para el público en general.

Durante el evento, el escritor morelense presentará su obra autobiográfica de cuatro libros para ponerlos a disposición del público asistente y las compañías editoriales convocadas por la SOGEM.

La conferencia se realizará en la Sala “Víctor Hugo Rascón Banda” de la SOGEM en Héroes del 47, San Mateo Churubusco, Coyoacán.
Fonte: https://www.24-horas.mx
Postado por: Antônio Brito

18/10/2019

Grécia apresenta seu turismo acessível. Praias acessíveis e permanentes.

 
 

Grécia apresenta seu turismo acessível. Praias acessíveis e permanentes.

Com o objetivo de promover a Grécia como um dos principais destinos turísticos acessíveis do mundo, o Ministério do Turismo da Grécia anunciou na terça-feira que realizará uma viagem de familiarização (fam) para atletas paralímpicos gregos e estrangeiros para apresentar as praias acessíveis do país.
A famosa viagem será realizada em Alimos (Ática) e Ilida (Grécia Ocidental), dois destinos gregos cujos municípios melhoraram a acessibilidade de suas praias com subsídios por meio da ação “Destinos marinhos turísticos integrados acessíveis”.
De acordo com um anúncio, o ministério optou por apresentar inicialmente suas instalações turísticas acessíveis aos atletas paralímpicos, a fim de que os esforços da Grécia recebam a maior exposição possível na Grécia e no exterior.
“Nossos atletas olímpicos convidados com problemas de mobilidade são indivíduos com distinções significativas em seus campos, bem como símbolos supremos de força e vontade para um grande número de pessoas com deficiência e não apenas”, disse o ministério.
As viagens familiares incluirão visitas às praias que foram submetidas a intervenções (não permanentes) para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência. Os atletas paralímpicos também percorrerão pontos de alto interesse turístico e importância histórica, acessíveis a hóspedes com necessidades especiais.
Lançada em 2018, a ação “Destinos marinhos turísticos acessíveis e integrados” faz parte do programa operacional EPAnEK 2014-2020 (cofinanciado pela Grécia e pela União Europeia – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), com um orçamento total de 15 milhões de euros e tem como objetivo facilitar o acesso a turistas com necessidades especiais, melhorando a acessibilidade das praias do país.
Os beneficiários da ação são as autoridades municipais gregas e a Empresa de Propriedades Públicas e os subsídios visam o desenvolvimento de infraestrutura não permanente nas praias para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência.
A ação foi elaborada pelo Secretariado Geral do Primeiro Ministro da Grécia em cooperação com o Ministério do Turismo.

Fonte: gtp
Postado por Antônio Brito

17/10/2019

Trombose e embolia pulmonar | Cyrillo Cavalheiro.

A embolia pulmonar é uma complicação da trombose e é uma das causas de morte súbita. Assista agora à entrevista do dr. Drauzio com o hematologista Cyrillo Cavalheiro.

 

trombose ocorre quando há formação de um trombo (chamado popularmente de coágulo) em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. O problema é quando esse coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, podendo ficar preso no pulmão (embolia), no cérebro ou do coração.

Fonte

https://drauziovarella.uol.com.br

Postado por

Antônio Brito

16/10/2019

Envelhecer é novo desafio para pessoas com deficiência intelectual.

Laerte Olavo realiza atividades na APAE e é um dos exemplos que mostram a importância de se buscar autonomia, com a evolução da Medicina

Laerte participa de atividades de dança
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Laerte participa de atividades de dança



Eles já passam dos 40, 50, 60 anos. Com o correr dos dias, o envelhecer natural é composto de desafios. Para uma parte significativa da população brasileira, a perda de reflexos e de memória tem o agravante da deficiência intelectual, muitas vezes diagnosticada na infância.
Leia mais: Políticas de inclusão de pessoas com deficiência diminuem desigualdades
Em 1982, aos 18 anos, Laerte Olavo Gramini Júnior (hoje com 54 anos), passou a frequentar a APAE (Associação de Pais Amigos dos Excepcionais) em São Paulo, por encaminhamento escolar, por causa de uma deficiência intelectual adquirida após o nascimento.
No local, orientados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros especialistas, os vários participantes frequentam grupos de terapia, condicionamento físico, música, linguagem corporal e atividades físicas.
Há vários tipos de atividades para o segmento
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Há vários tipos de atividades para o segmento



Por trás da calvície e do corpo de adulto, imperam em Laerte um olhar e uma fala espontânea de menino. Dócil, ele responde às perguntas "em sua primeira entrevista na vida" em tom orgulhoso.
Leia mais - Bienal do Livro: projeto incentiva inclusão de deficientes visuais 
Sentado na pequena sala, ele volta a cabeça um pouco para baixo, humildemente. Mas essa timidez não impede que ele imponha seu sorriso a cada momento, de forma natural. Todo o esforço em torno dele, apesar dos percalços, o levaram a ainda acreditar no ser humano. Ele fala sobre suas dificuldades sem constrangimento.
Eles realizam diversos trabalhos artísticos
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Eles realizam diversos trabalhos artísticos



"Eu tento sempre ver se melhoro um pouco. Pensava que tinha que melhorar nas coisas, que eu era volúvel. Tentava participar e parava. Hoje já participo de muitas coisas, mas ainda estou aprendendo. Hoje tento me observar melhor", conta.
Orgulho da evolução
A deficiência de Laerte foi detectada quando ele tinha sete anos. Em geral, a situação é revelada na escola, quando há uma dificuldade de aprendizado perceptível, o que foi seu caso.
Na conversa, percebe-se que a dificuldade se manifesta quando ele entende pouco o sentido da pergunta e se atém mais a aspectos concretos, talvez induzido pelas exigências formais dos tempos da escola.
E o trabalho dos atuais profissionais busca o desenvolvimento cognitivo também no campo da subjetividade, que leva a uma maior interação da pessoa com seu próprio universo.
Neste sentido, Laerte mostra que aprendeu a se orgulhar e ter consciência da sua evolução. Cada dia é como se fosse o de uma nova conquista. Otimista, lembra que já fez de tudo nesta vida, desde a escola regular na infância (CIAM), até quando começou a ter um aprendizado mais direcionado à sua condição. E dispara contando histórias sobre tudo o que já fez.
Laerte tem uma sabedoria acima da intelectual
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Laerte tem uma sabedoria acima da intelectual



Ele chegou a trabalhar como office boy e auxiliar em gráficas. Atualmente não trabalha, realizando somente as atividades no Serviço de Envelhecimento, situado na unidade centra da APAE de São Paulo.
Laerte recebe o apoio dos familiares, principalmente da mãe, sra. Emília Antônia, e dos irmãos mais novos Renato e Alberto, que o deixa diariamente na instituição. Ele costuma voltar de ônibus.
"Faço pintura, artesanato, vitral. Já fiz marcenaria. Participei de vários campeonatos de natação e ganhei muitos. Gosto de dançar, ganhei um presente de uma amiga na dança. Adoro ir ao cinema. Gostei do filme do Chacrinha. E também comecei a escrever poesias", conta.
Método do carinho
Quando fala sobre suas atividades, sua mente parece ir se libertando. Laerte vai se lembrando de como era a vida dele no passado, lá na rua Dr. Bacelar, na Vila Mariana, onde cresceu. Hoje mora em Mirandópolis, próximo à Praça da Árvore, também na capital paulista.
"Quando eu era criança eu gostava de brincar. Não tinha calçada, era tudo de barro e areia. Ah, esqueci de dizer que adoro festas também. Me visto de Papai Noel no Natal. Só não gosto de ginástica. Mas tem que fazer, né?"
Surgem em suas memórias, se misturando a tudo que ele falou, imagens de quando ele se via diferente dos outros, com dificuldade de aprender. Tem a lembrança que foi a mãe e a tia quem o ajudaram e que, com o método do carinho, conseguiu aprender.
"Eu não conseguia passar nos testes. Minha mãe e minha tia tiveram que me dar aula para passar na escola."
Foi o pai, já falecido, quem o ensinou a pegar ônibus da APAE para casa.
Veja também: Voluntários dão aulas gratuitas ao ar livre no Rio de Janeiro
"Ele me disse, vai nesta rua e pega este ônibus para chegar em casa. Me mostrou os lugares direitinho e hoje eu sei como fazer."
Participantes também realizam exercícios físicos
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Participantes também realizam exercícios físicos



Quando fala do futuro, fica claro que as atividades que ele realiza, tiveram êxito. Ele te uma visão otimista, não pensa em preocupações.
"No futuro vou estar velhinho. Tenho três sonhos. Um é aparecer na TV. Já apareci na plateia do Raul Gil, todos me reconheceram, ele foi legal comigo..."
"E os outros dois sonhos, Laerte?", insistem os presentes.
"Escrever um livro e fazer um filme sobre minha vida. Já estou escrevendo um livro."
Preconceito e autonomia
Laerte volta, então, a falar sobre sua própria situação. E não guarda rancor em relação ao preconceito que ele já vivenciou.
"Não ligo. No cinema vejo muitas pessoas com deficiência, de muletas, que falam libra. Não ligo muito. Já teve algumas vezes. Uma vez fui em um aniversário e um primo me chamou de gordo. E eu falei que ele também era baixinho", conta.
O aumento da longevidade das pessoas com deficiência intelectual, a evolução da Medicina e os próprios trabalhos de inclusão trazem consequências, como doenças na velhice.
Unidade central da APAE em São Paulo
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Unidade central da APAE em São Paulo



É aí que entra a necessidade que tem sido vista como novidade para os especialistas. Fazer com que as pessoas tenham qualidade de vida e ganhem cada vez mais autonomia para não sofrerem com a perda maior: a da esperança.
Nos corredores da APAE, em São Paulo, a semana é preenchida pelas atividades das quais Laerte participa. A entidade, fundada em 1958, tem se preocupado cada vez mais com essa questão, segundo Karyny Nascimento Ferro, psicóloga da instituição, uma ONG que tem parcerias com o poder público.
"Este tipo de trabalho nos faz ter outros olhares e perceber que não existe só um jeito de ver as coisas. Eles nos ensinam que cada ser humano tem sua maneira de observar e realizar suas próprias descobertas. Este trabalho ainda precisa de mais visibilidade. Pessoas com deficiência também envelhecem e o aumento da longevidade e da inclusão trouxe esses desafios. Existem consequências que precisam de políticas públicas, para se lidar com situações como doenças e perda da capacidade cognitiva. É uma questão social", afirma.
Estímulo profissional
O trabalho com pessoas como Laerte também é um estímulo para a terapeuta ocupacional Ana Paula Lucena Spagnolo.
"É um aprendizado diário, surgem potenciais muitas vezes ocultos. É uma oportunidade deles vivenciarem isso e também nos ensinarem com suas descobertas. O Laerte poderia passar despercebido por uma escola regular que não tivesse essa atenção. Tudo isso também ajuda ele a terem autonomia, com oficinas nas quais acabam encaixando suas atividades preferidas, que os ajudam a se desenvolver."
Veja também: Empresas transformam relação com deficientes
Um brilho faísca suavemente do olhar quando ele descreve o que é a vida. Laerte, então, mostra que sua capacidade de entendimento, no fundo, vai muito além dos limites intelectuais. E apresenta a mistura mais pura de alegria e tristeza, fonte de onde vem sua poesia.
"A vida é uma coisa maravilhosa. Conhecer pessoas, aprender, perceber que muitos têm as mesmas doenças, tentar orientar. É um presente de Deus, tudo é uma arte, uma flor é como uma pintura, mas muito maior, é uma arte que vem da natureza, é a maior de todas as artes, a vida é assim."
Depois, ele pergunta para sua terapeuta, já voltando pelo corredor, ao lado das salas de atividades. "Falei bem?" Ao receber a aprovação natural, novamente se desenha em seu rosto aquele sorriso discreto, mas evidente. Laerte está satisfeito com a conquista. Agora ele já tem uma nova história para contar.
Fonte
https://noticias.r7.com
Postado por
Antônio Brito

Portadores de fibromialgia terão atendimento prioritário e vagas de estacionamento específicas em Goiânia.

Projeto de autoria de Andrey Azeredo é aprovado em primeira
votação; vereador diz que foco é garantir mais dignidade e conforto
14 DE OUTUBRO DE 2019
por 

Se levarmos em consideração que trata-se de uma doença que não tem cura, quanto mais iniciativas forem criadas para garantir dignidade, conforto e tranquilidade para os portadores de fibromialgia, melhor. Foi com este objetivo que o vereador Andrey Azeredo (MDB) articulou a aprovação de projeto de lei determinando que estabelecimentos públicos e privados em Goiânia garantam atendimento prioritário para os fibromiálgicos.
O projeto foi aprovado em primeira votação nesta semana. Ele também assegura vagas prioritárias em estacionamentos da Capital. “Nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas. E com atenção especial às mulheres, que configuram 90% do total de portadores desta doença”, explica Andrey.
A fibromialgia causa dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Ela aparece geralmente entre 30 e 60 anos; porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. Suas causas ainda são desconhecidas.
Diagnóstico tardio
Defensora pública do estado de Goiás, Gabriela Handam é mais do que uma entusiasta do projeto. Ela também sofre com esta síndrome e demorou uma década para ser diagnosticada. “Temos que debatê-la em busca do máximo de visibilidade possível, porque é uma doença relativamente ‘nova’, de origem desconhecida, e também pouco discutida e de difícil diagnóstico”, explica.
Quando o projeto foi apresentado em plenário, no início de maio deste ano, Gabriela usou a tribuna para sensibilizar os vereadores a aprová-lo. Ao longo de sua tramitação na Câmara, a matéria angariou apoios de diversas entidades, associações e de grupos que dão suporte aos portadores da doença, inclusive de outros estados.
Saiba mais – Fique atento (a):
— Procure um médico se você começar a sentir fortes dores no corpo, tendo a sensação de que ela pode ser sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações. Lembre-se também de fazer uma descrição completa de seus sintomas. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico da fibromialgia
— O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico). Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.
— O tratamento de fibromialgia é mais eficaz quando são unidos medicamentos e cuidados não medicamentosos. O foco é evitar a incapacidade física, minimizar os sintomas e melhorar a saúde de modo geral.
Fonte
https://jornalhoraextra.com.br
Postado por
Antônio Brito

15/10/2019

Agricultor cadeirante quadruplica produção leiteira.

O agricultor é um dos responsáveis por tirar o leite das 75 vacas em lactação, que produzem 3 mil litros de leite ao dia

Por: EMATER - RS
Publicado em 11/10/2019 às 10:00h.

A tarde de 23 de novembro de 2003 era como muitas outras para a família Birck, da Linha São Jacó, em Estrela. A primavera com cara de verão prenunciava o calor, enquanto Paulo Birck, na época com 23 anos, se preparava para puxar a última carga de esterco do dia. No reboque do trator, cerca de sete toneladas de cama de aviário eram levadas de um ponto a outro da propriedade, em que também moram os pais e dois irmãos. Em meio a um aclive, o eixo do reboque cedeu. Quando Birck colocou o macaco hidráulico para tentar resolver o problema, o acidente: o macaco quebrou e o peso de todo o reboque prendeu as pernas do agricultor.


Foram em torno de 25 minutos até que os bombeiros e o guincho aparecessem para o socorro. Birck estava consciente e, nesse meio tempo, já imaginava que algo grave pudesse acontecer. Eu já não sentia dor, não sentia nada da cintura pra baixo. No hospital foram exatamente 30 dias na UTI e duas cirurgias nas vértebras, que não impediram o jovem de ficar paraplégico. Como muitas vezes acontece nesses casos, foi necessário um tipo de recomeço. A gente acaba enxergando a vida e tudo que nos rodeia de outra forma, avalia. É um processo de adaptação, em que cada pequena conquista é celebrada, completa.

Quem vê o estágio em que a propriedade da família se encontra, percebe que não há nenhuma barreira no fato de Birck fazer tudo o que faz, estando em cima de uma cadeira de rodas. Com veículos adaptados, sala de ordenha com acessibilidade e maquinário com tecnologia que facilita a realização das atividades, o agricultor é um dos responsáveis por tirar o leite das 75 vacas em lactação, que produzem 3 mil litros de leite ao dia, além de ser o gestor da propriedade, fazendo anotações em cadernos de campo, controlando entradas e saídas, cuidando das finanças e fazendo toda a parte burocrática de papelada.

É desse modo, com tudo às claras, que Paulo trabalha ao lado do pai, que também é Paulo, e da mãe, Glaci, além dos irmãos Pedro e Martina e do cunhado Henrique. Sinceramente eu não sei como seria se eu não tivesse sofrido o acidente, pondera. Mas de lá para cá resolvi estudar, terminei o ensino médio em 2003, fiz um tecnólogo na área de agricultura familiar e sustentabilidade e enveredei mais para essa área de pensar a propriedade, de planejar, comenta. Não por acaso, com o apoio de projetos de crédito da Emater/RS-Ascar, a produção leiteira deu um salto de 500 para os 2 mil litros diários atuais. E nisso entra desde o melhoramento genético, passando pela criação correta das terneiras, até chegar à dieta do rebanho e os cuidados com a higiene, explica.

Ativo desde sempre, Paulinho, como é conhecido, não deixou de atuar na comunidade. Como liderança sindical regional chegou a ir a Brasília de ônibus, poucos meses depois do acidente. Não deixou de participar dos eventos da comunidade, dos churrascos de domingo. Trabalhou na indústria, onde obteve uma boa experiência. Foi vereador. Pratica basquete com uma equipe de cadeirantes de Lajeado. Faz canoagem. Joga bocha. Pratica tiro em uma sociedade italiana. Conhece outras pessoas, tem compromissos. Nunca tive depressão ou precisei de psicólogo, reforça. O que tive foi o apoio da minha família, que nunca teve vergonha de mim, e dos amigos, especialmente os do movimento sindical, lembra.

Com determinação, Birck garante que todo o dia é um dia de aprendizado. Não gosto que as pessoas me tratem de forma diferente, ou que me cedam lugar nos locais públicos só porque estou em uma cadeira de rodas, salienta. Vou ao banco, ando de carro, pago boletos, me movimento como todos, reflete. Sobre o futuro, pensa em tornar a propriedade cada dia mais profissional, com melhorias, que sempre são colocadas na mesa para apreciação familiar. É essa união, somada as outras coisas que fazem a nossa existência ter sentido, que nos fazem seguir em frente todos os dias, revela, com ares de palestrante. Algo que, nas horas vagas, Paulinho também é.

Fonte

https://www.agrolink.com.br/noticias/agricultor-cadeirante-quadruplica-producao-leiteira_425178.html

Postado por Antônio Brito



13/10/2019

A ADET recebe em sua sede social a visita do presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável o Sr. Joel Mariano de França.



Ontem 12/10, tivemos a grata satisfação de receber na sede social da ADET, a visita do Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, O Sr. Joel Mariano de França, aproveitando o momento, o presidente junto a diretoria agradeceram ao mesmo pelo seu empenho junto ao Deputado Clodoaldo Magalhães na indicação ao projeto de Utilidade Pública para a Entidade, na Assembleia Legislativa do Estado, o qual já foi aprovado em todas as comissões e segue para a votação em plenário.

O Amigo Joel Mariano ainda fez um breve relato das atuações do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável no município e da importância do referido Conselho para toda a sociedade Tabirense.

O nosso muito obrigado também a todos os diretores que se fizeram presentes: Presidente Luiz Antonio (Nem), 1º Secretário e Ex-presidente: Heleno Trajano, 1º Tesoureiro: Maria do Socorro Oliveira e Silva, 3º Suplente da Diretoria: José Tadeu Quirino, Secretário: Luiz Egídio de Moura (Escurinho), Membro: Absolão Pereira Soares (Silon), 1º Suplente: Maria Aparecida Benedito dos Santos e 2º Suplente: Girleide Gomes da Silva e 3º Suplente do Conselho Fiscal e Colunista das Redes Sociais da Entidade: Antonio José Brito Oliveira.

Matéria e foto.
Heleno Trajano.

Professor de Educação Física adapta aulas para alunos com deficiências e autismo.

Um show de inclusão no meio escolar!


A primeira vez que o professor de Educação Física Luiz Dias de Siqueira Junior, do Rio de Janeiro, teve contato com o esporte adaptado foi quando um amigo e atleta de taekwondo teve a perna amputada por causa de um acidente.
Como forma de incentivá-lo, procurou o esporte adaptado e há 14 anos aplica esta modalidade nas suas aulas. O resultado disso? Uma lição de inclusão, onde todo mundo participa!
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Quando você inclui um aluno com deficiência numa aula e ele consegue fazer, ele tem uma injeção de autoestima muito grande!”, contou ao Razões.



“Às vezes temos alunos com uma deficiência grave e temos que correr atrás desse conteúdo e adaptar as aulas para eles. O professor só por falta de vontade que não vai”. Foto: Divulgação/InstitutoPenínsula
Luiz dá aula para alunos do Ensino Fundamental com deficiências físicas e autismo. Ele promove a inclusão desses alunos, enquanto os demais aprendem sobre empatia e a lidarem com as diferenças.
“Eles percebem como cada um é, e ajudam os colegas a fazerem as atividades e os incentiva. Já tive alguns alunos autistas severos, não verbais, que não se comunicam, e a gente tenta deixá-los de maneira livre para entender e compreender essas aulas. Eles participam e gostam muito dos circuitos”, disse.


“ A empatia é o que mais aprendemos com o esporte adaptado”. Foto: Divulgação/InstitutoPenínsula



Foto: Arquivo Pessoal


Foto: Arquivo Pessoal


Foto: Arquivo Pessoal

Experiência nos Jogos Paralímpicos
Nos Jogos Paralímpicos que aconteceram no Rio de Janeiro em 2016, o professor teve a oportunidade de trabalhar e aprender com os paratletas.
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“Nos Jogos Paralímpicos levamos cadeiras de rodas para o pessoal experimentar. Em um dos dias lá, chegou um menino de dez anos, talvez um pouco menos, cadeirante, para experimentar. Estávamos fazendo uma experimentação de brincadeira, quando a mãe falou: ‘olha, ele não quer brincar, quer jogar de verdade’”.



Foto: Arquivo Pessoal


“É isso, eles superam nossas expectativas. Ficamos pensando que vai ser uma coisa, que vai ser na brincadeira e eles superam nossas expectativas”. Foto: Arquivo Pessoal
Aprendendo mais sobre educação física inclusiva
Para auxiliar os professores de Educação Física nesse processo de inclusão, o Impulsiona, iniciativa de educação esportiva do Instituto Península, se uniu ao Comitê Paralímpico Brasileiro para criar o curso online Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte.
O conteúdo gratuito ajuda os professores, na teoria e na prática, a ensinar esportes como futebol de 5, goalball, vôlei sentado e outros.
“Segundo a UNESCO, mais de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. A escola precisa, portanto, ser inclusiva, acessível e promover igualdade entre todos. Mas sabemos que muitas vezes o professor não recebe formação adequada nessa temática, principalmente na Educação Física, que mexe muito com o corpo dos jovens. Como ensinar esportes para um cadeirante ou um cego?”, reflete Vanderson Berbat, diretor do Impulsiona.



“Estudos mostram que o exercício físico, assim como comer e dormir bem, tem grande contribuição para o desenvolvimento cognitivo dos jovens. Então, os alunos com deficiência têm o direito de praticar esportes como qualquer outro aluno”. Foto: Gabriel Nascimento.

Postado por
Antônio Brito

11/10/2019

11 DE Outubro "Dia da Pessoa Com Deficiência Física" Construa Acessos. Derrube Barreiras.


Em nome da ADET - Associação dos Deficientes de Tabira, gostaria de parabenizar todas as Pessoas Com Deficiência do nosso municipio e região do pajeú, pela passagem do
"Dia da Pessoa Com Deficiência Física". 11 de outubro".

Na verdade, como as outras comemorações, o nosso dia de luta são todos os dias... Quando levantamos da nossa cama, tiramos a barba, tomamos o nosso banho e vamos á luta em prol de melhores dias de vida para nós e nossas famílias...

Esse dia é sim, muito importante para a conscientização da nossa população e dos governos federal, estadual e municipal, não descuidarem das nossas crianças para que tomem a vacinação em dia, dos prédios públicos para que tenham o mínimo de acessibilidade, como rampas com corre mão, barras de apoio nos banheiros públicos, pessoas preparadas para receberem as pessoas com deficiencia nos predios de uso publico de atendimento, especialmente nas áreas essenciais como: Saúde.Ação Social e Educação.

E este dia, é muito importante também para repensarmos na vida dos nossos semelhantes, quando sairmos na rua dirijindo moto ou carro, quando no final de semana tomarmos um drink a mais e não medirmos as consequencias de assumirmos a total responsabilidade de cometermos atrocidades no transito.

Esse dia é para repensarmos no valor da vida, da saúde e do respeito mutuo pelo nosso semelhante, transeunte e amigo, combatendo o preconceito e revendo conceitos que outrora foram arraigados na nossa sociedade, e tanto mal fizeram á tantos...

A nossa Associação, vem associando ações há quase 16 anos, tentando mudar planos e conscientar a toda a sociedade, da necessidade de vermos a vida com outros olhos e cuidados inerentes a cada individuo, assumindo a sua responsabilidade de orientar e contribuir para que tenhamos menos acidentes que vitimizem pessoas para o resto de suas vidas.

E lembre-se: Cada um de nós compõe a sua própria história.
E cada Ser em Si carrega o dom de ser capaz e é corresponsável pelo bem estar seu, de sua família e de toda a sociedade.

Um abraço da Família (ADET).
Heleno Trajano

10/10/2019

Portadores de fibromialgia não terão carência para aposentadoria, aprova CAS Fonte: Agência Senado

Da Redação | 09/10/2019, 11h36
Trabalhadores com fibromialgia poderão ser dispensados dos prazos de carência para acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez. O benefício está previsto no Projeto de Lei (PL) 4.399/2019, aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (9). O texto recebeu voto favorável do relator, senador Irajá (PSD-TO). Agora, a matéria será avaliada pelo Plenário.
A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores no corpo, principalmente na musculatura. A doença também está associada a fadiga, sono não reparador, alterações de memória, ansiedade, depressão e alterações intestinais. De cada dez pacientes com fibromialgia, de sete a nove são mulheres entre 30 e 60 anos.
O PL 4.399/2019 é oriundo de uma sugestão legislativa enviada pelo portal e-Cidadania, do Senado. Originalmente, a sugestão defendia o reconhecimento da fibromialgia como doença crônica para fins de acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez, com dispensa dos períodos de carência exigidos pela Previdência Social. Esses segurados também teriam direito a um acréscimo de 25% no valor dos benefícios, destinado à cobertura de gastos com cuidadores. Por fim, garantia da oferta de medicamentos e terapias gratuitas.
Segundo Irajá, os ajustes no PL 4.399/2019 começaram a ser feitos pelo relator na Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Flávio Arns (Rede-PR). Lá, Arns registrou que a legislação brasileira já reconhece a fibromialgia como doença crônica e assegura a seus portadores acesso a medicamentos e terapias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diante desse cenário, a CDH aprovou o projeto determinando apenas a inexigibilidade da carência previdenciária para concessão de benefícios aos segurados com fibromialgia. Eliminou também o acréscimo de 25% no valor dos benefícios, tendo em vista que essa vantagem não é concedida aos portadores de outras doenças graves ou incapacitantes.
Entretanto, uma ressalva foi estabelecida para a conquista da aposentadoria por invalidez: atesto de que a fibromialgia gerou incapacidade do segurado para o trabalho, após perícia realizada por junta médica oficial. “O dispositivo legal vigente (Lei 8.213, de 1991, que regula os Planos de Benefícios da Previdência Social) não garante o direito à aposentadoria por invalidez, mas, sim, à dispensa do período de carência para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, para os segurados do Regime Geral da Previdência Social, nos casos em que for constatada a invalidez decorrente das doenças ali elencadas”, observou Irajá.
Ainda na avaliação do relator na CAS, a exigência de carência de um ano para concessão dos benefícios previdenciários em questão “é de uma crueldade exagerada” para os trabalhadores com fibromialgia. "Em última instância, se poderia dizer que essa regra atenta contra um objetivo previsto na Constituição, que aponta para uma seguridade social com 'universalidade da cobertura e do atendimento'", ressaltou Irajá.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Postado Por. Antonio Brito

08/10/2019

As políticas públicas de inclusão não podem sofrer retrocessos’

Vereador Roberto Martins acompanha caso de criança autista suspensa de escola em Jardim da Penha

Educação

De Fernanda Couzemenco

segunda, 07 de outubro de 2019

“As políticas públicas de inclusão não podem sofrer retrocessos”. A afirmação, do vereador de Vitória e professor Roberto Martins (PTB), refere-se ao caso da criança autista suspensa por uma semana de uma escola de Jardim da Penha na última quinta-feira (3), por apresentar comportamento agressivo. 

“A Seme [Secretaria Municipal de Educação] deve encaminhar um profissional que esteja preparado pra lidar com essa situação”, opina, após participar de uma reunião na escola sobre o caso.  

A reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira (7), data em que havia sido cogitada a realização de um ato em apoio à família da criança autista suspensa. A presença de famílias que desejam a punição e mesmo a expulsão do menino acabou criando a oportunidade de uma reunião de conciliação. 

“O nosso Plano Municipal de Educação garante a inclusão de todas as crianças, inclusive as que têm alguma deficiência. Então cabe à municipalidade garantir um profissional que esteja capacitado tecnicamente e fisicamente pra fazer a contenção adequada da criança que se torna agressiva por conta da condição de autismo”, explica o vereador. 

Também presente, a mãe do aluno, que pediu para não ser identificada, disse que ainda não sabe se levará o filho para estudar essa semana, aceitando a abertura dada pela direção da escola, que decidiu anular a punição de uma semana. 

“Não existe nada em lei que garanta essa suspensão de uma semana. Suspensão por agressão são dois dias. Mas estamos tentando respeitar as famílias que têm receio do comportamento do meu filho”, disse, ressaltando que a maior necessidade do filho é a continuidade da presença de um profissional que entenda o comportamento da criança e saiba fazer a devida contenção nas crises de agressividade. “Ele não tem problema cognitivo, lê, escreve, faz conta, trabalhos”, diz. 

A profissional que o atendia este ano está grávida e teve de ser afastada da função, e a professora especializada em educação especial que o acompanha na sala de aula não possui essa capacitação. 

Até o ano passado, o laudo era de Transtorno Opositor Desafiador (TOD). O laudo de autismo foi dado no início de 2019, mostrando a maior complexidade do caso. A luta da família é pelo pleno acolhimento da criança na rede pública de ensino, onde ele estuda desde os dois anos, pois, na verdade, afirma a mãe, “as escolas não estão capacitadas pra receber essas crianças”.

Nesta semana, a Seme deseja se reunir com a equipe multidisciplinar – psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo – que atende o aluno fora da escola, contratada pela família. A mãe está buscando outros dois tratamentos, óleo canábico e ABA, sendo que reivindica a inclusão do método ABA na rede pública da capital. 

“A Secretaria não concorda porque é comportamental. Mas eu vou fazer em casa e, se os profissionais aceitarem, tentamos inserir também na escola. Os estudos comprovam a eficácia do ABA para autistas”, declara. 

A rede pública, no entanto –  Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI) – também apresenta limitações que preocupam a família. “A gente precisa de alguém que nos atenda em emergências, e isso por enquanto só no particular”, conta. “A família inteira é envolvida, porque se acontece qualquer coisa e eu estou no trabalho, sem poder sair, tem outras pessoas que auxiliam”, diz. 
 
Fonte: https://seculodiario.com.br/public/jornal/materia/as-politicas-publicas-de-inclusao-nao-podem-sofrer-retrocessos


Postado por Antônio Brito

04/10/2019

Brasileira pode ser deportada da Nova Zelândia por conta da sua saúde e deficiência.



 (Foto: Divulgação)

Na Coluna Deficiência em Foco da semana, conheça a história de Juliana Carvalho
Juliana Carvalho, é gaúcha de Porto Alegre/RS, e tem uma vasta militância na causa das pessoas com deficiência. Aos 19 anos, uma inflamação na medula espinhal fez com que ela perdesse o movimento das pernas. Desde então ela vem produzindo conteúdos para pessoas com deficiência em diferentes plataformas e se tornou uma voz pela inclusão no país.
A decisão de se mudar para a Nova Zelândia, nasceu da necessidade de ficar próxima da mãe e dos três irmãos que moram em Auckland. No entanto, questões ligadas à sua deficiência e saúde afetam a sua permanência no país. Segundo ela, essa situação se originou no último ano devido a negativa do visto de permanência em decorrência da saúde e da deficiência “meu visto de permanência foi negado porque sou paraplégica e tenho Lupus, e o visto de trabalho foi negado porque minha saúde esteve muito ruim, devido ao estresse com a imigração no último ano”. Conta.
A luta dela agora é para conseguir a permanência no país “meu visto expirou e estou sujeita a deportação, tenho até o dia 24 de outubro para apelar no tribunal da imigração contra deportação em humanitarian grounds (causas humanitárias) e preciso de intervenção ministerial”. Explica.
Juliana explica que a possibilidade de deportação está ligada a questão da legislação de imigração da Nova Zelândia “a legislação de imigração daqui não aceita pessoas com deficiência ou que são consideradas não saudáveis porque elas podem hipoteticamente causar custos ao sistema público de saúde.” Relata.
No entanto, ela tem usado seu conhecimento e sua militância na causa da pessoa com deficiência para mudar esse quadro “estou militando para mudar a regra da imigração que é discriminatória e para aprovar a lei da acessibilidade aqui, coisa que no Brasil já temos”. Ressalta.
Entretanto, ao mesmo tempo que o país tem uma política discriminatória a pessoa com deficiência, possui boas condições de acessibilidade “no geral a acessibilidade para cadeirantes é 90% melhor que no Brasil.” Avalia. E completa “mas não em termos de legislação estamos militando”.
Como alternativa para permanecer no país junto com a família, ela criou uma petição pública para coletar assinaturas que serão usadas como suporte no apelo no Tribunal. Assine: https://www.accessalliance.org.nz/
Sobre Juliana
Entre seus trabalhos no segmento da pessoa com deficiência estão a criação e apresentação do programa de televisão brasileiro Make a Difference, que promove os direitos humanos e o respeito à diversidade. Ela é autora do blog Comedies of Crippled Life (http://comediasdavidaaleijada.blogspot.com/). Também colaborou com o grupo de mídia RBS para criar o blog “Sem Barreiras” para abordar tópicos relacionados à acessibilidade. Ela produziu e dirigiu o premiado curta-metragem “Se os Olhos Não Podem Ver, As Pernas Não Podem Sentir”.
Ganhou o Prêmio de Melhor História Verdadeira da revista Marie Claire Brasil 2012 por um ensaio sobre sua redescoberta sexual depois de se tornar paraplégica. Juliana coordena as duas primeiras edições do Movimento Superação (Desfile da Superação - comemora a diversidade, programada para comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência). Em 2010, ela publicou sua autobriografia “Na minha cadeira ou na tua” e ganhou manchetes em todo o Brasil, seu livro vendeu mais de 30 mil cópias e foi distribuído para escolas públicas em todo o país pelo Ministério da Educação.
Fonte 
http://www.conexaonoticiasvp.com.br/noticias/brasil/874867/1

Postado por
Antônio Brito