17/12/2021

A obra Linguagem e Autismo – Conversas Transdisciplinares, foi organizada por Luiz Henrique Magnani e Gustavo Henrique Rückert

Na quarta-feira (1), a Secretária de Estado Célia Leão (Direitos da Pessoa com Deficiência) e o Secretário Executivo Paulo José Galli (Transportes Metropolitanos) estiveram na estação do metrô Palmeiras – Barra Funda para inauguração do novo Centro de Informação à Pessoa com Deficiência e o novo Polo de Empregabilidade Inclusiva. O lançamento fez parte das celebrações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado na sexta-feira, 3 de dezembro.
O Centro de Informação à Pessoa com Deficiência, é um projeto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e com a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô-SP, que oferece atendimentos personalizados, como pequenos reparos em cadeiras de rodas e bengalas, além de realizar atendimento personalizado para comunicação em Libras.
Já o Polo de Empregabilidade Inclusiva, que está integrado ao programa estadual Meu Emprego Inclusivo (https://empregoinclusivo.sp.gov.br), tem como objetivo promover o desenvolvimento profissional, a inclusão e a permanência de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Serviço
Centro de Informação à Pessoa com Deficiência e do Polo de Empregabilidade Inclusiva – Palmeiras – Barra Funda
Local: Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 119 -Barra Funda/SP (Estação do metrô Barra Funda)

Fonte. https://revistareacao.com.br/a-obra-linguagem-e-autismo-conversas-transdisciplinares-foi-organizada-por-luiz-henrique-magnani-e-gustavo-henrique-ruckert/

Postado por Antônio Brito

16/12/2021

Artista de Curitiba (PR) lança clipe com equipe formada por pessoas com deficiências

“Sem Reclamar”, para a autora, é um clipe-protesto e quebra com o ciclo da falta de acesso - Foto: Leticiah Futata

A artista curitibana Amanda Lyra lançou o clipe “Sem Reclamar”, com canção que critica o olhar capacitista para com a diversidade de corpos que existem. A música vem acompanhada do primeiro videoclipe da artista, produção acessível, com elenco composto por pessoas com deficiência em um lugar de protagonismo e destaque.

Toda a comunicação musical do vídeo foi pensada por pessoas com deficiência para contemplar as diferentes linguagens de acesso à música e ao seu significado. Haverá uma segunda versão do clipe com audiodescrição, o que também possibilitará a reprodução da obra em podcasts.

O roteiro e a letra da música serão disponibilizados em texto, para que pessoas surdo-cegas também tenham acesso por meio de uma página para a navegação com display braille. Além da janela em libras, outro recurso para pessoas surdas e com baixa visão, é o estilo de legenda, dinâmico e colorido, para ser acompanhado como karaokê, em alto contraste e em velocidade pensada para facilitar a compreensão de pessoas neuro diversas e neurotípicas.

“Sem Reclamar”, para a autora, é um clipe-protesto e quebra com o ciclo da falta de acesso, disponibilizando recursos para que todo mundo possa curtir.

Fonte: https://revistareacao.com.br/artista-de-curitiba-pr-lanca-clipe-com-equipe-formada-por-pessoas-com-deficiencias/

Postado por Antônio Brito

Aprovada a isenção de IPVA Pessoa com Deficiência em SP

Além da Isenção de IPVA para PcD, também estará valendo parcelamento do imposto em até cinco vezes para 2022

Em sessão extraordinária realizada na quarta-feira, dia 15 de dezembro, os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovaram o Projeto de Lei 868/2021, que aumenta o parcelamento do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor) para até cinco vezes em 2022. O projeto também isenta deficientes e pessoas com transtorno do espectro autista, de grau moderado, grave ou gravíssimo, do pagamento do imposto.

De acordo com o governo, a ampliação do parcelamento do IPVA é necessária pois, no último ano, os carros usados se supervalorizaram, encarecendo o imposto. A alíquota continua a mesma, de 4% sobre o preço de mercado dos automóveis.

Com relação às pessoas com deficiência e autismo, a legislação só concedia a isenção do IPVA para aquelas com grau severo ou profundo. Com a mudança, mais pessoas poderão ser beneficiadas. A condição terá que ser comprovada por avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Caso alguma fraude seja detectada durante o processo de isenção, será cobrada multa no valor do imposto com juros relativo aos anos em que o indivíduo foi isentado da cobrança.

O projeto aprovado também reduz a alíquota do IPVA de 4% para 1% para veículos destinados à locação, que pertençam a locadoras de automóveis, desde que tenham sido registrados no Estado de São Paulo. O texto aprovado segue agora para o Executivo, que tem prazo de até 15 dias úteis para sanção.

Confira a repercussão desta isenção

A maior parte dos parlamentares elogiou a aprovação da propositura, principalmente com relação à isenção do imposto para deficientes e pessoas com autismo. A deputada Analice Fernandes (PSDB) destacou os benefícios do parcelamento. “O governo parcela em cinco vezes o IPVA, facilita o pagamento com cartão de crédito e pelo Pix. Isso agiliza e traz um resultado muito produtivo e diferente do ano passado”, disse.

Já o deputado Ricardo Mellão (Novo) afirmou que esperava que mais parcelas fossem oferecidas ao cidadão. “Agora em janeiro vai ter um aumento substancial no valor do IPVA. Os carros estão se supervalorizando e isso vai refletir no IPVA. Eu acho que cinco parcelas ainda é pouco. Eu acho que temos margem orçamentária para dar um desconto maior e um parcelamento maior”, disse.

Fonte. https://revistareacao.com.br/aprovada-a-isencao-de-ipva-pessoa-com-deficiencia-em-sp/

Postado por Antônio Brito

15/12/2021

Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência completa dois anos com mais de 13 mil acessos na plataforma

A Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, plataforma da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, completa dois anos de existência com mais de 13 mil usuários que acessaram o site e o conteúdo.

A Base foi criada em 2019 com o objetivo de ser um instrumento para a indução de políticas públicas e um ponto de partida para a construção de novas ações inclusivas municipais e estadual. De acordo com balanço, nesses dois anos suas páginas foram visualizadas em um total de mais de 69 mil acessos.

A plataforma, uma parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, reúne em um sistema de BI – Business Intelligence, dados censitários e informações sobre a pessoa com deficiência organizados nas áreas de educação, saúde, emprego e renda, desenvolvimento social, esporte, Conselhos Municipais, vulnerabilidade social, prevenção à violência e entre outros.

Um dos focos da ação é ser uma fonte de informações sobre o segmento das pessoas com deficiência, assim como um instrumento de monitoramento de políticas públicas. Conheça mais clicando www.basededadosdeficiencia.sp.gov.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/base-de-dados-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia-completa-dois-anos-com-mais-de-13-mil-acessos-na-plataforma/

Postado por Antônio Brito

Plataforma apresenta panorama de acessibilidade dos sites governamentais brasileiros

Qual o nível de acessibilidade dos sites governamentais brasileiros?

Uma plataforma desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com o apoio técnico do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG), vai ajudar a dar mais transparência a essa questão. Ela foi batizada por TIC Web Acessibilidade , e lançada na sexta-feira, 3, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, durante o Todos@Web 2021 , evento on-line em que foram apresentados projetos e ações voltadas à promoção de uma Web mais aberta e inclusiva.

A nova aplicação, que está disponível em https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/, avalia o nível de conformidade dos sítios sob o domínio gov br com o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag), apresentando um panorama dessa situação e os erros mais comuns encontrados nas páginas.

“A eliminação da barreira de acesso à Web pelas pessoas com deficiência não é só uma obrigação moral e social, mas também legal. É uma exigência do artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal 13.146) que estabelece que é obrigatória a acessibilidade nos sítios da Internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência. Essa é uma das principais conquistas da comunidade de acessibilidade na Web”, afirma Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.

“Ao criar um site, é preciso ter em mente que um público diverso vai acessá-lo. Se isso não for considerado, muitos usuários encontrarão dificuldades ou serão excluídos, em especial, as pessoas com deficiência. Por isso é importante a análise feita pela plataforma, que, por ora, conta com 418 sítios e mais de 267 mil páginas avaliadas”, afirma Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do Ceweb.br, acrescentando que a TIC Web começou como uma pesquisa, em 2010.

Num primeiro momento, a plataforma permitia checar apenas se o site estava ou não em conformidade com o eMag. “O problema desse formato é que uma página que contava com apenas um erro era colocada no mesmo status de outras com diversos erros, por exemplo”, explica Ferraz. A partir da atualização da ferramenta de validação ASES Web, feita pelo governo federal, foi possível checar os níveis de acessibilidade.

“Instalamos essa ferramenta na nossa plataforma e iniciamos uma verificação com maior detalhamento, com mais indicadores e informações mais completas para a correção das barreiras de acesso. A partir disso, conseguimos, não apenas verificar se o site estava em conformidade, mas identificar os erros para que pudessem ser retificados, surgindo então esse novo modelo da TIC Web” completa Reinaldo.

A plataforma fornece detalhes sobre os sites analisados, como as notas que receberam e a quantidade de erros e avisos em cada um deles. Para a aplicação se tornar de uso contínuo, a coleta e verificação dos sites, que antes acontecia apenas uma vez ao ano, passou a ser constante. Agora, depois da primeira coleta, a TIC Web verificará periodicamente as páginas que sofreram atualização e as examinará.

Facilitando a navegação

Com o intuito de tornar a busca por informações mais simples, foram instalados filtros na plataforma. “Consigo escolher, por exemplo, apenas os sites que obtiveram nota acima de 95% de conformidade. Ou filtrar sítios pelo número de páginas, evitando comparações desequilibradas”, ilustra Ferraz. Quem navega pode checar os dez melhores sites, fazer buscas por unidade federativa e verificar os erros mais comuns encontrados. “Conseguimos saber a quantidade de erros relacionados a cada uma das diretrizes do eMag, e cada tipo de erro possui um link que direciona o usuário para instruções sobre como resolvê-lo”, afirma o especialista do Ceweb.br.

Fonte. https://revistareacao.com.br/plataforma-apresenta-panorama-de-acessibilidade-dos-sites-governamentais-brasileiros/

Postado por Antônio Brito

Faltam comunicação clara e integrada para pessoas com deficiência auditiva, afirmam especialistas

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 10% da população mundial tenha algum tipo de deficiência. Trata-se de milhões de pessoas com algum impedimento de longo prazo, ocasionados por natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que impeça sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições.

Os especialistas do Hospital Paulista José Ricardo Gurgel Testa (otorrinolaringologista) e Sabrina Figueiredo (fonoaudióloga) destacam os desafios enfrentados por deficientes auditivos no dia a dia. “Para haver uma inclusão mais ampla das pessoas surdas na sociedade, é necessário proporcionar uma comunicação integrada e clara a este público”, explica a fono.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas contam com algum grau de deficiência auditiva. A estimativa é que até 2050 este número chegue a 2,5 bilhões em todo o mundo.

De acordo com Sabrina, a inclusão pode ser realizada por meio da inserção de legendas em conteúdos como filmes, plataformas educativas, propagandas ou vídeos que circulam em redes sociais; da participação constante de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais); e do apoio às famílias dos pacientes, principalmente as de crianças com algum grau de deficiência auditiva aguda.

“A Libras é a segunda língua oficial do Brasil. É importante que as famílias tenham acesso a ferramentas e estejam preparadas para lidar com as crianças, aprendendo a linguagem que poderá ser utilizada na escola, faculdade e depois no trabalho.”

 

Legislação e inclusão

As instituições também devem estar preparadas para receber as pessoas com necessidades especiais. Cada forma e grau de deficiência requer adaptações específicas em estabelecimentos e ambientes.

Da mesma forma que um local com escadas e sem elevadores/rampas pode ser conflituoso para um cadeirante, um ambiente sem sinalização ou profissionais de Libras pode trazer muitos desafios para o deficiente auditivo, impedindo até que ele interaja com as outras pessoas.

No mercado de trabalho, por exemplo, a Lei nº 8.213/1991, conhecida como Lei de Cotas, prevê uma série de medidas com o objetivo de inserir e integrar pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Empresas a partir de 100 colaboradores têm a obrigação de empregar uma parcela de pessoas com algum grau de deficiência. A cota mínima varia entre 2% e 5%, dependendo do total de trabalhadores da empresa.

Para o Dr. Testa, as empresas devem se preocupar em não apenas empregar a pessoa com deficiência, mas também integrá-la à companhia, respeitando suas dificuldades e promovendo suas potencialidades.

“Quando se contrata um funcionário com qualquer tipo de deficiência, a empresa não está apenas cumprindo a lei. Está promovendo uma função social, humanitária. É preciso que a área de Recursos Humanos tenha a sensibilidade de facilitar o ambiente de trabalho, de acordo com a deficiência do novo colaborador, e capacitar gestores e demais funcionários, de modo que a pessoa não se sinta acuada, preterida ou discriminada em seu cotidiano laboral”, finaliza o especialista.

Fonte. https://revistareacao.com.br/faltam-comunicacao-clara-e-integrada-para-pessoas-com-deficiencia-auditiva-afirmam-especialistas/

Postado por Antônio Brito

Mensagem de Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Mizael Conrado, presidente do CPB, durante entrevista coletiva durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Foto: Ale Cabral/CPB

Chegamos ao final de um ano de sentimentos diametralmente opostos. Foram 365 dias de emoções dissonantes. De um lado, o trauma, a incerteza e o medo da pandemia de Covid-19, que permanece entre nós. Do outro, a bravura, a alegria e o júbilo dos nossos atletas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, e, posteriormente, a retomada das atividades do calendário nacional. 

Tivemos o mundo paralisado em 2020, por ocasião da pandemia, o maior desafio de nossa geração. Conjuntura que se estendeu para 2021, e o primeiro semestre foi duro e de incertezas. O advento da vacina, felizmente, trouxe um alento e uma melhora no quadro.

A participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio ante ao cenário pandêmico ainda era uma incógnita. Mas aquilo que era para ser feito em 2020, nossos atletas fizeram em 2021. A maior campanha da história em uma edição de Jogos Paralímpicos.

Os atletas brasileiros mostraram resiliência, capacidade de superação e trouxeram 22 medalhas de ouro, 20 medalhas de prata e outras 30 de bronze. Uma campanha épica. Uma jornada histórica que manifesta e difunde ao mundo inteiro a força e a capacidade do atleta paralímpico brasileiro. 

Findados os Jogos Paralímpicos, retomamos as competições pelo Brasil, sempre obedecendo os protocolos de segurança. Em outubro, demos início ao inédito Meeting Loterias Caixa de atletismo, natação e halterofilismo. Reunimos mais de 2.300 atletas, em 16 cidades desde o Rio Grande do Sul até o Ceará até dezembro em disputas regionalizadas. Em novembro realizamos as Paralimpíadas Escolares, com 900 atletas de 25 unidades da federação. No mês seguinte, retomamos o Festival Paralímpico, em 70 municípios de todo o país, com oito mil crianças e amplo destaque na mídia, promovendo a experimentação e iniciação de jovens com deficiência na prática desportiva.

Este ano de 2021 mostrou que os obstáculos e as adversidades que se apresentaram, como a pandemia, foram sobrepujados pelo movimento paralímpico brasileiro. 

As medalhas que nossos desportistas ostentam hoje são fruto de muita luta e muito trabalho. Mas elas representam muito mais que isso. Elas representam o potencial de milhões de pessoas com deficiência no Brasil. 

É uma mensagem que o esporte paralímpico transmite, do potencial do indivíduo com deficiência. É o momento em que as pessoas com deficiência deixam de ser notabilizadas pelas suas limitações físicas, visuais ou sensoriais, e se sobressaem pelas conquistas e pelo orgulho que elas dão e vão dar ainda mais. 

Sabemos, contudo, que todo esse trabalho não fará sentido se nós não conseguirmos dar sequência aos grandes resultados no esporte paralímpico. 

Permita-me terminar esta mensagem trazendo o gênio Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, que dizia que nossa vida consiste em sofrimento e tédio. Sofremos pelo que não temos, e a vontade - que é o maior elemento das nossas realizações, e é tão poderosa que supera até a consciência - faz com que trabalhemos para conquistar o que desejamos. Assim que atingimos o objetivo, aquela vontade vira tédio.

Tudo o que tivemos a felicidade de alcançar em 2021 já virou tédio, porque eu percebo uma vontade dominante no movimento paralímpico brasileiro de fazer história novamente em Paris 2024. 

E vamos fazer!

Feliz Natal a todos e que 2022 seja de muitas vitórias.

Mizael Conrado 
Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3788/mensagem-de-mizael-conrado-presidente-do-comite-paralimpico-brasileiro

Postado por Antônio Brito

14/12/2021

Boa notícia para pessoas com deficiência

Por Luiz Carlos Motta

O mês de dezembro tem várias datas especiais. Uma delas é o dia 3, consagrado como o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data, instituída pela ONU, em 1992, tem o objetivo de informar a população sobre todos os assuntos relacionados à deficiência. Além disso, busca também conscientizar sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos sociais, como político, econômico e cultural. Pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Isso representa quase 25% da população, segundo o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

 

Carros 0 Km adaptados

Trago uma ótima notícia para boa parte desses milhões de brasileiros. Um projeto de lei de minha autoria, o de número 5188/20, que obriga as montadoras a produzir carros adaptados para pessoas com deficiência, foi aprovado na Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD). É um avanço importante que beneficia, também, familiares e amigos envolvidos com a rotina dessas pessoas e contribui para que o Brasil tenha uma legislação moderna, cidadã e inclusiva.

O relator do projeto, meu colega Deputado Fábio Trad, (PSD/MS), apresentou parecer favorável ao texto, destacando que a proposta é “oportuna e vem ao encontro de diversas modificações no ordenamento jurídico visando torná-lo mais adequado e apropriado com a proteção e defesa das pessoas com deficiência”.

De acordo com o Projeto de Lei as montadoras de carros serão obrigadas a produzir, em cada grupo de cem veículos convencionais, no mínimo, um deles já com as adaptações de fábrica, para as pessoas com deficiência e que compram automóveis com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A proposta prevê que o veículo deverá ter, no mínimo, câmbio automático, direção hidráulica, vidros elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem, além de outras adaptações previstas em legislação específica.

Esse avanço vai melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e que terão oportunidade de adquirir um carro novo com preço justo.

 

Otimismo

Essa proposta surgiu durante as observações que fiz durante minhas viagens de trabalho pelo Brasil. Constatei que as pessoas com deficiência física, encontram muitas dificuldades para fazer as alterações e adaptações no veículo, para que ele possa ser apto a ser utilizado por elas. Além de dar uma grande dor de cabeça para o usuário, tem ainda, o alto preço que é pago para as empresas especializadas nesse tipo de serviço.

Algumas adaptações são bastante peculiares, e, por isso, não há como definir em lei todas essas possibilidades. Por isso, entendemos que é mais conveniente estipular essas alterações como obrigatórias.

Tenho conversado com pessoas com deficiência e, também, com algumas lideranças sobre o assunto, para comprovar que esses itens previstos no Projeto de Lei, já atendem boa parte das demandas. Mas nada impede que a fábrica de automóveis inclua outras adaptações que julgar adequadas.

O PL agora será remetido para as Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será analisado em caráter conclusivo. Uma vez aprovado, continua seu trajeto rumo ao Senado. Estou otimista com a repercussão positiva que a proposta teve na imprensa e na sociedade brasileira. Estamos trabalhando para, em tempo recorde, transformar o projeto em lei para beneficiar milhões de pessoas com deficiência que precisam de carros especiais 0 Km para se locomoverem com conforto e segurança.

 

*Luiz Carlos Motta é Deputado Federal (PL/SP)

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/boa-noticia-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Seleção Brasileira masculina de basquete em CR é vice-campeã sul-americana na Argentina

Jogadores brasileiros posam com o troféu de vice-campeão sul-americano | Foto: Divulgação/CBBC

A Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas foi vice-campeã no Campeonato Sul-Americano da modalidade, realizado entre 5 a 13 de dezembro, em Buenos Aires, na Argentina. Em seu último jogo no torneio, a equipe venceu a Colômbia por 53 a 49, o que garantiu aos brasileiros a segunda colocação na competição. 

A anfitriã Argentina foi a campeã, enquanto os colombianos ficaram em terceiro lugar. Ambas as seleções e o Brasil se classificaram para a Copa América de 2022, torneio que qualificará os três melhores para o Mundial de Dubai, a ser realizado em novembro do ano que vem. 

Além de Argentina, Brasil e Colômbia, Uruguai, Venezuela, Chile e Bolívia também participaram do Sul-Americano em Buenos Aires. 

O Brasil teve dois jogadores entre os melhores da competição (Seleção All Star): Dwan Gomes (classe 1.0) e Leandro de Miranda (classe 4.5), que também foi o cestinha da competição.

*Com informações da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC)

Patrocínio
O basquete em CR é patrocinado pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3785/selecao-brasileira-masculina-de-basquete-em-cr-e-vice-campea-sul-americana-na-argentina

Postado por Antônio Brito

13/12/2021

PONTO DE PARTIDA: Faça parte do projeto da ASID Brasil que busca conhecer a realidade das pessoas com deficiência no Brasil

A ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças do Brasil) está realizando uma campanha para incentivar que pessoas com deficiência respondam até o dia 20 de dezembro à Consulta Nacional Agentes da Inclusão. O projeto foi criado para descobrir o que é realmente prioridade na vida de pessoas com deficiência (PcD) em todo o país. Os dados obtidos por meio de formulário on-line ajudarão a definir caminhos e soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Familiares, amigos e pessoas próximas à causa também são convidados a participar da pesquisa.

A Consulta Nacional Agentes da Inclusão faz parte do Projeto Ponto de Partida, realizado pela ASID Brasil, e se divide em três pilares: compreender, compartilhar e acelerar novos projetos e inovações sociais com embasamento. Ao compilar dados e pesquisas pré-existentes no contexto de oportunidades de inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil será possível entender o panorama socioeconômico do país, o que será o Ponto de Partida para gerar um relatório digital, acessível e replicável com foco na chamada para ação.

“O Ponto de Partida é inspirado em outros projetos de mapeamento local, tanto da ASID como outros grandes institutos do setor e teses de impacto social. Após termos esses dados compilados, é preciso fazer uma validação com o público-alvo por meio do compartilhamento dos relatórios e encontros de discussão coletiva, e a partir daí iniciar a articulação com os três setores encaminhando ações da ASID e oportunidade de parcerias. Queremos incentivar as instituições do setor a divulgar essa pesquisa, que vai ser benéfica para todo o país, pois teremos uma ampla visão do cenário da inclusão no Brasil por quem mais importa: as pessoas com deficiência”, explica Leonardo Mesquita, líder do Projeto e responsável pelo setor de Inovação Social e Redes da ASID Brasil.

Campanha “Eu faço parte”

Incentivando Instituições e ONGs a divulgarem a pesquisa a ASID Brasil criou um card em que as instituições que se propõem a divulgar junto ao seu banco de dados, site e redes sociais poderão se somar ao projeto incluindo sua logomarca nos cards disponíveis. A proposta é justamente valorizar estes agentes da inclusão colocando-os lado a lado com todos os investidores que apoiam a ASID e podem também lançar um olhar a estas instituições que são fundamentais nesse processo. Para participar, basta inserir no espaço destinado aos apoiadores o seu logotipo via instagram (stories) ou por meio de Canva ou software similar de preferência utilizado pela instituição. Na divulgação, pedimos para inserir o link direto da pesquisa incentivando os participantes a também fazerem o mesmo, criando uma corrente em prol das PcD no Brasil.

Nas redes sociais, participantes também são incentivados a marcar a @asidbrasil para que ela possa replicar essas divulgações dando também visibilidade às instituições que aderiram à campanha.

“É uma forma de realmente valorizar estas instituições, pois estamos alinhados no mesmo propósito de buscar uma sociedade mais inclusiva. Para nós, o mais importante, é saber que estamos juntos criando uma rede de apoio que vai nos ajudar a entender em quais áreas a pessoa com deficiência sente que está carente de inovação, de apoio e de um olhar mais atento e empático”, justifica Mesquita, da ASID Brasil.

As organizações que tiverem interesse em fazer parte da campanha “Eu faço parte”, podem utilizar o kit Ponto de Partida, que contém sugestão de publicação e artes para as redes sociais. Para acessar o link, clique em bit.ly/kit-ong-ponto-partida.

Escuta com beneficiários

Em 2020, famílias de pessoas com deficiência se cadastraram em uma campanha da ASID para doação de cestas básicas. Neste cadastro, a organização tentou compreender mais sobre o perfil dessas famílias. Entre as prioridades identificadas, estavam a preparação de profissionais do setor público; mudanças na educação; acesso a informações; e maior sensibilização da sociedade.

“O resultado dessa consulta de 2020 não é uma conclusão ou um censo. Porém, é um indicativo de que há, sim, pessoas em vulnerabilidade e são números relevantes a serem explorados. Mesmo fora de um contexto de vulnerabilidade social, percebemos que há grande parcela da população sem acesso a oportunidades de inclusão. Por isso estamos agora fazendo essa consulta a nível nacional e não somente com beneficiários da ASID, o que chamamos de Ponto de Partida”, conclui Leonardo Mesquita.

Bússola de oportunidades

Na consulta on-line, os participantes poderão responder a pesquisa com base em uma ‘bússola’ utilizada em encontros com beneficiários da ASID. Com escala de 0 a 3, sendo que 0 significa um cenário de total exclusão e três de total inclusão de acesso a oportunidades. São questões como o grau de dificuldade em acessar serviços, benefícios e direitos, percepções sobre renda e escolaridade, serviços prioritários e urgentes, rotinas e redes de apoio. Ainda, é possível compartilhar ideias de soluções. O tempo para preenchimento da consulta é de aproximadamente cinco minutos.

A Consulta Nacional Agentes de Inclusão, que pode ser acessada até o dia 20 de dezembro no link asidbrasil.org.br/ponto-partida, é dividida em três etapas, sendo a primeira para dados pessoais e demográficos, a segunda para informações sobre inclusão social e, por último, sobre a política de utilização de dados e privacidade.

Além de apoiar na construção de soluções inclusivas, os respondentes irão receber de forma prioritária os resultados e análises da pesquisa, além de convites para participar de eventos virtuais da ASID Brasil de forma antecipada, sendo respeitados todos os protocolos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Organizações sociais que queiram apoiar a consulta poderão ter suas marcas vinculadas ao projeto.

Esse é apenas um ponto de partida, teremos uma grande jornada ainda pela frente. Nossos agentes da inclusão, os participantes dessa primeira campanha, irão nos apoiar na construção de soluções inovadoras ao longo do próximo ano. Irão receber de maneira prioritária os materiais e primeiras conclusões do projeto por e-mail ou acessando nosso site. Ainda, vamos organizar encontros coletivos para a discussão de ideias de soluções. Nossos agentes da inclusão terão um papel fundamental nessas definições. É o lema ‘Nada sobre nós sem nós, colocado em prática’. É importante ressaltar nossos cuidados com a proteção de dados. Estamos seguindo a LGPD e nenhum dado pessoal será publicado. Todas as nossas conclusões respeitarão a anonimidade dos respondentes”, complementa Mesquita, da ASID Brasil.

Todos que participarem da pesquisa nacional receberão um certificado de Agente da Inclusão – ASID Brasil, que poderá ampliar a representatividade aos seus grupos, organizações e movimentos. Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas para leonardo@asidbrasil.org.br.

Na prévia da Consulta, até o momento pouco mais de 100 registros foram identificados sendo mais da metade do sexo masculino e de moradores dos Estados de São Paulo, Paraná, Alagoas e Rio de Janeiro, respectivamente. Entre os temas mais reivindicados pelos respondentes sobre os caminhos para uma sociedade mais inclusiva foram citados oportunidade, respeito e empatia.

Sobre a ASID Brasil

A ASID é uma organização social voltada à construção de uma sociedade inclusiva por meio de projetos de responsabilidade social, como voluntariado, inclusão no mercado de trabalho e desenvolvimento de gestão de organizações parceiras. Com mais de dez anos de atividades, tem mais de 100 mil pessoas impactadas e mais de 7 mil voluntários. A ASID também possui reconhecimento a partir de prêmios de empreendedorismo social nacionais e internacionais, como o Melhores ONGs Época,United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina e está sempre preocupada em participar de projetos de discussão sobre o tema e articulações internacionais, como o Fórum Internacional para Inclusão no setor da Saúde, organizado pela OMS, e o World Data Forum, da ONU, ambos realizados em 2021. Mais informações, acesse www.asidbrasil.org.br.

 

Serviço:

Consulta Nacional Agentes de Inclusão – Projeto Ponto de Partida Asid Brasil

Até 20 de dezembro de 2021

Formulário disponível em: https://asidbrasil.org.br/ponto-partida

Dúvidas e informaçõesleonardo@asidbrasil.org.br (41) 998734-0232

Fonte. https://revistareacao.com.br/ponto-de-partida-faca-parte-do-projeto-da-asid-brasil-que-busca-conhecer-a-realidade-das-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado por Antônio Brito