20/09/2024

Após campanha histórica em Paris, CPB realiza Festival Paralímpico Loterias Caixa com mais de 22,5 mil inscritos em todo o Brasil

 

Crianças participam do Festival Paralímpico Loterias Caixa em Augusto Corrêa, no Pará | Foto: PAULO VICTOR/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza neste sábado, 21, a primeira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa de 2024. O evento acontece em 120 núcleos espalhados por todas as 27 unidades federativas do Brasil e tem objetivo de apresentar para crianças e jovens, com e sem deficiência, o Movimento Paralímpico. As atividades ocorrerão durante o período da manhã, das 9h às 12h, com transmissão pelo canal de YouTube do CPB a partir das 10h.

Realizado no mesmo mês em que o Brasil concretizou sua melhor campanha na história dos Jogos Paralímpicos, o evento atingiu nesta edição seu recorde de inscritos. Foram 22.587 até o fim da manhã desta sexta-feira, 20. Antes, o maior número era de 21.376 crianças, registradas em setembro de 2023.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, encerrados em 8 de setembro, o Brasil alcançou pela primeira vez a quinta colocação no quadro de medalhas, com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Sob qualquer perspectiva, esta é a melhor campanha do Brasil até aqui: maior número de ouros e de medalhas, superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e no Rio 2016, além dos 22 títulos conquistados na capital japonesa 

“O resultado histórico do Brasil nos Jogos Paralímpicos contribuiu muito para que o Festival continuasse crescendo e batendo recordes de inscrições, como acontece ano a ano. Isso para nós é muito importante. O Festival é um projeto que tem como meta levar a criança a praticar atividades físicas e que depois reflete em outras iniciativas nas quais podemos continuar o atendimento a elas, como a Escola Paralímpica de Esportes e os Centros de Referência”, afirmou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.

As inscrições para o Festival seguem abertas até às 23h59 desta sexta-feira. Cada núcleo do Festival possui seu próprio formulário para recebê-las. Para participação no Centro de Treinamento Paralímpico, visite este link.

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Cada núcleo do Festival vai receber ao menos três modalidades. No CT Paralímpico, em São Paulo,  por exemplo, as crianças irão experimentar o atletismo, o badminton e o tênis de mesa.

Essa variedade de modalidades é um dos atrativos do Festival Paralímpico Loterias Caixa, que se adapta às particularidades de cada município com o objetivo de atrair mais crianças e jovens para o Movimento Paralímpico. Em João Pessoa (PB), por exemplo, os participantes irão praticar atletismo, futebol de cegos e taekwondo, com a presença de medalhistas paralímpicos dos Jogos de Paris 2024 em todas elas, com destaque para o paraibano e tricampeão paralímpico Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro nos 100m da classe T47 (deficiência em membros superiores).

Os medalhistas, inclusive, serão atração em uma série de núcleos do evento. São Paulo contará com a nadadora pernambucana Carol Santiago, maior medalhista brasileira em Paris, com três ouros e duas pratas. Já em Campo Grande (MS), o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, medalhista de ouro e recordista mundial nos 1500m da classe T11 (deficiência visual) irá interagir e incentivar as crianças participantes do evento.

A edição de setembro do Festival Paralímpico Loterias Caixa celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22/9). Haverá ainda uma segunda data do Festival no dia 7 de dezembro, também um sábado. Neste caso, a data escolhida lembra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.

Em 2023, o Festival Paralímpico também contou com duas edições (em maio e setembro) reunindo 21 mil crianças e jovens em cada uma delas, somando um total de 42 mil inscrições acumuladas.

O Festival foi realizado pela primeira vez em 2018, com 48 locais e mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70 núcleos. Em 2022, foram atendidas 15 mil crianças.

Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, e cidade em que será feita a cobertura.

Serviço

Festival Paralímpico Loterias Caixa em São Paulo

Data: 21 de setembro (sábado)

Horário: das 9h às 12h

Público: crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com deficiência física, visual ou intelectual e sem deficiência

Local: Centro de Treinamento Paralímpico

Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000 

Como chegar: Linha municipal 605A Centro de Treinamento Paralímpico/São Paulo Expo; saída a partir da estação Jabaquara – Comitê Paralímpico Brasileiro do Metrô

Outras localidades: disponível neste link

Contato: festival.paralimpico@cpb.org.br

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do Festival Paralímpico Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/apos-campanha-historica-em-paris-cpb-realiza-festival-paralimpico-loterias-caixa-com-mais-de-225-mil-inscritos-em-todo-o-brasil/

Postado Pôr: Antônio Brito

19/09/2024

Esportes Paralímpicos

 

Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.

Corredor com próteses em estádio praticando atletismo, um dos esportes paralímpicos.
O atletismo é um dos esportes paralímpicos.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com

Os esportes paralímpicos são as modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas. Ao todo, 22 modalidades paralímpicas integram a competição, entre elas basquete em cadeira de rodas, goalball, futebol de cegos e vôlei sentado.

A origem dos esportes paralímpicos está associada à reabilitação física. A popularização dessas práticas se deu após as grandes guerras mundiais, em que militares adquiriram deficiências físicas. O esporte se tornou uma ferramenta de reinserção social dessas pessoas na sociedade.

Leia também: Paralimpíadas — detalhes sobre o evento esportivo dedicado aos atletas que possuem algum tipo de deficiência

Tópicos deste artigo

Resumo sobre os esportes paralímpicos

  • Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.
  • Possuem origem associada à reabilitação física e popularizaram-se após as guerras mundiais.
  • O neurocirurgião Ludwig Guttmann foi um dos responsáveis por desenvolver o esporte adaptado para pessoas com deficiência de alto rendimento.
  • Os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, que começaram no hospital de Guttmann, se tornaram os Jogos Paralímpicos.
  • Roma sediou a primeira edição de uma Paralimpíada em 1960.
  • Entre os esportes paralímpicos, estão: basquete em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, bocha e vôlei sentado.
  • Daniel Dias é o atleta paralímpico do Brasil com mais medalhas e está entre os dez maiores medalhistas da história dos Jogos Paralímpicos.

O que são os esportes paralímpicos?

Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para a participação de pessoas com deficiência como atletas que integram a programação das Paralimpíadas, ou seja, os jogos olímpicos disputados por atletas com deficiência.

Atleta com cadeira de rodas em pista de atletismo, um dos esportes paralímpicos.
A classificação é um sistema importante para a isonomia nos esportes paralímpicos.

A Classificação Esportiva Paralímpica é o mecanismo de categorização dos esportes paralímpicos. Com esse sistema, cada modalidade esportiva apresenta sua forma específica de incluir e classificar os atletas que se enquadram para participar. Entre os fatores levados em consideração nessa classificação estão o impacto da deficiência na ação motora, nível de habilidade, grau de deficiência, peso corporal, idade e sexo.

O objetivo desse sistema é garantir o menor impacto da condição de deficiência na performance e rendimento dos atletas. Esse tipo de padronização não está presente somente nas grandes competições, mas também nas iniciações esportivas para pessoas com deficiência.


Atletas durante partida de vôlei sentado, um dos esportes paralímpicos, nas Paralimpíadas Londres 2012.
Atletas durante partida de vôlei sentado nas Paralimpíadas Londres 2012. [1]

Veja abaixo quais são os esportes paralímpicos:

  • atletismo paralímpico;
  • badminton paralímpico;
  • basquete em cadeira de rodas;
  • bocha;
  • canoagem paralímpica;
  • ciclismo de estrada paralímpico;
  • ciclismo de pista paralímpico;
  • esgrima em cadeira de rodas;
  • futebol de cegos;
  • goalball;
  • halterofilismo paralímpico;
  • hipismo paralímpico;
  • judô paralímpico;
  • natação paralímpica;
  • remo paralímpico;
  • rugby em cadeira de rodas;
  • taekwondo paralímpico;
  • tênis de mesa paralímpico;
  • tênis em cadeira de rodas;
  • tiro com arco paralímpico;
  • tiro esportivo paralímpico;
  • triatlo paralímpico;
  • vôlei sentado.

Origem e história dos esportes paralímpicos

Time de atletas em competição de basquete em cadeira de rodas, um dos esportes paralímpicos.
Time de atletas em competição de basquete em cadeira de rodas nas Paralimpíadas Tóquio 2020. [2]

As primeiras práticas de exercício físico realizadas por pessoas com deficiência de que se tem registro ocorreram na cidade de Boston, nos Estados Unidos, em 1838. Crianças com deficiência visual começaram a praticar natação e ginástica na Escola de Perkins.

Anos depois, também em território estadunidense, ocorreram as primeiras competições esportivas para crianças surdas, e em 1907 iniciou-se a realização de torneios de goalball, praticado por pessoas com deficiência visual.

A origem do esporte adaptado para pessoas com deficiência está relacionada ao campo da reabilitação física e social dessa população. A prática dessas pessoas com orientação médica começou a se tornar frequente entre os estadunidenses no final do século XIX.

Após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um processo de incentivo da prática esportiva entre pessoas com deficiência. Nesse contexto, em 1922 foi criada a Federação de Esportes para Surdos, na Bélgica, tornando-se uma das primeiras organizações esportivas direcionadas a esse público.

O Comitê Internacional de Esportes para Surdos (CISS) surgiu em 1924 e foi responsável por realizar a primeira competição internacional, de forma oficial, para pessoas surdas. Esse torneio recebeu o nome de Jogos do Silêncio e foi disputado por atletas de nove países europeus.

Outra instituição no cenário global a ser criada foi a Associação Atlética Americana para Surdos (AAAD) em 1945. Estudiosos indicam que as instituições para atletas surdos foram as pioneiras por justamente essa população precisar de menos adaptações para a prática dos esportes.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos combatentes adquiriram deficiências físicas, tais como lesão medular, amputação e cegueira. O esporte se tornou uma importante ferramenta para inserir essas pessoas novamente no campo social e contribuir de forma direta na reabilitação física.

Na Inglaterra, com o Hospital de Stoke Mandeville para pessoas com lesão medular, o neurocirurgião Ludwig Guttmann se tornou um dos pioneiros no desenvolvimento do esporte adaptado de alto rendimento. Nessa instituição hospitalar, no intuito de proporcionar lazer aos pacientes, eram realizadas atividades de arco e flecha, tênis de mesa e polo com cadeira de rodas.

Em 1948, foi realizada a primeira edição dos Jogos Nacionais de Stoke Mandeville, com a modalidade de arco e flecha. Após o evento, profissionais médicos e técnicos de diferentes partes do mundo visitavam o hospital para conhecer as atividades desenvolvidas por Guttmann.

Na segunda edição, o torneio passou a ser realizado internacionalmente, recebendo o nome de I Jogos Internacionais de Stoke Mandeville. Nesse período foi criada a Federação Internacional dos Jogos de Stoke Mandeville (ISMGF), com responsabilidade de gerenciar o esporte para pessoas paraplégicas. O reconhecimento desses jogos pelo Comitê Paralímpico Internacional ocorreu em 1956.

Paratletas do time australiano nas Paralimpíadas Roma 1960, a primeira edição das Paralimpíadas. [3]
Paratletas do time australiano nas Paralimpíadas Roma 1960, a primeira edição das Paralimpíadas. [3]

Em 1960, na nona edição dos Jogos de Mandeville, a competição passou a integrar o calendário olímpico e se tornou os Jogos Paralímpicos. A primeira edição das Paralimpíadas foi realizada em Roma (1960) e foi chamada de Olimpíadas para Paraplégicos, e na edição seguinte, no Japão, passou a ser conhecida por Paraolimpíadas. Atualmente o termo correto é Paralimpíadas e foi definido em 2012.

Maiores medalhistas dos esportes paralímpicos

Confira quais são os maiores medalhistas dos esportes paralímpicos:

  • Tricha Zorn – natação (Estados Unidos): 55 medalhas.
  • Zipora Rubin-Rosebaum – tênis de mesa e basquete em cadeira de rodas (Israel): 31 medalhas.
  • Daniel Dias – natação (Brasil): 27 medalhas.
  • Roberto Marson – atletismo e natação (Itália): 26 medalhas.
  • Jonas Jacobson – tiro esportivo (Suécia): 25 medalhas.

Brasil nos esportes paralímpicos

A primeira vez que o Brasil participou dos esportes paralímpicos foi na edição de Heidelberg, na Alemanha Ocidental (1972). Entretanto, a primeira medalha só foi conquistada nos jogos seguintes, realizados em Toronto, no Canadá. Os primeiros brasileiros atletas medalhistas foram Robson Almeida e Luiz Carlos da Costa, com a prata no laen bowls, esporte semelhante à bocha e realizado na grama.

Os brasileiros fizeram sua melhor participação em esportes paralímpicos na edição realizada em Tóquio (2021). Na capital japonesa, foram conquistadas 72 medalhas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze). O time brasileiro ficou em sétimo lugar no ranqueamento geral entre as nações.

Daniel Dias, paratleta brasileiro que disputa natação, um dos esportes paralímpicos.
Daniel Dias é o maior medalhista paralímpico do país. [4]

Entre os atletas paralímpicos, o nadador Daniel Dias é o competidor com mais pódios na história do Brasil nas Paralimpíadas. Ao todo, ele conquistou 27 medalhas ao longo de quatro edições dos jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze.

Em 2004, na cidade de Atenas, na Grécia, os brasileiros ficaram em 14º lugar no ranking geral de medalhas. Com uma constante evolução, nas últimas quatro edições, o Brasil figura entre as dez melhores nações das Paralimpíadas.

Veja também: Participação do Brasil nas Olimpíadas (Jogos Olímpicos)

Relação dos esportes olímpicos com os esportes paralímpicos

Uma relação importante entre os esportes olímpicos e esportes paralímpicos se estabeleceu no contexto de criação das modalidades para pessoas com deficiência, o qual ocorreu quando as Olimpíadas atingiram um grande alcance político e cultural no mundo.

O movimento paralímpico se aproxima do olimpismo ao evidenciar os ideais da promoção do respeito mútuo, cooperação e paz entre as nações. Para além disso, atém-se também à rejeição à discriminação.

Entre os esportes olímpicos, há algumas modalidades realizadas de forma semelhante aos paralímpicos, como a natação, atletismo e ciclismo. Nesses casos, o que acontece que é nas Paralimpíadas são criadas mais categorias de competição para incluírem diferentes condições de deficiência. Para saber mais detalhes sobre os esportes olímpicos, clique aqui.

Importância dos Jogos Paralímpicos

Os Jogos Paralímpicos se tornaram uma oportunidade de dar visibilidade às modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência. Com isso, tenta-se conscientizar sobre o respeito da diversidade de corpos, fortalecer a autonomia de pessoas que convivem com deficiência e compartilhar o papel do esporte nesta população.

O evento das Paralimpíadas é transmitido em todo o mundo. A mídia se torna uma ferramenta importante no processo de disseminação das práticas paralímpicas e histórias dos atletas. Nesse sentido, o respeito e a inclusão são valores presentes durante os jogos e são reafirmados em todas as modalidades de esportes paralímpicos.

As Paralimpíadas se tornaram o principal evento esportivo com a participação de pessoas com deficiência.

Curiosidades sobre os Jogos Paralímpicos

Símbolo das Paralimpíadas representando os esportes olímpicos.
O símbolo das Paralimpíadas é representado por três agitos nas cores vermelha, azul e verde. [5]
  • O símbolo das Paralimpíadas é formado por agitos nas cores vermelha, verde e azul, que representam o lema paralímpico: “espírito em movimento”.
  • Natação, ciclismo e atletismo são modalidades que acontecem de forma semelhante às Olimpíadas, mas nos Jogos Paralímpicos possuem várias categorias.
  • Os atletas paralímpicos podem chegar na competição com idades mais avançadas que a média dos competidores olímpicos, podendo ultrapassar os 70 anos.
  • Tal como acontece nas Olimpíadas, o processo de submissão ao antidoping é feito com atletas paralímpicos.

Créditos de imagem

[1] Someone Not Awful / Wikimedia Commons (reprodução)

[2] Marcos Ciccolella / Shutterstock

[3] Australian Paralympic Committee / Wikimedia Commons (reprodução)

[4] Tânia Rêgo / Agência Brasil / Wikimedia Commons  (reprodução)

[5] yu_photo / Shutterstock

Fontes

BENFICA, Dallila Tâmara. Esporte paralímpico: analisando suas contribuições nas (re)significações do atleta com deficiência. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos sócio-culturais do movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humano) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012. Disponível em: https://locus.ufv.br/items/8ca05a58-9ef9-4614-b2ae-c69505c6bec5.

COMITÊ Paralímpico Brasileiro. Resultados do Brasil: Jogos Paralímpicos de Verão. Disponível em: https://cpb.org.br/competicoes/jogos-paralimpicos-de-verao/resultados-do-brasil/.

COMITÊ Paralímpico Brasileiro. Classificação esportiva. Disponível em: https://cpb.org.br/classificacao/classificacao-esportiva/.

Marques, R. F. R et al. Esporte olímpico e paraolímpico: coincidências, divergências e especificidades numa perspectiva contemporânea. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 23(4), 2009 365–377. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbefe/a/XbKyWDkTZvw7p9HsdtDbMVw/#.

"OLYMPICS. Jogos Paralímpicos: esportes. Disponível em: https://olympics.com/pt/paris-2024/jogos-paralimpicos/esportes."

Veja mais sobre "Esportes paralímpicos" em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/esportes-paralimpicos.htm

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/esportes-paralimpicos.htm

Postado Pôr: Antônio Brito

17/09/2024

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: Veja 5 pilares para uma cidade acessível e inclusiva

 

AACD destaca a importância da acessibilidade urbana para garantir segurança, mobilidade e participação plena de todas as pessoas 

 Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: Veja 5 pilares para uma cidade acessível e inclusiva

Pessoa com deficiência Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil 

 

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro, a AACD chama atenção para a acessibilidade nas cidades, a fim de garantir que todos possam se locomover e participar plenamente da vida urbana. Com mais de 70 anos de atuação, a instituição é referência nacional em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física.

Uma cidade acessível e inclusiva permite que todos trabalhem, estudem e se divirtam com segurança e autonomia. A AACD destaca, abaixo, 5 pilares fundamentais:

Saúde
É primordial que todas as pessoas com deficiência tenham acesso a um processo de reabilitação de excelência. Além de um direito garantido em lei, é o ponto de partida para que possam exercer sua cidadania de forma plena.

Infraestrutura
Calçadas bem pavimentadas e sem obstáculos, rampas de acesso em locais públicos e privados são essenciais. Além do transporte público adaptado com veículos acessíveis, elevadores funcionais e banheiros públicos adaptados com espaço para cadeirantes.

Comportamento
O capacitismo é um tipo de discriminação que trata a pessoa com deficiência como incapaz ou inferior. É importante utilizar o termo “pessoa com deficiência” e evitar expressões ou atitudes preconceituosas que reduzam a pessoa à sua deficiência.

Educação
Estruturas escolares adaptadas com rampas e carteiras ajustáveis, além da capacitação de professores e orientação dos demais alunos para lidar com a diversidade são necessários. Ações que garantam a inclusão desde os primeiros anos de ensino, assim como apoio para acesso ao ensino superior e mercado de trabalho também são bons exemplos.

Oportunidade
Programas de capacitação para profissionais com deficiência, assim como ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos fazem a diferença. Flexibilidade na jornada de trabalho, com possibilidade de trabalho remoto, e conscientização dos colaboradores sobre a importância da inclusão são ótimas práticas.

Fonte:  https://abcdoabc.com.br/dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-veja-5-pilares-para-uma-cidade-acessivel-e-inclusiva/#fechar-aviso

Postado Pôr: Antônio Brito

1ª Caminhada PcD de Osasco reúne centenas de pessoas representando todas as deficiências

 

O Setembro Verde marca o mês de conscientização pela inclusão de Pessoas com Deficiência e a Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência, da Prefeitura de Osasco, realizou no domingo, 15/09, a 1ª Caminhada PcD de Osasco, representando todas as deficiências.

A concentração foi no estacionamento da prefeitura (Vila Campesina) e o trajeto percorreu 850 metros entre as ruas Dimitri Sensaud de Lavoud, Avenida Lázaro de Mello Brandão, Rua Albino Guilherme Esteves, Praça Mário Batiston, Rua Armando Binoti, Rua Narcisio Sturlini retornando ao estacionamento da prefeitura.

A estrutura contou com tendas para distribuição de água, lanches, oficina de cartazes e cães de ajuda social (Boris e Caju, da raça Golden Retriever), além do apoio das secretarias de Saúde, Educação, Esporte, Transportes e Mobilidade Urbana, Comunicação, Serviços e Obras, Secretaria de Segurança e Controle Urbano e da Companhia Municipal de Transportes de Osasco (CMTO).       O evento reuniu pessoas com diversas deficiências, familiares, amigos, educadores, profissionais e voluntários de Osasco e de outras cidades. A Lei nº 11.133/2005 instituiu o dia 21/9 como o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de ações para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, bem como combater o capacitismo e as diferenças.                                                                                                                                                                     Representando o prefeito Rogério Lins, Érica Lemos, secretária Executiva da Pessoa com Deficiência, celebrou a 1ª Caminhada PcD de Osasco. “A caminhada é importante para trazer visibilidade, conscientização acerca das deficiências das pessoas com deficiência no nosso município e propor políticas públicas nesse sentido”, disse. Também esteve no evento, José Virgolino de Oliveira, secretário de Segurança e Controle Urbano.
                                                                                                                                                               Andrea Afonso Almeida, moradora do bairro Baronesa, participou da caminhada junto com o filho, Arthur Rafael Afonso Almeida (9), que possui deficiência auditiva. Para ela estar na caminhada com o filho teve um propósito. “É uma caminhada em que todos os portadores de deficiência participam e mostra para população que eles existem e têm vez na sociedade”, concluiu.                                                                                                                                               Eufrodise Silva Santos, moradora do bairro Piratininga, também esteve na 1ª Caminhada PcD de Osasco com a filha, Janaina Silva Almeida Santos (34), que tem paralisia cerebral. Eufrodise contou que não é primeira vez que participa desse tipo de ação e destacou a importância. “Para ter mais oportunidades para eles”, finalizou. No final da 1ª Caminhada PcD de Osasco todos os participantes receberam uma medalha e um kit lanche.                                                                                                    O Viaduto Metálico, um dos cartões postais mais importantes de Osasco, receberá entre os dias 14 e 17/9, iluminação da cor verde, em alusão ao mês de luta pela inclusão de pessoas com deficiência. https://correiopaulista.com/1a-caminhada-pcd-de-osasco-reune-centenas-de-pessoas-representando-todas-as-deficiencias/                                                                                                                           postado pôr; Antonio Brito

Menores de idade PcD podem ter o BPC cortado em 2025 pelo Governo

Hoje, qualquer doença que incapacite o cidadão para o trabalho dá direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), ainda que o requerente seja uma criança. O auxílio tem, muitas vezes, servido de suporte para mães atípicas, mas corre o risco de ter cortes em 2025.
bpc cortado.


Menores de idade PcD podem ter o BPC cortado em 2025 pelo Governo
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

O BPC é pago aos idosos com mais de 65 anos de idade, e para as pessoas com deficiência de qualquer idade. Para receber é necessário estar inscrito no Cadastro Único, com renda familiar de no máximo 1/4 do salário mínimor por pessoa.

A análise do benefício é feita pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), onde ocorre a perícia médica e avaliação social dos PcDs (Pessoas com Deficiência). O objetivo é comprovar que além de viverem em baixa renda, elas têm necessidade de serem ajudadas pelo governo.

Há pelo menos 6 milhões de pessoas, entre idosos e PcD, recebendo o benefício atualmente. O INSS passa atualmente por um processo de pente-fino, a fim de excluir os irregulares. E o governo planeja cortes e mudanças para o programa a partir de 2025.
BPC das crianças e jovens vai ser cortado em 2025?

Não! A princípio, a ideia do governo não é tirar o direito das crianças e jovens de receberem o BPC. Mas sim, cortar o reajuste anual que o salário recebe.

Em outras palavras, o corte não é no número de beneficiados, mas sim no valor de salário que eles têm direito de receber.

As informações foram passadas pelo secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, que indicou o interesse em fazer duas mudanças nas regras atuais do benefício:

    Limitar a idade para conseguir o BPC do idoso, a proposta é permitir que pessoas de até 70 anos possam receber;
    Limitar o valor do BPC com reajuste apenas pela inflação do ano anterior, sem acompanhar o salário mínimo do país.

Caso o BPC do idoso tivesse limite de idade, o reajuste do salário seria repensado.
Valor do salário do BPC a partir de 2025

Para receber o BPC não há necessidade de fazer contribuição previdenciária, embora o pagamento seja feito pelo INSS. É esse ponto que o secretário Sergio Firpo questiona, porque o governo tem gasto, mas não tem dinheiro poupado. 


bpc cortado
Considerando as projeções do salário mínimo de 2025, o valor do BPC a partir de janeiro do próximo ano deve ser de:

    R$ 1.502,00, reajuste de R$ 97 comparado a esse ano.

Caso venha a cortar o reajuste de pagamento do benefício, o governo estuda oferecer um tipo de compensação para quem contribuiu para o INSS algum dia.

Uma forma de estimular que os idosos planejem a sua aposentadoria, e não fiquem a mercê do pagamento do BPC que é dedicado a quem vive na pobreza.

Fonte: https://fdr.com.br/2024/09/17/menores-de-idade-pcd-podem-ter-o-bpc-cortado-em-2025-pelo-governo/

Postado Pôr: Antônio Brito

16/09/2024

CPB abre inscrições para voluntariado na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares

 

Atletas participantes das Paralimpíadas Escolares 2023 reunidos no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua diretoria de Desenvolvimento Esportivo, abriu nesta sexta-feira, 13, as inscrições para o voluntariado da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, que ocorrerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O trabalho acontecerá de 25 a 30 de novembro.

A inscrição é via formulário, por meio deste link, e deve ser feita até o dia 31 e outubro.

A diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB realizará a triagem e a seleção dos inscritos.

A atuação como voluntário se dará no controle de acesso aos espaços da competição e diretamente nas modalidades esportivas, de acordo com a indicação da equipe de coordenação de voluntários.

Para se inscrever, é preciso ter idade mínima de 18 anos. O CPB oferecerá camisa do evento e certificado de horas complementares aos selecionados, além de translado até o local do evento, hospedagem e alimentação.

Organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, com exceção de 2008 e 2020, as Paralimpíadas Escolares são o maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência em idade escolar do mundo.

Em 2024, de maneira inédita, as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares fizeram parte do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, evento que percorreu as 27 Unidades Federativas do Brasil entre os meses de fevereiro e junho.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/cpb-abre-inscricoes-para-voluntariado-na-etapa-nacional-das-paralimpiadas-escolares-2/

Postado Pôr: Antônio Brito

14/09/2024

TRE-PE divulga recursos de acessibilidade em Serra Talhada e Salgueiro

Publicado em Notícias por  em 14 de setembro de 2024

Comissão de Acessibilidade percorre o estado para apresentar os recursos da Urna Eletrônica

A Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRE-PE (CMA) está realizando eventos de divulgação da Urna Eletrônica em várias cidades do estado, com o objetivo de apresentar as inovações de acessibilidade na Urna e conversar a respeito dos direitos das pessoas com deficiência nas Eleições 2024.

Na última quinta (12) e sexta-feira (13) os encontros aconteceram em Serra Talhada e Salgueiro. As apresentações foram feitas pelos membros da CMA, Acácio Leite e Daniele Freire.

Em Serra Talhada, dia 12, o evento aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e teve a participação de integrantes da Associação de Surdos do município, além da presença da secretária municipal de assistência social e cidadania, Myrella Gomes, da secretária executiva do COMDDPD, Cíntia Oliveira e de representantes da APAE.

Em Salgueiro a Comissão foi acompanhada pelos servidores do Cartório da 75ª Zona Eleitoral, Elieudo Moura da Silva e Rafaella Mirelly e Silva.

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Postagem: Heleno Trajano.



11/09/2024

Paris 2024: após campanha histórica do Brasil, calendário paralímpico continua com campeonatos nacionais e internacionais

 

O tricampeão paralímpico Petrucio Ferreira com a medalha dos Jogos de Paris 2024Paralímpicos | Foto: Douglas Magno/CPB

A conclusão dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 no último domingo, 8, marca o fim de um ciclo para os 280 atletas (255 deles com deficiência) que competiram na França. Ao mesmo tempo, também é o início da preparação para a próxima edição do megaevento para grande parte deles e para quem almeja estar nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.

Até lá, o calendário esportivo dos atletas paralímpicos estará cheio de competições nacionais e internacionais, incluindo Mundiais, etapas de Copa do Mundo e de Grand Prix, além de competições nacionais.

O ciclismo será a primeira modalidade a ter uma competição internacional de grande porte na esteira dos Jogos. Já no dia 21 de setembro começa o Mundial de ciclismo paralímpico de estrada de Zurique, na Suíça, para o qual foram convocados 19 atletas, incluindo os paulistas Lauro Chaman e Sabrina Custódia.

Entre setembro e dezembro, atletas do tênis de mesa, bocha, esgrima em cadeira de rodas e do badminton que estiveram em Paris também voltam a competir em países como Peru, França e Itália (veja tabela abaixo)

Já as Seleções Brasileiras de basquete em cadeira de rodas terão em setembro e outubro oportunidade de ajustar seus times para buscar uma vaga nos Jogos de Los Angeles 2028 com a disputa do Campeonato Sul-Americano da modalidade, depois de não conquistarem qualificação para Paris 2024. As disputas continentais acontecerão na Colômbia.

Atletismo, natação, halterofilismo e tiro esportivo, as quatro modalidades regidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) terão suas edições do Campeoanto Brasileiro Loterias Caixa ainda em 2024, no mês de dezembro. No caso das três primeiras, os eventos serão realizados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, enquanto o tiro esportivo terá disputas no Rio de Janeiro.

Em 2025, o CPB realiza novamente o meeting Paralímpico Loterias Caixa em todas as capitais do Brasil, unindo atletas de alto rendimento e também esportistas em desenvolvimento. Cada cidade receberá provas de ao menos uma modalidade entre atletismo, natação e halterofilismo. Adicionalmente, as etapas também poderão contar com provas da Diretoria de Desenvolvimento Esportivo (DDE) do CPB nas modalidades bocha, tiro com arco e tiro esportivo. O calendário do evento prevê etapas de abril a agosto.

O ano de 2025 também já conta com Mundiais confirmados para a natação, em Singapura, de 3 a 9 de outubro,e halterofilismo, no Cairo (Egito), de 10 a 18 do mesmo mês.

Outro evento importante no calendário paradesportivo ocorre em 2027, os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Na última edição do evento continental, realizada em Santiago, no Chile, em novembro do ano passado, o Brasil liderou o quadro de medalhas, com 343 pódios (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes).

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro.

O Brasil terminou os Jogos Paralímpicos de Paris em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada. No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

Confira algumas das próximas competições paralímpicas programadas:

2024
13/9 a 15/9

Grand Prix de Judô – São Paulo (SP)

21/9a 29/9
Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de estrada – Zurique (Suíça)

20/9 a 28/9
Campeonato Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas – São Paulo (SP)

25/9 a 01/10
Campeonato Sul-americano Feminino de Basquete em cadeira de rodas – Lima (Peru)

4/10 a 14/10
Desafio Internacional de Bocha – Cali (Colômbia)

11/10 a 13/10
Copa Tango de tênis de mesa – Buenos Aires (Argentina)

28/10 a 30/10
Aberto da França de tênis de mesa – Saint-Quentin-en-Yvelines (França)

28/10 a 4/11
Campeonato Sul-americano Masculino de basquete em cadeira de rodas – Bogotá (Colômbia)

2/11 a 5/11
II Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas – São Paulo (SP)
2/11 a 12/11
Copa das Federações de tênis em cadeira de rodas – São Paulo (SP)

4/11 a 7/11
Etapa da Itália da Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas – Pisa (Itália)

9/11 a 16/11
Campeonato Brasileiro de vôlei Sentado Feminino – São Paulo (SP)

13/11 a 17/11
Campeonato Panamericano de canoagem paralímpica – Montevideu (Uruguai)

16/11 a 23/11
Campeonato Brasileiro de Goalball – São Paulo (SP)

24/11 a 29/11
VI Campeonato Sul Americano de badminton paralímpico – Lima (Peru)

29/11 a 1/12
V Torneio Internacional de Goalball Cidade de Barcelona – Barcelona (Espanha)

05/12 a 08/12
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de atletismo – São Paulo (SP)

05/12 a 08/12
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de natação – São Paulo (SP)

05/12 a 08/12
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de halterofilismo – São Paulo (SP)

05/12 a 08/12
Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de tiro esportivo – São Paulo (SP)

2025
5/4 a 16/8

Meeting Paralímpico Loterias Caixa – Todas as capitais

03/10 a 09/10
Mundial de natação – Singapura

10/10 a 18/10
Mundial de halterofilismo – Cairo (Egito)

2027
Segundo semestre
Jogos Parapan Americanos – Lima (Peru)

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação, halterofilismo, tiro esportivo, basquete em cadeira de rodas, judô, rúgbi em cadeira de rodas, vôlei sentado e badmimton.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/paris-2024-apos-campanha-historica-do-brasil-calendario-paralimpico-continua-com-campeonatos-nacionais-e-internacionais/

Postado Pôr:Antônio Brito

Maio Amarelo: lesões da coluna e traumas cerebrais no trânsito

 

Durante o Maio Amarelo, destacam-se ações para reduzir acidentes no trânsito. A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia enfatiza a importância da prevenção de lesões cerebrais e de coluna, com a campanha 'Paz no Trânsito Começa Por Você'.

Estamos em plena campanha do Maio Amarelo e no mês de maio são destacadas ações em todo o mundo para chamar a atenção da sociedade civil quanto aos números de mortes e acidentes no trânsito. Com o objetivo de reduzir os registros de acidente, que de acordo com o Sistema de Informação Hospitalares (SIH), somente nos anos de 2022 e 2023 geraram custo de 36 milhões aos SUS, o governo lança a campanha: 'Paz no Trânsito Começa Por Você'.

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, por meio do Dr. Marcos Wagner, esteve recentemente com a diretoria da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo dados disponíveis no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), mantido pelo Ministério da Saúde, o número total de mortes no trânsito passou de cerca de 32 mil em 2019 para 34 mil em 2022, último ano com dados.

Os motociclistas, muitas vezes, chegam no hospital com traumas na cabeça e coluna, às vezes até nas duas regiões. Nestas situações, o atendimento deve ser realizado o mais rápido possível, pois qualquer minuto perdido pode fazer a diferença na recuperação.

A velocidade, as distrações ao volante e falta de uso de equipamentos de segurança, como cintos e capacetes, são temas que precisam ser constantemente lembrados.

Para a SBN, é cada vez mais importante promover a conscientização sobre a prevenção de lesões cerebrais e de coluna causadas por acidentes de trânsito, destacando a importância de medidas preventivas e seguras para reduzir o número de ocorrências e salvar vidas. Saiba mais no link: portalsbn.org

https://portalsbn.org
 
Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=0225bbdf-0689-4592-80f5-95de414a49fd

Postado Pôr: Antônio Brito

09/09/2024

Com desfile de encerramento, Brasil finaliza melhor campanha da história em Jogos Paralímpicos

 

Carol Santiago e Fernando Rufino desfilam com bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Wander Roberto/CPB

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro, com direito a mais duas no último dia de competição. A cerimônia de encerramento, na qual o Brasil teve como porta-bandeiras os campeões paralímpicos Carol Santiago, da natação, e Fernando Rufino, da canoagem, foi realizada neste domingo, 8, no Stade de France, na capital francesa.

O Brasil terminou em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada.  No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

“Em cada brasileiro, hoje, pulsa um coração paralímpico, então, eu quero agradecer demais o empenho, os jogos foram extensos. Resultados tão extraordinários proporcionados pelos nossos atletas aqui. O resultado dos Jogos Paralímpicos foi excepcional, mas não dá para falar sobre esse resultado sem voltar a 2017, quando a gente elaborou o nosso plano estratégico e que foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos, foi ele quem nos guiou até aqui”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico como jogador de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Brasil me deu muito orgulho aqui em Paris. Uma campanha com 89 medalhas, 25 de ouro, 26 de prata, 38 de bronze. Uma campanha que poderia ter sido ainda melhor. Basta a gente lembrar que perdemos duas provas por dois centésimos. Eu não consigo nem ter ideia de quanto é dois centésimos. Então, é realmente uma campanha irretocável, maior quantidade de medalhas no total, maior de ouro, número total de medalhas, de 72 para 89, nossa meta era de 75 a 90”, disse Mizael.

A campanha histórica contou com alguns aspectos que foram marcantes em Paris 2024. Confira:

Top-5 pela primeira vez

Pela primeira vez na história o Brasil encerrou entre os cinco melhores dos Jogos Paralímpicos no quadro de medalhas.

Foram 25 ouros, o que deixa o país atrás apenas de China (94), Reino Unido (49), Estados Unidos (36) e Holanda (27).

No total de pódios, só três países conquistaram mais que o Brasil, que teve 89: China (220), Grã-Bretanha (124) e Estados Unidos (105).

Recorde de medalhas em uma edição

O Brasil encerra sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Esta é a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e Rio 2016.

Em Paris, a delegação brasileira alcançou a medalha 400 e terminou com 462 pódios, abrindo caminho para que a medalha 500 chegue já em 2028, em Los Angeles. O atletismo bateu a marca de 200 medalhas na história e a natação, 150 pódios.

Recorde de ouros

O Brasil superou o número de medalhas de ouro conquistadas em uma única edição, com 25 ao todo. O recorde anterior, 22, foi registrado em Tóquio 2020. A soma de pódios do país em Jogos Paralímpicos agora é de 462, sendo 134 ouros, 158 pratas e 170 bronzes.

Recorde de medalhas em um dia

No penúltimo dia de competição, o Brasil teve seu dia mais vitorioso da história nos Jogos Paralímpicos. O país conquistou 16 medalhas somente no sábado, 7 de setembro: seis de ouro, três de prata e sete de bronze. 

Durante o período em Paris, o Brasil conquistou no mínimo dez medalhas em cinco dias dos Jogos, nos dias 30/8, 31/10, 2/9, 3/9, e 7/9.

Recorde de participantes no exterior

A delegação brasileira contou com 280 atletas que participam dos Jogos Paralímpicos de Paris. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.

Recorde de participação feminina

Em Paris, dos 255 atletas com deficiência convocados, 117 eram mulheres, ou 45,88% do total dos competidores, o que representa o recorde histórico.

O número representa a maior convocação feminina brasileira na história dos Jogos Paralímpicos tanto em quantidade quanto em termos percentuais. Em números, as atletas que estarão na capital francesa vão superar a quantidade convocada na edição de 2016, no Rio de Janeiro, quando o Brasil teve 102 mulheres, o que representou 35,17% do total da delegação.

As mulheres brasileiras conquistaram 43 medalhas em Paris, sendo 13 de ouro, 12 de prata e 18 de bronze, quarta melhor no quadro de medalhas, atrás de China, Reino Unido e Estados Unidos.

Recordes Mundiais

Os brasileiros bateram seis recordes mundiais, sendo cinco no atletismo e um na natação.

No atletismo, com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques nos 1500m T11, que fez o tempo de 3min55s82, com o paulista Júlio César Agripino dos Santos, que fez 14min48s85 nos 5000m T11, com a acreana Jerusa Geber, que fez 100m T11 com o tempo de 11s80, com a maranhense Rayane Soares da Silva, que fez os 400m T13 em 53s55, e com a paulista Beth Gomes, que marcou 7,82m no arremesso de peso F53.

Na natação, o recorde mundial veio com o mineiro Gabrielzinho, que fez os 150m medley SM2 em 3m14s02.

Recordes Paralímpicos

O Brasil também quebrou oito recordes paralímpicos em Paris, sendo três no atletismo, um na canoagem, dois no halterofilismo e dois na natação.

No atletismo, o mineiro Claudiney Batista dos Santos fez 46,86m no lançamento de disco classe F56 para bater o novo recorde paralímpico. A paulista Beth Gomes fez 17,37m no lançamento de disco F53. E a acreana Jerusa Geber dos Santos fez os 200m T11 em 24s51.

Na canoagem, o sul-mato-grossense Fernando Rufino fez os 200m VL2 em 50s47. No halterofilismo, apaulista Mariana D’Andrea levantou 148kg na categoria até 73kg. A carioca Tayana Medeiros levantou 156kg na categoria até 86kg.

Na natação, a carioca Lídia Vieira da Cruz fez os 50m livre S4 em 38s61. A pernambucana Carol Santiago fez os 50m livre S12 em 26s71.

Medalhas inéditas

O Brasil ampliou a diversidade de medalhas com três modalidades que nunca tinham alcançado pódio.

No badminton, o paranaense Vitor Tavares conquistou o bronze na classe simples SH6. No tiro esportivo, o paulista Alexandre Galgani conquistou a prata na classe R5 carabina de ar 10m, posição deitado misto SH2. E no triatlo, o paranaense Ronan Cordeiro conquistou a prata na classe PTS5.

Brasileira maior medalhista de ouro

A nadadora pernambucana Carol Santiago conquistou três medalhas de ouro em Paris e se tornou a mulher com mais ouros na história do Brasil. Ela tem agora seis ouros, o recorde anterior era de Ádria Santos, que tem quatro. No total, Carol Santiago soma 10 pódios.

Gabrielzinho: três ouros e o bicampeonato

O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou três medalhas de ouro em Paris, e se tornou bicampeão paralímpico em duas provas.

Ele venceu os 200m livre e os 50m costas, provas nas quais também foi medalhista de ouro em Tóquio 2020. A terceira vitória, ainda no primeiro dia de disputas em Paris, veio nos 100m costas, provas em que o mineiro havia sido prata na edição anterior do megaevento.

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

Os atletas Fernando Rufino, Tayana Medeiros, Mariana DÁndrea, Jerusa Geber, Yeltsin Jacques, Beth Gomes, Gabriel Araújo, Claudiney e Lídia Cruz são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

Os atletas Mariana D’Andrea, Christian Gabriel, Rayane Soares e Rebeca Silva são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/com-desfile-de-encerramento-brasil-finaliza-melhor-campanha-da-historia-em-jogos-paralimpicos/
 
Postado Pôr: Antônio Brito