11/10/2021

Nem tudo é Autismo!

O Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) se dá quando uma criança ou adulto apresentam limitações no compreender e/ou produzir linguagem, sem uma causa evidente. De cada 14 criançasuma é acometida pelo TDL, prejudicando a alfabetização e a aprendizagem de forma geral, além de afetar a vida social e emocional. Antes, porém, de se concluir o diagnóstico, é preciso se certificar de que não se trata de um “Distúrbio Neurológico Motor da Fala na Infância”, como a Apraxia.

“A primeira fase do diagnóstico do TDL é avaliar a condição auditiva; considerando que para cada faixa etária há um tipo específico de exame para deficiência auditiva que deve ser feito pelo médico do paciente. Depois é preciso saber também se a criança não tem por exemplo Mutismo Seletivo, um transtorno mais ligado a ansiedade e fobias, e depois torna-se necessário se certificar de que não seja uma dificuldade motora na construção da linguagem, como por exemplo a Apraxia da Fala” – explica a Dra. Gesika Amorim. Porém temos que pensar que transtornos podem coexistir.

A Apraxia da Fala na Infância, termo recomendado pela Associação Americana de Fonoaudiologia, é um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala. E suas principais características são:

  • O repertório de vogais pobre, com muitos erros com as vogais.
  • O repertório de consoantes também é pobre, incluindo as letras P e M, consideradas as mais visíveis. 

  • Presença de erros incomuns, idiossincráticos.
  • Quanto maior é o número de sílabas, maior é a dificuldade da criança
  • Conforme for o grau de severidade, a criança pode produzir o som, sílaba ou palavra-alvo em um contexto, mas será incapaz de reproduzir em contexto diferente.
  • Fala acelerada ou monótona, erros de acentuação, déficit na duração dos sons e pausas entre as sílabas.
  • Na apraxia oral, haverá dificuldades na sequência de movimentos orais voluntários.
  • A criança não sabe como movimentar a boca, tenta falar, mas não consegue.
  • Dra. Gesika Amorim

    É primordial que o Fonoaudiólogo seja um profissional que tenha experiência com crianças e que trabalhe com desenvolvimento de fala e de linguagem, além de ser capacitado para diagnosticar e elaborar um plano de intervenção adequado para cada caso.

    Não é apenas o profissional fonoaudiólogo, mas a família deve estar preparada para ajudar a criança da melhor forma. A família precisa entender que a desorganização faz parte do comportamento da criança com apraxia, por isso, esta deve ajudar a criança a organizar o seu quarto, os seus brinquedosNão se trata de preguiça, SIM em um problema. Rotinas, limites e regras impostas serão necessárias. Não force a criança a falar. Deixe que ela o faça no seu tempo. O que ela precisa é ser acolhida e suas dificuldades entendidas. – Explica a especialista.

    Use os brinquedos ou objetos que a criança mais gosta, colocando-os próximos a boca, pois ao nomeá-los, isso vai fazer com que ela preste atenção aos movimentos dos lábios. Ao conversar com a criança, mostre a ela como são os movimentos da boca. 

    A criança com apraxia precisa ser estimulada pela família com exercícios simples, porém, de muita ajuda. Além, é claro, de um bom fonoaudiólogo, capacitado para as necessidades da criança – finalizou a Dra. Gesika Amorim

    Nem Sempre é Autismo

  • Embora os dois casos, Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), se apresentam com atraso da linguagem ou dificuldade de interação social, no caso do TEA, as crianças têm um maior prejuízo funcional se compararmos às crianças com TDL.

    Nem mesmo os testes de linguagem mostram diferença significativa entre os transtornos. A ecolalia, por exemplo, é uma manifestação dos dois distúrbios. Mas não podemos confundir; no Transtorno de Desenvolvimento da Linguagem a criança apresenta as condições para desenvolver a linguagem e a fala, só que tal desenvolvimento não acontece como se espera.

    É preciso considerar os problemas emocionais graves e se o ambiente familiar porventura não está afetando negativamente o desenvolvimento da linguagem. A partir do momento em que esses fatores forem excluídos, e se confirmar a alteração no desenvolvimento da linguagem e da fala, é então diagnosticado o quadro de TDL.

    O apoio de profissionais, professores e da própria família, pode fazer uma grande diferença.

  • Fonte. https://revistareacao.com.br/nem-tudo-e-autismo/

  • Postado por Antônio Brito

Número de sites brasileiros aprovados em todos os testes de acessibilidade mantém crescimento, mas ainda é menos de 1 % do total

A terceira edição da pesquisa sobre a experiência de uso de sites e aplicativos por pessoas com algum tipo de deficiência no País identificou uma melhora discreta na acessibilidade dos sites brasileiros, mas alerta que a situação ainda está longe de ser a ideal. A pesquisa foi conduzida pela BigDataCorp em parceria com o Movimento Web para Todos.

Os organizadores avaliaram os 16,89 milhões de sites ativos no país na data da pesquisa, número 15,29 % maior do que na última edição em 2020, e identificaram que 0,89 % dos sites tiveram sucesso em todos os testes de acessibilidade aplicados, contra 0,74 % da edição anterior. “Os resultados de 2021 mostraram que houve uma melhora na comparação com o ano anterior. Mas um percentual de sites aprovados em todos os testes de acessibilidade inferior a 1 % do total diz que ainda estamos muito longe do ideal”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp. “As empresas se preocupam tanto com a experiência de clientes em seus sites e blogs, mas esquecem de se preocupar com a acessibilidade de pessoas com algum tipo de deficiência e que acabam por ter uma péssima experiência”, lamenta.

Embora tenha apresentado uma leve melhora, ainda é alarmante a quantidade de sites que apresentam alguma falha de acessibilidade em parte dos testes aplicáveis: 96,79 % nesta análise, contra 99,25 % no estudo anterior.

Crescimento positivo no volume de sites que obtiveram sucesso em todos os testes, exceto no teste W3C (consórcio internacional que desenvolve padrões para a web), de 20,74 % em 2021, número 5,10 % superior ao total de 15,64 % identificado em 2020.

Já o percentual de sites que apresentaram falhas em todos os testes aplicáveis subiu para 2,31 %, avanço de 2,3 p.p. acima da taxa de 0,01 % registrada no ano anterior. “Essa pesquisa nos dá uma dimensão de como ainda precisamos melhorar a acessibilidade nos sites brasileiros. Infelizmente, apesar de alguns avanços, no geral, continuamos com menos de 1 % de sites aprovados em todos os testes, o que obviamente é um índice muito baixo”, comentou Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos.

Gradativamente, os sites do governo vêm reduzindo as barreiras de acessibilidade para pessoas com deficiência. Do total pesquisado, 89,46 % apresentaram alguma falha. Nas pesquisas de 2020 e 2019, os totais foram de 96,71 % e 99,66 %, respectivamente.

A tabela a seguir traz os principais problemas apurados nos testes realizados em sites brasileiros e seus percentuais em relação às pesquisas anteriores. Dos sites analisados, 77,28 % apresentaram falhas em links (quando não abrem automaticamente em uma nova janela), contra 93,65 % em 2020.

Já no quesito descrição de imagens, 71,98 % dos sites continuam não oferecendo esse recurso de acessibilidade (essencial para a experiência de quem não enxerga), contra 83,36 % na última análise, em 2020. “Essa é uma das barreiras mais fáceis de serem eliminadas e que passa a incluir mais de 6 milhões de pessoas que navegam com o auxílio de leitores de tela. Muitos dos nossos materiais e campanhas foram focados, no último ano, no compartilhamento deste conhecimento. Temos certeza de que nossas ações de mobilização e educação têm impactado diretamente os profissionais para quem passem a descrever imagens – um recurso tão simples de ser implementado e indispensável para essa grande parcela da população”, reforça Simone.

Todos os demais problemas também acompanharam a tendência de queda, com exceção da taxa de falhas em formulários (a falta de elementos que que possam ser identificados pelas tecnologias assistivas), que subiu de 55,19 % para 70,84 % no intervalo entre as duas pesquisas.

“A melhora nos números do verificador de marcação do W3C é um bom indicador, pois ele verifica se a página está escrita em conformidade com os padrões do consórcio internacional. Estar em conformidade com padrões de marcação é o primeiro passo para corrigir diversas barreiras de acessibilidade”, explica Reinaldo Ferraz, especialista em Desenvolvimento Web do W3C Chapter São Paulo e do Ceweb.br|NIC.br.

 

Empresas começam a se engajar

Pelo segundo ano consecutivo, a pesquisa avaliou a acessibilidade em diferentes tipos de sites e, desta vez, apontou os corporativos como os que estão mais comprometidos com a temática. Isso não significa, no entanto, que há motivos para celebrar. Apenas 5,40 % dos sites corporativos passaram nos testes, e os educacionais, que em 2020 foram considerados os mais acessíveis (3,88 % aprovados nos testes), surgem na segunda colocação, com 4,68 % acessíveis para este público. Na sequência, ficaram os sites de notícias (3,15 %), blogs (2,17 %) e de e-commerce – com apenas 1,46 % preparados para receber a visitação dessa grande parcela da população.

 

Acessibilidade em aplicativos

A pesquisa também avaliou a acessibilidade em 2.369 aplicativos em uso no país, total 14,44 % maior que o pesquisado em 2020, e identificou uma pequena melhoria em todos os quesitos. Foram selecionados os aplicativos com a maior quantidade de downloads (cerca de 10 milhões cada) da Play Store, loja de apps do Google.

Em média, 11,54 % dos elementos de interface dos aplicativos têm descrição, frente aos 10,34 % identificados na última pesquisa. Com relação a imagens, 14,64 % delas faziam uso de texto descritivo, número 2,59 p.p. acima do resultado obtido em 2020. O número de aplicativos com texto descritivo em botões e em campos editáveis também foi maior que na última pesquisa: 8,92 % e 0,52 %, respectivamente, frente a 6,15 % e 0,31 % apontados em 2020.

A descrição dos elementos visuais de um aplicativo, na prática, melhora a experiência de acesso de uma pessoa com deficiência visual, pois permite que ela compreenda a imagem por meio de um texto alternativo. Da mesma forma, o uso de descrições em botões e em campos editáveis permite que a pessoa compreenda para que serve cada um dos botões e o que deve ser preenchido em cada campo disponível.

 

Metodologia

A BigDataCorp utilizou o processo de captura de dados da internet extraídos de visitas a mais de 30 milhões de sites brasileiros (ativos e inativos), dos quais são obtidas informações estruturadas e seus links. Foram desconsiderados os sites inativos, ou seja, os que estavam fora do ar ou que não responderam a visitas por quatro semanas seguidas. Também foram desprezados os que, por oito semanas consecutivas, não fizeram qualquer alteração em seu conteúdo. Assim, foram considerados neste estudo 16,89 milhões de sites. É importante destacar que foram aplicados apenas os testes válidos para cada tipo de site de acordo com o conteúdo nele publicado. A ferramenta coletou os sites e verificou em todas as páginas se existia, por exemplo, formulários e imagens, e se estão de acordo com os critérios selecionados para a verificação.

Para a pesquisa sobre aplicativos, a empresa realizou o download de 2.369 aplicativos da Play Store com mais de 10 milhões de downloads e extraiu o código fonte de cada um dos APPs para investigação do conteúdo baixado. Para identificar quais aplicativos atingiram a marca de 10 milhões de downloads foi feito o processo de captura das informações públicas da Google Play Store, como número estimado de downloads do aplicativo, a quantidade de reviews, bem como informações detalhadas sobre o desenvolver, além de outros dados relevantes. A coleta verificou se determinados elementos de aplicativos nativos do Android possuem uma descrição, com base na documentação do Google sobre desenvolvimento para Android e nas Diretrizes de Acessibilidade Web do W3C para textos alternativos. Mais detalhes sobre a metodologia utilizada neste estudo estão no site do Web para Todos.

 

Sobre a BigDataCorp

A BigDataCorp é a plataforma de dados da era digital. Líder na América Latina, opera um dos maiores processos de coleta e estruturação de dados do mundo, capturando informações públicas de mais de 1,5 bilhões de sites globalmente. São mais de 100 petabytes de informação tratadas diariamente para atender empresas de todos os segmentos e portes. Para auxiliar nas mais diferentes demandas, os dados capturados dão origem a três diferentes produtos: o BigBoost, API de consulta de dados de pessoas, empresas e produtos; o BigID, um serviço completo de validação de identidade e prevenção à fraude; e o BigMarket, uma plataforma para estudos de mercado através de dados alternativos. A BigDataCorp é brasileira, foi fundada em 2013 e possui escritórios no Rio de Janeiro, onde está localizada sua sede, e em São Paulo. Conheça mais sobre a empresa acessando: www.bigdatacorp.com.br

 

 

Sobre o Movimento Web para Todos

O Movimento Web para Todos tem o propósito de mobilizar, educar e transformar a sociedade para a construção de uma web acessível, inclusive para as mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil. Foi idealizado em 2017 pela empreendedora Simone Freire, fundadora da Espiral Interativa, agência especializada em comunicação inclusiva, em parceria com o W3C Brasil, consórcio internacional que desenvolve padrões para a web em todo o mundo, e reúne atualmente mais de 30 organizações parceiras. O Movimento promove, por meio de sua plataforma online, o compartilhamento de experiências, a troca de conhecimento técnico e a oferta de ferramentas e serviços que auxiliam na construção de sites e APPs acessíveis. Com o apoio de parceiros estratégicos e um grupo de especialistas em acessibilidade, o Web para Todos também realiza oficinas de capacitação e produz relatórios técnicos sobre acessibilidade na web, com a missão de disseminar dados qualitativos para a sociedade e criar, futuramente, parâmetros comparativos de acompanhamento da transformação digital. Conheça o nosso manifesto: https://mwpt.com.br/movimento/manifesto/

Fonte. https://revistareacao.com.br/numero-de-sites-brasileiros-aprovados-em-todos-os-testes-de-acessibilidade-mantem-crescimento-mas-ainda-e-menos-de-1-do-total-2/

Postado por Antônio Brito

Equipe “Basquete de Cadeira de Rodas” visita colégio de Ribeirão Preto

A equipe de “Basquete de Cadeira de Rodas” de Ribeirão Preto/SP se reuniu na última semana, com os alunos do 4º ano do Colégio Marista Champagnat. O encontro é consequência de uma ação de troca de lacres de alumínio por cadeiras de rodas, organizada pela turma. “Será um momento de partilha e sensibilização das crianças”, enfatiza a professora Marina Mariotti.

A ideia é que os alunos troquem informações com os atletas e compreendam as dificuldades que os cadeirantes enfrentam no dia a dia.

A professora Marina conta que a ideia partiu dos próprios alunos, que decidiram ajudar uma campanha do Instituto Entre Rodas, como parte das atividades do Projeto de Intervenção Social (PIS) do colégio. A campanha arrecada lacres de alumínio que serão doados e revertidos na compra de cadeiras de rodas.

Os alunos batizaram o projeto como “Lacre do Bem”. “A intensão é de promover no estudante o sentimento de empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, conhecê-lo, percebê-lo também como sujeito de direitos”, explica a professora.

A turma está se movimentando para juntar a quantidade necessária de lacres e transformá-los em uma cadeira de rodas. Para isso, os alunos precisam juntar aproximadamente 3,2 milhões de lacres, o que corresponde ao volume de 140 garrafas pet cheias de lacres até a tampa.

Sobre os Colégios Maristas:  os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/equipe-basquete-de-cadeira-de-rodas-visita-colegio-de-ribeirao-preto/

Postado por Antônio Brito

Campeonato Brasileiro de tiro com arco no CT Paralímpico vale vaga para Mundial da modalidade

Foto: Alê Cabral/CPB

Começa nesta sexta-feira, 8, o Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Até o sábado, 9, os arqueiros disputarão, além do título de campeão brasileiro, uma das 12 vagas para a Seleção Brasileira que irá para o Campeonato Mundial em fevereiro.

A competição contará, ao todo, com 30 arqueiros, sendo que quatro representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Fabíola Dergovics, Andrey Muniz, Hélcio Luiz e Heriberto Rocca.

Ao todo, 12 vagas efetivas estão disponíveis para a Seleção Brasileira de tiro com arco para o Mundial 2022, que acontecerá em Dubai, de 18 a 27 de fevereiro. Além destas, 11 vagas para suplentes estão em disputa também. 

As vagas serão distribuídas da seguinte forma: três do composto masculino open + três suplentes; dois do composto feminino open + dois suplentes; três do recurvo masculino open + três suplentes; dois do recurvo feminino open + dois suplentes; um W1 masculino + um suplente; um W1 feminino.

Nesta sexta, 8, começam os rounds qualificatórios no individual e no sábado serão as semifinais e disputas por medalhas. Também no sábado, último dia do evento, serão realizadas as provas por equipes.

O Campeonato Brasileiro de tiro com arco é organizado pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco), assim como os critérios de composição da Seleção Brasileira.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3611/campeonato-brasileiro-de-tiro-com-arco-no-ct-paralimpico-vale-vaga-para-mundial-da-modalidade

Postado por Antônio Brito

06/10/2021

Detran.SP retoma exames teóricos para surdos no Estado de São Paulo

O Detran.SP retomou os exames teóricos de habilitação para pessoas com deficiência auditiva em todo o Estado de São Paulo. A iniciativa do departamento coincidiu com a campanha Setembro Azul, que teve a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a acessibilidade e inclusão da comunidade surda no mundo.

A prova para candidatos com deficiência auditiva pode ser realizada de duas formas: por meio de uma plataforma virtual, onde a prova adaptada é aplicada à distância, por um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Pró-Libras) que auxilia a leitura do candidato durante o exame, ou de forma convencional, caso o aluno seja alfabetizado em língua portuguesa.

A solicitação de agendamento da prova deve ser feita pelo candidato por intermédio do CFC onde realizou o curso ou em uma das unidades do Detran.SP ou Poupatempo. Pelo www.detran.sp.gov.br , também estão disponíveis informações em Libras para orientar o aluno sobre as etapas do processo de habilitação e também como requerer a prova adaptada com o auxílio de um intérprete.

Os exames teóricos para surdos estavam interrompidos desde março, por conta da suspensão do contrato para a realização da prova, que agora foi reativado. Cerca de 100 alunos aguardam atualmente na fila para fazer os exames.

“As ações em prol das pessoas com deficiência auditiva consolidam o compromisso do órgão na criação de uma política de atenção à acessibilidade, garantindo o direito do cidadão em obter sua CNH”, destaca Neto Mascellani, diretor- presidente do Detran.SP.

Foto registrada no momento em que José Carlos Settanni Navarro realizava a prova teórica. Crédito: Divulgação Detran.SP

Processo de habilitação

O processo de obtenção da CNH é o mesmo para todos os cidadãos. Isso inclui a realização de aulas e provas teórica e prática, além dos exames médico e psicotécnico. Os candidatos com deficiência auditiva devem procurar uma autoescola credenciada pelo Detran.SP que ofereça a formação levando em conta a sua deficiência, com profissionais habilitados em Libras.

Na realização do exame prático, a prova é a mesma aplicada aos demais candidatos, com o mesmo percurso e critérios de avaliação, conforme determina a legislação federal.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo oferece atendimento exclusivo a surdos desde 2015. Um desses contemplados é José Carlos Settanni Navarro, 48 anos, que no início deste ano conseguiu obter a sua primeira habilitação no Detran.SP.

“Eu me sinto muito feliz em poder dirigir. Era um sonho que eu tinha desde pequeno. Vou todos os dias ao trabalho, ao mercado, visito meus amigos e viajo. O Detran.SP disponibilizar a prova no mês de setembro é muito especial. É uma vitória. Nossa luta pela acessibilidade é muito grande, pois os surdos no passado sofreram muito”, destaca o motorista.

Para quem pensa que a realização da prova por meio de um interprete é mais difícil, Navarro tranquiliza os futuros candidatos: “A prova foi tranquila. Nós entendemos melhor vendo fotos ou vídeos. E nas aulas, as imagens esclarecem muito nossas dúvidas. Outra vantagem foi que tive uma boa intérprete. Ela foi muito eficiente na comunicação com o professor e os alunos”.

 

Mais Prudentes

Levantamento realizado pela EPT (Escola Pública de Trânsito) referente ao curso de Reciclagem para poder voltar a dirigir demonstra que os surdos são mais prudentes no trânsito paulista. Dados de 2020 mostram que nenhum aluno realizou o exame de reciclagem para reabilitação. Já em 2019, apenas dois motoristas eram deficientes auditivos.

De acordo com Rosana Soares Néspoli, gerente da Escola Pública de Trânsito (EPT) do Detran.SP e responsável pelo atendimento a este público, a atitude preventiva dos deficientes auditivos no trânsito faz deles um dos segmentos de condutores com menos CNHs suspensas.

“Os condutores surdos costumam ser organizados e prevenidos. Planejam o trajeto antes de sair de casa. Devido à perda auditiva, eles têm a virtude de serem mais atenciosos no trânsito. Essa virtude é digna de nota e supera qualquer forma de preconceito”, disse.

Fonte. https://revistareacao.com.br/detran-sp-retoma-exames-teoricos-para-surdos-no-estado-de-sao-paulo/

Postado por Antônio Brito

Auxílio Inclusão já pode ser solicitado por pessoas com deficiência que recebem o BPC

As pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e que ingressarem no mercado de trabalho já podem solicitar o Auxílio Inclusão a partir desta sexta-feira (1.10).
O incentivo terá o valor de meio salário mínimo (R$ 550,00). “O Auxílio Inclusão é mais uma ferramenta que criamos para estimular o cidadão a se emancipar do programa social, pois ele terá a remuneração do seu trabalho e mais esse suporte. Esse é o mesmo espírito do Auxílio Brasil, que traz várias trilhas de emancipação”, destacou João Roma, ministro da Cidadania.

Instituído pela Lei 14.176, sancionada em junho e que trouxe modificações no Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Auxílio Inclusão será concedido aos beneficiários com deficiência que ingressarem no mercado de trabalho. Quem se enquadrar nos critérios de elegibilidade pode solicitar o incentivo.

“O Auxílio Inclusão será um importante instrumento para dar plena cidadania às pessoas com deficiência. Ele assegura um adicional, um estímulo, para que elas possam permanecer no mercado de trabalho, fazendo com que tenham maior autonomia”, pontuou André Veras, diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério da Cidadania.

O Auxílio pode ser solicitado no link //www.gov.br/pt-br/servicos/solicitar-auxilio-inclusao-a-pessoa-com-deficiencia

Ao ser contemplada com o Auxílio Inclusão, a pessoa deixa de receber o BPC. No entanto, caso o beneficiário perca o emprego ou a renda adquirida, ele volta automaticamente a ter o Benefício de Prestação Continuada, sem precisar passar pelas avaliações iniciais.

Quem tem direito

Para ter direito ao Auxílio Inclusão, o cidadão que vai solicitar o benefício tem que ser o titular do BPC concedido à pessoa com deficiência, ter inscrição atualizada no Cadastro Único e CPF regularizado.

Além disso, o solicitante se torna elegível quando passar a exercer alguma atividade com remuneração de até dois salários mínimos. Ele também deve receber ou ter recebido o BPC em algum momento nos últimos cinco anos e continuar atendendo aos critérios de manutenção do Benefício de Prestação Continuada.

Vale ressaltar que o valor do Auxílio Inclusão não entra no cálculo da renda familiar per capita mensal para fins de manutenção do BPC concedido a outra pessoa do mesmo grupo familiar.

Como solicitar

O Auxílio Inclusão pode ser requerido nos canais de atendimento do INSS, órgão responsável por analisar os pedidos. O Instituto possui uma central telefônica gratuita no número 135, que funciona de segunda à sábado, das 7 às 22 horas. Outra forma de contato é pelo site www.inss.gov.br, ou pelo aplicativo Meu INSS, que pode ser acessado pela internet do computador ou pelo celular (Android e IOS). Há também 1500 pontos de atendimento físicos do INSS espalhados pelo país.

BPC

Com mais de 25 anos de história, o BPC representa segurança de renda para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade que não tenham condições de se manter sozinhos ou de serem mantidos por suas famílias.

São 4,7 milhões de beneficiários com a garantia de um salário mínimo por mês em todo o país. O critério para acesso ao benefício é o da renda familiar por pessoa inferior a um quarto de salário mínimo.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania

https://revistareacao.com.br/auxilio-inclusao-ja-pode-ser-solicitado-por-pessoas-com-deficiencia-que-recebem-o-bpc/

Postado por Antônio Brito

Brasil termina Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas classificado para a edição de 2022 em todas as categorias

Foto: Lucas Balduino/CBT

A Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas terminou com saldo positivo para o Brasil. Pela primeira vez na história, o país terminou o mundial com todas as categorias - masculino, feminino, quad e júnior - classificadas para a próxima edição do evento. O torneiro aconteceu em Alghero, na Itália.

A Copa do Mundo por Equipes é um evento anual do circuito internacional de tênis em cadeira de rodas. Nesta edição participaram cerca de 150 atletas de 23 países. O Brasil foi representado por 14 tenistas.

A despedida da equipe brasileira aconteceu no domingo, 3, com o time sub-18, que foi derrotado pela Holanda na briga pela medalha de bronze.

"O Mundial aqui na Itália foi muito positivo para o Brasil. A gente chegou com todas as equipes, em todas as categorias, e são poucas as nações que conseguem este feito. Mais do que isso, conseguimos a classificação de forma direta com nossos quatro times para 2022. Além disso, vimos o surgimento de novos atletas, com bom desempenho, e ficamos muito felizes pelo desenvolvimento do tênis em cadeira de rodas do Brasil, com a certeza de que estamos no caminho certo para Paris-2024", destaca Jesus Tajra, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Além do quarto lugar do time júnior, a equipe quad do Brasil terminou a competição na quinta colocação. Liderado pelo capitão Vinicius Cyrillo, o time composto por Ymanitu Silva (8º do mundo na categoria), Augusto Fernandes (30º) e Leandro Pena (62º) venceu o Japão na fase de classificação e foi superado por Estados Unidos e Canadá. Nos playoffs, o time venceu a Turquia e a Grã-Bretanha para ficar entre os cinco melhores, sendo que apenas os seis primeiros colocados garantem vaga para o próximo mundial.

"Deixamos a Itália com a sensação de contentamento pelo dever cumprido. De cinco jogos, conseguimos três vitórias importantes. Também tive a oportunidade de enfrentar grandes atletas e conseguir boas vitórias em meu primeiro mundial. Então, saio daqui bastante feliz, mas também com a sensação de que podemos ir ainda melhor nos próximos anos", afirma o paulista Leandro Pena.

Na categoria feminina, a fase de classificação terminou com uma vitória sobre a África do Sul e uma derrota para o Japão. Nos playoffs, o Brasil perdeu para a Alemanha e se despediu do torneio com uma vitória sobre a Rússia. A sétima colocação também valeu a vaga para a Copa do Mundo de 2022, já que eram oito vagas em disputa. A equipe foi composta por Meirycoll Duval (23ª), Ana Caldeira (47ª), Luciamaria Nascimento (53ª) e Maria Fernanda Alves (56ª), com o capitão Leonardo Butija.

"Conseguimos igualar o nosso melhor desempenho em um Mundial, que foi justamente a sétima colocação. Poderíamos ter ido ainda melhor, mas no fim o saldo é positivo porque vimos que nossas atletas estão crescendo e podemos sonhar com coisas maiores nos próximos anos", comenta o capitão Leo Butija.

O time masculino do Brasil foi formado por Daniel Rodrigues (20º), Gustavo Carneiro (41º), Bruno Makey (138º) e Felipe Santana (181º), com o capitão Raphael Oliveira. Na fase de classificação, eles venceram a Bélgica e foram superados por França e Sri Lanka. Nos playoffs, a equipe venceu a Áustria e foi superada pela Coreia do Sul, e conquistou o 10º lugar.

"Nosso objetivo era classificar para 2022, e atingimos com sucesso a meta. Foi uma competição muito forte, muito pesada, com jogos intensos todos os dias. Ter o privilégio de estar aqui entre os melhores do mundo é demais. Agora, temos que seguir trabalhando forte já pensando em voltar para o Mundial e tentar fazer um resultado ainda melhor", frisa o mineiro Daniel Rodrigues.

Na categoria júnior, o Brasil manteve a tradição de bons resultados no evento mundial, chegando às semifinais pela quarta edição consecutiva. Na fase de classificação, o grupo de Jade Lanai (2ª melhor juvenil), João Lucas Takaki (6º) e Cesar Adolfo (23º) venceu a Argentina e Turquia e foi superado pelo Japão. Na semifinal, a equipe perdeu para a Grã-Bretanha antes de encontrar a Holanda na disputa pelo bronze. O capitão foi Guilherme Oliveira.

"Estamos com uma equipe em renovação e, mesmo assim, conseguimos todos os nossos objetivos, principalmente esse de terminar entre os quatro melhores na categoria júnior. O Mundial é a reunião dos melhores jogadores do mundo, então estar aqui e conseguir resultados importantes é a prova de que estamos no caminho certo", diz o paulista João Lucas Takaki.

* Com informações da Confederação Brasileira de Tênis (CBT)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3605/brasil-termina-copa-do-mundo-de-tenis-em-cadeira-de-rodas-classificado-para-a-edicao-de-2022-em-todas-as-categorias

Postado por Antônio Brito

02/10/2021

Fundação Dorina abre novas turmas para capacitação de professores

A partir de sábado, 2/10, iniciam-se novas turmas para os cursos de capacitação de professores, promovidos pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, que tem o objetivo de contribuir com a formação e inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão. As inscrições estão abertas e os interessados podem se cadastrar pelo site https://fdnc.org/oficina.
O projeto, viabilizado pelo Condeca, tem como objetivo qualificar cerca de 300 educadores do estado de São Paulo, e orientá-los para a integração de crianças cegas ou com baixa visão no ambiente escolar.
Para realizar os cursos, a Fundação Dorina conta com a participação de profissionais qualificados e especializados para oferecer uma formação adequada e complementar.
“A educação é um dos principais pilares da Fundação Dorina, que busca contribuir para que todos tenham os mesmos direitos e acessos. A instituição reconhece a importância da qualificação de professores, pois, é uma maneira de promover o ensino a todos. Por isso, os nossos cursos oferecem uma grade totalmente voltada à alfabetização e inclusão de crianças e adolescentes cegos ou com baixa visão”, conta Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
A Fundação Dorina compreende que há uma grande demanda dos educadores, principalmente do ensino infantil e fundamental, em relação aos materiais acessíveis para alunos cegos ou com baixa visão. Ao mesmo tempo, avalia que o Sistema Braille é um recurso essencial para a alfabetização desse público. Dessa maneira, a instituição buscou priorizar esses dois aspectos para as novas turmas.
O curso ‘Sistema Braille de leitura e escrita: noções básicas’ tem informações sobre a origem e evolução deste método de ensino para pessoas cegas ou com baixa visão. Além disso, a grafia e pontuação também estão entre os conteúdos abordados por Tânia Resende, que irá ministrar essa formação para os professores.
Érika Rack Drezza é a docente que realizará as aulas de adaptação de materiais pedagógicos para estudantes cegos ou com baixa visão. Para abordar o tema, ela falará sobre a confecção de materiais a partir de elementos simples que proporcionarão uma ajuda efetiva no processo de inclusão escolar.
Cronograma das aulas com Tânia Resende:
• Sistema Braille de leitura e escrita: noções básicas – Modalidade híbrida, cada turma terá 2 aulas on-line ao vivo e 1 aula presencial na sede da Fundação Dorina
• Quando: 2, 9, 16 e 23/10, das 8h às 12h
Cronograma das aulas com Érika Rack Drezza:
• Adaptação de materiais pedagógicos para educandos com deficiência visual – Modalidade 100% on-line e ao vivo das 8h às 12h
• Quando: 2, 9, 16 e 23/10, das 8h às 12h.
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 75 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.

Responsável por um dos maiores parques gráficos de braille no mundo, com capacidade de impressão de até 450 mil páginas por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes: https://www.fundacaodorina.org.br.

Mais informações sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos para a imprensa:
Advice Comunicação Corporativa
Claudiney Sales (claudiney.sales@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5257
Carolina Stefanini (carolina.stefanini@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5251
Luana Rodriguez (luana.rodriguez@advicecc.com) – Tel: (11) 5102 5252

Fonte. https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-abre-novas-turmas-para-capacitacao-de-professores/

Postado por Antônio Brito

CPB abre inscrições para curso online de iniciação ao parabadminton

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, abriu nesta sexta-feira, 1º de outubro, inscrições para o curso online de iniciação ao parabadminton. As aulas virtuais acontecerão entre 15 e 30 de outubro e as matrículas deverão ser realizadas por meio do site exclusivo da Educação Paralímpica.

Os pré-requisitos para todos os participantes é já ter concluído o curso gratuito EaD Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte, também realizado pelo CPB (para acessá-lo, também basta acessar o site da Educação Paralímpica clicando aqui) e o conteúdo é voltado para profissionais interessados em trabalhar com a iniciação esportiva por meio do parabadminton.

O curso terá 250 vagas e será realizado nos dias 15 (das 18h às 21h), 16 (9h às 11h e 14h às 17h), 22 (das 18h às 21h), 23 (das 8h às 11h e 14h às 17h), e 30 de outubro (das 9h às 12h45). 

O grupo terá como professores Marcelo Haiachi, que fará apresentação sobre o tema "Parabadminton e seu desenvolvimento no Brasil", Victor Lee, que abordará sobre "Classificação funcional esportiva e modelo competitivo", Hannyeric Freitas, que ministrará sobre "Elegibilidade, quem pode participar", Letisson Pereira, que apresentará "Característica do jogo de parabadminton", Wendel Ribeiro, que palestrará sobre "Elaboração de projetos de iniciação esportiva de parabadminton", Renisson Diego Vieira, que vai explanar sobre "Conhecendo as regras do jogo", Italo Antonacio, que mostrará como "Aprender jogando", e novamente Marcelo Haiachi e Victor Lee que, juntos, farão o "Encerramento".

Para mais informações ou dúvidas sobre novos cursos, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3600/cpb-abre-inscricoes-para-curso-online-de-iniciacao-ao-parabadminton

Postado por Antônio Brito

CPB retorna aulas da Escola Paralímpica de Esportes na segunda-feira, 4, após um ano e meio de paralisação devido à pandemia

Aulas da Escola Paralímpica de Esportes do CPB retornam nesta segunda-feira, 4, após um ano e meio sem aulas. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX (foto de 2018)

As aulas da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) retornam nesta segunda-feira, 4 de outubro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, após mais de um ano e seis meses suspensas devido à pandemia da Covid-19.  

O projeto é idealizado e realizado pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em nove modalidades paralímpicas. Deficientes auditivos não são atendidos pelo projeto porque não integram o programa do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) e de suas filiadas.  

As nove modalidades oferecidas no projeto são: atletismo, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos.   

Ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro. 

FICHA DE INSCRIÇÃO  

Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br  

As inscrições também podem ser feitas pessoalmente no CT Paralímpico (Rodovia dos Imigrantes, km 11.5, São Paulo), com o departamento de Coordenação de Esporte Escolar. O telefone para contato é (11) 4710-4217.  

O programa é quase em sua totalidade financiado com recursos próprios do Comitê Paralímpico Brasileiro, mas conta com a parceria das prefeituras municipais de Diadema, São Bernardo, Ribeirão Pires, cidade de São Paulo, Mairinque e com o Instituto Padre Chico, instituição paulistana especializada em ensino para deficientes visuais. Neste ano, o projeto também contará com o patrocínio da Volvo, via Lei de Incentivo ao esporte.  

As crianças vão receber uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.   

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças-feiras e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.   

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3598/cpb-retorna-aulas-da-escola-paralimpica-de-esportes-na-segunda-feira-4-apos-um-ano-e-meio-de-paralisacao-devido-a-pandemia

Postado por Antônio Brito