30/03/2020

Governo vai dispensar escolas de cumprir 200 dias letivos

O governo prepara uma medida provisória para liberar as escolas do país da exigência legal de cumprir 200 dias letivos em 2020. Por causa do avanço no novo coronavírus, as aulas estão suspensas em boa parte do Brasil.

A Lei de Diretrizes e Bases estabelece que as escolas cumpram todo ano, no mínimo, 200 dias letivos, distribuídos em dois semestres, totalizando 800 horas de aula. Com as medidas de restrição impostas por diversos Estados e municípios, a avaliação é que será muito difícil cumprir a exigência.

O Ministério da Educação formulou então um texto de uma medida provisória autorizando as escolas públicas e privadas do país a reduzir o calendário de aulas neste ano. A versão do texto, que já foi enviada ao Palácio do Planalto, mantém a obrigação das 800 horas de aula em 2020, mas permite que o conteúdo seja lecionado em número menor de dias, segundo fontes com conhecimento direto das tratativas informaram à CNN.

A dispensa valerá para o ensino fundamental e médio de todas as escolas, públicas e privadas. Ela não se aplica à educação infantil, já que, para os alunos dessa faixa, não há exigência legal do cumprimento do calendário de 200 dias letivos.

Na prática, as escolas poderão aumentar a carga horária diária ao longo do segundo semestre. Os alunos farão então testes regulares para aferir a compreensão do conteúdo.

A proposta atende pedidos de secretários de Educação e de representantes da iniciativa privada, que estão preocupados sobre como irão administrar o calendário diante das medidas de isolamento social estabelecidas em cidades do País.

Ao editar a medida provisória, a mudança terá validade imediata e terá de ser apreciada posteriormente pelo Congresso para se tornar lei. Mas Estados e municípios terão de regulamentá-la, estabelecendo como encaixarão as 800 horas no calendário após a retomada das aulas presenciais.

Merenda

Outra mudança legal encaminhada pelo Ministério da Educação ao Planalto, e que deve compor uma segunda medida provisória, é a autorização para que escolas públicas distribuam a merenda escolar.

Estados e municípios enfrentam um duplo problema em relação à merenda: há estoque de alimentos que já haviam sido comprados antes das escolas fecharem e famílias precisando de ajuda para alimentar as crianças em casa.

Mas secretários de Educação alertaram o governo de que não poderiam simplesmente distribuir a merenda sob o risco de complicações legais. Há uma lei que rege as regras da alimentação escolar. 

A ideia é que a medida provisória dê flexibilidade aos estados e municípios para decidir como promover a distribuição dos alimentos. Secretários de Educação indicaram que, em alguns casos, será possível levar o alimento diretamente na casa dos estudantes na forma de um “kit” ou cesta básica. Já para alguns Estados e em determinados municípios têm limitações para realizar a entrega e, por isso, eles terão autorização para pensar outra forma de distribuir a merenda. 

A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um um projeto de lei com o objetivo de autorizar a distribuição da merenda. A medida atendeu pedido do Conselho Nacional de Secretários de Educação e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. O governo entende, porém, que a medida provisória agilizará a medida. Para valer, o projeto ainda tem de passar pelo Senado, que vem operando em sistema de votação remoto como a Câmara. Já a medida provisória tem validade imediata.

A medida é importante para ajudar as famílias, já que muitas crianças no país fazem a principal refeição do dia na escola. Mas também dá alívio aos gestores locais. Eles temem que sejam responsabilizados futuramente ao prestar contas, já que adquiriram os alimentos e boa parte corre o risco de estragar. Além de alimentos não perecíveis, há em estoque nas escolas verduras, legumes e frutas, indicaram os secretários de educação.

Fonte  https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/03/30/governo-vai-dispensar-escolas-de-cumprir-200-dias-letivos

Postado por Antônio Brito 

educação inclusiva durante a quarentena

Projeto 'Portas Abertas para a Inclusão', do Instituto Rodrigo Mendes, em parceria com a UNICEF, oferece curso gratuito à distância, com Libras, legendas e audiodescrição. São filmes, textos e videoaulas, com teoria e prática, sobre histórico e legislação, acessibilidades, práticas inclusivas e conceitos de educação física inclusiva. O programa completo de sete módulos tem 40 horas e cada participante escolhe como quer estudar. Quem cumprir todas as etapas recebe um certificado. "Qualquer pessoa pode e consegue fazer", afirma o IRM.

Luiz Alexandre Souza Ventura

30 de março de 2020 | 15h31


Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.



Quem está em casa, seguindo as recomendações das autoridades de saúde, mantendo o distanciamento social para evitar a contaminação pelo coronavírus, pode aproveitar esse tempo para saber mais sobre educação inclusiva.

O projeto ‘Portas Abertas para a Inclusão’, do Instituto Rodrigo Mendes (IRM), em parceria com a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), oferece um curso gratuito, com textos, filmes e vídeoaulas sobre os vários aspectos desse tema.

Para participar, é necessário fazer inscrição no portasabertasparainclusao.org. Não há nenhuma restrição por idade, formação, local ou nível escolar. “Qualquer pessoa pode e consegue fazer”, afirma o IRM.

O programa completo de sete módulos tem 40 horas e cada participante escolhe como quer estudar. Quem cumprir todas as etapas recebe um certificado.

Todo o conteúdo tem tradução da Libras, a Língua Brasileira de Sinais, além de legendas e audiodescrição. As aulas teóricas e práticas abordam o histórico e a legislação, recursos e acessibilidades, as práticas inclusivas e os conceitos de educação física inclusiva.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/para-saber-mais-sobre-educacao-inclusiva-durante-a-quarentena/

Postado por Antônio Brito 

China derrota Covid-19 e mais de 90% do setor produtivo já está de volta a normalidade

Xi Jinping definiu o surto de coronavírus como a emergência de saúde pública mais difícil de conter desde a fundação da República Popular Chinesa

Dois meses de ofensiva e de decisões extraordinárias permitem à China manter gradual controle sobre a Covid-19, com vantagem para reanimar sua vida socioeconômica e apoiar a comunidade internacional, sem subestimar um inimigo perigoso e ainda enigmático.

Agora o panorama é diferente: crescem menos as cifras diárias de mortos e enfermos da pneumonia, praticamente o país todo reduziu a emergência sanitária, pôs-se a andar o aparato produtivo e grande parte da população saiu às ruas.

Segundo dados oficiais, mais de 90% dos trabalhos foram retomados em setores como construção, gastronomia, transporte, bancos, mercado financeiro e agricultura de quase todas as regiões.

A província de Hubei - por ser a mais afetada - reativa mais devagar seus negócios, mas já abriu suas fronteiras e em 8 de abril próximo levantará as restrições ao movimento de pessoas e transporte em sua capital, Wuhan.

Outro sinal relevante é o anúncio de datas em 15 das 34 demarcações chinesas para reiniciar as aulas em instituições de ensino médio, pois alunos desse nível precisam preparar-se para exames importantes programados para junho.

Outros sinais auspiciosos são a retirada de muitos postos de saúde estabelecidos em público para medir a temperatura corporal, uma maior presença de trabalhadores nos escritórios e a volta dos hospitais a suas funções originais.

Além disso, agora que a doença é pandemia mundial, a China devolve os inumeráveis gestos de apoio que recebeu com doações de insumos médicos, envio de técnicos a distintos pontos do planeta, e intercâmbio de experiências a fim de derrotar, juntos, um inimigo comum da humanidade.

Prensa Latina
Outros sinais auspiciosos são a retirada de muitos postos de saúde estabelecidos em público

Mas foi um processo duro e o presidente Xi Jinping definiu o surto de Covid-19 como a emergência grave de saúde pública mais difícil de conter desde a fundação da República Popular Chinesa em 1949.

Para ele, a epidemia constituiu uma grande prova para o sistema e a capacidade de governar do gigante asiático, e por isso pediu aprender as lições, focar nos elos débeis e nas falhas expostas para melhorar a resposta nacional a contingências.

Ressaltou, nesse contexto, a proibição total do milenar comércio e consumo de animais selvagens pelo potencial vínculo com a origem do coronavírus SARS-Cov-2 que provoca a mortífera pneumonia.

Também implementou o fortalecimento da biossegurança dos laboratórios com medidas imediatas que possam prevenir as falhas detectadas no manejo de riscos e ajudem a lidar adequadamente com qualquer eventualidade que surja, especialmente em lugares especializados em patógenos.

Frente às vulnerabilidades na saúde, trabalha-se para otimizar o manejo do material sanitário e equipamento médico de reserva, resolver problemas como a lentidão no fluxo de informações e na interação necessária entre hospitais, centros de controle epidêmico e departamentos governamentais.

Entre outras questões, foi orientado às faculdades de medicina reprogramar os planos de estudo relativos às principais patologias infecciosas para preparar futuros médicos e enfermeiras na forma correta de auto proteger-se, enquanto trabalham em situações como a atual.

Também soube-se de alguns mortos por esgotamento físico, pois, à medida que a batalha ganhou intensidade, mais deles ocuparam a primeira linha, de pé, durante extensas jornadas de trabalho e com equipamentos que os protegiam da doença, mas impedia a alimentação devida.

A luta interna contra a Covid-19 continua e atravessa uma etapa chave onde é necessário atender a estabilidade emocional de sobreviventes e trabalhadores da saúde, manter os resultados obtidos e evitar um retrocesso pelo incremento de casos importados, os quais estão próximos do meio milhar.

A China tem tolerância zero para com o contágio transfronteiriço e demonstra isso com um mecanismo mais rígido de controle nas alfândegas, quarentenas obrigatórias para passageiros de voos internacionais, sanções e até cadeia para aqueles que ocultem informações sobre a saúde e histórico de viagens.

Fonte  https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/mundo/63805/china-derrota-covid-19-e-mais-de-90-do-setor-produtivo-ja-esta-de-volta-a-normalidade

Postado por Antônio Brito 

Senado vota hoje auxílio de R$ 600 para autônomos e informais

Sessão remota está prevista para as 16h

O Senado vota hoje (30) o pagamento de um auxílio emergencial por três meses, no valor de R$ 600, destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), havia confirmado a data da votação em postagem no Twitter, na última sexta-feira (27).

Alcolumbre continua se recuperando após ser diagnosticado com o novo coronavírus. Quem tem comandado as sessões remotas é o vice-presidente, senador Antonio Anastasia (PSD-MG). A sessão está prevista para ocorrer às 16h. Antes, às 10h, os líderes se reunirão, também remotamente, para discutir outras votações prioritárias da semana.

Pelas manifestações de senadores nas redes sociais, a expectativa é que a medida seja aprovada sem objeções. Inicialmente, na primeira versão do relatório, o valor proposto era de R$ 500. Após negociações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo decidiu aumentar para R$ 600 e a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na última quinta-feira (26).

O auxílio é voltado aos trabalhadores informais (sem carteira assinada), às pessoas sem assistência social e à população que desistiu de procurar emprego. A medida é uma forma de amparar as camadas mais vulneráveis à crise econômica causada pela disseminação da covid-19 no Brasil, e o auxílio será distribuído por meio de vouchers (cupons).

Edição: Juliana Andrade

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/
Postado por Antônio Brito 

MAPA DA REDE DE SERVIÇOS ACESSÍVEIS

Mapa da rede de serviços públicos municipais que contam com recursos de acessibilidade e garantem o atendimento da pessoa com deficiência em São Paulo

https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=1Iuowv-fzbrNxTssTRVtHYhMKlXk&ll=-23.601447317481572%2C-46.668230986718754&z=10
MAPA DA REDE DE SERVIÇOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

•  O que é

O Mapa de Rede da Pessoa com Deficiência é um instrumento que disponibiliza geograficamente os equipamentos públicos acessíveis e que prestam atendimento à pessoa com deficiência em São Paulo. Possui como foco principal a simplificação, na busca pelas informações sobre acessibilidade na cidade de São Paulo. É um mapa online que traz destacados os equipamentos públicos acessíveis organizados de maneira simples para consulta e análise. Além de trazer informações como endereço e telefone para contato, traz também informações sobre o tipo de acessibilidade do local. Vale ressaltar que nem todos os equipamentos são plenamente acessíveis, alguns apresentam requisitos mínimos de acessibilidade para garantir o acesso da pessoa com deficiência.


•  Objetivos


Facilitar a busca por equipamentos públicos acessíveis na cidade de São Paulo e centralizar as informações de acessibilidade desses equipamentos. O uso de uma plataforma popularmente conhecido e de fácil utilização, o mapa do Google, garante ao munícipe informação centralizada, rápida e transparente permitindo que os deslocamentos pela cidade se tornem mais fáceis.


•  Como foi feito

O Mapa foi feito com pesquisa e busca sobre os equipamentos públicos acessíveis em cada secretaria e com o apoio também da Comissão Permanente de Acessibilidade da SMPED. As informações foram reunidas através de diálogos entre a SMPED e as demais secretarias, além de intensa pesquisa dentro da prefeitura e publicações de Institutos que já dialogam com as secretarias. O Mapa está em constante construção e não está finalizado. Espera-se que cresça cada vez mais e aglomere mais e mais informações.

Baixe a planilha e acesse o documento: (Excel).

Fonte observatorio.smped@prefeitura.sp.gov.br

Postado por Antônio Brito 

Após intensa luta contra câncer, morre o mesa-tenista Airton Makoto Iwai

Técnico Hugo Hoyama fala com carinho do amigo, que começou no tênis de mesa com Maurício Kobayashi


Airton Iwai (esq.) e Hugo Hoyama, em uma partida do Palmeiras, sua grande paixão.
Por Hugo Hoyama, com auxílio da Assessoria de Imprensa da CBTM
O mesa-tenista Airton Makoto Iwai, morreu neste sábado (28). Aos 59 anos, lutava contra um câncer de fígado e reto. Grande amante da modalidade, começou a carreira treinando com Maurício Kobayashi. Mesmo já debilitado, disputou o Campeonato Intercolonial deste ano, em Itupeva (SP).
Grande amigo de Airton, o técnico da Seleção Brasileira feminina, Hugo Hoyama, prestou uma homenagem, relembrando os bons momentos que teve com ele no esporte:
“Quando eu comecei a treinar, ele estava parando. Se formou em odontologia, mas sempre nos encontrávamos. Ele era como se fosse meu irmão mais velho, me dava conselhos, “duras”, pois queria o meu bem. E mesmo depois me tornar técnico, continuou me ajudando em todos os sentidos.
Ele adorava participar principalmente do Torneio Intercolonial, era como se fossem as Olimpíadas para ele. Na década de 1980, ele ganhou do Cláudio Kano, nunca o vi tão feliz! Reservava dois períodos entre seu trabalho como dentista para treinar. No final de semana, corria na esteira, fazia movimentos com pesos, até quando não pôde mais! E, claro, era muito querido pelos mesa-tenistas de são Paulo, Paraná, Goiás... Todos que o conheciam, estão tristes nesse momento.
Airton lutou muito, sofreu, mas ainda me ligava e me dava os conselhos, para o bem não só meu, como também do tênis de mesa feminino! Palmeirense como eu, fomos a vários jogos do Verdão, inclusive não me esqueço de quando o levei ao Allianz Parque pela primeira vez, quase chorou de tanta emoção!
Era engraçado que ele queria muito pegar a Ariel (minha filha) no colo, mas ela não ia de jeito nenhum, só ia com sua esposa, Márcia, a quem quero agradecer por tudo que fez por ele. Sempre lembrarei dele com muito carinho. Prometi que iria seguir todos os seus conselhos. Ele já deve estar batendo bola com o Cláudio Kano, e será assim todos os dias!”


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Fonte  https://www.cbtm.org.br/noticia/detalhe/97694/apos-intensa-luta-contra-cancer-morre-o-mesa-tenista-airton-makoto-iwai
Postado por Antônio Brito 

Tristeza no tênis de mesa: atleta paralímpica Eliane Corrêa morre em decorrência da Covid-19



Mesa-tenista da classe 4 disputava torneios nacionais pela AACD de São Paulo

Eliane Corrêa (direita, de azul), ao lado de Joyce Oliveira, na Copa Brasil Sul-Sudeste de 2018, em Toledo (PR). Foto: Christian Martinez/RGB Studios.
Por Assessoria de Imprensa - CBTM
A mesa-tenista paralímpica Eliane Corrêa morreu neste sábado (28), em São Paulo (SP). Ele se sentiu mal, com falta de ar, foi levada ao hospital por familiares, mas não resistiu. Segundo os médicos que a atenderam, a atleta foi diagnosticada com a Covid-19.
Eliane era atleta da classe 4, e frequentemente disputava competições nacionais da CBTM, jogando pela AACD-SP. Ela era professora e uma apaixonada por samba, desfilando na ala inclusiva da Rosas de Ouro. Em razão do diagnóstico da doença, não foi realizado velório antes de seu sepultamento.
A atleta Joyce Oliveira, da Seleção Brasileira, homenageou a colega nas redes sociais: “Eliane Corrêa virou mais uma estrelinha. Hoje, o céu está em festa por receber essa pessoa, tão batalhadora, uma pessoa que mesmo com as dificuldades sempre ia atrás dos seus sonhos e dos seus objetivos. Você era um espelho pra mim, para nunca desistir do que queria, pois tudo era possível”.
A CBTM, através de seu presidente Alaor Azevedo, diretoria e corpo de funcionários, manifesta os sentimentos de pesar à toda a família.
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Fonte  https://www.cbtm.org.br/noticia/detalheportal/97695
Postado por Antônio Brito 

Confederação pede que não se deixem os deficientes isolados e sem apoio

A Confederação Nacional de Organizações de Pessoas com Deficiência (CNOD) pede ao Governo que não deixe os deficientes, "um grupo especialmente vulnerável", isolados, sem apoio e sem direitos no âmbito da pandemia de covid-19.

Confederação pede que não se deixem os deficientes isolados e sem apoio
Em comunicado hoje divulgado, a CNODmanifesta a sua preocupação pelos efeitos do isolamento social imposto no combate à pandemia e frequentes cuidados de higiene pessoal e de instrumentos de uso diário, "quando muitas pessoas com deficiência não têm condições para se cuidarem autonomamente".
"O isolamento social de pessoas com deficiência, seja ela intelectual, física ou decorrente de AVC e outras patologias, pode tornar-se num sentimento de abandono ou de rejeição com graves consequências sobre o estado de saúde mental e geral", lê-se no comunicado, que refere ainda a importânciade um acesso pleno à informação, destacando as denúncias de pessoas com deficiência auditiva, "cortados do mundo pela inadequação dos meios de comunicação social às suas necessidades".
CNOD teme ainda efeitos na saúde pela interrupção ou redução no acesso a tratamentos e apoios, dando o exemplo dos doentes renais a necessitar de hemodiálise ou de vítimas de acidentes vasculares cerebrais (AVC) que vejam terapias interrompidas, como fisioterapia e terapia de fala, com "consequências não reversíveis" para os doentes.
"Assim, procurando dar voz às pessoas com deficiência que se encontram isoladas em casas muitas vezes sem as mínimas condições funcionais, sem acessibilidade à necessária informação sobre o que está a acontecer, por vezes vítimas de violência doméstica, com dificuldades em se alimentar e se higienizar, entregues à espera desesperada de ajuda", a CNOD procura "reclamar junto do Governo" e de outras autoridades das áreas da solidariedade, saúde e proteção civil, a tomada de medidas que mitiguem os efeitos da pandemia junto dos deficientes.
CNOD quer que sejam localizadas as pessoas com deficiência "em situação crítica de isolamento" para que lhes seja prestado apoio domiciliário, na alimentação e higiene, que lhes seja garantido o direito de acesso a informação imediata e correta, assegurando a transmissão em língua gestual e que os canais de contacto para informações e emergências são acessíveis a todos.
Pede também a garantia de acesso aos serviços de saúde, proteção dos profissionais e dos deficientes por eles assistidos, garantia de manutenção de emprego e de possibilidade de teletrabalho e ensino à distância, garantia de rendimentos, propondo, por exemplo, o prolongamento automático de prestações sociais.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).
Dos infetados, 354 estão internados, 71 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.
Fonte  https://www.noticiasaominuto.com/pais/1444463/confederacao-pede-que-nao-se-deixem-os-deficientes-isolados-e-sem-apoio?utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral
Postado por Antônio Brito 

29/03/2020

UFRJ desenvolve ventilador pulmonar que pode ser fabricado em massa contra a covid-19

Protótipo com adequações para produção em escala industrial deverá ser testado em pacientes até a próxima semana

RIO - Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão desenvolvendo um protótipo de ventilador pulmonar mecânico para ser reproduzido em massa, de forma simples, rápida e barata, com recursos disponíveis no mercado nacional. Desenvolvido pelo Programa de Engenharia Biomédica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe, o equipamento poderá contribuir para suprir, emergencialmente, a crescente busca dos hospitais por esses aparelhos, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Em Barcelona, na Espanha, um técnico trabalha na fabricação de componentes para um respirador

Em Barcelona, na Espanha, um técnico trabalha na fabricação de componentes para um respirador Foto: Alejandro García/EFE

A estimativa é de que, nas próximas semanas, o Brasil vai precisar de mais de 20 mil ventiladores pulmonares mecânicos para atender as vítimas do coronavírus, principalmente os casos mais graves de falta de ar e dificuldades respiratórias. A produção atual de ventiladores pelas empresas brasileiras é de 2.000 por mês, e mesmo com produção acelerada essas empresas não vão conseguir atender à demanda esperada.

Para reduzir essa lacuna, os pesquisadores da Coppe iniciaram uma campanha para obter financiamento e parcerias com empresas, instituições privadas e públicas. O objetivo é viabilizar a produção do protótipo, com rapidez e em larga escala. A iniciativa conta agora com a colaboração de pesquisadores de cinco programas de pós-graduação da Coppe, além de outras unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e outras instituições de pesquisa do país. Várias empresas de grande porte têm se prontificado a ajudar no desenvolvimento, na distribuição e no financiamento dessa iniciativa.

Segundo o professor Jurandir Nadal, chefe do Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe, uma versão preliminar do ventilador construída com recursos disponíveis no laboratório apresentou bom resultado em um modelo físico de pulmão, configurado em condições semelhantes aos pacientes acometidos de insuficiência respiratória.

No momento, os pesquisadores estão fazendo adaptações para a construção de um protótipo mais adequado à produção em escala industrial, o qual até a próxima semana deverá ser testado em pacientes, de acordo com a aprovação prévia de um comitê de ética em pesquisa com seres humanos.

“O ventilador pulmonar em desenvolvimento não pretende ser mais completo e versátil que os ventiladores de última geração disponíveis nas UTIs. Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia global”, diz Nadal.

Uma rede de empresas está sendo montada para iniciar a produção imediata, após a aprovação dos testes com pacientes e adequação às normas de segurança. Segundo os idealizadores do projeto, uma empresa de grande porte, ou mais de uma, cuidará da produção do ventilador, mas algumas partes serão produzidas por vários fornecedores de forma distribuída.

“Recebemos muitas ofertas e já estamos em negociação com várias empresas e instituições. A Petrobrás vem ajudando no desenvolvimento do modelo experimental, com a participação presencial de engenheiros de seu Centro de Pesquisas, o Cenpes. A Whirlpool tem acompanhado dia a dia o desenvolvimento e teste de peças e prestado preciosa ajuda no contato e seleção de potenciais fornecedores. Vale e Firjan se dispuseram a apoiar financeiramente o projeto, assim como o BNDES, o Ministério da Saúde, o Ministério de Ciência e Tecnologia e o CNPq. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro já aprovou e liberou recursos para o projeto”, relata o professor.

Uma apresentação detalhada do projeto está disponível em um site desenvolvido para o projeto (http://sites.google.com/peb.ufrj.br/ventiladorcoppe), no qual é possível saber detalhes do projeto, necessidades futuras, colaboradores atuais e outras informações. O site disponibiliza também uma ficha de cadastro para potenciais colaboradores.

Fonte  https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,ufrj-desenvolve-ventilador-pulmonar-que-pode-ser-fabricado-em-massa-contra-covid-19,70003251294.amp?__twitter_impression=true

Postado por Antônio Brito 

Coronavírus: grupo identifica mais de 300 famílias de pessoas com deficiência em situação de miséria

Um levantamento da Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil), em 172 instituições de seis Estados, identificou 326 famílias de pessoas com deficiência diretamente afetadas pela pandemia do coronavírus. De acordo com a organização, a população encontrada está em situação de miserabilidade absoluta e não tem recursos para obter itens de alimentação, higiene ou medicamentos.

O mapeamento foi feito nesta semana, entre a segunda-feira, 23, e esta quinta-feira, 26, nos locais onde a ASID atua. Segundo o grupo, são 203 famílias em SP, 43 no Paraná, 33 no RJ, 21 em Mato Grosso, 18 em Alagoas e 8 em Santa Catarina.

A rede lançou uma campanha de doações (clique aqui) e trabalha para cadastrar as famílias localizadas nas instituições parceiras, única maneira segura de garantir que o itens doados cheguem à população em dificuldades.

“Já conseguimos cadastrar mais de 300 famílias”, diz Luiz Hamilton, diretor da ASID Brasil.


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Na semana passada, a Organização das Nações Unidas fez um alerta mundial sobre o abandono das pessoas com deficiência durante a pandemia.

No texto publicado em vários idiomas, a relatora especial da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, Catalina Devandas, afirmou que “pouco foi feito para fornecer as orientações e apoios necessários às pessoas com deficiência para protegê-las durante a atual pandemia do COVID-19, apesar de muitas delas pertencerem ao grupo de alto risco”.

Em todo o planeta, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos confirmados ultrapassa 465 mil e mais de 21 mil pessoas morreram por causa do coronavírus.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou, até agora, 77 mortes e 2.915 casos, em todas as unidades federativas.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/coronavirus-grupo-identifica-mais-de-300-familias-de-pessoas-com-deficiencia-em-situacao-de-miseria/

Postado por Antônio Brito