21/10/2021

Diversidade, políticas públicas e democratização: evento internacional reflete sobre o esporte como fator de transformação social

Ana Moser, na 5ª Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social

Com o intuito de evidenciar o esporte como fator de desenvolvimento humano, a Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social (SIEMS) traz temas de importância global para a 6ª edição. Em formato virtual pela primeira vez, por conta da pandemia, o evento deste ano se propõe a levantar problemáticas contemporâneas e trazer possíveis caminhos para transformar a sociedade por meio do esporte.

A SIEMS é o principal evento de mobilização da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), que reúne 161 organizações presentes em 13 estados e em mais de 150 municípios brasileiros, alcançando cerca de 1 milhão de pessoas. Esta edição da SIEMS foi organizada pela REMS e pelo Sesc São Paulo, que tem como objetivo proporcionar o bem-estar e a qualidade de vida aos trabalhadores e familiares do setor do comércio, conta com uma rede de 43 unidades operacionais e atua há mais de 70 anos no Brasil. A programação conta com diversas organizações parceiras, além de apresentar um time renomado de atletas e especialistas, como Aída dos Santos, Flávio Canto e Ana Moser.

Flávio Canto e Aída dos Santos

 

Neste ano, todas estas personalidades e especialistas se reúnem tendo como foco a Agenda 2030 e o Pacto Global, as maiores iniciativas globais de enfrentamento aos desafios da humanidade, além do Manifesto em prol do Esporte pela Mudança Social, feito pela REMS em seu último encontro nacional. “Nesta edição, procuramos ter bastante atenção para a questão da diversidade nos temas que serão abordados, considerando gênero, etnia, pessoas com deficiência, orientação sexual, condição social e geracional”, afirma William Boudakian, Diretor Executivo do Instituto Família Barrichello, organização responsável pela Secretaria Executiva da REMS.

Pandemia: o esporte em defesa da vida

Dentro do espectro amplo de desafios da sociedade brasileira, evidenciados ainda mais pela Covid-19 e agravados pelo contexto geral de desigualdade profunda do país, durante a pandemia, a REMS e o Sesc São Paulo encararam o desafio de contribuir para o desenvolvimento de atividades físicas no país.

“Queremos contribuir para democratizar o acesso ao esporte no Brasil. Para tanto, é imprescindível reunir especialistas, nacionais e internacionais, para discutirem relevantes temas relacionados ao esporte para a mudança social, principalmente neste cenário de pandemia”, comenta Ana Carrança, coordenadora da REMS.

“Ao completar 75 anos de existência, o Sesc São Paulo segue se renovando, cotidianamente, em diálogo com a sociedade. Neste sentido, as parcerias com organizações que partilham do mesmo ideal de promoção do bem estar social, como a REMS e todos seus membros, se apresentam como uma estratégia fundamental dentro dessa perene construção institucional. Participar da SIEMS materializa a troca de experiência e saberes que dão corpo ao diálogo do Sesc São Paulo com a comunidade”, compartilha Danilo Miranda, Diretor do Sesc São Paulo.

Os eixos de atuação da rede estão expressos nos cinco dias de programação do evento, que aborda temas como “Como conseguir recursos para projetos esportivos?”, “Atual conjuntura das políticas públicas de esporte no Brasil e “Como comunicar a causa do esporte, mobilizar e engajar pessoas”.

O evento conta com a presença de organizações como Women Win, Simbiose, Pedagogia da Emergência, Instituto Povo do Mar, Como Anda, Instituto Superação, Empodera, Instituto Esporte e Educação, Instituto Futebol de Rua, entre outras.

Diversidade de gênero

Em um ano de Olimpíadas e Paraolimpíadas marcadas por mulheres fazendo história, inclusive jovens, como as atletas do skate e da ginástica, o evento traz um debate para discutir a diversidade no esporte. Nele, conta com a presença de Aída dos Santos, atleta negra renomada no atletismo brasileiro, Marije Holman da Women Win, organização que apoia meninas e mulheres, por meio do esporte, para que estejam equipadas para exercer seus direitos, com mediação de Mariana Koury, do Instituto Empodera, destinado à empoderar meninas no esporte.

“O esporte é uma importante ferramenta de transformação social para meninas. Mulheres praticando esportes quebram paradigmas.  Por isso, é fundamental que se desenvolvam projetos e políticas públicas que levem em consideração as desigualdades de gênero, mas também de raça, classe, condição física, entre outras, para garantir o acesso e permanência de todas as pessoas na prática esportiva. Assim, podemos aproveitar todo o poder de transformação que o esporte tem no caminho de construção de uma sociedade mais justa e equânime”, relata Mariana Koury.

Agenda 2030 e Pacto Global

Lançada em 2015, a Agenda 2030 é um conjunto de metas a serem alcançadas até o ano de 2030. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos. Em 2021, entramos na última década até o prazo estabelecido. Sabendo disso, a 6ª SIEMS vem com o intuito de acelerar as discussões por meio de mesas com temas que vão desde diversidade, até novas formas de captar recursos, políticas públicas e leis de incentivo ao esporte.

O evento também se pauta no Pacto Global, uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.

Serviço: 6ª Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social

Data: 25 a 29 de outubro de 

Horários: 10h às 11h30 e 15h as 16h30.

Onde assistir: https://www.youtube.com/user/redeesporte ou https://www.youtube.com/user/sescvilamariana

Programação completa anexa.

Mais informações: https://rems.org.br/siems/

Fonte. https://revistareacao.com.br/diversidade-politicas-publicas-e-democratizacao-evento-internacional-reflete-sobre-o-esporte-como-fator-de-transformacao-social/

Postado por Antônio Brito

ADET PARTICIPA DA VIII CONFERENCIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Tabira vivenciou nesta sexta feira dia 08 de outubro de 2021 a sua VIII Conferência Municipal de Saúde que teve como tema: SUS para todos - Gestão da Saúde e Desafios para o Futuro, e atendendo a convite recebido, A ADET se fez presente através dos seus diretores: Ex-presidente e 1º Secretário Heleno Trajano, Presidente do Conselho Fiscal Daniel Rocha, 2º Secretário Maria Eunice da ex-diretora Fátima Silva e dos voluntários da Entidade: Heliezer Souza e Maria de Lourdes de Souza; A VIII Conferência Municipal de Saúde, teve início ás 08:00 (horas) e seu término ás 18:00 horas, teve uma pauta extensa e muito participativa, inclusive com participação maciça das Entidades e suas representatividades, tanto rurais como urbanas, por sinal com muitas propostas para o quadriênio 2021/2025, na sua maioria absoluta aprovadas pelo pleno da Conferência; 

Ainda tivemos no final da Conferência a realização da Eleição para a composição do Conselho Municipal de Saúde, com a eleição entre os delegados representados em cada seguimento representativo e no final a eleição de fato e de direito para a composição do Conselho, a ADET como não foge a luta, ficou com um representante (Suplente) O diretor Heleno Trajano, a eleição para a Diretoria Presidente, Vice-presidente, 1º e 2º Secretário será realizada em uma próxima reunião entre os membros já eleitos em data a ser ainda marcada; 

Gostaríamos de agradecer a toda direção e organização da Conferência, pelo acolhimento e escolha do local, todo acessível. 

O nosso agradecimento a todos os diretores e voluntários que se fizeram presentes e nos deram toda assistência. 

Matéria: Heleno Trajano.

20/10/2021

Escola de Gente oferece oficina de teatro acessível nesta sexta-feira, 22

Na próxima sexta, 22 de outubro, a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão irá realizar, gratuitamente, a “Oficina de Teatro Acessível” no formato on-line e com plena acessibilidade. Ministrada por atores e atrizes do grupo “Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade”, a Oficina será realizada de 10h às 12h30. As inscrições podem ser feitas pelo https://bit.ly /3vd1gUB
Para a idealizadora e fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck, os valores da arte inclusiva são indispensáveis para o processo democrático e a garantia dos direitos humanos, mas de todos os seres humanos. “Nossas oficinas são plenamente acessíveis e mesmo no ambiente online, montamos uma estrutura que combina Libras, audiodescrição (em um canal separado) e legenda. Trabalhamos para sensibilizar a sociedade para que incorporem práticas de acessibilidade na comunicação, já garantidas pela legislação, também na área cultural”, afirma.
O grupo de teatro ‘Os Inclusos e os Sisos’ foi criado, em 2003, pela atriz Tatá Werneck, e suas oficinas já contam com um público de mais de 100 mil pessoas de todo Brasil. A metodologia foi criada pela Escola de Gente para promover um movimento que garanta acesso e acessibilidade na cultura, além de criar um espaço de diálogo permanente para que a difusão da arte se dê com igualdade de oportunidades para pessoas com e sem deficiência.
Em 2015, o grupo foi reconhecido no escritório das Nações Unidas em Viena, na Áustria, como uma das mais inovadoras experiências em direitos de pessoas com deficiência do mundo. Com duração de duas horas e 30 minutos, a atividade conta com plena acessibilidade: Libras, audiodescrição, legenda e linguagem simples. Ou seja, garante a participação de todas as pessoas, sejam elas com ou sem deficiência.
A Oficina de Teatro Acessível integra o projeto da 3ª Mostra de Teatro Acessível, realizado pela Escola de Gente, com patrocínio do Itaú, Light, MRS, Technip FMC, White Martins e Wilson Sons por meio da Lei Rouanet.
Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade
A Escola de Gente acredita na força criativa da juventude como aceleradora de mudanças. Por isso investe, desde 2003, no grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, projeto de arte e transformação social criado no ano de 2003 por iniciativa da atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros alunos/as de Artes Cênicas da Universidade do Estado do Rio (UniRio) para colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, diversidade e direitos. De forma lúdica e provocativa, já sensibilizou e mobilizou mais de 65 mil pessoas em 19 estados de todas as regiões do país por uma sociedade inclusiva.
Sobre a Escola de Gente
Criada em 2002, pela jornalista e escritora Claudia Werneck, a ONG é referência nacional e internacional em inclusão e acessibilidade. Trabalha para transformar políticas públicas inclusivas em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para quem tem deficiência e vive na pobreza. Já mobilizou diretamente para a prática da inclusão, no presencial e no virtual, cerca de 800 mil pessoas em mais de 200 municípios de 22 estados de todas as regiões do Brasil, além do Distrito Federal, e em 19 países das Américas, África, Europa e Oceania.
Serviço
Oficina de Teatro Acessível
Data: 22 de outubro (sexta)
Horário: 10h às 12h30
Inscrições: https://bit.ly/3vd1gUB

Fonte. https://revistareacao.com.br/escola-de-gente-oferece-oficina-de-teatro-acessivel-nesta-sexta-feira-22/

Postado por Antônio Brito

Curitiba realiza Conferência para debater o cenário atual e futuro dos direitos da pessoa com deficiência

A Prefeitura de Curitiba, no Paraná, vai promover nos dias 27, 28 e 29 de outubro a V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento será on-line, pela plataforma Zoom, e coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), da Fundação de Ação Social (FAS), e pelo Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O tema da conferência deste ano é Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência. As reuniões serão no período da tarde, das 13h às 17h.

Para participar é necessário se inscrever pelo site do Conecta Curitiba da Prefeitura, pois os usuários precisam ter o cadastro e senha do site do e-Cidadão. O período de inscrições segue até 22 de outubro.

Podem participar da conferência todos os conselheiros natos do CMDPcD (titulares e suplentes), uma vaga para cada um dos seguintes conselhos: Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS); Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI); Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Contiba), Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM); Conselho Municipal de Saúde (CMS), instituições inscritas no CMDPcD, pessoas com deficiência e seus familiares, e demais servidores da Prefeitura.

Eixos de trabalho
A V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência será dividida em quatro eixos de trabalho: Estratégias para manter e aprimorar o controle social assegurada à participação das pessoas com deficiência; Acesso das pessoas com deficiência para a construção de Políticas Públicas; Financiamento de Políticas Públicas para a pessoa com deficiência; e Acessibilidade e Tecnologia Assistiva.

Programação
No primeiro dia da conferência, 27 de outubro, será feita uma palestra magna e a apresentação do tema e dos eixos que serão debatidos. No dia 28 serão feitas as deliberações, os trabalhos em grupos e a eleição dos delegados para a V Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

No último dia, 29 de outubro, será feita a plenária final, a homologação dos delegados para a Conferência Estadual e o encerramento

Fonte. https://revistareacao.com.br/curitiba-realiza-conferencia-para-debater-o-cenario-atual-e-futuro-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

19/10/2021

Projeto “Conviver para conhecer” distribui livros sobre visibilidade de crianças com deficiência

projeto Conviver para Conhecer realiza até 22 de outubro a distribuição de 700 coleções de livros que abordam, de forma diversa e lúdica, a representatividade da criança com deficiência. O itinerário da ação passa por 11 escolas, de quatro Estados brasileiros – São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco  e, além dos livros, haverá também uma ação online de contação de histórias.

Com o objetivo de conscientizar sobre o potencial humano, artístico e afetivo da criança com algum tipo de deficiência, o projeto leva em consideração a necessidade de visibilidade e mostra a todos que, apesar das diferenças, as crianças podem e devem ocupar o mesmo espaço de respeito e oportunidades. Ao todo, serão 2,8 mil livros entregues.

A coleção é composta pelas obras: Lara Sol, a Menina Extraordinária, com foco na surdez; Pedro Valente, o Caçador de Palavras, sobre um menino que convive com a deficiência física; Ester, a Bailarina, que traz uma protagonista deficiente visual; e Davi, o Menino Trapezista, cujo personagem principal tem Síndrome de Down. A coleção ainda inclui o livro O Resgate do Reino de Faz de Conta, voltado aos professores.

Em paralelo, haverá uma programação de oficinas de contação de histórias para as crianças, com o objetivo de sensibilizá-las por meio dos diferentes assuntos abordados nos livros e também incentivar o hábito da leitura.

ACESSIBILIDADE

Conviver para Conhecer tem ainda um app que disponibiliza, gratuitamente, o audiolivro de cada obra, com foco em possibilitar que pessoas com deficiência visual e intelectual tenham acesso à coleção: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.renovartelivro

CONVIVER PARA CONHECER A iniciativa é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e tem patrocínio da empresa Ingredion Brasil, especialista no ramo de processamento e refino de ingredientes industriais, principalmente à base de milho.

PROGRAMAÇÃO:
São Paulo (SP)
18/10 | 09h e 14h

Escola Estadual Prof. Ceciliano José Ennes

Balsa Nova (PR)
19/10 | 09h e 14h

Escola Municipal Irmã Rosalina
Escola Municipal Boleslau Liana
Escola Rural Municipal Itambé

São Gonçalo (RJ)
20/10 | 09h e 14h

EM Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra
EM Desembargador Ronald De Souza
EM Raul Veiga

Mogi Guaçu (SP)
21/10 | 09h e 14h

EMEF Antonio Giovani Lanzi
EMEF João Bueno Junior
EMEF Anira Franco De Campos Professora

Cabo de Santo Agostinho (PE)
22/10 |  09h e 14h

Escola Municipal José Clarindo Gomes

SERVIÇO
Projeto Conviver para Conhecer
Estados: 
São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco
Data: de 18 a 22 de outubro
Público: estudantes de 6 a 10 anos de idade
Aplicativo: Android | iOS

Fonte. https://revistareacao.com.br/projeto-conviver-para-conhecer-distribui-livros-sobre-visibilidade-de-criancas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Rede Lucy Montoro oferece serviço de reabilitação com ênfase em atividade de vida diária

Rede de Reabilitação Lucy Montoro ( unidade Vila Mariana)

Na última segunda-feira, 11, foi celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física. Pensando em sua finalidade, de promover a conscientização da sociedade sobre ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e direito das pessoas com deficiência física, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência reforça o serviço de reabilitação com ênfase em atividade de vida diária, realizado pela Rede Lucy Montoro.

As atividades de vida diária fazem parte da rotina de qualquer pessoa, em que diversas habilidades motoras e cognitivas são desempenhadas ao serem realizadas, como se vestir, comer, fazer a higiene pessoal, cozinhar, entre outras. Quando, por algum motivo, ocorre um acidente vascular encefálico, uma amputação ou um trauma craniano encefálico, há uma dificuldade para desenvolver essas ocupações.

Por meio da realização de treinos das tarefas realizadas durante as Atividades de Vida Diária (AVDs), pessoas com algum tipo de deficiência física poderão possibilitar maior independência ao realizar os treinos e tarefas.

O chefe de cozinha Ariel Santos, 33, diagnosticado com Síndrome de Guillain-Barré, chegou à Rede Lucy Montoro na cidade de  Santos, litoral de SP, com dificuldade para comer e ingerir líquidos, começou a perder a visão e os movimentos das pernas até que iniciou o tratamento. “Eu não conseguia mais sentar na cama pela falta de força, mas a partir do momento que eu comecei a fazer as terapias eu só senti melhoras. Elas me ajudaram de forma grandiosa, cheguei aqui de cadeiras de rodas e hoje já não preciso mais delas”, afirmou Ariel.

A sala de AVDs possibilita ao Terapeuta Ocupacional avaliar o paciente em uma situação muito próxima ao que ocorre dentro do seu lar, observando seus potenciais com foco na autonomia, intervindo de forma mais assertiva e de encontro com a real necessidade de cada paciente.

“Aqui temos um ambiente que simula a residência do paciente, onde você treina o paciente nas atividades diárias. Essa é a grande vantagem. Ele não depende de outra pessoa, ele pode desenvolver essas habilidades de autonomia. Os pacientes adoram porque traz a autoestima deles de volta, nós conseguimos devolver as atividades de forma independente”, explica o diretor técnico da Rede Lucy Montoro de Santos, Dr. Celso Vilella Matos.

Segundo informações da Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência (www.basededadosdeficiencia.sp.gov.br), no estado de São Paulo cerca de 29% das pessoas com deficiência são pessoas com deficiência física.

Para conhecer melhor o serviço, basta acessar o site https://redelucymontoro.org.br/

Fonte. https://revistareacao.com.br/rede-lucy-montoro-oferece-servico-de-reabilitacao-com-enfase-em-atividade-de-vida-diaria/

Postado por Antônio Brito

Escola Paralímpica de Esportes do CPB conta com mais de 200 alunos e ainda há vagas; saiba como se inscrever

As aulas da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) recomeçaram no último dia 4, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e atualmente, cerca de 200 alunos frequentam as atividades.

A Escola Paralímpica do CPB retornou após mais de um ano e seis meses suspensa devido à pandemia da Covid-19. O projeto é idealizado e realizado pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em nove modalidades paralímpicas.

As nove modalidades contempladas são: atletismo, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).  

Ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro. 

FICHA DE INSCRIÇÃO  

Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br  

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.  

As aulas retornaram com os seguintes protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação.

As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.   

Patrocínio

A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio da Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3628/escola-paralimpica-de-esportes-do-cpb-conta-com-mais-de-200-alunos-e-ainda-ha-vagas-saiba-como-se-inscrever

Postado por Antônio Brito

14/10/2021

Por que meu filho tem autismo?

* Por Liya Regina Mikami

Recentemente, estava conversando com uma colega professora que tem um filho com autismo* (condição clinicamente conhecida como transtorno do espectro autista ou TEA), que me falou que o neuropediatra de seu filho, por sinal, muito conceituado na cidade, disse-lhe, em uma consulta, que ela e seu esposo não deveriam ter mais filhos, pois o risco de virem a ter outro filho com a mesma condição era muito grande. Ela, por saber que minha área é a Genética Médica, me questionou: o autismo é genético?

A dúvida desta colega e mãe de autista é a mesma dúvida de milhares de pessoas. Na verdade, o autismo ocorre por uma combinação de fatores genéticos e ambientais e não é culpa de ninguém. É a soma desses fatores que fazem com que o TEA se manifeste no indivíduo, por isso, no meio médico é comum tratar o autismo como sendo de origem multifatorial, como o próprio nome já diz, múltiplos fatores, alterações genéticas e fatores externos, ambientais.

E agora entramos na parte genética disso tudo. Não existe gene para autismo, seu filho não herdou gene para o autismo de ninguém. Todos nós temos os genes, porém quando esse gene sofre uma alteração pode ser que isso leve a manifestação de uma condição ou sintoma. Desta forma, para ser autista, o fator genético envolvido é a alteração do material genético conhecida como mutação. Essa alteração pode ter sido um acidente genético no DNA da própria pessoa ou ter sido passado na família.

Ainda não se sabe tudo sobre a origem do autismo, mas o que fica cada vez mais evidente é que tem relação com a produção dos neurotransmissores, que seriam os mensageiros que fazem a comunicação do cérebro com o restante do corpo. Já se sabe que alguns neurotransmissores, como a serotonina, estão reduzidos no cérebro dos pacientes, muito provavelmente devido a um fator genético.

Qual é esse gene que, quando alterado, pode levar ao desenvolvimento do TEA? Eu respondo: muitos… Dos cerca de 20 mil genes que todos possuímos no nosso genoma, 881 podem ter associação com o quadro e destes, pelo menos 71 desses genes, as variantes contidas neles já mostraram aumentar a susceptibilidade ao desenvolvimento do transtorno.

Vale ressaltar que a identificação de fatores genéticos e ambientais possibilita o esclarecimento da origem do TEA em cerca de 20 a 25% dos pacientes apenas. Por ser um distúrbio causado por vários fatores, calcular o risco de o casal ter outro filho com TEA não é uma tarefa fácil, porque é difícil calcular e mensurar a ação de todos os agentes.

O que se pode calcular é um risco relativo, como uma previsão. Desta forma, quando se tem apenas uma pessoa afetada na família, o risco gira em torno de 7-18%. Com dois ou mais familiares de primeiro grau afetados, o risco aumenta, variando de 33% a 55%. O autismo é mais frequente no sexo masculino, afetando cerca de um em cada 68 meninos.

Mas, por que tem mais meninos afetados do que meninas? Essa resposta ainda rende uma boa discussão que eu deixo para um próximo artigo…

*De acordo com o DSM-V (O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição), entre as características clínicas do TEA estão: déficits persistentes na comunicação social e interação social, padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos, incluindo estereotipias motoras como movimento repetitivo das mãos e da fala, dificuldades em sair da rotina, interesses restritos. Esses sintomas causam prejuízos importantes na parte social e pedagógica.

* Liya Regina Mikami é doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná e University of Nebraska; mestre em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá; graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou estágio pós-doutoral em Genética Molecular Humana no Centre de Recherches du Service de Santé des Armées (CRSSA), em Grenoble/França. Pós- doutorado em Ciências da Saúde pela PUC/PR, em andamento. Desenvolve projeto de pesquisa na área de Genética Humana em Investigação Clínica e Experimental de Doenças Humanas (Fibrose Cística, Autismo e Fissuras Labiopalatais). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética, atuando principalmente nos seguintes temas: genética molecular humana, fissuras labiopalatais, mutações, autismo, tecnologia do DNA recombinante. Atualmente é professor da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná.

Sobre a Faculdade Presbiteriana Mackenzie
A Faculdade Presbiteriana Mackenzie é uma instituição de ensino confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se dedica às ciências divinas, humanas e de saúde. A instituição é comprometida com a formação de profissionais competentes e com a produção, disseminação e aplicação do conhecimento, inserida na sociedade para atender suas necessidades e anseios, e de acordo com princípios cristãos.

O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão administrativa dos campi em três cidades do País: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As Presbiterianas Mackenzie têm missão educadora, de cultura empreendedora e inovadora. Entre seus diferenciais estão os cursos de Medicina (Curitiba); Administração, Ciências Econômicas, Contábeis, Direito (Brasília e Rio); e Engenharia Civil (Brasília).
Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.

Fonte. https://revistareacao.com.br/por-que-meu-filho-tem-autismo/

Postado por Antônio Brito

Ação sobre a Dislexia é promovida em jogo do Brasileirão

No último  sábado, 9 de outubro, a Havan realizou uma ação alusiva ao Dia Mundial da Dislexia, em parceria com o Athletico Paranaense e com a FUNCAP (Fundação Athletico Paranaense). A data é celebrada no dia 10 de outubro e a varejista escolheu a partida entre Athletico e Bahia, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), para alertar o público sobre o transtorno de aprendizagem que atinge entre 5% e 17% da população. A dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.

Entre os principais sintomas da dislexia está a dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. O cérebro de uma pessoa com dislexia tem dificuldade para ordenar as letras e formar as palavras, afetando a leitura e a escrita. Por isso, a Havan, em parceria com o Athletico e com a FUNCAP, viabilizou a troca das letras dos nomes dos atletas nas camisas de jogo, com objetivo de mostrar como é feita a leitura por um disléxico, evidenciando assim as dificuldades das pessoas com o distúrbio.

Toda a ação foi mantida em segredo até o jogo iniciar, objetivando que o público estranhasse a escrita trocada e se questionasse sobre o que estava acontecendo. “Queríamos que o público se colocasse no lugar de quem tem dislexia e entendesse um pouco mais sobre este transtorno que afeta tantas pessoas. O futebol é uma paixão nacional e acreditamos que é uma excelente ferramenta de conscientização. Ficamos muito felizes com a repercussão e em alertar sobre esse importante assunto”, enfatiza a coordenadora do MKT Institucional da Havan, Ana Maria Leal da Veiga.

O dono da Havan, Luciano Hang, é disléxico e aprendeu a ler somente com 12 anos. Sem saber que tinha o transtorno – aliás, nem sabia da existência da dislexia -, ele teve que desenvolver sozinho uma técnica para ler e escrever. Por ter vivido na pele essas dificuldades, ele afirma o quanto é fundamental informação e o acompanhamento adequado para esse e tantos outros transtornos. “Precisamos entender que ninguém é burro por não aprender com a mesma técnica que os demais. O ser humano é cheio de particularidades e esses detalhes precisam ser considerados. Com essa ação, nós quisemos deixar evidente que uma pessoa com dislexia ou algum outro transtorno precisa ser acolhida e acompanhada por profissionais capacitados. Quanto antes os pais perceberem essas particularidades, melhor será o desenvolvimento da criança e menores os reflexos na vida dela”, enfatiza.

Mais conscientização

Em paralelo a ação realizada no jogo, uma série de vídeos de conscientização sobre a dislexia foram lançados no canal do YouTube da Havan. Conforme a psicopedagoga, Ana Paula Silva, serão quatro vídeos com foco em abordar os sintomas, tratamento e desmistificar o transtorno. “A criatividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimularem a criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. O estímulo com atividades visuais também é muito importante. O tratamento da dislexia é um trabalho que exige paciência, pois é gradativo, mas os resultados logo aparecem e junto com a família, a escola e as terapias, o disléxico poderá ter uma vida escolar de muito sucesso. Por isso, é tão importante falar sobre o assunto”, conclui.

Fonte. https://revistareacao.com.br/acao-sobre-a-dislexia-e-promovida-em-jogo-do-brasileirao/

Postado por Antônio Brito

13/outubro – Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) define a terapia ocupacional como uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. A profissão antes desconhecida, mas hoje bastante procurada, tem um data para si, 13 de outubro é o Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional, justamente para propagar a importância dessa atividade que traz diversos benefícios para a saúde.

Atuando na área há 17 anos, a terapeuta ocupacional Lydja Coelho (Crefitto 11.831-TO) destaca que a profissão faz a habilitação e reabilitação das funções do paciente. “O profissional atua na área biopsicossocial, ou seja, trabalha na área física, cognitiva e social da pessoa. Se existe uma dificuldade em qualquer das funções ou ações que realizamos desde o despertar ao dormir, o terapeuta ocupacional pode atuar”, explica ela, que atende na Clínica Madri, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, e é professora no Centro Universitário Uni Goyazes no curso de Terapia Ocupacional.

Coelho conta que não há limite de idade, gênero ou problema para utilizar os serviços de um terapeuta ocupacional. Qualquer pessoa que tenha uma limitação, seja transitória ou permanente pode fazer, pois a terapia ocupacional proporciona qualidade de vida. “Treinamos as atividades da vida diária. Fazemos confecção de órtese e adaptações para ambientes ou utensílios, como por exemplo para comer ou dirigir, em caso de pessoas com limitações. O nosso objetivo é fazer com que o paciente possa realizar as atividades cotidianas de maneira independente, autônoma e funcional”, salienta Lydja.

Lydja Coelho é terapeuta ocupacional há 17 anos e explica que na área também é possível atuar com pacientes internados em UTI

Para desempenhar sua função, a profissional revela que utiliza atividades artesanais, profissionalizantes, artísticas, culturais, musicais e físicas, como recurso de tratamento. “Analisamos o objetivo a ser alcançado para designar a atividade adequada”, afirma. Durante a pandemia, ela destaca que houve um aumento da procura dos terapeutas ocupacionais. “Principalmente com crianças, pela mudança brusca de rotina, e também os idosos, seja por demência, depressão, transtorno de ansiedade”, conta.

Outra área de atuação dos terapeutas ocupacional, e que teve um aumento na pandemia, é o trabalho em unidades de terapia intensiva (UTI). “Para esses pacientes internados levamos o conhecimento do que está acontecendo. Orientamos e adequamos rotinas do paciente relacionadas à higiene, alimentação e o cotidiano da internação. Infelizmente, não é uma realidade ter esse profissional em todas as UTIs, mas estamos trabalhando para que a presença dos profissionais em todas as UTIs seja possível, pois o tratamento ajuda na recuperação”, destaca Lydja Coelho.

Fonte. https://revistareacao.com.br/13-outubro-dia-nacional-do-terapeuta-ocupacional/

Postado por Antônio Brito

Rio de Janeiro recebe quarta etapa do Meeting Loterias Caixa neste sábado com três medalhistas nos Jogos de Tóquio

O Rio de Janeiro será a próxima cidade a receber o Meeting Paralímpico Loterias Caixa. Foto: Ale Cabral/CPB

O Meeting Paralímpico Loterias Caixa fará a sua quarta parada pelo Brasil neste sábado, 16. Desta vez, o evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) chegará ao Rio de Janeiro com disputas de atletismo e natação. As provas, de ambas as modalidades, acontecerão no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN).  

Ao todo, 165 atletas (88 do atletismo e 77 da natação) de 20 clubes, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, participarão das competições que têm caráter regional.   

Dentre os atletas com deficiência inscritos, estão três medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Wallace Santos, ouro no arremesso de peso F55, e os nadadores Mariana Gesteira, bronze nos 100m livre S9, e Douglas Matera, prata no revezamento misto 4x100m livre 49 pontos (para deficientes visuais).  

Outros grandes nomes do paradesporto nacional também estarão presentes no evento: Fábio Bordignon (prata nos 100m e 200m nos Jogos Rio 2016), Anderson Lopes (bronze no lançamento de disco Jogos de Atlanta 1996 e Sidney 2000), Tuany Barbosa (prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019), Vítor de Jesus (prata nos 200m no Mundial de atletismo em Dubai 2019), Camille Rodrigues (ouro nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015) e Thomaz Matera (ouro nos 100m livre e 100m borboleta no Mundial de natação no México 2017).  

Idealizado e criado pelo CPB e patrocinado pelas Loterias Caixa, o Meeting Paralímpico tem como objetivo promover o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e estados do país, contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa e propiciar oportunidades de competição aos atletas paralímpicos de elite.  

Até dezembro, 16 cidades brasileiras receberão ao menos uma etapa do evento com provas de atletismo, halterofilismo e/ou natação, que serão realizadas de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo CPB, confira aqui. 

Imprensa   
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 no Rio de Janeiro podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se à sala de imprensa do local para identificação no dia do evento.    

Patrocínios   
O paratletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.   
A natação tem patrocínio das Loterias Caixa.  

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3621/rio-de-janeiro-recebe-quarta-etapa-do-meeting-loterias-caixa-neste-sabado-com-tres-medalhistas-nos-jogos-de-toquio

Postado por Antônio Brito

11/10/2021

Nem tudo é Autismo!

O Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) se dá quando uma criança ou adulto apresentam limitações no compreender e/ou produzir linguagem, sem uma causa evidente. De cada 14 criançasuma é acometida pelo TDL, prejudicando a alfabetização e a aprendizagem de forma geral, além de afetar a vida social e emocional. Antes, porém, de se concluir o diagnóstico, é preciso se certificar de que não se trata de um “Distúrbio Neurológico Motor da Fala na Infância”, como a Apraxia.

“A primeira fase do diagnóstico do TDL é avaliar a condição auditiva; considerando que para cada faixa etária há um tipo específico de exame para deficiência auditiva que deve ser feito pelo médico do paciente. Depois é preciso saber também se a criança não tem por exemplo Mutismo Seletivo, um transtorno mais ligado a ansiedade e fobias, e depois torna-se necessário se certificar de que não seja uma dificuldade motora na construção da linguagem, como por exemplo a Apraxia da Fala” – explica a Dra. Gesika Amorim. Porém temos que pensar que transtornos podem coexistir.

A Apraxia da Fala na Infância, termo recomendado pela Associação Americana de Fonoaudiologia, é um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala. E suas principais características são:

  • O repertório de vogais pobre, com muitos erros com as vogais.
  • O repertório de consoantes também é pobre, incluindo as letras P e M, consideradas as mais visíveis. 

  • Presença de erros incomuns, idiossincráticos.
  • Quanto maior é o número de sílabas, maior é a dificuldade da criança
  • Conforme for o grau de severidade, a criança pode produzir o som, sílaba ou palavra-alvo em um contexto, mas será incapaz de reproduzir em contexto diferente.
  • Fala acelerada ou monótona, erros de acentuação, déficit na duração dos sons e pausas entre as sílabas.
  • Na apraxia oral, haverá dificuldades na sequência de movimentos orais voluntários.
  • A criança não sabe como movimentar a boca, tenta falar, mas não consegue.
  • Dra. Gesika Amorim

    É primordial que o Fonoaudiólogo seja um profissional que tenha experiência com crianças e que trabalhe com desenvolvimento de fala e de linguagem, além de ser capacitado para diagnosticar e elaborar um plano de intervenção adequado para cada caso.

    Não é apenas o profissional fonoaudiólogo, mas a família deve estar preparada para ajudar a criança da melhor forma. A família precisa entender que a desorganização faz parte do comportamento da criança com apraxia, por isso, esta deve ajudar a criança a organizar o seu quarto, os seus brinquedosNão se trata de preguiça, SIM em um problema. Rotinas, limites e regras impostas serão necessárias. Não force a criança a falar. Deixe que ela o faça no seu tempo. O que ela precisa é ser acolhida e suas dificuldades entendidas. – Explica a especialista.

    Use os brinquedos ou objetos que a criança mais gosta, colocando-os próximos a boca, pois ao nomeá-los, isso vai fazer com que ela preste atenção aos movimentos dos lábios. Ao conversar com a criança, mostre a ela como são os movimentos da boca. 

    A criança com apraxia precisa ser estimulada pela família com exercícios simples, porém, de muita ajuda. Além, é claro, de um bom fonoaudiólogo, capacitado para as necessidades da criança – finalizou a Dra. Gesika Amorim

    Nem Sempre é Autismo

  • Embora os dois casos, Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), se apresentam com atraso da linguagem ou dificuldade de interação social, no caso do TEA, as crianças têm um maior prejuízo funcional se compararmos às crianças com TDL.

    Nem mesmo os testes de linguagem mostram diferença significativa entre os transtornos. A ecolalia, por exemplo, é uma manifestação dos dois distúrbios. Mas não podemos confundir; no Transtorno de Desenvolvimento da Linguagem a criança apresenta as condições para desenvolver a linguagem e a fala, só que tal desenvolvimento não acontece como se espera.

    É preciso considerar os problemas emocionais graves e se o ambiente familiar porventura não está afetando negativamente o desenvolvimento da linguagem. A partir do momento em que esses fatores forem excluídos, e se confirmar a alteração no desenvolvimento da linguagem e da fala, é então diagnosticado o quadro de TDL.

    O apoio de profissionais, professores e da própria família, pode fazer uma grande diferença.

  • Fonte. https://revistareacao.com.br/nem-tudo-e-autismo/

  • Postado por Antônio Brito

Número de sites brasileiros aprovados em todos os testes de acessibilidade mantém crescimento, mas ainda é menos de 1 % do total

A terceira edição da pesquisa sobre a experiência de uso de sites e aplicativos por pessoas com algum tipo de deficiência no País identificou uma melhora discreta na acessibilidade dos sites brasileiros, mas alerta que a situação ainda está longe de ser a ideal. A pesquisa foi conduzida pela BigDataCorp em parceria com o Movimento Web para Todos.

Os organizadores avaliaram os 16,89 milhões de sites ativos no país na data da pesquisa, número 15,29 % maior do que na última edição em 2020, e identificaram que 0,89 % dos sites tiveram sucesso em todos os testes de acessibilidade aplicados, contra 0,74 % da edição anterior. “Os resultados de 2021 mostraram que houve uma melhora na comparação com o ano anterior. Mas um percentual de sites aprovados em todos os testes de acessibilidade inferior a 1 % do total diz que ainda estamos muito longe do ideal”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp. “As empresas se preocupam tanto com a experiência de clientes em seus sites e blogs, mas esquecem de se preocupar com a acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência e que acabam por ter uma péssima experiência”, lamenta.

Embora tenha apresentado uma leve melhora, ainda é alarmante a quantidade de sites que apresentam alguma falha de acessibilidade em parte dos testes aplicáveis: 96,79 % nesta análise, contra 99,25 % no estudo anterior.

Crescimento positivo no volume de sites que obtiveram sucesso em todos os testes, exceto no teste W3C (consórcio internacional que desenvolve padrões para a web), de 20,74 % em 2021, número 5,10 % superior ao total de 15,64 % identificado em 2020.

Já o percentual de sites que apresentaram falhas em todos os testes aplicáveis subiu para 2,31 %, avanço de 2,3 p.p. acima da taxa de 0,01 % registrada no ano anterior. “Essa pesquisa nos dá uma dimensão de como ainda precisamos melhorar a acessibilidade nos sites brasileiros. Infelizmente, apesar de alguns avanços, no geral, continuamos com menos de 1 % de sites aprovados em todos os testes, o que obviamente é um índice muito baixo”, comentou Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos.

Gradativamente, os sites do governo vêm reduzindo as barreiras de acessibilidade para pessoas com deficiência. Do total pesquisado, 89,46 % apresentaram alguma falha. Nas pesquisas de 2020 e 2019, os totais foram de 96,71 % e 99,66 %, respectivamente.

A tabela a seguir traz os principais problemas apurados nos testes realizados em sites brasileiros e seus percentuais em relação às pesquisas anteriores. Dos sites analisados, 77,28 % apresentaram falhas em links (quando não abrem automaticamente em uma nova janela), contra 93,65 % em 2020.

Já no quesito descrição de imagens, 71,98 % dos sites continuam não oferecendo esse recurso de acessibilidade (essencial para a experiência de quem não enxerga), contra 83,36 % na última análise, em 2020. “Essa é uma das barreiras mais fáceis de serem eliminadas e que passa a incluir mais de 6 milhões de pessoas que navegam com o auxílio de leitores de tela. Muitos dos nossos materiais e campanhas foram focados, no último ano, no compartilhamento deste conhecimento. Temos certeza de que nossas ações de mobilização e educação têm impactado diretamente os profissionais para quem passem a descrever imagens – um recurso tão simples de ser implementado e indispensável para essa grande parcela da população”, reforça Simone.

Todos os demais problemas também acompanharam a tendência de queda, com exceção da taxa de falhas em formulários (a falta de elementos que que possam ser identificados pelas tecnologias assistivas), que subiu de 55,19 % para 70,84 % no intervalo entre as duas pesquisas.

“A melhora nos números do verificador de marcação do W3C é um bom indicador, pois ele verifica se a página está escrita em conformidade com os padrões do consórcio internacional. Estar em conformidade com padrões de marcação é o primeiro passo para corrigir diversas barreiras de acessibilidade”, explica Reinaldo Ferraz, especialista em Desenvolvimento Web do W3C Chapter São Paulo e do Ceweb.br|NIC.br.

 

Empresas começam a se engajar

Pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa avaliou a acessibilidade em diferentes tipos de sites e, desta vez, apontou os corporativos como os que estão mais comprometidos com a temática. Isso não significa, no entanto, que há motivos para celebrar. Apenas 5,40 % dos sites corporativos passaram nos testes, e os educacionais, que em 2020 foram considerados os mais acessíveis (3,88 % aprovados nos testes), surgem na segunda colocação, com 4,68 % acessíveis para este público. Na sequência, ficaram os sites de notícias (3,15 %), blogs (2,17 %) e de e-commerce – com apenas 1,46 % preparados para receber a visitação dessa grande parcela da população.

 

Acessibilidade em aplicativos

A pesquisa também avaliou a acessibilidade em 2.369 aplicativos em uso no país, total 14,44 % maior que o pesquisado em 2020, e identificou uma pequena melhoria em todos os quesitos. Foram selecionados os aplicativos com a maior quantidade de downloads (cerca de 10 milhões cada) da Play Store, loja de apps do Google.

Em média, 11,54 % dos elementos de interface dos aplicativos têm descrição, frente aos 10,34 % identificados na última pesquisa. Com relação a imagens, 14,64 % delas faziam uso de texto descritivo, número 2,59 p.p. acima do resultado obtido em 2020. O número de aplicativos com texto descritivo em botões e em campos editáveis também foi maior que na última pesquisa: 8,92 % e 0,52 %, respectivamente, frente a 6,15 % e 0,31 % apontados em 2020.

A descrição dos elementos visuais de um aplicativo, na prática, melhora a experiência de acesso de uma pessoa com deficiência visual, pois permite que ela compreenda a imagem por meio de um texto alternativo. Da mesma forma, o uso de descrições em botões e em campos editáveis permite que a pessoa compreenda para que serve cada um dos botões e o que deve ser preenchido em cada campo disponível.

 

Metodologia

A BigDataCorp utilizou o processo de captura de dados da internet extraídos de visitas a mais de 30 milhões de sites brasileiros (ativos e inativos), dos quais são obtidas informações estruturadas e seus links. Foram desconsiderados os sites inativos, ou seja, os que estavam fora do ar ou que não responderam a visitas por quatro semanas seguidas. Também foram desprezados os que, por oito semanas consecutivas, não fizeram qualquer alteração em seu conteúdo. Assim, foram considerados neste estudo 16,89 milhões de sites. É importante destacar que foram aplicados apenas os testes válidos para cada tipo de site de acordo com o conteúdo nele publicado. A ferramenta coletou os sites e verificou em todas as páginas se existia, por exemplo, formulários e imagens, e se estão de acordo com os critérios selecionados para a verificação.

Para a pesquisa sobre aplicativos, a empresa realizou o download de 2.369 aplicativos da Play Store com mais de 10 milhões de downloads e extraiu o código fonte de cada um dos APPs para investigação do conteúdo baixado. Para identificar quais aplicativos atingiram a marca de 10 milhões de downloads foi feito o processo de captura das informações públicas da Google Play Store, como número estimado de downloads do aplicativo, a quantidade de reviews, bem como informações detalhadas sobre o desenvolver, além de outros dados relevantes. A coleta verificou se determinados elementos de aplicativos nativos do Android possuem uma descrição, com base na documentação do Google sobre desenvolvimento para Android e nas Diretrizes de Acessibilidade Web do W3C para textos alternativos. Mais detalhes sobre a metodologia utilizada neste estudo estão no site do Web para Todos.

 

Sobre a BigDataCorp

A BigDataCorp é a plataforma de dados da era digital. Líder na América Latina, opera um dos maiores processos de coleta e estruturação de dados do mundo, capturando informações públicas de mais de 1,5 bilhões de sites globalmente. São mais de 100 petabytes de informação tratadas diariamente para atender empresas de todos os segmentos e portes. Para auxiliar nas mais diferentes demandas, os dados capturados dão origem a três diferentes produtos: o BigBoost, API de consulta de dados de pessoas, empresas e produtos; o BigID, um serviço completo de validação de identidade e prevenção à fraude; e o BigMarket, uma plataforma para estudos de mercado através de dados alternativos. A BigDataCorp é brasileira, foi fundada em 2013 e possui escritórios no Rio de Janeiro, onde está localizada sua sede, e em São Paulo. Conheça mais sobre a empresa acessando: www.bigdatacorp.com.br

 

 

Sobre o Movimento Web para Todos

O Movimento Web para Todos tem o propósito de mobilizar, educar e transformar a sociedade para a construção de uma web acessível, inclusive para as mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil. Foi idealizado em 2017 pela empreendedora Simone Freire, fundadora da Espiral Interativa, agência especializada em comunicação inclusiva, em parceria com o W3C Brasil, consórcio internacional que desenvolve padrões para a web em todo o mundo, e reúne atualmente mais de 30 organizações parceiras. O Movimento promove, por meio de sua plataforma online, o compartilhamento de experiências, a troca de conhecimento técnico e a oferta de ferramentas e serviços que auxiliam na construção de sites e APPs acessíveis. Com o apoio de parceiros estratégicos e um grupo de especialistas em acessibilidade, o Web para Todos também realiza oficinas de capacitação e produz relatórios técnicos sobre acessibilidade na web, com a missão de disseminar dados qualitativos para a sociedade e criar, futuramente, parâmetros comparativos de acompanhamento da transformação digital. Conheça o nosso manifesto: https://mwpt.com.br/movimento/manifesto/

Fonte. https://revistareacao.com.br/numero-de-sites-brasileiros-aprovados-em-todos-os-testes-de-acessibilidade-mantem-crescimento-mas-ainda-e-menos-de-1-do-total-2/

Postado por Antônio Brito

Equipe “Basquete de Cadeira de Rodas” visita colégio de Ribeirão Preto

A equipe de “Basquete de Cadeira de Rodas” de Ribeirão Preto/SP se reuniu na última semana, com os alunos do 4º ano do Colégio Marista Champagnat. O encontro é consequência de uma ação de troca de lacres de alumínio por cadeiras de rodas, organizada pela turma. “Será um momento de partilha e sensibilização das crianças”, enfatiza a professora Marina Mariotti.

A ideia é que os alunos troquem informações com os atletas e compreendam as dificuldades que os cadeirantes enfrentam no dia a dia.

A professora Marina conta que a ideia partiu dos próprios alunos, que decidiram ajudar uma campanha do Instituto Entre Rodas, como parte das atividades do Projeto de Intervenção Social (PIS) do colégio. A campanha arrecada lacres de alumínio que serão doados e revertidos na compra de cadeiras de rodas.

Os alunos batizaram o projeto como “Lacre do Bem”. “A intensão é de promover no estudante o sentimento de empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, conhecê-lo, percebê-lo também como sujeito de direitos”, explica a professora.

A turma está se movimentando para juntar a quantidade necessária de lacres e transformá-los em uma cadeira de rodas. Para isso, os alunos precisam juntar aproximadamente 3,2 milhões de lacres, o que corresponde ao volume de 140 garrafas pet cheias de lacres até a tampa.

Sobre os Colégios Maristas:  os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/equipe-basquete-de-cadeira-de-rodas-visita-colegio-de-ribeirao-preto/

Postado por Antônio Brito

Campeonato Brasileiro de tiro com arco no CT Paralímpico vale vaga para Mundial da modalidade

Foto: Alê Cabral/CPB

Começa nesta sexta-feira, 8, o Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Até o sábado, 9, os arqueiros disputarão, além do título de campeão brasileiro, uma das 12 vagas para a Seleção Brasileira que irá para o Campeonato Mundial em fevereiro.

A competição contará, ao todo, com 30 arqueiros, sendo que quatro representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Fabíola Dergovics, Andrey Muniz, Hélcio Luiz e Heriberto Rocca.

Ao todo, 12 vagas efetivas estão disponíveis para a Seleção Brasileira de tiro com arco para o Mundial 2022, que acontecerá em Dubai, de 18 a 27 de fevereiro. Além destas, 11 vagas para suplentes estão em disputa também. 

As vagas serão distribuídas da seguinte forma: três do composto masculino open + três suplentes; dois do composto feminino open + dois suplentes; três do recurvo masculino open + três suplentes; dois do recurvo feminino open + dois suplentes; um W1 masculino + um suplente; um W1 feminino.

Nesta sexta, 8, começam os rounds qualificatórios no individual e no sábado serão as semifinais e disputas por medalhas. Também no sábado, último dia do evento, serão realizadas as provas por equipes.

O Campeonato Brasileiro de tiro com arco é organizado pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco), assim como os critérios de composição da Seleção Brasileira.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3611/campeonato-brasileiro-de-tiro-com-arco-no-ct-paralimpico-vale-vaga-para-mundial-da-modalidade

Postado por Antônio Brito

06/10/2021

Detran.SP retoma exames teóricos para surdos no Estado de São Paulo

O Detran.SP retomou os exames teóricos de habilitação para pessoas com deficiência auditiva em todo o Estado de São Paulo. A iniciativa do departamento coincidiu com a campanha Setembro Azul, que teve a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a acessibilidade e inclusão da comunidade surda no mundo.

A prova para candidatos com deficiência auditiva pode ser realizada de duas formas: por meio de uma plataforma virtual, onde a prova adaptada é aplicada à distância, por um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Pró-Libras) que auxilia a leitura do candidato durante o exame, ou de forma convencional, caso o aluno seja alfabetizado em língua portuguesa.

A solicitação de agendamento da prova deve ser feita pelo candidato por intermédio do CFC onde realizou o curso ou em uma das unidades do Detran.SP ou Poupatempo. Pelo www.detran.sp.gov.br , também estão disponíveis informações em Libras para orientar o aluno sobre as etapas do processo de habilitação e também como requerer a prova adaptada com o auxílio de um intérprete.

Os exames teóricos para surdos estavam interrompidos desde março, por conta da suspensão do contrato para a realização da prova, que agora foi reativado. Cerca de 100 alunos aguardam atualmente na fila para fazer os exames.

“As ações em prol das pessoas com deficiência auditiva consolidam o compromisso do órgão na criação de uma política de atenção à acessibilidade, garantindo o direito do cidadão em obter sua CNH”, destaca Neto Mascellani, diretor- presidente do Detran.SP.

Foto registrada no momento em que José Carlos Settanni Navarro realizava a prova teórica. Crédito: Divulgação Detran.SP

Processo de habilitação

O processo de obtenção da CNH é o mesmo para todos os cidadãos. Isso inclui a realização de aulas e provas teórica e prática, além dos exames médico e psicotécnico. Os candidatos com deficiência auditiva devem procurar uma autoescola credenciada pelo Detran.SP que ofereça a formação levando em conta a sua deficiência, com profissionais habilitados em Libras.

Na realização do exame prático, a prova é a mesma aplicada aos demais candidatos, com o mesmo percurso e critérios de avaliação, conforme determina a legislação federal.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo oferece atendimento exclusivo a surdos desde 2015. Um desses contemplados é José Carlos Settanni Navarro, 48 anos, que no início deste ano conseguiu obter a sua primeira habilitação no Detran.SP.

“Eu me sinto muito feliz em poder dirigir. Era um sonho que eu tinha desde pequeno. Vou todos os dias ao trabalho, ao mercado, visito meus amigos e viajo. O Detran.SP disponibilizar a prova no mês de setembro é muito especial. É uma vitória. Nossa luta pela acessibilidade é muito grande, pois os surdos no passado sofreram muito”, destaca o motorista.

Para quem pensa que a realização da prova por meio de um interprete é mais difícil, Navarro tranquiliza os futuros candidatos: “A prova foi tranquila. Nós entendemos melhor vendo fotos ou vídeos. E nas aulas, as imagens esclarecem muito nossas dúvidas. Outra vantagem foi que tive uma boa intérprete. Ela foi muito eficiente na comunicação com o professor e os alunos”.

 

Mais Prudentes

Levantamento realizado pela EPT (Escola Pública de Trânsito) referente ao curso de Reciclagem para poder voltar a dirigir demonstra que os surdos são mais prudentes no trânsito paulista. Dados de 2020 mostram que nenhum aluno realizou o exame de reciclagem para reabilitação. Já em 2019, apenas dois motoristas eram deficientes auditivos.

De acordo com Rosana Soares Néspoli, gerente da Escola Pública de Trânsito (EPT) do Detran.SP e responsável pelo atendimento a este público, a atitude preventiva dos deficientes auditivos no trânsito faz deles um dos segmentos de condutores com menos CNHs suspensas.

“Os condutores surdos costumam ser organizados e prevenidos. Planejam o trajeto antes de sair de casa. Devido à perda auditiva, eles têm a virtude de serem mais atenciosos no trânsito. Essa virtude é digna de nota e supera qualquer forma de preconceito”, disse.

Fonte. https://revistareacao.com.br/detran-sp-retoma-exames-teoricos-para-surdos-no-estado-de-sao-paulo/

Postado por Antônio Brito

Auxílio Inclusão já pode ser solicitado por pessoas com deficiência que recebem o BPC

As pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e que ingressarem no mercado de trabalho já podem solicitar o Auxílio Inclusão a partir desta sexta-feira (1.10).
O incentivo terá o valor de meio salário mínimo (R$ 550,00). “O Auxílio Inclusão é mais uma ferramenta que criamos para estimular o cidadão a se emancipar do programa social, pois ele terá a remuneração do seu trabalho e mais esse suporte. Esse é o mesmo espírito do Auxílio Brasil, que traz várias trilhas de emancipação”, destacou João Roma, ministro da Cidadania.

Instituído pela Lei 14.176, sancionada em junho e que trouxe modificações no Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Auxílio Inclusão será concedido aos beneficiários com deficiência que ingressarem no mercado de trabalho. Quem se enquadrar nos critérios de elegibilidade pode solicitar o incentivo.

“O Auxílio Inclusão será um importante instrumento para dar plena cidadania às pessoas com deficiência. Ele assegura um adicional, um estímulo, para que elas possam permanecer no mercado de trabalho, fazendo com que tenham maior autonomia”, pontuou André Veras, diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério da Cidadania.

O Auxílio pode ser solicitado no link //www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-auxilio-inclusao-a-pessoa-com-deficiencia

Ao ser contemplada com o Auxílio Inclusão, a pessoa deixa de receber o BPC. No entanto, caso o beneficiário perca o emprego ou a renda adquirida, ele volta automaticamente a ter o Benefício de Prestação Continuada, sem precisar passar pelas avaliações iniciais.

Quem tem direito

Para ter direito ao Auxílio Inclusão, o cidadão que vai solicitar o benefício tem que ser o titular do BPC concedido à pessoa com deficiência, ter inscrição atualizada no Cadastro Único e CPF regularizado.

Além disso, o solicitante se torna elegível quando passar a exercer alguma atividade com remuneração de até dois salários mínimos. Ele também deve receber ou ter recebido o BPC em algum momento nos últimos cinco anos e continuar atendendo aos critérios de manutenção do Benefício de Prestação Continuada.

Vale ressaltar que o valor do Auxílio Inclusão não entra no cálculo da renda familiar per capita mensal para fins de manutenção do BPC concedido a outra pessoa do mesmo grupo familiar.

Como solicitar

O Auxílio Inclusão pode ser requerido nos canais de atendimento do INSS, órgão responsável por analisar os pedidos. O Instituto possui uma central telefônica gratuita no número 135, que funciona de segunda à sábado, das 7 às 22 horas. Outra forma de contato é pelo site www.inss.gov.br, ou pelo aplicativo Meu INSS, que pode ser acessado pela internet do computador ou pelo celular (Android e IOS). Há também 1500 pontos de atendimento físicos do INSS espalhados pelo país.

BPC

Com mais de 25 anos de história, o BPC representa segurança de renda para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade que não tenham condições de se manter sozinhos ou de serem mantidos por suas famílias.

São 4,7 milhões de beneficiários com a garantia de um salário mínimo por mês em todo o país. O critério para acesso ao benefício é o da renda familiar por pessoa inferior a um quarto de salário mínimo.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

https://revistareacao.com.br/auxilio-inclusao-ja-pode-ser-solicitado-por-pessoas-com-deficiencia-que-recebem-o-bpc/

Postado por Antônio Brito

Brasil termina Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas classificado para a edição de 2022 em todas as categorias

Foto: Lucas Balduino/CBT

A Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas terminou com saldo positivo para o Brasil. Pela primeira vez na história, o país terminou o mundial com todas as categorias - masculino, feminino, quad e júnior - classificadas para a próxima edição do evento. O torneiro aconteceu em Alghero, na Itália.

A Copa do Mundo por Equipes é um evento anual do circuito internacional de tênis em cadeira de rodas. Nesta edição participaram cerca de 150 atletas de 23 países. O Brasil foi representado por 14 tenistas.

A despedida da equipe brasileira aconteceu no domingo, 3, com o time sub-18, que foi derrotado pela Holanda na briga pela medalha de bronze.

"O Mundial aqui na Itália foi muito positivo para o Brasil. A gente chegou com todas as equipes, em todas as categorias, e são poucas as nações que conseguem este feito. Mais do que isso, conseguimos a classificação de forma direta com nossos quatro times para 2022. Além disso, vimos o surgimento de novos atletas, com bom desempenho, e ficamos muito felizes pelo desenvolvimento do tênis em cadeira de rodas do Brasil, com a certeza de que estamos no caminho certo para Paris-2024", destaca Jesus Tajra, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Além do quarto lugar do time júnior, a equipe quad do Brasil terminou a competição na quinta colocação. Liderado pelo capitão Vinicius Cyrillo, o time composto por Ymanitu Silva (8º do mundo na categoria), Augusto Fernandes (30º) e Leandro Pena (62º) venceu o Japão na fase de classificação e foi superado por Estados Unidos e Canadá. Nos playoffs, o time venceu a Turquia e a Grã-Bretanha para ficar entre os cinco melhores, sendo que apenas os seis primeiros colocados garantem vaga para o próximo mundial.

"Deixamos a Itália com a sensação de contentamento pelo dever cumprido. De cinco jogos, conseguimos três vitórias importantes. Também tive a oportunidade de enfrentar grandes atletas e conseguir boas vitórias em meu primeiro mundial. Então, saio daqui bastante feliz, mas também com a sensação de que podemos ir ainda melhor nos próximos anos", afirma o paulista Leandro Pena.

Na categoria feminina, a fase de classificação terminou com uma vitória sobre a África do Sul e uma derrota para o Japão. Nos playoffs, o Brasil perdeu para a Alemanha e se despediu do torneio com uma vitória sobre a Rússia. A sétima colocação também valeu a vaga para a Copa do Mundo de 2022, já que eram oito vagas em disputa. A equipe foi composta por Meirycoll Duval (23ª), Ana Caldeira (47ª), Luciamaria Nascimento (53ª) e Maria Fernanda Alves (56ª), com o capitão Leonardo Butija.

"Conseguimos igualar o nosso melhor desempenho em um Mundial, que foi justamente a sétima colocação. Poderíamos ter ido ainda melhor, mas no fim o saldo é positivo porque vimos que nossas atletas estão crescendo e podemos sonhar com coisas maiores nos próximos anos", comenta o capitão Leo Butija.

O time masculino do Brasil foi formado por Daniel Rodrigues (20º), Gustavo Carneiro (41º), Bruno Makey (138º) e Felipe Santana (181º), com o capitão Raphael Oliveira. Na fase de classificação, eles venceram a Bélgica e foram superados por França e Sri Lanka. Nos playoffs, a equipe venceu a Áustria e foi superada pela Coreia do Sul, e conquistou o 10º lugar.

"Nosso objetivo era classificar para 2022, e atingimos com sucesso a meta. Foi uma competição muito forte, muito pesada, com jogos intensos todos os dias. Ter o privilégio de estar aqui entre os melhores do mundo é demais. Agora, temos que seguir trabalhando forte já pensando em voltar para o Mundial e tentar fazer um resultado ainda melhor", frisa o mineiro Daniel Rodrigues.

Na categoria júnior, o Brasil manteve a tradição de bons resultados no evento mundial, chegando às semifinais pela quarta edição consecutiva. Na fase de classificação, o grupo de Jade Lanai (2ª melhor juvenil), João Lucas Takaki (6º) e Cesar Adolfo (23º) venceu a Argentina e Turquia e foi superado pelo Japão. Na semifinal, a equipe perdeu para a Grã-Bretanha antes de encontrar a Holanda na disputa pelo bronze. O capitão foi Guilherme Oliveira.

"Estamos com uma equipe em renovação e, mesmo assim, conseguimos todos os nossos objetivos, principalmente esse de terminar entre os quatro melhores na categoria júnior. O Mundial é a reunião dos melhores jogadores do mundo, então estar aqui e conseguir resultados importantes é a prova de que estamos no caminho certo", diz o paulista João Lucas Takaki.

* Com informações da Confederação Brasileira de Tênis (CBT)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3605/brasil-termina-copa-do-mundo-de-tenis-em-cadeira-de-rodas-classificado-para-a-edicao-de-2022-em-todas-as-categorias

Postado por Antônio Brito

02/10/2021

Fundação Dorina abre novas turmas para capacitação de professores

A partir de sábado, 2/10, iniciam-se novas turmas para os cursos de capacitação de professores, promovidos pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, que tem o objetivo de contribuir com a formação e inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão. As inscrições estão abertas e os interessados podem se cadastrar pelo site https://fdnc.org/oficina.
O projeto, viabilizado pelo Condeca, tem como objetivo qualificar cerca de 300 educadores do estado de São Paulo, e orientá-los para a integração de crianças cegas ou com baixa visão no ambiente escolar.
Para realizar os cursos, a Fundação Dorina conta com a participação de profissionais qualificados e especializados para oferecer uma formação adequada e complementar.
“A educação é um dos principais pilares da Fundação Dorina, que busca contribuir para que todos tenham os mesmos direitos e acessos. A instituição reconhece a importância da qualificação de professores, pois, é uma maneira de promover o ensino a todos. Por isso, os nossos cursos oferecem uma grade totalmente voltada à alfabetização e inclusão de crianças e adolescentes cegos ou com baixa visão”, conta Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
A Fundação Dorina compreende que há uma grande demanda dos educadores, principalmente do ensino infantil e fundamental, em relação aos materiais acessíveis para alunos cegos ou com baixa visão. Ao mesmo tempo, avalia que o Sistema Braille é um recurso essencial para a alfabetização desse público. Dessa maneira, a instituição buscou priorizar esses dois aspectos para as novas turmas.
O curso ‘Sistema Braille de leitura e escrita: noções básicas’ tem informações sobre a origem e evolução deste método de ensino para pessoas cegas ou com baixa visão. Além disso, a grafia e pontuação também estão entre os conteúdos abordados por Tânia Resende, que irá ministrar essa formação para os professores.
Érika Rack Drezza é a docente que realizará as aulas de adaptação de materiais pedagógicos para estudantes cegos ou com baixa visão. Para abordar o tema, ela falará sobre a confecção de materiais a partir de elementos simples que proporcionarão uma ajuda efetiva no processo de inclusão escolar.
Cronograma das aulas com Tânia Resende:
• Sistema Braille de leitura e escrita: noções básicas – Modalidade híbrida, cada turma terá 2 aulas on-line ao vivo e 1 aula presencial na sede da Fundação Dorina
• Quando: 2, 9, 16 e 23/10, das 8h às 12h
Cronograma das aulas com Érika Rack Drezza:
• Adaptação de materiais pedagógicos para educandos com deficiência visual – Modalidade 100% on-line e ao vivo das 8h às 12h
• Quando: 2, 9, 16 e 23/10, das 8h às 12h.
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 75 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.

Responsável por um dos maiores parques gráficos de braille no mundo, com capacidade de impressão de até 450 mil páginas por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes: https://www.fundacaodorina.org.br.

Mais informações sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos para a imprensa:
Advice Comunicação Corporativa
Claudiney Sales (claudiney.sales@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5257
Carolina Stefanini (carolina.stefanini@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5251
Luana Rodriguez (luana.rodriguez@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5252

Fonte. https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-abre-novas-turmas-para-capacitacao-de-professores/

Postado por Antônio Brito