14/03/2022

Fim dos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022: cinco lições da China para o Brasil

André Barbieri carrega e balança a bandeira brasileira no enceramento dos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022 | Foto: Divulgação/IPC

Coube ao snowboarder gaúcho André Barbieri protagonizar a última aparição brasileira nos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022. Na manhã deste domingo, 13, ele foi o porta-bandeira do país durante a cerimônia de encerramento, no icônico Estádio Ninho do Pássaro, na capital chinesa. 

Esta foi apenas a terceira participação do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno - a primeira ocorrera há oito anos, em Sochi. A missão brasileira em Pequim, no entanto, entrou para a história por ter sido a maior entre todas, com seis atletas: além de Barbieri, no snowboard, o país foi representado por cinco esquiadores cross-country: a paranaense Aline Rocha, os paulistas Wesley Vinicius dos Santos e Guilherme Rocha, o rondoniense Cristian Ribera e o paraibano Robelson Lula

Este foi o ciclo de maior investimento por parte do CPB nos esportes de neve, e o Brasil chegou a Pequim com a inédita medalha de prata na prova de sprint do cross-country no Mundial de Lillehammer, em janeiro deste ano, conquistada por Ribera

Na neve artificial das montanhas de Zhangjiakou, cidade a 180km de Pequim, que recebeu tanto o cross-country como o snowboard, os brasileiros mostraram sensível evolução com os ensinamentos que só os Jogos Paralímpicos são capazes de proporcionar aos atletas de alto rendimento. 

Abaixo, listamos cinco lições que a China deixou para a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Pequim. 

Resiliência
O snowboarder André Barbieri disputou duas provas em Zhangjiakou e, em ambas, terminou na 13ª colocação: cross banked slalom. Nesta última, o gaúcho da cidade de Lajeado foi tomado pela emoção. A prova, que estava marcada inicialmente para o dia 12, foi antecipada em um dia por questões climáticas, e coincidiu com duas datas marcantes na vida do atleta: o aniversário de amputação e o  nascimento da filha mais nova. No dia da prova, Barbieri caiu logo nos primeiros metros e teve de se recompor psicologicamente para voltar à segunda tentativa sem erros. “A pressão me pegou, tive que descer na segunda tentativa com cautela, para evitar novo erro. Estou feliz que deu certo”, comentou após a prova.

Persistência
As provas de esqui cross-country foram realizadas em um percurso extremamente técnico e sob condições adversas de neve. As subidas exigiam muito dos esquiadores brasileiros, todos os cinco usam o sitting ski para competir. 
“De todas as pistas que enfrentei ao longo do ciclo paralímpico, esta de Pequim é uma das mais difíceis e com certeza a pior neve”, comentou Cristian Ribera, que mesmo sob tais condições foi o atleta brasileiro com os melhores resultados em Pequim: 14º lugar na prova longa9º na curta 13º na média distância. 

Flexibilidade
A declaração de Ribera sobre o percurso de Zhangjiakou vem acompanhado de impressões sobre a situação da neve nas montanhas chinesas. As pistas, tanto do esqui cross-country como do snowboard, foram cobertas por neve artificial, visto que na região não houve precipitação suficiente para formar os percursos.

No prazo de uma semana em que os brasileiros estavam na China o clima mudou drasticamente, saindo de -15ºC dias antes da cerimônia de abertura para 9ºC na última quarta-feira, dia 9. A prova de banked slalom de Barbieri foi antecipada em um dia para evitar que os snowboarders tivessem que descer a montanha em condições ainda piores. A imprensa inglesa que cobriu os Jogos Paralímpicos in loco chamou a neve de “purê de batatas”. Os brasileiros tiveram que se adaptar à situação.

“Em março, fica muito quente e fica muito difícil esquiar, em qualquer lugar. Mas aqui como o sol esquenta de verdade é pior ainda porque a neve derrete muito mais e à noite não esfria o suficiente. Então, ela fica empapada. É quase impossível estar preparado para uma neve dessa. Acho que até quem tem neve no país teve dificuldade, porque não é comum treinar em uma neve assim”, disse Cristian Ribera. 

“Pelas condições climáticas, com o sol e o calor, a neve ficou bem derretida. A pista ficou bem pesada”, comentou Wesley, após a prova de média distância, no dia 12.

Dedicação
Os quatro brasileiros do cross-country empreenderam um esforço imenso para chegar em condições de se manter entre os melhores do mundo na neve, mesmo vivendo a milhares quilômetros de distância. Além dos treinos e competições de roller esqui promovidos pela CBDN (Confederação Brasileira de Desporto na Neve), eles se submenteram a uma imersão de quase quatro meses de treinamentos intensivos no Canadá, Itália, Suécia e Noruega, até chegarem a Pequim. 

“Estou feliz, mas não satisfeito. Prometo que vou melhorar muito mais. Foram apenas quatro anos de preparação, ainda tenho muito a aprimorar. Desde que sofri o acidente, desde quando fui fazer a minha primeira amputação, meu pai disse que a minha vida ia mudar. Eu falei que seria atleta paralímpico, e o meu sonho está realizado. Estou muito contente”, comentou Guilherme Rocha, após a prova de média distância, no dia 12. 

Progressão
Aline Rocha demonstrou uma evolução substancial nesta edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022. “Melhorei muito de PyeongChang [2018] para cá, não caí em nenhuma prova e isso já é uma coisa boa. Gostei do meu resultado, foi uma honra estar aqui e poder representar o meu país mais uma vez”, disse ao se despedir de Pequim, após o revezamento. 

A paranaense Aline conseguiu o melhor resultado do Brasil da prova de esqui cross-country de média distância ao terminar na décima colocação nas finais, no penúltimo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim 2022. Em Pequim, a atleta de 31 anos repetiu o feito na prova de sprint (1 km), quando também finalizou a sua participação no top 10. Foi ainda sétima colocada na prova longa (15 km), sua melhor participação em Jogos Paralímpicos de Inverno.

Entre os homens o Brasil também se mostrou competitivo. Cristian Ribera foi o brasileiro mais bem colocado: 9º colocado no sprint, 13º na prova de média distância e 14º na disputa longa. 

Guilherme terminou em 18º no sprint e na competição de média distância, além de ter sido 19º na longa. Robelson foi o 20º na média e na longa distância, e 21º no sprint. Já Wesley foi 23º na longa, 24º no sprint e 27º na média distância. 

Com exceção de Wesley, os outros três esquiadores, ao lado de Aline Rocha, compuseram o revezamento 4x2,5km e terminaram em oitavo entre as oito equipes participantes. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)


Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3961/fim-dos-jogos-paralimpicos-de-inverno-pequim-2022-cinco-licoes-da-china-para-o-brasil

Postado por Antônio Brito 

12/03/2022

Vinte e dois medalhistas de Tóquio 2020 participam da 1ª Nacional de atletismo do Circuito Paralímpico Loterias Caixa neste fim de semana

A lançadora Beth Gomes, ouro nos Jogos de Tóquio 2020, está entre os 230 atletas que participam da 1ª fase Nacional de atletismo do Circuito Loterias Caixa. Foto: Wander Roberto/CPB

Vinte e dois medalhistas dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 participam da 1ª Fase Nacional de atletismo do Circuito Paralímpico Loterias Caixa neste fim de semana, 12 e 13 de março. O evento acontecerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a partir das 8h, em ambos os dias.

Ao todo, estão inscritos 230 atletas para esta competição. Dentre eles, estão alguns medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, como os arremessadores Beth Gomes (F52) e Thiago Paulino (F57) e os velocistas Petrúcio Ferreira (T47), Thalita Simplício (T11) e Vinícius Rodrigues (T63). 

“Tenho treinado muito, sempre em busca da minha melhor performance. As expectativas para essa competição estão boas. Estou convicta que farei o meu melhor”, contou Beth Gomes (classe F52), medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio no lançamento de disco.

As provas de campo e pista acontecerão no sábado, 12, no período da manhã e da tarde. Já no domingo, 13, as disputas ocorrerão apenas pela manhã. 

Para a lançadadora, o evento neste fim de semana será mais especial. Neste sábado, 12, ela lançará sua biografia "Beth Gomes - uma atena brasileira".  

"Além de ser a primeira competição do ano, este evento será especial pois lançarei o meu livro. Quero mostrar um pouco da minha história, de quem é a mulher Beth Gomes. Será um privilégio muito grande poder lançar o meu livro dentro de uma competição nacional, dentro da nossa casa que é o CT Paralímpico”, contou Beth que tem esclerose múltipla.

O Circuito Loterias Caixa é idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro desde 2005 e conta com o patrocínio das Loterias Caixa.

Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o evento podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo e evento que irá cobrir e o comprovante do esquema vacinal completo contra a Covid-19.

Neste primeiro semestre, ainda serão realizados o Campeonato Brasileiro, no mês de maio, e a 2ª Fase Nacional, em junho. Ambos ocorrerão no CT Paralímpico.  

Serviço 
1ª Fase Nacional de atletismo do Circuito Loterias Caixa 
Local: Centro de Treinamento Paralímpico 
Endereço: Rodovia dos Imigrantes KM 11,5 sem número - Vila Guarani - São Paulo. 
Horário: sábado, das 8h às 17h, e domingo, das 8h às 13h.  

Patrocínios 
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. 

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Beth Gomes, Petrúcio Ferreira, Thalita Simplício e Vinícius Rodrigues são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.

Time São Paulo
Os atletas Beth Gomes, Vinícius Rodrigues e Thiago Paulino integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 57 atletas de 11 modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3949/vinte-e-dois-medalhistas-de-toquio-2020-participam-da-1a-nacional-de-atletismo-do-circuito-paralimpico-loterias-caixa-neste-fim-de-semana

Postado por Antônio Brito 

10/03/2022

Modelo de Bauru/SP – amputada – volta a patinar !

Moradora da cidade de Bauru/SP, Alessandra Cristina Ferreira Gianinni, de 30 anos, viu a vida mudar de repente quando, em 2016, sofreu um acidente que deixou cicatrizes e perdas irreversíveis: teve sua perna esquerda amputada. No mesmo acidente, ela ainda teve a morte do noivo. Mas, diante de toda essa situação, algo permaneceu inalterado: a paixão pelos patins !

A paixão pelos patins começou quando a modelo tinha apenas 6 anos. Após o acidente, foi na patinação que Alessandra encontrou forças, quando retomou a atividade, em 2020, para superar as dificuldades. Foi com a ajuda de um grupo de patinação de Bauru que a modelo, apesar de ser amputada transfemoral (amputação acima do joelho), calçou um equipamento adaptado emprestado e voltou à ativa.

Fonte. https://revistareacao.com.br/modelo-de-bauru-sp-amputada-volta-a-patinar/

Postado por Antônio Brito

Cristian Ribera e Aline Rocha são top 10 nos Jogos de Pequim 2022

O Rondoniense e a paranaense, que participam pela segunda vez de uma edição de Jogos Paralímpicos de Inverno, chegaram até as semifinais. 

O Brasil ainda foi representado pelo paraibano Robelson Lula e os paulistas Guilherme Rocha e Wesley dos Santos. Robelson terminou a competição em 18º lugar. Guilherme, por sua vez, ficou na 21ª posição, e Wesley finalizou a prova na 24ª colocação.

Próximas provas com brasileiros


Os cinco esquiadores brasileiros voltarão às pistas no próximo sábado, 12, a partir de 1h30. No mesmo dia, às 23h, o Brasil também será representado.

O gaúcho André Barbieri também vai entrar em ação novamente, mas, desta vez, na categoria banked slalom, a partir de 0h de hoje, sexta-feira, dia 11/03. Ele ficou em 13º no snowboard cross.

Fonte. https://revistareacao.com.br/cristian-ribera-e-aline-rocha-sao-top-10-nos-jogos-de-pequim-2022/

Postado por Antônio Brito

09/03/2022

Guerra na Ucrânia: ativistas temem que pessoas com deficiência sejam deixadas para trás

A falta de acessibilidade nos abrigos, despreparo, medo… tudo isso pode tornar terrível a vida de 2,7 milhões de pessoas com deficiência na Ucrânia.

A IAD – Aliança Internacional para a Deficiência, entidade que representa mais de 1100 organizações dedicadas à causa em todo o mundo está pressionando o governo Russo e as autoridades ucrânianas.

Fonte. https://revistareacao.com.br/guerra-na-ucrania-ativistas-temem-que-pessoas-com-deficiencia-sejam-deixadas-para-tras/

Postado por Antônio Brito

Doação de parte do IR pode ajudar Instituições beneficentes

As pessoas físicas e jurídicas podem repassar até 6% do imposto devido ou restituído do IR e eles podem ser doados a projetos sociais.

A Laramara, por exemplo, conta com projeto para pessoas com deficiências visuais e com doações de parte de Impostos de Renda.

Quem for pagar Imposto de Renda em 2022, pode reverter parte dele em doação para instituições beneficentes. O imposto devido é calculado com base nos rendimentos tributáveis e nas deduções informadas na declaração do IR. “Muitas vezes as pessoas e empresas têm a vontade de ajudar, porém faltam recursos ou até mesmo incentivos. Por isso, a doação pelo IR é viável e nos ajuda a construir novos projetos, pois não mexe no bolso”, comenta Suellen Máximo Ribeiro, responsável pelo setor de Projetos da Laramara.
A Associação precisa neste ano arrecadar R$ 1.944.187,69 para junto com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONDECA SP – realizar o projeto “Alicerces para toda vida, desenvolvimento para toda sociedade”, que tem o intuito de garantir os direitos das crianças com deficiência visual ao atendimento especializado, durante toda a primeira infância, que vai de 0 a 6 anos. O objetivo é auxiliar 505 crianças e jovens com cegueira, baixa visão e disfunção neuromotora de todo o Brasil.

Como doar

A legislação permite que até 6% do imposto devido seja convertido em doação no momento da entrega da declaração. Mas você precisa ter optado pelo modelo completo de tributação. Os valores pagos serão retidos por entidades federais, estaduais e municipais, que repassarão para a organização de destino escolhida. Por isso é muito importante que você avise a instituição sobre a doação.

Para doar é simples, confira abaixo o passo a passo.

– Basta acessar o programa da receita federal e clicar na aba “Doação Direto na Declaração”;
– Feito isso, clique na aba “Novo”;
– Em seguida escolha o fundo que deseja doar (mas não é possível doar para uma entidade específica. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até o último dia de entrega da declaração, junto com o Imposto de Renda).
– Depois de doar, o próprio programa da receita gera o Darf, que é a guia de arrecadação fornecida ao doador.

No último estudo divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – em fevereiro de 2021, eram 231 mil ONGs registradas no Brasil. Essas organizações que não recebem dinheiro do governo para o desenvolvimento de suas ações dependem de doações de empresas e pessoas físicas.

Projeto beneficiado

O projeto desenvolvido pela Laramara, será realizado por meio de avaliações e atendimentos, dando apoio à família e à escola, em atividades regulares semanais, desenvolvidas com o acompanhamento da equipe técnica especializada da Associação.

A ação ocorrerá na sede da Laramara, um local totalmente acessível para as crianças com cegueira, baixa visão e disfunção neuromotora. O local ainda tem fácil localização por ser em região central e bem próxima aos transportes públicos.

Fonte  https://revistareacao.com.br/doacao-de-parte-do-ir-pode-ajudar-instituicoes-beneficentes/

Postado por Antônio Brito

Um smartwach para cegos em Braille. É possível?

Estima-se que no mundo exista mais de 285 milhões de pessoas com deficiências visuais que  possam utilizar os serviços de comunicação e informação dos smartphones e smartwatches. A maioria desses dispositivos, no entanto, utiliza o som como meio de “entregar” a informação ou mensagem ao usuário – o que, para uma pessoa com deficiência visual, pode ser um problema: ou é preciso utilizar fones de ouvido (e isolar o usuário dos sons ao seu redor, o que, para pessoa cega é determinante), ou suas informações se tornam públicas para quem estiver ao seu redor.

O novo “relógio inteligente” da empresa sul-coreana Dot, no entanto, veio para resolver esse dilema: trata-se do primeiro smartwatch em braille.

A face do relógio traz 4 células de braille, que alteram seus caracteres de acordo com a mensagem ou informação recebida. O relógio funciona como qualquer outro smartwatch, conectado a um smartphone por bluetooth, e recebe mensagens de qualquer aplicativo ou serviço, como Messenger, Whatsapp, ou direções do Google Maps. Da mesma forma, o usuário pode enviar mensagens utilizando os botões laterais do relógio. O smartwatch da Dot vem sendo desenvolvido há 3 anos, e pretende superar os problemas dos antigos dispositivos de braile, que costumam ser caros, grandes e pouco funcionais.

Fonte. https://revistareacao.com.br/um-smartwach-para-cegos-em-braille-e-possivel/

Postado por Antônio Brito

07/03/2022

Escolinha do CPB proporciona melhora na qualidade de vida e inclui crianças com deficiência por meio do esporte

Criança participa de aula da Escola Paralímpica de Esportes, no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Ale Cabral/CPB

Um dúvida que sempre surge para os pais ou familiares é: crianças e jovens com deficiência podem praticar esportes? A resposta é sim, com certeza, desde que a prática seja adequada às suas limitações e potencialidades, às suas preferências esportivas, além de contar com apoio e respaldo familiar, com profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores.

Para estimular a iniciação esportiva, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) investe no projeto chamado "Escola Paralímpica de Esportes", no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O programa proporciona a crianças e adolescentes com deficiência, com idade entre 10 e 17 anos, a prática esportiva em dez modalidades paralímpicas. 

As aulas são semanais e voltadas para jovens em idade escolar da cidade de São Paulo e de municípios vizinhos.
Atualmente, as modalidades contempladas no programa são: atletismo, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).

Segundo o departamento de Classificação Esportiva do CPB, o principal objetivo da iniciação esportiva é tornar a criança com deficiência uma criança ativa e saudável com a prática da atividade física. 

Além de adquirir sua independência, inclusão e qualidade de vida, a criança com deficiência ativa vai ter uma propensão muito menor de desenvolver outras patologias, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, por exemplo. 

"Em um participante da Escolinha do CPB que tenha uma lesão medular ou uma mielomeningocele [má-formação na coluna], e que seja cadeirante, a prática da atividade física vai fazer com que ele fortaleça membros superiores, o que vai ajudar na sua transferência da cadeira de rodas para um sofá, para o banco do carro ou para a cadeira da escola. Vai auxiliar em toda a sua qualidade de vida", explica o coordenador de classificação do CPB, João Paulo Casteleti.

"Tem ainda toda a questão postural envolvida e o fortalecimento do tronco. Para as crianças com paralisia cerebral, por exemplo, vai melhorar na marcha, no equilíbrio, e vai diminuir o número de quedas. Essas ações motoras vão melhorar com a prática da atividade física", completa.

Já Ricardo Oliveira, professor da modalidade goalball da Escolinha do CPB, acrescenta ainda que, além dos aspectos psicomotores, o projeto melhora a interação social dos participantes com outras crianças e com outros tipos de deficiências, ajudando-os a desenvolver novas amizades. 

"Descobrimos aqui talentos motores que, futuramente, vão se tornar um talento esportivo para o esporte paralímpico. Conseguimos, por meio deste projetos como este, identificar para cada modalidade um potencial atleta para o futuro", finaliza.

As aulas da Escola Paralímpica de Esportes retornaram no último dia 31 de janeiro e ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro.  

FICHA DE INSCRIÇÃO   

Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br.   

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.  

Após um ano e seis meses com aulas paralisadas devido à pandemia da Covid-19, o projeto retornou em outubro de 2021 com diversos protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação. 

As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.    

Patrocínio 
A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio do Grupo Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.
Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3933/escolinha-do-cpb-proporciona-melhora-na-qualidade-de-vida-e-inclui-criancas-com-deficiencia-por-meio-do-esporte

Postado por Antônio 

Correios doa computadores por todo o Brasil através do Projeto Inclusão Digital

Os Correios estão doando computadores às secretarias de educação de vários municípios e estados por todo o país, por meio do Projeto Inclusão Digital, que possibilita o acesso de jovens e crianças estudantes ao uso de ferramentas básicas computacionais.

Os equipamentos apresentam boas condições de uso, tendo sido doados completos com todos os periféricos, como monitores, teclados, mouses e cabos para instalação.

Serão doados um total de 1.287 computadores, distribuídos nos seguintes Estados: Acre, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

As entregas ocorrem conforme disponibilidade das instituições donatárias e já foram realizadas em algumas localidades.

Só no Piauí, 100 microcomputadores seguirão para 4 escolas da Rede Estadual de Ensino, todas situadas na capital, Teresina, onde serão instalados em laboratórios de informática destinados ao uso dos educandos. A entrega ocorreu no mês de janeiro, com a presença de representante da secretaria de educação do Estado.

No Estado do Amazonas, foram entregues 14 equipamentos de microinformática (computadores) à Secretaria Municipal de Educação/SEMED, na cidade de Manaus. O objetivo dos Correios é apoiar os projetos sociais de educação nas cidades, e assim abrir um leque de oportunidades de inclusão social e educacional, permitindo o contato e o aprendizado através das plataformas educacionais disponíveis e dos canais que necessitam desse aparato tecnológico.

No Paraná, por exemplo, foram entregues 41 computadores para a Prefeitura de Jandaia do Sul.

Também houve doações à Secretaria Municipal da Educação de Salvador/BA. A ação contemplou a entrega de 54 microcomputadores.

Essa ação auxilia no aprendizado de crianças e adolescentes com e sem deficiência!

Fonte. https://revistareacao.com.br/correios-doa-computadores-por-todo-o-brasil-atraves-do-projeto-inclusao-digital/

Postado por Antônio Brito

Ministra Damares apresenta novo modelo de avaliação biopsicossocial em Genebra

O documento foi apresentado pela ministra durante um webinário sobre empregos para pessoas com deficiências psicossociais, em Genebra na Suíça. O evento foi organizado por Israel, com o apoio de Gana, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mas por enquanto, aqui no Brasil, o segmento das pessoas com deficiência aguarda a definição oficial sobre a Avaliação Biopsicossocial brasileira. Os estudos que foram entregues em dezembro de 2021 ao Presidente Jair Bolsonaro.

Damares disse que o Brasil está “se afastando de uma abordagem estritamente médica para a deficiência e implementando o modelo biopsicossocial – centrado nas pessoas e baseado nos direitos humanos”.

Na oportunidade, a ministra citou que recentemente houve a conclusão de um novo modelo de avaliação biopsicossocial no país. Durante o evento ela também enfatizou que a deficiência psicossocial por si só tem uma característica peculiar, uma vez que se trata de uma deficiência invisível ou não aparente, que muitas vezes não exige o uso de equipamentos como cadeira de rodas, aparelhos auditivos ou qualquer outro tipo.

A ministra enfatizou que: “o Brasil tem trabalhado para implementar a avaliação biopsicossocial da deficiência, com vistas a adotar uma certificação nacional única para acesso às diversas políticas públicas”.

A nova avaliação representa uma grande conquista da sociedade brasileira e segue diretrizes de organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), além de estar em harmonia com os países mais avançados na promoção dos direitos dessas pessoas.

Confira o relatório finalhttps://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/pessoa-com-deficiencia/publicacoes/relatorio-final-gti-avaliacao-biopsicossocial

Fonte. https://revistareacao.com.br/ministra-damares-apresenta-novo-modelo-de-avaliacao-biopsicossocial-em-genebra/

Postado por Antônio Brito