31/10/2019

Cachorro resgata menino autista de 3 anos que tinha desaparecido em floresta.


Uma mãe desesperada agradeceu os esforços de um cão de caça que conseguiu encontrar sozinho seu filho autista de 3 anos que havia se perdido na Floresta de Panhandle, na Flórida (EUA).

Os policiais do condado de Santa Rosa procuraram o garoto por duas horas, sem sucesso. Já o cachorro levou meros 28 minutos para encontrá-lo.

O pequeno Aedric estava passando o fim de semana na casa da avó. No domingo, ao conseguir destrancar a trava da porta dos fundos, decidiu ‘sair em pequena aventura’ enquanto sua avó tomava banho. Ele entrou na floresta atrás da casa, no bairro de Pensacola, e acabou se perdendo.

“As palavras mais apavorantes que uma mãe pode receber ao telefone é ‘seu filho está desaparecido, volte para casa agora'”, disse a xerife Audra Hughes em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (21). “Felizmente, algumas horas depois, ela recebeu a melhor notícia da sua vida: ‘Encontramos seu filho'”.

“Quando colocamos o cachorro no chão, ele levou 28 minutos para achar a criança”, disse o também xerife Bob Johnson.

Aedric foi encontrado a cerca de 180 metros de sua casa, segundo os policiais, cercado por sarças, lama e um “musgo desagradável”.

O menino sofreu apenas alguns arranhões e picadas de insetos, de acordo com o xerife Bob.

Os policiais tiveram que usar um facão para alcançá-lo.

De volta à casa da avó, ele tomou um bom banho e deve ficar bem; além disso, recebeu um bichinho de pelúcia dos policiais para comemorar seu resgate.

Fonte: Miami HeraldCompartilhe o post com seus amigos!

Postado por Antônio Brito

29/10/2019

Justiça do Trabalho cria política nacional para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

No Brasil, 46 milhões de pessoas têm alguma deficiência. Apenas 1% está no mercado de trabalho

TST
Publicada em 28 de outubro de 2019 às 12:11
Justiça do Trabalho cria política nacional para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) instituiu nesta sexta-feira (24), durante a 6ª Sessão Ordinária, a Política Judiciária Nacional para Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho. Aprovada por unanimidade, a proposta é inspirada na Resolução 230 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que busca a adequação das atividades do Poder Judiciário aos direitos das pessoas com deficiência, consagrados no Direito Internacional e na legislação brasileira.
Para o presidente do CSJT e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, a aprovação da política é mais uma ação importante da Justiça do Trabalho em benefício da inclusão social. “Estamos empenhados em garantir a acessibilidade não apenas para os servidores e colaboradores, mas para todos os que utilizam os nossos serviços”, afirmou. O ministro lembrou que, além da aprovação da medida, a Justiça do Trabalho promoveu outras ações importantes, como a atualização do Processo Judicial Eletrônico (PJe) para garantir acessibilidade para deficientes visuais.
Política Judiciária
O conselheiro e ministro do TST Alberto Bresciani, que preside o Comitê de Acessibilidade e Inclusão do TST, foi o autor do Pedido de Providência da proposta de criação da política. Ele destacou a importância da decisão do CNJ de dar atenção à acessibilidade e à inclusão das pessoas com deficiência e o papel do CSJT, dentro de sua competência, de instituir uma política de abrangência nacional.
O ministro assinalou que, antes mesmo da resolução do CNJ, o TST possuía um núcleo de acessibilidade e inclusão voltado para os servidores, mas sem a comissão exigida na norma. “Percebemos que nem todos os TRTs, apesar de terem criado comissões voltadas para o tema, desenvolviam programas suficientes para os servidores com deficiência”, afirmou.
Relevância
A relatora do processo, desembargadora conselheira Maria Auxiliadora Rodrigues, ressaltou a relevância da aprovação da Política Nacional e observou que 24% da população brasileira tem algum tipo de deficiência, segundo dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“No Brasil, há 46 milhões de pessoas com deficiência. Em nenhum Estado brasileiro a lei de cotas foi cumprida integralmente, e apenas 1% desses 46 milhões de pessoas estão no mercado de trabalho”, disse. “Um contingente de praticamente 1/4 da população brasileira não pode ser ignorado pelo poder público; ao contrário, emerge a necessidade de políticas permanentes para aproveitar essa mão-de-obra”, completou.
Segundo a desembargadora, o CSJT, ao criar uma Política Judiciária Nacional para promoção da inclusão plena e acessibilidade no mercado de trabalho, atua efetivamente para o cumprimento da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, firmada pelo Estado Brasileiro. “Podemos servir de paradigma para outras nações como um Judiciário inclusivo no que tange ao cumprimento desses objetivos”, concluiu.
Fonte: https://www.tudorondonia.com
Postado por: Antônio Brito

28/10/2019

CPB divulga critérios de entrada do halterofilismo, natação e tiro esportivo para Tóquio 2020

Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB
Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulga nesta sexta-feira, 25, por meio do seu Departamento Técnico, os critérios de entrada do halterofilismo, natação e tiro esportivo para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.

As próximas Paralimpíadas receberão cerca de 4400 paratletas de mais de 160 países em 22 modalidades.  A Cerimônia de Abertura será em 25 de agosto de 2020, no recém-construído Estádio Olímpico. Serão 12 dias de Jogos, com 540 premiações com medalhas.

Confira:
Critérios de entrada do halterofilismo
Critérios de entrada da natação
Critérios de entrada do tiro esportivo

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
fonte:  http://www.cpb.org.br
Postado Por: ANTÔNIO BRITO 

27/10/2019

Pais denunciam a deputados que escolas de BH excluem alunos com deficiênciaDiscriminação em escolas particulares foram expostas em audiência pública da ALMG.


Pais que não conseguem matricular seus filhos com algum tipo de deficiência em escolas particulares de Belo Horizonte (MG) denunciaram ontem (22) a atitude discriminatória, durante audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Não trabalhamos com esse tipo de criança. A escola não pode parar para se ajustar à sua filha. Para que matricular, se ela não vai aprender? Não há nada que essa escola possa fazer por ela”, relatou Mariana Rosa, mãe de uma criança de 6 anos com paralisia cerebral.
Aplaudida de pé, Mariana Rosa contou que somente após “seis duras negativas”, conseguiu que a filha frequentasse a escola.
Ana Paula Linhares, mãe de um autista com altas habilidades, denunciou que teve a matrícula de seu filho rejeitada. Aos 9 anos, ele tem notas acima de 80% em todas as matérias e já cursa o 4º ano do Ensino Fundamental – a última série oferecida pela atual escola. “Todas as outras 12 crianças foram aceitas pelo convênio, menos o meu filho”, denunciou.
O deputado Professor Cleiton (PSB) também recebeu uma negativa ao tentar matricular seu filho – um menino especial, com dislexia e déficits de atenção e de aprendizado – em uma escola particular católica no início do ano. Segundo ele, em vez de incluir, as escolas da Capital estão promovendo a exclusão. “A principal preocupação das escolas é com o ranking do Enem. Chega de exclusão, de política higienista”, enfatizou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O deputado Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) afirmou que fechar as portas para alunos com deficiência é inadmissível. “É um retrocesso, uma falta de respeito”, destacou. “São vários casos, em inúmeras escolas. Usam o artifício da seleção, mas na verdade estão burlando a lei”, completou o deputado Zé Guilherme (PRP). Ao defender o direito dos alunos, o deputado Doutor Paulo (Patri) chegou às lágrimas.
A ausência de representante do Conselho Estadual de Educação e, especialmente, de diretores de escolas foi criticada pelos deputados e por vários participantes da audiência. Foram convidados para a audiência os diretores dos colégios Bernoulli, Dom Silvério, Loyola, Santa Maria e Santo Agostinho, todos de Belo Horizonte.
A presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Zuleica Ávila, comprometeu-se a procurar diretores das escolas de Belo Horizonte para tratar a questão da inclusão e orientar em relação às negativas de matrículas. E destacou o papel de formação do sindicato no oferecimento de cursos para educadores e afirmou que o número de alunos com deficiência cresceu 33% no Brasil, passando de 886 mil para 1,2 milhão, entre 2014 e 2018.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Deputado estadual Professor Cleiton, do PSB de Minas Gerais. Foto: Sarah Torres/ALMG

Caso de polícia
“Recusa de matrícula é crime. Tem que chamar a polícia e lavrar boletim de ocorrência”, orientou o defensor público Estevão Carvalho, coordenador da Defensoria Especializada do Idoso e da Pessoa com Deficiência. Segundo ele, nos últimos anos, a defensoria vem recebendo um número crescente de denúncias relativas à rede particular de educação.
A promotora de justiça Carla Lafetá destacou que é importante acionar o Ministério Público, que há dois anos conta com uma promotoria especializada em educação. “Muitas mães nos procuram, mas poucas têm coragem de formalizar a queixa. Vale lembrar que não apenas o próprio filho poderá ser beneficiado, mas várias outras pessoas”, afirmou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para tentar reverter a situação, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência aprovou requerimento para realização de uma reunião no Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais com a presença de diretores de instituições de ensino, defensores e promotores.
A ideia é estabelecer um diálogo que permita a inclusão das pessoas com deficiência nas escolas, como prevê a lei. Nesse encontro, a Defensoria Pública e o Ministério Público farão recomendações formais aos estabelecimentos. Também foi aprovada uma moção de repúdio ao Conselho Estadual de Educação pela ausência na audiência pública.
O defensor público Luís Renato Pinheiro, coordenador adjunto da Comissão Especial do Direito da Pessoa com Deficiência, anunciou a criação de um fórum multidisciplinar de educação inclusiva no final de novembro. Segundo ele, o fórum será coordenado pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público e contará com a participação de várias instituições. “Queremos criar soluções para que a lei seja efetivamente implementada”, afirmou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em outra frente do debate inclusivo, durante a reunião, a Comissão deu parecer favorável ao Projeto de Lei 3.210, de 2015, que altera a Lei nº 18.940, de 2010, que obriga os centros de formação de condutores a destinar e a adaptar veículos para a aprendizagem de pessoas com deficiência física. (Com informações da Comunicação Social da ALMG)
Fonte: https://diariodopoder.com.br
Postado por: Antônio Brito

25/10/2019

Projeto algarvio de ginástica acrobática adaptada é finalista em concurso europeu.



O projeto Ginástica com Todos é inovador, uma vez que junta ginastas com limitações com atletas sem qualquer tipo de limitação (Foto D.R.)

O projeto Ginástica com Todos é uma iniciativa pioneira dinamizada pela Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais (AAPACDM) em parceria com a Associação de Ginástica do Algarve (AGA).
A ginástica adaptada e Inclusiva começou por ser um projeto desenhado para pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento, mas rapidamente começou a abranger pessoas com deficiência motora, quadros de paralisia cerebral e pessoas com deficiência visual.
Projeto Ginástica com Todos junta ginastas com e sem limitações

Portugal é um dos melhores países do mundo na ginástica acrobática
O projeto Ginástica com Todos é inovador, uma vez que junta ginastas com limitações com atletas sem qualquer tipo de limitação.
“Esta é uma iniciativa verdadeiramente inclusiva e um exemplo de cooperação e cumplicidades entre pessoas com diferentes condições”, afirma Hugo Mendes, o criador do projeto.

O projeto começou a dar os primeiros passos em 2014
“A ginástica acrobática é uma modalidade que não existia para pessoas com limitações e, como tal, decidimos criar um regulamento e apresentámos à Associação de Ginástica do Algarve, dando a sugestão de nos torneios de ginástica acrobática abrir um escalão para pessoas com deficiência”, complementa.
O projeto Ginástica com Todos começou a ganhar uma dimensão bastante considerável no Algarve e no resto do país. Na região algarvia já existem vários concelhos que abraçaram esta iniciativa. “Temos em Tavira a Fundação Irene Rolo e o Clube ARTE que faz em parceria com a Associação Ser Igual, a AAPACDM e o Clube Educativo e Desportivo de Faro, a Acro Al-Buhera que estabeleceu parceria com a APEXA e o Lar São Vicente da Santa Casa da Misericórdia, em Albufeira, a Casa do Povo de São Bartolomeu de Messinese, o Grupo Desportivo e Cultural do Enxerim, em Silves.
Temos ainda o Clube Instrução e Recreio Mexilhoeirense em Portimão, em parceria com o Lar Residencial da CRACEP, e vai arrancar em breve um projeto novo com a Teia D’Impulsos.

O projeto já existe em vários concelhos algarvios
Por fim, temos o Ginástica Clube de Lagos. Também a Associação Desportiva e Cultural da CHE Lagoense, em Lagoa, está a iniciar esta iniciativa”, explica.
O projeto começou a dar os primeiros passos em 2014 com a criação do primeiro torneio.

O primeiro torneio realizou-se em 2014

“Temos contado com o apoio da Federação de Ginástica de Portugal através do Projeto Ginástica Solidária.
Hugo Mendes refere que “Portugal é um dos melhores países do mundo na ginástica acrobática e que no ano passado durante o Campeonato Nacional de Ginástica Acrobática Base tivemos, pela primeira vez, a participação de ginastas com limitações”.
Projeto Ginástica com Todos já ganhou duas menções honrosas

O projeto já ganhou duas menções honrosas nacionais

O responsável salienta que já foram feitas várias candidaturas a apoios. “O Projeto Ginástica com Todos já ganhou duas menções honrosas em projetos nacionais: o Prémio António Sérgio em 2017 e o Prémio Manuel António da Mota em 2018”, afirma.
Hugo Mendes acrescenta que “com o segundo prémio obtivemos um prémio monetário de 5.000 euros, o que nos permitiu ampliar o projeto e chegar de Lagos a Tavira”.
E após as distinções nacionais chegou a vez de voar mais alto… O Projeto Ginástica com Todos é um dos nove finalistas do concurso europeu Beinclusive EU Sport Awards.

A decisão final do júri só vai ser conhecida a 21 de novembro

“Nós somos um dos nove projetos finalistas, o que nos enche de orgulho e promove este projeto, bem como Portugal a um patamar internacional”.
“Nos próximos dias vou a Bruxelas fazer a entrevista. Depois vão ser feitos vídeos de dois minutos sobre cada um dos projetos e cabe depois ao júri decidir quem são os três grandes vencedores”, complementa.
Resultados serão conhecidos a 21 de novembro
Os resultados só são conhecidos no dia 21 de novembro.
O treinador não esconde o contentamento: “Estamos muito felizes por ter um projeto português finalista num concurso europeu”.

A ginástica é muito importante na vida destas crianças e jovens

Recentemente, a AAPACDM e a AGA conseguiram angariar alguns apoios, através de candidaturas e de donativos. “Com este dinheiro estamos a apoiar os clubes e vamos canalizá-lo para eventos, apoio nos honorários dos técnicos, formação de agentes gímnicos (técnicos e juízes) e a realização de um campo de treinos de ginástica adaptada e inclusiva que se vai realizar pela primeira vez”.
O professor explica ainda que será “um campo de treinos, com três dias intensivos a terminar com um festival de ginástica. Estamos a preparar tudo para que isto se realize em meados de dezembro”.

Em dezembro vai realizar-se um campo de treinos que termina com um festival de ginástica

Hugo Mendes é formado em educação física e desporto
Hugo Mendes é formado em educação física e desporto e é treinador creditado pelo IPDJ em ginástica acrobática e outras disciplinas gímnicas. O professor afirma que é a treinar estes jovens que se sente verdadeiramente realizado.
“De alguma forma treinar com os miúdos é juntar as minhas duas paixões: a ginástica e o carinho que tenho por estes jovens com necessidades educativas especiais”.

Um dos objetivos do projeto é chegar aos 100 ginastas com limitações no Algarve

De momento existem cerca de 70 atletas a participar no Projeto Ginástica com Todos.
A ginástica é muito importante na vida destas crianças e jovens. “A ginástica mexe muito com a autoestima, principalmente porque este desporto tem uma vertente de demonstração ao público”.
“Este projeto interfere não só no bem estar dos praticantes, como também e muito no da família”, afirma Hugo Mendes.
“A maior vantagem deste projeto é o facto dos miúdos com limitações poderem interagir com miúdos sem limitações. Eles saem do mundo fechado em que vivem, principalmente aqueles que estão institucionalizados e que muitas vezes não têm contacto com um grupo variado de pessoas”, defende.

Hugo Mendes gostava que um dia o projeto se tornasse internacional
Para Hugo Mendes, “a ginástica veio permitir que os miúdos tivessem contacto com outras pessoas, contacto direto, físico, mão com mão e isso é extremamente importante nas suas vidas”.
Quanto às expetativas futuras, Hugo Mendes é peremptório: gostávamos de chegar aos 100 ginastas com limitações no Algarve e que um dia se tornasse internacional!
(Stefanie Palma / Henrique Dias Freire)
Fonte: http://www.postal.pt
Postado por: Antônio Brito

24/10/2019

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência inicia hoje no Rio de Janeiro.


Foto de Jeevan em sua cadeira de rodas em uma calçada.
Compartilhe:     
Já se imaginou sendo campeão de break dance, mesmo sem as pernas e os braços? Pilotar um avião pelo mundo, mesmo sem a visão? Ou ainda receber os aplausos depois de sua apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, sendo você a primeira mulher negra cadeirante a subir no palco?
Se não conseguiu imaginar, vai poder conhecer os personagens reais dessas e de outras histórias contadas nos curtas, médias e longas-metragens da nona edição do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Site externo. O evento inicia hoje, 23 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e segue até o dia a 4 de novembro. Depois passará para Brasília, entre 12 e 24 de novembro, e São Paulo, entre 27 de novembro a 9 de dezembro.
O festival reúne 38 produções de 20 países participantes. Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates com temas como inclusão pela arte, família e estímulo, autismo e moradia assistida e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo a cultura, com produção da Cinema Falado Produções.
“Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo”, comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.
O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Estarão disponíveis recursos de audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, além de legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates. As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Confira os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival Assim Vivemos:
Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE
Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas reflexões.
Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
Pagar 4 nunca mais – Pay 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE
Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.
WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE
O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Por meio dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos diários a serem superados na vida sobre rodas.
Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE
Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades, diz, entusiasmado: eu posso!
A programação completa pode ser consultada no site do evento.  Site externo
Fonte: https://vidamaislivre.com.br
Postado por: Antônio Brito


22/10/2019

Futuro dentista desabafa sobre ser criado por pai com Síndrome de Down



Sader explicou que o pai tem dificuldades de aprendizado por conta da Síndrome de Down, mas que, apesar disso, a personalidade amorosa e solidária dele o fizeram ser admirado entre a comunidade local na Síria.
Sader ainda criança no colo do pai, Jad (Arquivo pessoal)

“Estou orgulhoso do meu pai. Ao longo da minha vida, ele foi o maior apoio para mim quando eu precisei”, relatou o estudante. “É possível ver quando seus olhos estão cheios de alegria e satisfação, como se quisesse expressar: ‘sim, eu tenho a síndrome de Down, mas eu criei esse homem e fiz tudo o que estava ao meu alcance para torná-lo médico e ajudar os outros'”, disse.
Muitos homens com Síndrome de Down não podem ter filhos, mas Jad conseguiu. E, como a mãe de Sader não possui a condição, muitas pessoas querem saber como ela pode casar-se com ele. “Uma das preocupações das pessoas é: ‘como uma mulher que não tem Síndrome de Down pode se casar com um homem com SD?'”, diz o futuro dentista. “Eles são intelectualmente adequados um para o outro – pessoas muito simples, mas amorosas e carinhosas. Acredito que se os dois parceiros estavam na mesma página, por que não se casar?”, questiona de volta como resposta.
Sader junto do pai e da mãe (Reprodução/Facebook)



21/10/2019

“Meu Nome é Daniel”, respeito e inclusão

primeiro longa brasileiro dirigido por PCD estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro

Ficha técnica do filme Meu Nome é Daniel
Compartilhe:     
Primeiro longa brasileiro dirigido por uma pessoa com deficiência vem chamando a atenção de todo o País, pela mensagem que alerta para a verdadeira inclusão social. “Meu Nome é Daniel” estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro, e o diretor Daniel Gonçalves esteve em Teresina, no dia 15 de outubro, para uma sessão especial de pré-estreia, seguida de debate com o público.
A sessão com debate é uma iniciativa do Teresina Shopping e chegou a sua 19ª edição. Meu Nome é Daniel’ é um documentário em primeira pessoa, onde Daniel Gonçalves, jovem cineasta carioca que nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar, percorre o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. Através de imagens de arquivo da família e de cenas gravadas hoje em dia, passeamos por momentos, histórias e reflexões de Daniel.
Leia a entrevista:
Quando você decidiu contar sua história em filme?
Meu nome é Daniel começou em 2014 mais ou menos, quando eu fiz um curta chamado ‘Como seria’. E nesse curta eu tento imaginar como seria a minha vida se eu não tivesse a deficiência. Um dia eu resolvi publicar o filme nas redes sociais e ele viralizou. Com isso eu percebi que tinha mais história para contar.
Como está sendo a recepção do filme?
Já me pararam na rua para dizer que gostaram. Acredito que a tendência é aumentar, agora que o filme estreou de fato.
No filme, você parte da ideia de procurar respostas sobre sua deficiência. Tinha uma equipe médica acompanhando você?
Sim, uma neurologista e uma geneticista. Eu gravei todas as consultas que eu fiz, mas tirei todas do corte final porque foram caindo ao longo da montagem do filme. Primeiro caíram todas as entrevistas que não eram com pessoas da minha família, porque invariavelmente levavam o filme para um lugar que eu não queria, que era de uma exaltação ao Daniel. Conforme fomos avançando na edição, a gente percebeu que a força do filme era eu e a minha mãe e como fui privilegiado de ter uma família que nunca me tratou como uma criança especial.
Qual a mensagem que você quer passar com o documentário?
Eu espero que o filme continue tocando as pessoas e fazendo-as pensar sobre qual é o lugar das pessoas com deficiência na sociedade. Acho que esse questionamento é importante. Para mim a inclusão se dá de fato quando você chama um amigo com deficiência para ir na sua casa, ou quando você convida um amiguinho do seu filho, que tem uma deficiência, para festa de aniversário dele. Eu acho que isso é inclusão, e se o filme puder ou conseguir fazer com que a gente comece a pensar nessas coisas eu vou estar satisfeito.
Você está trabalhando em novos projetos? Quais?
Sim. Meu próximo projeto é um documentário sobre sexualidade e pessoas com deficiência, o Acessexibilidade. Já gravamos cerca de 50% do filme e estamos em busca de recursos para finalizar.
Festivais e prêmios:
“Meu nome é Daniel” já passou por 12 festivais nacionais e internacionais em países como Alemanha, Austrália e Holanda e recebeu diversos prêmios como Menção Honrosa Direção de Documentário no Festival do Rio 2018, Melhor longa-metragem na Mostra de Cinema de Gostoso (2018), Melhor longa-metragem pelo Júri popular na Mostra de Cinema de Tiradentes 2019 e o prêmio  “Documental Calificado a los Premios Oscar de la Academia” do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Índias 2019 que qualificou o filme para concorrer ao Oscar de filme documentário 2020.
O documentário também foi o filme de encerramento do 7º Olhar de Cinema e passou pelo Festival Internacional de Curitiba 2018; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Panorama Internacional Coisa de Cinema 2018; IDFA 2018; Semana de Cinema 2018; Mostra do Filme Livre 2019; Dok.fest München 2019; Sydney Film Festival 2019; Festival Assim Vivemos 2019; FIDBA – Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires 2019.
Por: Marco Antônio Vilarinho
FontePortal O Dia
Postado por. Antônio Brito


Primer escritor mexicano con Síndrome de Down recibe Doctorado Honoris Causa.

El escritor morelense ofrecerá de manera gratuita una conferencia magistral en la Ciudad de México el 23 de agosto.
Carlos de Saro

Foto: Cortesía Carlos Enrique de Saro Puebla
Carlos Enrique de Saro Puebla se ha destacado como conferencista y maestro.
Compartir









Carlos Enrique de Saro Puebla, primer escritor mexicano con Síndrome de Down, fue condecorado con el Doctorado Honoris Causa por el Colegio Internacional de Profesionistas, institución privada de la cual también fue nombrado director honorario.

El reconocimiento se entregó en el marco de la ceremonia por el 104 aniversario luctuoso de Emiliano Zapata en AnenecuilcoMorelos.

El texto señala que el reconocimiento responde a su trabajo profesional, académico, social y humano, realizado como conferencista con temas como la inclusión social, educativa y laboral para personas con discapacidad.

El escritor expresó su agradecimiento por la entrega del reconocimiento, entregado por la conmemoración del natalicio de Zapata, nacido en 1879 en Anenecuilco, cerca de Villa de Ayala, nace el llamado “Caudillo del Sur”, y quien se convirtió en un ícono de la Revolución Mexicana.

De Saro recibió el grado de parte del presidente del Colegio Internacional de Profesionistas de México, Omar Alcántara Barrera.



De Saro ofrecerá el 23 de agosto una conferencia magistral en la Sociedad General de Escritores (SOGEM) en la Ciudad de México, con el tema de “Las 12 Virtudes”, en un evento de acceso gratuito para el público en general.

Durante el evento, el escritor morelense presentará su obra autobiográfica de cuatro libros para ponerlos a disposición del público asistente y las compañías editoriales convocadas por la SOGEM.

La conferencia se realizará en la Sala “Víctor Hugo Rascón Banda” de la SOGEM en Héroes del 47, San Mateo Churubusco, Coyoacán.
Fonte: https://www.24-horas.mx
Postado por: Antônio Brito