29/06/2022

MOBILITY & SHOW 2022 Está chegando o maior evento para Pessoas com Deficiência e familiares do Brasil, no Estádio do Pacaembu em São Paulo/SP

Cadastre- se: https://sistemas.alfacredenciamento.com.br/checkinqrcode/inscricao/mobility_show_2022/index.php

A MOBILITY & SHOW – Exposição de Automóveis, adaptações, equipamentos, produtos e serviços para pessoas com deficiência e familiares – acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de julho, dentro do Estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Depois de mais de 2 anos – em decorrência da Pandemia de Covid-19 – este é o primeiro evento que irá reunir o universo das pessoas com deficiência e seus familiares, além de vários profissionais que atuam no segmento.

O evento reunirá mais de 10 marcas de automóveis expondo seus modelos com mais de 50 carros adaptados em test-drive, na super pista montada na praça Charles Miller.

Além disso, os visitantes poderão tirar suas dúvidas sobre isenções de impostos na compra do carro 0KM com técnicos e empresas de isenção, despachantes, autoescolas e ainda, realizar avaliações com médicos credenciados no local, para saber se tem ou não direito à isenção.

E tudo de GRATUITAMENTE !

Os visitantes também poderão encontrar na MOBILITY & SHOW 2022, todos os modelos de cadeiras de rodas – manuais e motorizadas, motorizadas dobráveis, adaptadas – adaptações veiculares de todos os tipos, tanto para dirigir o carro, quanto para ser transportado nele em sua cadeira de rodas.

Um evento para toda a família ! Com interpretes de Libras e guias para pessoas com deficiências visuais. Empréstimo de scooter motorizada e muito mais. Palestras, whorkshops, seminários, Festival Acessibiliartes e Biomob Talks… Quadra poliesportiva com prática de esportes adaptados com coordenação da ADD – Assoc. Desportiva para Deficientes. Além de uma grande praça de alimentação com food-trucks e palco de shows.

Sem falar que o local é muito especial – o Estádio do Pacaembu, num pavilhão totalmente acessível e climatizado, com estrutura de primeiro mundo para receber você, os seus amigos e toda a família.

Entrada GRATUITA, estacionamento GRATUITO, atendimento GRATUITO e transporte adaptado com VANS GRATUITAS levando os visitantes do Metrô Barra Funda ao Pacaembu e do Metrô Sumaré ao Pacaembu – ida e volta – tudo GRATUITO durante os 3 dias de evento.

SERVIÇO:

MOBILITY & SHOW 2022

Local: Estádio do Pacaembu – Praça Charles Miller S/Nº

Data: 29, 30 e 31 de Julho de 2022 (sexta, sábado e domingo)

Horários: Sexta das 12h às 19h – Sábado e Domingo das 10h às 19h

ENTRADA GRATUITA

ESTACIONAMENTO GRATUITO

TRANSPORTE GRATUITO (ADAPTADO) IDA E VOLTA – ESTAÇÕES DO METRÔ SUMARÉ E BARRA FUNDA

Mais informações: 0800-772-6612 ou pelo site: www.mobilityshow.com.br

CLIQUE AQUI E FAÇA SUA INSCRIÇÃO AGORA: https://sistemas.alfacredenciamento.com.br/checkinqrcode/inscricao/mobility_show_2022/index.php

Fonte: https://revistareacao.com.br/mobility-show-2022-esta-chegando-o-maior-evento-para-pessoas-com-deficiencia-e-familiares-do-brasil-no-estadio-do-pacaembu-em-sao-paulo-sp/

Postado Pôr: Antônio Brito 

Projeto “Angra, Cidade Inclusiva” : a cidade de Angra dos Reis/RJ quer ser referência em acessibilidade

As calçadas antigas e estreitas, muitas com postes, placas e marcadores de energia que atrapalham a mobilidade das pessoas com deficiência na cidade de Angra/RJ, vão dar lugar a espaços ampliados, com piso tátil – que serve de guia para os cegos – e rampas de acesso para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade.
Foram listados todos os problemas pelos quais as pessoas com deficiência enfrentam na cidade e tudo está sendo trabalhado para mudar esta realidade.

Durante o lançamento do projeto, na segunda-feira, dia 27, o prefeito Fernando Jordão disse que o projeto “Angra, cidade inclusiva” vai transformar os passeios da cidade para garantir que todos tenham acesso facilitado a locais como pontos de visitação, comércio e espaços públicos.

O grande objetivo é tornar Angra uma cidade acessível para os moradores e também para aqueles que a visitam.

Representantes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV) e outras entidades estão acompanhando o desenvolvimento do projeto e puderam apresentar sugestões e compartilhar a realidade das pessoas com deficiência.

O projeto vai trabalhar as chamadas ilhas de inclusão, começando pelo Centro da cidade e seguindo pela Vila do Abraão, na Ilha Grande, promovendo acessibilidade ao transporte aquaviário. Esse projeto vai avançar por toda a cidade. A ideia é a conscientização de uma política de acessibilidade com a sociedade, pois o o objetivo é promover a qualidade de vida das pessoas. O coordenador do projeto é Ricardo Dutra.

Através de um decreto municipal foi criado um Selo de Acessibilidade “Angra, Cidade Inclusiva”, para incentivar o comércio e estabelecimentos públicos a se adequarem ao atendimento às pessoas com deficiência.

Os selos terão três categorias – ouro, prata e bronze – que serão dados aos estabelecimentos de acordo com a porcentagem de acessibilidade proporcionada aos usuários.

Fonte: https://revistareacao.com.br/projeto-angra-cidade-inclusiva-a-cidade-de-angra-dos-reis-rj-quer-ser-referencia-em-acessibilidade/

Postado Pôr: Antônio Brito 

Dia Internacional das pessoas surdocegas

Ontem, dia 27, foi é comemorado o Dia Internacional da Pessoa surdocega. A data foi escolhida em homenagem a Helen Keller (1880-1968), que nasceu nesse dia e foi um grande exemplo de superação, se tornando escritora e ativista social norte-americana e a primeira pessoa surdocega a entrar para o ensino superior. É uma tentativa de dar visibilidade a causa.
Imaginem viver no silêncio e no escuro. Imagine viver sem saber ou poder se comunicar. Imagine viver sem ter a garantia de acesso aos direitos básicos a que todo o ser humano deveria ter. Essa é a vida de muitos brasileiros, essa é a condição de vida da maioria das pessoas acometidas pela surdocegueira.

A surdocegueira é a ausência simultânea da audição e da visão, resultando em uma deficiência singular que ocasiona a privação dos dois sentidos responsáveis pela recepção de informações à distância. Se incluem neste grupo não somente as pessoas que tem perda total destes sentidos, como também aquelas que possuem resíduos visuais e/ou auditivos, que devem ser estimulados para que suas limitações sejam a menor possível.
Os surdoscegos podem se comunicar de três formas, sendo a principal delas a Língua Brasileira de Sinais (Libras), utilizada pela comunidade surda adaptada às condições específicas da pessoa com surdocegueira.

Além dessa, outras formas de comunicação são utilizadas pelas pessoas com surdocegueira, como: Libras Tátil, Grafestesia (escrita na palma da mão), e Método Tadoma.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. As estatísticas não mostram um número oficial sobre surdocegueira, pois se acredita que estes estão inseridos nos dados de pessoas com deficiência visual e com surdez.

Segundo dados do Censo Escolar de 2021, divulgado em janeiro deste ano, na categoria Educação Especial, o país tem 578 surdocegos matriculados nas escolas brasileiras de ensino regular em diferentes estados.

Fonte: https://revistareacao.com.br/dia-internacional-das-pessoas-surdocegas-2/

Postado Pôr: Antônio Brito 

28/06/2022

Comissão aprova proposta de atenção a pessoas com lúpus e artrite

Proposição também cria a Política Nacional de Proteção ao Paciente com Doenças Raras e Reumáticas

    Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Chico d'Angelo: cabe ao estado proporcionar meios para mitigar consequências das doenças

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que classifica como deficiência as doenças raras, o lúpus eritematoso sistêmico e discoide, a artrite reumatoide e sua forma juvenil.

A proposição também cria a Política Nacional de Proteção ao Paciente com Doenças Raras e Reumáticas, a ser regulamentada posteriormente. O objetivo é assegurar assistência integral em saúde a esses pacientes; realizar campanhas de esclarecimento da população; e criar cadastro dessas pessoas.

O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Chico d’Angelo (PDT-RJ) aos projetos de lei PL 524/19, do ex-deputado Sérgio Vidigal (ES); PL 1765/20, do deputado Júlio Delgado (PV-MG); e PL 3798/20, da deputada Mara Rocha (MDB-AC). O substitutivo organiza o conteúdo dos projetos, que tramitam em conjunto e tratam do assunto.

“As proposituras em análise tratam de lúpus eritematoso sistêmico, lúpus eritematoso discoide, artrite reumatoide juvenil, artrite reumatoide e doenças raras. São doenças crônicas e que comprometem a qualidade de vida de seus portadores. Cabe, portanto, ao Estado proporcionar todos os meios para mitigar as consequências dessas doenças”, avaliou Chico d’Angelo.

Ele lembrou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) já elaborou protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o lúpus, a artrite reumatoide e as doenças raras. Ou seja, muitos dos exames diagnósticos e dos medicamentos utilizados para o acompanhamento desses pacientes já são disponibilizados pelo SUS, mas isso não ocorre em todas as situações.

Por essa razão, o substitutivo reforça a determinação de que jamais faltem os meios necessários para o devido acompanhamento desses pacientes.

“Além disso, os projetos de lei classificam tais doenças como deficiência, também medida meritória e que deve prosperar. De fato, tratam-se de doenças graves e que geram limitações as mais variadas. É justo que os pacientes com tais diagnósticos sejam protegidos pela lei”, defendeu o relator.

O lúpus é uma doença inflamatória crônica desencadeada por um desequilíbrio no sistema imunológico, que pode afetar órgãos como a pele, os rins e o cérebro. Entre os sintomas mais comuns estão dores articulares, sensibilidade exagerada ao sol e manchas avermelhadas na pele. A doença ainda não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam a controlar as crises e a evolução da enfermidade.

Também a artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado por Antônio Brito 

Segunda Fase Nacional do Circuito de halterofilismo reúne cerca de 70 atletas no CT Paralímpico

Campeã paralímpica, Mariana D'Andrea está entre os inscritos na 2ª Fase Nacional do Circuito de halterofilismo | Foto: Ale Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, receberá 69 atletas na 2ª Fase Nacional do Circuito Paralímpico de halterofilismo nos dias 2 e 3 de julho. Entre os halterofilistas inscritos, seis representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, inclusive, a paulista Mariana D' Andrea, 23, campeã na categoria até 73 kg. 

Durante a 1ª Fase Nacional, realizada em abril passado, também no CT Paralímpico, duas halterofilistas que estiveram na capital japonesa quebraram recordes brasileiros em suas categorias. 

Medalha de ouro no Mundial Júnior de halterofilismo, disputado em Tbilisi, na Geórgia, no final de 2021, a mineira Lara Lima, 18, estabeleceu uma nova marca nacional na categoria até 41 kg. No último dia 10 de abril, ela levantou 93 kg em sua última tentativa e superou seu próprio recorde de 90 kg, alcançado em maio do ano passado, na Copa do Mundo, que, assim como Mundial, foi realizada em território georgiano.

Já a carioca Tayana Medeiros, 29, quinta colocada nos Jogos de Tóquio, suportou 133 kg na 1ª Fase Nacional e, na oportunidade, registrou um novo recorde nacional para a categoria acima de 86 kg. No entanto, ela já superou tal marca no Campeonato Brasileiro de halterofilismo, disputado em maio, na capital paulista, ocasião em que levantou 139 kg. 

O peso suportado por Tayana no dia 7 de maio a deu o título de melhor supino feminino da competição. Nesta disputa, que considera apenas os quilos absolutos levantados, independentemente da categoria, a carioca superou a campeã paralímpica Mariana D'Andrea (até 73 kg). 

Um dia antes do feito da carioca, a paulista havia estabelecido um novo recorde brasileiro para a sua categoria ao suportar 138 kg, marca maior à que lhe garantiu o ouro nos Jogos de Tóquio. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticia/detalhe/4220/segunda-fase-nacional-do-circuito-de-halterofilismo-reune-cerca-de-70-atletas-no-ct-paralimpico

Postado por Antônio Brito 

27/06/2022

Curso “ Mulheres com Deficiência, desafios para a efetivação de direitos” !

O Sesc Pompeia e Projeto Fora da Caixa convidam para o curso “Mulheres com Deficiência, desafios para a efetivação de direitos”, com Fernanda Vicari. O curso contará com os recursos de audiodescrição e Libras.

A proposta do curso engloba, primeiramente, o conceito da deficiência, seguido de um panorama de quem são as mulheres com deficiência no Brasil, com dados estatísticos que buscam ilustrar de forma mais objetiva as questões relacionadas às políticas públicas e aos direitos aos quais mulheres com deficiência têm ou deveriam ter acesso. O curso busca uma reflexão colaborativa dos participantes, de forma que consigam vislumbrar o cenário em que estamos inseridas e pensar em possibilidades de enfrentamento coletivo ao que será apresentado.

CURSO É GRATUITO !

Datas: dia 28 e 30 de junho (terça e quinta feira).

Horário: das 19:00 às 21:30 horas

Local: Sesc Pompéia

Endereço: Rua Clélia, 93 – 10º andar do Conjunto Esportivo.

Audiodescrição: Ver com Palavras.

Roteiro e Narração: Andréia Paiva e Rosangela Fávaro.

Libras: Marisa Perez.

Inscrições abertas até dia 28 de junho às 18 horas (12 vagas).

Para confirmar presença pelo whatsapp: (11) 94333-2923

ou por email: contato@vercompalavras.com.br

Fonte https://revistareacao.com.br/curso-mulheres-com-deficiencia-desafios-para-a-efetivacao-de-direitos/

Postado por Antônio Brito 

1º CONGRESSO DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A ALFABETIZAÇÃO

Acontece em 02 DE JULHO (SÁBADO), das 9H às 12H e das 13H às 16:00 h, no Canal YouTube Psycon Educação e Você, o 1º CONGRESSO DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A ALFABETIZAÇÃO. A inscrição é GRATUITA!

ACESSE O LINK: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe4zycS4GXQexD7K0RxDq5TjngK2HOXqA20ZyNPCcRwQ7L7eA/viewform

Fonte https://revistareacao.com.br/1o-congresso-deficiencia-intelectual-e-a-alfabetizacao/

Postado por Antônio Brito 

25/06/2022

Cadeirantes usuários de cateteres urinários ganham nova edição do Guia Vidas Secas, com apoio Coloplast

A Coloplast lançou no Congresso Paulista de Estomaterapia, a segunda edição do “Guia Vidas Secas 2022 / Cateterismo Intermitente Limpo / Manual Ilustrado de Orientação para o Adulto”. O guia traz conteúdo atualizado, orientações com imagens e explicações didáticas de como fazer cada etapa do procedimento chamado Cateterismo Intermitente Limpo (CIL), que é o esvaziamento regular da bexiga para pessoas que têm retenção urinária por alguma causa. O guia traz todas as explicações para uso feminino e masculino, seja utilizando um cateter convencional ou um cateter com revestimento hidrofílico.

Esta nova edição (a primeira foi em 2015) é voltada para pessoas com Disfunção Neurogênica do Trato Urinário Inferior, quando ela deixa de funcionar da maneira adequada. Geralmente são cadeirantes com lesão medular, que não possuem o controle urinário e precisam realizar o esvaziamento da bexiga utilizando o cateter urinário, algumas vezes ao dia. Desta forma, o CIL evita que o resíduo de urina retido na bexiga cause problemas como infecções urinárias e disfunções nos rins.

Não há números exatos de quantos brasileiros praticam o CIL, mas há uma estimativa de seis a oito mil novos casos por ano de lesões medulares que afetam o funcionamento da bexiga. Este procedimento pode ser praticado pela própria pessoa, por um cuidador/ familiar ou por um profissional de enfermagem, que tem no guia um importante aliado na orientação aos pacientes.

O manual traz ainda detalhes sobre o sistema urinário, as numerações e os tipos de cateteres existentes e de como prevenir complicações. Ao final, ele sugere o uso de um Diário Vesical para preenchimento com data, horário, volume, característica, ingestão, perda e observações a respeito de cada esvaziamento da bexiga. Para ocorrências mais sérias, o guia sugere o Diário de Bordo.

Com 84 páginas, a segunda edição é resultado de um trabalho conjunto de quatro autores: as enfermeiras estomaterapeutas Gisela Maria Assis (doutora em Enfermagem pena UnB), Marthyna Pereira de Mello (mestre em Tecnologias em Saúde pela PUC-PR), pelo urologista e doutor pela Unicamp Dr. Rogério Fraga, e a enfermeira Talita dos Santos Rosa (doutoranda pela Escola de Enfermagem da USP e que também contribuiu como designer gráfica, editorial e ilustrações, junto com Fatima Faisal El Kaderi). A edição teve revisão de Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos e sua publicação contou também com o apoio da Universidade Federal do Paraná e seu Hospital das Clínicas, da Escola de Enfermagem da USP por meio do Programa de Pós-graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto (Proesa), da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

O guia é resultado de um projeto chamado “Vidas Secas”, idealizado pela equipe do ambulatório de disfunções do assoalho pélvico (DAP) do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O nome “Vidas Secas” faz alusão ao tratamento da Incontinência paradoxal que pode ocorrer em pessoas com distúrbios de esvaziamento da bexiga. Assim, ao indicarmos o cateterismo intermitente limpo, protegemos a função renal e deixamos a pessoa “seca” pois sua bexiga não transbordará”, explica o urologista Dr. Rogério Fraga, um dos autores do guia.

Fonte https://revistareacao.com.br/cadeirantes-usuarios-de-cateteres-urinarios-ganham-nova-edicao-do-guia-vidas-secas-com-apoio-coloplast/

Postado por Antônio Brito 

Você sabe como conseguir remédios de alto custo pelo SUS ?

As pessoas que não podem pagar pelos remédios necessários para seu tratamento de saúde tem o direito de obtê-los via SUS – Sistema Único de Saúde. Esse benefício faz parte da política de Assistência Farmacêutica do sistema público de saúde, que dá acesso aos produtos por meio de farmácias especializadas, vinculadas às secretarias de Saúde municipal e estadual e ao governo federal.

Para conseguir é preciso ter o Cartão Nacional de Saúde e uma indicação médica para o uso do remédio. Quem ainda não tem o cartão deve ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e apresentar cópias de documentos pessoais: CPF e RG, e de um comprovante de residência. Além de medicamentos, esse cartão dá acesso à marcação de consultas e exames.

Para quem já faz o tratamento pelo SUS, apenas o pedido médico é suficiente para a retirada da medicação na farmácia da UBS. A cada retirada é preciso apresentar o Cartão SUS, o RG e a receita médica. As pessoas que se consultaram na rede privada ou em clínicas populares não ligadas ao sistema público TAMBÉM PODEM SOLICITAR remédios, mas antes precisam fazer um cadastro na farmácia do posto onde pretende buscar os produtos. É dada prioridade a quem não pode pagar.

Os medicamentos disponíveis pelo SUS estão listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). No caso de um remédio de alto custo, é necessário solicitar ao médico um laudo, em duas vias, com informações sobre a enfermidade, o tipo e o período de tratamento e a dosagem. Por meio desse laudo, são avaliadas a solicitação e a autorização para a retirada dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Se ainda não tiver o laudo em mãos, o paciente deve retirar o formulário Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamento do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME) na unidade de saúde e levá-lo para que o médico o preencha. O formulário também está disponível online. Ele é fundamental para comprovar a necessidade de uso do medicamento prescrito. O profissional terá que informar o código da enfermidade que consta na Classificação Internacional de Doenças (CID) e o número de seu cadastro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Para ter validade, o formulário precisa estar carimbado e assinado pelo médico.

Em alguns casos, o paciente deverá passar por novas consultas e exames, para a confirmação da enfermidade. Ao solicitar o medicamento, é importante pedir uma cópia do protocolo. Não existe um prazo definido para a entrega, que pode ser feita na hora, em alguns dias ou em três meses. Por isso, alguns pacientes vão receber as instruções posteriormente, por email, correspondência ou telefonema.

O paciente deve retirar o remédio de alto custo mensalmente, por três meses, e sempre com uma nova receita médica. Após esse período, é necessário refazer a solicitação por mais três meses, repetindo todo o processo. Se a farmácia do posto de saúde não tiver o medicamento disponível, ou se negar a fornecê-lo, o usuário ainda poderá, com a ajuda de um advogado especializado em saúde, entrar com uma ação na Justiça solicitando a cobertura.

Uma opção, se o paciente tiver recursos, é comprar o remédio e pedir o reembolso judicialmente. Mas, se ele não tiver como comprar, a solução é entrar com pedido para que o SUS custeie a medicação.

MAIS INFORMAÇÕES: https://www.google.com/search?q=medica%C3%A7%C3%A3o+de+alto+custo+sus&ei=A2WwYsSkIu_N5OUPyMS56AQ&ved=0ahUKEwiEsuaKgbz4AhXvJrkGHUhiDk0Q4dUDCA4&uact=5&oq=medica%C3%A7%C3%A3o+de+alto+custo+sus&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBQgAEIAEMgYIABAeEAUyBggAEB4QBTIGCAAQHhAFMgYIABAeEAgyBggAEB4QCDoFCAAQogQ6BAgAEA06CAgAEB4QDRAFOggIABAeEAgQDUoECEEYAEoFCEASATFKBAhGGABQAFj9UWCsVGgBcAB4AIABhQGIAcwNkgEENC4xMpgBAKABAcABAQ&sclient=gws-wiz

Fonte https://revistareacao.com.br/voce-sabe-como-conseguir-remedios-de-alto-custo-pelo-sus/

Postado por Antônio Brito 

21/06/2022

Brasil faz campanha histórica e termina em terceiro lugar no Mundial de natação paralímpica

Delegação brasileira festeja feito histórico à beira de piscina em Funchal | Foto: Ale Cabral/CPB

A Ilha da Madeira entra para a história do esporte paralímpico brasileiro como o local em que os nadadores do país realizaram a maior campanha de todos os tempos em um Campeonato Mundial. Após sete dias de provas, o Brasil terminou na terceira colocação com 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes, o que totalizou 53 medalhas.

A Itália sagrou-se campeã geral, com 27 ouros, 24 pratas, 13 bronzes e 64 no total. Os Estados Unidos terminaram no segundo posto, com 24 ouros, nove pratas e sete bronzes (40). Até as últimas provas deste sábado, a Grã-Bretanha permaneceu no encalço do Brasil pela terceira posição.

Em algum momento durante as finais da tarde, as duas nações estiveram empatadas com 17 ouros e 10 pratas, mas o Brasil manteve-se em terceiro por ter 24 bronzes, contra sete dos britânicos. Somente com o ouro de Gabriel Bandeira, na última prova individual do programa, nos 100m borboleta da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, que o Brasil conseguiu desgarrar da perseguição britânica.

Os britânicos ficaram em quarto com 17 ouros, 13 pratas e oito bronzes. Se levarmos em consideração o quadro de medalhas pelo total de premiações, independemente da posição, o Brasil foi o segundo melhor do Mundial, com 53, e a Itália mantém-se na liderança com 64.

“Muito felizes com os resultados conquistados, foi um trabalho árduo, um processo de renovação muito grande, e um misto com alguns atletas com boa experiência, numa troca muito boa que contribui para esta campanha, o que nos deixa bem confiantes para o que pode acontecer nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Claro que tem muito caminho pela frente, mas ficamos confiantes. Temos de agradecer a todos os clubes, aos treinadores e à equipe multidisciplinar que deram todo o suporte para que pudéssemos realizar esta campanha histórica”, disse Jonas Freire, diretor de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro.

“É uma honra fazer parte dessa campanha histórica. Imagina, daqui uns 10 anos, o pessoal vai ver que o Brasil fez essa campanha neste Mundial e eu ser um dos participantes, para mim é uma grande honra”, vibrou Bandeira, o dono do último ouro brasileiro em Funchal. “Contribuir para esta campanha histórica do país, fazer parte disso é escrever a história minha e do meu país”, disse, emocionada, Mariana Gesteira, a campeã dos 50m livre da classe S9.

O Brasil participou do Mundial de natação na Ilha da Madeira com 29 atletas, sendo 13 estreantes. A campanha do Brasil superou a de Eindhoven 2010, quando conquistamos 14 ouros, 13 dos quais com a participação da dupla Daniel Dias e Andre Brasil - ambos aposentados do esporte de alto rendimento atualmente. Ultrapassamos também o Mundial de 2017, na Cidade do México, quando fomos 36 vezes ao pódio. Naquela ocasião, no entanto, o evento não contou com a participação de Rússia, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, entre outras nações, em decorrência de um terremoto que adiou o início da competição.

O último dia de competição na Ilha da Madeira reservou, além do ouro de Bandeira, a medalha de ouro de Mariana Gesteira, nos 50m livre da classe S9; a dobradinha brasileira nos 200m livre da classe S4, com Lídia Cruz em segundo lugar e Patrícia Santos, em terceiro; os bronzes nos 100m livre de Larissa Rodrigues na S3 e de Joaninha Neves na S5.
Imenso orgulho de todos que fazem a natação paralímpica brasileira. Jamais conquistamos tantas medalhas. Mais uma vez nossos atletas escreveram capítulo inédito, épico e histórico. Terceiro lugar no Mundial de @Para_swimming na Ilha da Madeira. bit.ly/3b7WVw4
Foto: Alê Cabral/CPB
Delegação completa posa para foto na pérgola da piscina onde foi realizado o Mundial de natação da Ilha da Madeira

A prova de Bandeira foi uma versão individual do embate entre Brasil e Grã-Bretanha pelos melhores lugares no pódio. O paulista e o britânico Reece Dunn protagonizaram um belo duelo na última vez que se encontraram em uma competição internacional, no ano passado.

Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Dunn quebrou o recorde paralímpico ainda na eliminatória dos 100m borboleta (55s99). Na final, contudo, Bandeira não só o suplantou, ao conquistar o ouro, como estabeleceu nova melhor marca do evento (54s74).

Nas eliminatórias deste sábado, na Ilha da Madeira, Bandeira voltou a ser o mais rápido, com 57s12, contra 57s48 de Dunn. Na final, a medalha que definiu a posição final dos dois países no quadro de medalhas veio com a vitória de Bandeira sobre Dunn com relativa tranquilidade. O atleta de Indaiatuba, que hoje mora e treina em Uberlândia, no clube Praia, garantiu o ouro com o tempo de 55s02, enquanto que Dunn ficou com a prata (56s85) e o dinamarquês Alexander Hillhouse foi bronze (57s16).

“Muito difícil essa prova, ainda mais no último dia, o tempo que fiz não foi o que eu queria, mas estou feliz pelo ouro”, comentou. Gabriel Bandeira deixará a Ilha da Madeira com três ouros, uma prata e dois bronzes neste Mundial. Ele foi campeão nos 200m livre e nos 200m medley, e vice nos 100m costas. Além disso, compôs o time medalhista de bronze nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley.

Antes de Bandeira, Mariana Gesteira garantira a 18ª medalha dourada para o Brasil. Nos 50m livre da classe S9, ela teve até torcida contra. Sua adversária na raia cinco era a portuguesa Susana Veiga. As pequenas arquibancadas do Complexo de Piscinas Olímpicas de Funchal estavam lotadas, com o público local em favor de Veiga.

Gesteira, contudo, não deu chance para a torcida sonhar com o ouro nesta prova. Dominou durante todo os 50m e garantiu a vitória com a marca de 28s18, contra 28s92 da adversária portuguesa. O bronze ficou com Sarai Gascon, da Espanha (29s19). Foi a terceira medalha de Mariana Gesteira na competição. Ela já havia conquistado o ouro nos 100m livre e o bronze nos 100m costas.

“Eu já estava muito cansada, mas trabalhei muito a resiliência, esta foi a nona vez que nadei aqui na Ilha da Madeira, e foi preciso ir bem profundo de mim para conseguir chegar a este resultado. Foi a segunda melhor marca pessoal de toda a minha vida nesta prova. Eu queria muito estar aqui, entrei nessa prova com a sensação de despedida, última caída neste ano neste Mundial, nesta piscina”, comentou.

O próximo Mundial de natação paralímpica será realizado em julho de 2023 na cidade inglesa de Manchester.

Confira, abaixo, os resultados do último dia de Mundial de natação na Ilha da Madeira:

400 m livre (S11)
5º Matheus Rheine

200 m livre (S4)
BRONZE Patrícia Santos
PRATA Lídia Cruz

100 m livre (S5)
BRONZE Joana Neves

100 m livre (S3)
4º Maiara Barreto
5º Larissa Rodrigues
8º Bruno Becker

50 m borboleta (S6)
5º Laila Abate

50 m livre (S9)
OURO Mariana Gesteira

100 m borboleta (S14)
OURO Gabriel Bandeira

Revezamento 4x100 m livre misto 34 pontos
6º Brasil

Fonte https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/4205/brasil-faz-campanha-historica-e-termina-em-terceiro-lugar-no-mundial-de-natacao-paralimpica

Postado por Antônio Brito