14/04/2021

Manter terapias durante o isolamento social é fundamental para crianças com autismo

Desde o início da pandemia, o cotidiano das crianças mudou completamente. As aulas passaram a ser on-line, e as brincadeiras em casa, sem os amigos por perto. Para quem tem autismo, essa mudança é sentida de maneira ainda mais intensa, e o cuidado com a rotina e com o tratamento dos pequenos que têm o transtorno é fundamental para manter o bem-estar durante o período de isolamento, que ainda não tem previsão de terminar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tenha autismo, e no Abril + Azul – Mês Mundial de Conscientização do Autismo, o Hospital Pequeno Príncipe/Curitiba-PR, um dos centros de referência no tratamento multidisciplinar do transtorno, reforça a importância da adaptação do dia a dia em casa para manter a continuidade do tratamento de quem tem o transtorno. “A manutenção das terapias previne regressos do desenvolvimento e organiza melhor a vida do paciente e da família, especialmente em períodos de mudanças drásticas como as que têm acontecido durante a pandemia”, destaca o neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital Pequeno Príncipe. Mesmo durante o primeiro ano da pandemia, o Pequeno Príncipe realizou 418 atendimentos de crianças e adolescentes com o diagnóstico no Ambulatório de Transtornos de Desenvolvimento.

O autismo é um transtorno do desenvolvimento que surge logo nos primeiros anos de vida e é caracterizado pela dificuldade de as crianças se relacionarem e de se comunicarem. Elas possuem tendência a comportamentos repetitivos, como bater as mãos, pular sempre no mesmo lugar e andar na ponta dos pés, por exemplo. Outros sinais que podem indicar o autismo são o atraso da fala, o isolamento em relação a outras crianças, a vontade de brincar somente com um determinado brinquedo, o desejo de saber tudo sobre apenas um tema, e muita dificuldade de sair desses padrões.

O Ambulatório de Transtornos de Desenvolvimento do Pequeno Príncipe recebe crianças e adolescentes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nele, os pacientes passam por uma equipe de neurologistas que realizam diagnósticos de autismo, transtornos de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade, transtornos ou deficiência mental, intelectual e múltipla, e orientam os responsáveis sobre todas as terapias e acompanhamento multidisciplinar conforme a necessidade de cada menino e menina.

Além da adaptação das terapias de forma on-line, o neuropediatra do Hospital ressalta que também é importante os pais usarem o máximo de tempo possível para interagir com a criança e observar seus sentimentos. “Aproveitem para assistir a filmes juntos e tentar identificar emoções e comportamentos. Conversem, brinquem, sentem no chão. Tudo isso é absolutamente terapêutico e fundamental para o desenvolvimento”, finaliza.

Fonte  https://revistareacao.com.br/manter-terapias-durante-o-isolamento-social-e-fundamental-para-criancas-com-autismo/

Postado por Antônio Brito 

13/04/2021

Bolsonaro revela data de pagamento das duas parcelas do 13° salário do INSS

O 13° salário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) parece que finalmente vai ser antecipado. Pelo menos foi o que garantiu o presidente Jair Bolsonaro, que confirmou a antecipação para aposentados e pensionistas para o primeiro semestre desse ano.

A medida tem o objetivo de minimizar os efeitos da covid-19 no dia a dia dos segurados.
Com as projeções realizadas pelo Governo Federal, a primeira parcela será concedida no mês de maio, dentro do calendário de pagamentos oficial já anunciado pela Previdência Federal.

A segunda parcela deverá ser paga no mês de junho. A medida tinha sido prometida para março, no entanto, sofreu um atraso por causa do impasse no Orçamento da União. No dia 25 de março o Orçamento 2021 foi aprovado, mas, por causa de um déficit fiscal de R$ 247,1 bilhões, o benefício começará a ser liberado.

Calendário previsto do 13° do INSS 2021

Foi preparado pela Secretaria de Previdência um decreto que estabelece a antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º para abril e o da segunda, em maio. Entretanto, com o atraso do orçamento, a projeção é que os pagamentos sejam realizados em maio e junho.

Calendário para quem recebe R$ 1.100 (Secretaria de Previdência)

Número finalCompetência abril 2021Competência maio 2021
126 de abril25 de maio
227 de abril26 de maio
328 de abril27 de maio
429 de abril28 de maio
530 de abril31 de maio
603 de maio01 de junho
704 de maio02 de junho
805 de maio04 de junho
906 de maio07 de junho
007 de maio08 de junho

Calendário para quem recebe mais de R$ 1.100 (Secretaria de Previdência)

Número finalCompetência abril 2021Competência maio 2021
1 e 603 de maio01 de junho
2 e 704 de maio02 de junho
3 e 805 de maio04 de junho
4 e 906 de maio07 de junho
5 e 007 de maio08 de junho

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – Jornalista do Jornal Contábil

Fonte https://www.jornalcontabil.com.br/bolsonaro-revela-data-de-pagamento-das-duas-parcelas-do-13-salario-do-inss/?amp

Postado por Antônio Brito 

07/04/2021

SISTEMA REAÇÃO aciona ONU, UNICEF e demais Instituições e Organizações nacionais e mundiais para a #VacinaçãoJá das Pessoas com Deficiência

A REVISTA REAÇÃO E TODO O SISTEMA REAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DIRIGIDA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA, através de Rodrigo Rosso, Diretor/Editor, formalizou nesta quarta-feira, 7, o envio de APELO as principais Instituições e Organizações Internacionais e Nacionais de Defesa da Pessoa com Deficiência.

“APELAMOS para que intercedam junto às Autoridades do Governo Federal Brasileiro, do Distrito Federal e de todas as Unidades da Federação (Estados) e aos Prefeitos Municipais de todas as cidades brasileiras, que CUMPRAM as legislações existentes no Brasil e em todo o mundo, que determinam o RESPEITO AOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, simplesmente isso”, afirma Rosso.

Documentos, com o APELO, foram encaminhados para: 

• Casa da ONU e Representante da UNESCO no Brasil

– Marlova Jovchelovitch Noleto 

• ACNUDH – Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos

– Maria Jeannette Moya

• UNICEF – Representante do UNICEF no Brasil

– Florence Bauer

• Ministério Público Federal – 3ª Região

– Procuradora da República – Dra. Lisiane Cristina Braecher Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão

• Ministério Público Estadual de São Paulo

– Promotora de Justiça Sandra Lúcia Garcia Massud

Coordenadora da PESSOA COM DEFICIÊNCIA

• Ministério Público de São Paulo

– Promotor de Justiça Wilson Ricardo Coelho Tafner

6º Promotor de Justiça de Direitos Humanos – Área de Pessoas com Deficiência

• Presidente do Senado Federal

– Senador Rodrigo Pacheco

• Presidente da Câmara dos Deputados

– Deputado Federal ARTHUR CÉSAR PEREIRA DE LIRA

• Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiência

– Coordenadora: Deputada Federal Tereza Nelma

• Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados – Presidente: Deputada Federal Rejane Dias

– Vice-Presidente: Deputado Federal Alexandre Padilha

Consta no documento que: “temos visto e vivenciado no dia a dia, o DESCASO das Autoridades que não tratam o segmento das pessoas com deficiência no Brasil, como PRIORIDADE para a vacinação contra a COVID-19. Os Tribunais preferiram se omitir, enviando a demanda para o Ministério da Saúde, que por sua vez, em um Plano Nacional de Imunização, inseriu as pessoas com deficiências apenas na 15ª posição de prioridade para vacinação. Só que não é isso que dizem as legislações que tratam da manutenção dos direitos destes mais de 46 milhões de brasileiros e brasileiras com alguma deficiência”. 

De acordo com o APELO: “tanto o Decreto Federal N° 6949/2009 que recepciona a Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, assim como a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal No 13.146/2015) – ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – dispõem que a Pessoa com Deficiência tem DIREITO a receber ATENDIMENTO PRIORITÁRIO, sobretudo com a finalidade de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias”.

Para Rodrigo Rosso: “a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em seu artigo 11º, OBRIGA aos Estados Parte a adotar todas as medidas para assegurar a proteção e a segurança de pessoas com deficiência que se encontre em situações de risco, tal como ocorre nesse momento de PANDEMIA, com graves implicações sanitárias. É COMPROVADO que as pessoas com deficiência apresentam considerável risco de infecção pelo Covid-19, se classificando como um dos grupos mais vulneráveis ao vírus, mas, segundo o Plano Nacional Brasileiro de Imunização, as com deficiência estão previstas APENAS na 15ª posição para a prioridade de vacinação, medida que EXCLUI essa parcela da população de atendimento PRIORITÁRIO como manda a lei”. Ele afirma ainda que isso é um absurdo e desrespeita tratados internacionais e a legislação.

 

“O que pedimos, em caráter de URGÊNCIA, é a INTERVENÇÃO de todas essas Organizações, Instituições e Autoridades para que aconteça em nosso país a VACINA JÁ ! – para as pessoas com deficiência. É um DIREITO desses brasileiros e brasileiras em tratados, leis nacionais e internacionais. O Brasil PRECISA CUMPRIR o que é de DIREITO das pessoas com deficiência. E o segmento precisa de ajuda e apoio nesse momento tão delicado da pandemia de Covid-19 por qual passa o Brasil”, finaliza Rosso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sistema-reacao-aciona-onu-unicef-e-demais-instituicoes-e-organizacoes-nacionais-e-mundiais-para-a-vacinacaoja-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

05/04/2021

Cid Gomes quer ampliar o acesso de autistas ao Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Projeto de lei nº 1.129/2020 apresentado pelo senador Cid Gomes (PDT-CE) pretende ampliar o acesso de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para isso, a proposta aumenta o limite da renda das famílias responsáveis que podem receber o benefício, além de retirar do cálculo da renda familiar os rendimentos do trabalho assalariado auferido por pais, mães ou responsáveis legais de pessoas com autismo.

Pela legislação atual, só podem ter acesso ao BPC famílias com renda per capita abaixo de ¼ do salário mínimo, ou seja, R$ 275,00 por membro da família. De acordo com o senador, esse limite de renda previsto em lei acaba por excluir pessoas pobres, que precisam trabalhar para garantir sua sobrevivência, da percepção do benefício assistencial. “O que faz com que elas precisem escolher entre receber o benefício ou fazer trabalho remunerado”, argumentou.

Pela proposta de Cid, as famílias de autistas com renda de até três salários mínimos, o equivalente a R$ 3.300,00, também passarão a ter direito ao BPC. O senador lembrou que os autistas necessitam de cuidados e tratamentos especiais, o que acarreta custos extras muito elevados para as famílias. Cid defendeu mais esse aprimoramento na lei que instituiu o BPC, que é de 1993, de modo que o benefício possa atender ao seu objetivo constitucional, que é o de garantir a essas pessoas o atendimento de suas necessidades básicas.

O senador ressaltou ainda que seu projeto usa o mesmo parâmetro de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) dos programas sociais do Governo Federal para estabelecer esse limite, tornando a medida coerente com o conjunto das iniciativas do Poder Público dirigidas aos mais necessitados.

Ação popular

O senador apresentou ainda o projeto de lei 1.128/2020 para regular a ação popular, um instrumento previsto pela Constituição Federal em que o cidadão pode questionar atos do governo considerados lesivos ao patrimônio público. O objetivo é alterar a fixação do foro para facilitar o acompanhamento dos processos.

Ao defender a proposta, o senador explica que, atualmente, se o autor propuser uma ação popular contra um ente público, a competência territorial poderá ser o foro do domicílio do autor, do local do fato, do lugar da coisa ou do Distrito Federal, conforme a Constituição e o Código de Processo Civil.

Segundo Cid Gomes, não raras vezes, a ação popular movida contra a União é diretamente endereçada aos agentes públicos, impondo a eles o ônus processual de se defenderem em localidades distantes do território onde ocorreram os atos lesivos questionados ou distantes de seu domicílio. Com a alteração proposta, ficam sanadas divergências de entendimento que por vezes surgem quanto à questão do foro.

03/04/2021

Brasil encerra Parapan-Americano de tiro com arco com nove medalhas e quatro vagas para os Jogos de Tóquio

Fabiola Dergovics faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan-Americano de tiro com arco em Monterrey e garantiu a vaga brasileira nesta prova nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Na primeira competição de tiro com arco da temporada, o Parapan-Americano de tiro com arco em Monterrey, no México, o Brasil obteve excelentes resultados e encerrou sua participação com nove medalhas (duas de ouro, seis de prata e uma de bronze) e garantiu mais quatro vagas para o país para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Ao todo, 10 vagas estavam em disputa no México. Os dois primeiros colocados no arco recurvo e composto, feminino e masculino, e os vencedores dos eventos W1, garantiriam lugar para o país nos Jogos. Cada país poderia ganhar no máximo uma vaga por prova. O Brasil foi o país com o maior número de vagas conquistadas nesta competição.

Nas disputas da tarde da sexta-feira, 26, o Brasil conquistou o ouro no arco recurvo feminino com Fabiola Dergovics, que derrotou a norte-americana Emma Ravish por 6 a 2. Com este resultado, a brasileira assegurou a vaga do país nos Jogos de Tóquio, que acontecem em agosto. Esta prova também contou com a participação de Thais Carvalho, que ficou em quarto lugar após perder a disputa do bronze por 6 a 4 para a colombiana Maria Daza Guzman.

No arco recurvo masculino, Heriberto Roca perdeu a disputa pelo ouro por 6 a 2. Com a medalha prateada e pela distribuição de vagas para os Jogos entre as provas, o brasileiro também garantiu mais uma vaga para o Brasil.

No período da manhã da sexta, o Brasil já havia conquistado cinco medalhas e duas vagas para o maior evento paradesportivo do mundo na capital japonesa.

Na prova masculina W1, a final foi totalmente verde e amarela com Helcio Luiz Gomes e Esdras Rocha. Com 126 pontos contra 124 do compatriota, Esdras conquistou a medalha dourada. Este resultado rendeu ao Brasil uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O mexicano Macias Jaime ficou com a medalha de bronze. Na versão feminina desta prova, Rejane da Silva ficou com a prata ao ser derrotada pela estadunidense Lisa Coryell por 119 a 89.

Andrey de Castro faturou a medalha de prata no arco composto e também garantiu a vaga brasileira na capital japonesa. Na final contra o mexicano Omar Echeverria, Andrey marcou 138 pontos contra 145 do adversário. 

Na disputa do bronze do arco composto feminino, Anne Pacheco venceu a norte-americana Teresa Wallace por 128 a 119 e garantiu mais uma medalha para o Brasil.

As primeiras medalhas foram conquistadas na quarta-feira, 24, nas disputas por equipe mista do arco recurvo e do arco composto. Em ambas as provas, o Brasil ficou com a medalha de prata.

Somada a vaga anteriormente conquistada por Jane Karla no Mundial da modalidade na Holanda em 2019, o Brasil possui, ao todo, cinco vagas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3251/brasil-encerra-parapan-americano-de-tiro-com-arco-com-nove-medalhas-e-quatro-vagas-para-os-jogos-de-toquio

Postado por Antônio Brito 

Dicionário Colaborativo de Libras – Educação Inclusiva em Destaque

A educação inclusiva, uma realidade desafiadora para os sistemas de ensino, deu origem a uma nova demanda no que se refere à Língua Brasileira de Sinais, Libras, utilizada por surdos para comunicação.

Assim como as demais línguas, a Libras está em constante evolução. Cada vez mais usuários desse sistema de comunicação adentram diferentes áreas fazendo com que, a cada dia, sejam necessários novos sinais para a expressão de novas ideias e conceitos para uma melhor fluência na comunicação e, também,  para o desenvolvimento cognitivo de alunos surdos.

Para registrar esses novos sinais, um projeto desenvolvido pelo Prof. Ronny Diogenes, professor de Libras do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN) criou o COLibras – www.colibras2020.web.app , um site com um dicionário colaborativo de línguas de acesso gratuito, disponível para computadores e smartphones, onde o usuário poderá pesquisar e registrar um novo sinal, a partir do momento em que ele é criado.

Em breve disponível também como aplicativo para celulares, o objetivo do Ceres/UFRN é a criação de um banco de dados composto por sinais disponibilizados por categorias, tais como saúde, segurança, entre outros, além de diversas novas funcionalidades.

O professor de qualquer instituição nacional poderá, por exemplo, criar e compartilhar com os demais usuários sua própria categoria e cadastrar sinais que sejam específicos para o seu curso.

A iniciativa do Ceres/UFRN é mais uma importante contribuição para que os surdos possam sentir-se parte do mundo, compartilhar o mundo com o outro, poder ser e fazer parte dele.

Fonte: https://revistareacao.com.br/dicionario-colaborativo-de-libras-educacao-inclusiva-em-destaque/

Postado por Antônio Brito 

Edital seleciona profissional para realizar estudos técnicos sobre políticas públicas e boas práticas a respeito das Doenças Raras

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), publicou o Edital 1/2021. O documento estabelece as regras para contratação de consultor. O objetivo é realizar estudos técnicos sobre políticas públicas e boas práticas no campo das Doenças Raras, para subsidiar ações voltadas para a promoção e defesa dos direitos desse segmento da população.

Os interessados devem enviar o currículo até o dia 4 de abril de 2021 para o e-mail editais.sndpd@mdh.gov.br, indicando no campo assunto: PROJETO PNUD BRA 18/008-Edital 01/2021.

Os resultados esperados com a consultoria são: análise dos resultados e propostas das reuniões realizadas pelo Comitê Interministerial de Doenças Raras no ano de 2021, bem como avaliação dos principais resultados, propostas de metodologias para a escuta de demandas da sociedade para o aprimoramento da política brasileira para a pessoa com doenças raras e levantamento de subsídios teóricos e conceituais sobre as Doenças Raras no Brasil, identificando boas práticas nacionais e internacionais em direitos da Pessoa com Doenças Raras.

Conforme prevê o Decreto nº 5.151 de 22/06/2004: “É vedada a contratação, a qualquer título, de servidores da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de empregados de suas subsidiárias e controladas”, no âmbito dos projetos de Cooperação Técnica Internacional.

Para mais informações, acesse o edital:

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2021/marco/copy_of_Termo_de_Referencia_1756485_TR_CONSULTORIA_COMITE_INTERMINISTERIAL_DE_DOENCAS_RARAS.pdf

Fonte: https://revistareacao.com.br/edital-seleciona-profissional-para-realizar-estudos-tecnicos-sobre-politicas-publicas-e-boas-praticas-a-respeito-das-doencas-raras/

Postado por Antônio Brito 

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Você sabe reconhecer uma pessoa com Autismo?

Por Hegle Zalewska

Não acredite em estereótipos! São tantos equívocos em relação à pessoa com autismo que algumas mães, como a Leopoldina Paes, mãe do André, de 42 anos, que tem autismo, ouvem comumente: “seu filho não tem cara de autista, não tem jeito de autista”. Leopoldina afirma, ainda, que: “as pessoas imaginam a pessoa com autismo pelo que veem na mídia: muito inteligentes (gênios) ou muito prejudicados. Seriados atuais mostram gênios esquisitos”.

Em 2012 foi promulgada a Lei Federal que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabeleceu diretrizes para sua consecução (Lei N° 12.764, conhecida como Lei Berenice Piana). Essa Lei, que teve iniciativa popular, inseriu a pessoa com espectro autista no rol das pessoas com deficiência.

A referida Lei, ainda, considerou pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) a que possui as características inseridas no Inciso I ou II do parágrafo 1° do artigo 1° que são:

I – deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento;

II – padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.

 

Diagnóstico do Autismo (TEA)

A forma de diagnosticar o TEA, que até os anos 80 se misturava com o diagnóstico de esquizofrenia, só obteve uma considerável evolução em 2013 com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (a referência mundial para médicos, psicólogos e pesquisadores), em sua edição DSM 5, que indicou os seguintes parâmetros: comunicação social e linguagem; interação social recíproca; e atividade comportamental.

Com a mudança no diagnóstico do autismo vieram, também, os níveis de intensidade do autismo: leve; moderado; e severo. 

Os parâmetros de avaliação não podem desconsiderar o respeito à diversidade e características individuais que tornam a pessoa única. Há, também, que se considerar a existência de comorbidades e soma com outras deficiências (por exemplo: a deficiência intelectual), sendo a melhor forma de avaliação para o diagnóstico a avaliação biopsicossocial.

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI – Lei Federal N° 13.146/2015), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, prevê a regulamentação, pelo Poder Executivo, da avaliação biopsicossocial.

Essa avaliação deve ser feita por equipe multiprofissional e interdisciplinar que considerará os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; a limitação no desempenho de atividades; e a restrição de participação. 

O Decreto Federal N° 10.415, de julho de 2020, instituiu o Grupo de Trabalho Interinstitucional sobre o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência. Este grupo teria duração de 90 dias da data da designação de seus representantes e poderia ser prorrogado uma vez por igual período. Entretanto, o Decreto Federal N° 10.611, de janeiro de 2021, alterou o prazo de duração do Grupo para que finalize seus trabalhos até 30 de setembro de 2021. Ou seja, enquanto o Grupo de Trabalho discute a avaliação biopsicossocial, o diagnóstico se dá pelo médico psiquiatra ou neurologista.

 

Simbolismo e Inclusão

No dia 2 de Abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, notaremos vários monumentos e edifícios de várias partes do mundo iluminados na cor azul, mas por quê ?

O símbolo mundial da Conscientização do Transtorno do Espectro Autista é constituído da figura de um quebra-cabeça na cor azul. O AZUL representa a maior incidência de casos no sexo masculino, e a peça de QUEBRA-CABEÇA representa a complexidade do autismo e seus diferentes espectros que se encaixam formando o TEA. 

Há uma crítica ferrenha em relação a esse simbolismo, pois a ideia de que pessoas com autismo são difíceis de compreender (como um quebra-cabeça) e que a “cura” para o autismo é a peça que falta, é um estigma totalmente contrário ao Princípio da Inclusão.

Infelizmente, há pessoas com TEA que por vários motivos, a despeito de muitos esforços, não conseguem ser incluídas no convívio social. Pessoas com intensidade severa de autismo muitas vezes agridem os familiares e a si mesmas ao ponto de se mutilarem gravemente. Nos casos mais críticos, há risco de morte para familiares (uma realidade chocante que é pouco retratada). O grau de dificuldade na comunicação (com a dificuldade de verbalização das ideias); a dificuldade de adaptação a mudanças; a alta sensibilidade a estímulos sensoriais, como: sons, cores e cheiros; e outras características peculiares, fazem com que a agressividade seja intensificada. Para casos como esse (e outros tão graves quanto o explicitado) o Ministério da Saúde criou a figura das Residências Terapêuticas em Saúde Mental no âmbito do Sistema Único de Saúde (Portaria N° 106/2000, complementada pela Portaria N° 3.090/2011) o que não desobriga o Poder Público a promover toda a espécie de inclusão prevista especialmente na Lei Brasileira de Inclusão e Lei Berenice Piana.

O ensino inclusivo desde a infância, perdurando durante a maturidade em forma de estudo continuado; os espaços pós-escola; aparelhos comunitários para pessoas sem deficiência que estejam preparados adequadamente para atender pessoas com todo tipo de deficiência (na cidade de São Paulo o mais próximo disso seria os CECCOs); projetos para viabilização de exercício da profissão e sistema de emprego apoiado; enfim, tudo o que possa ser caminho propício para o desenvolvimento da pessoa com deficiência e para o alcance de uma vida adulta com mais autonomia (como é o caso da Residência Independente) não pode recair sobre o Terceiro Setor, que sempre supre lacunas à atuação do Poder Público.

Algo óbvio, muitas vezes precisa ser falado. “A pessoa com deficiência também envelhece, e a perda de socialização, o término do ensino médio com ausência de continuidade educacional, fazem com que as habilidades desenvolvidas sejam perdidas”, explica Leopoldina. Complementa, ainda: “Meu filho era feliz, adaptado e foi amadurecendo enquanto frequentava a escola regular. Sempre teve expectativa de ter amigos. Hoje o ambiente dele é só nosso núcleo familiar, ele não é mais o mesmo”.

 

Lei Municipal de São Paulo N° 17.502/2020

Promulgada em 2020, a Lei Municipal N° 17.502, resultado da pressão dos militantes da causa da defesa dos direitos da pessoa com autismo, dispõe sobre a “Política Pública Municipal para Garantia, Proteção e Ampliação dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares”. 

Na prática, ela reforça os direitos já existentes na Constituição Federal, na Lei Brasileira da Inclusão e em outras normas que garantem o bem-estar da pessoa com deficiência e integra as ações das Secretarias da Saúde, Educação e Assistência Social, trazendo para si a responsabilidade direta da promoção da inclusão social, “priorizando a autonomia, protagonismo e independência das pessoas com TEA”. Importante ressaltar que o fato de haver uma legislação municipal que traz para si responsabilidades diretas, independente dessas já haverem sido previstas em outras legislações ou abarcadas de forma ampla na Constituição Federal, facilita a propositura de ações judiciais contra o Município.

Ou seja, na teoria, a Lei N° 17.502/2020 facilita a fiscalização e a interação no desenvolvimento e realização da Política Pública Municipal em prol da pessoa com TEA.

E para discutir exatamente a prática dessa Política Pública Municipal, a Associação Paulista de Autismo e a APABB – Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade, aproveitaram as preparações das comemorações do Dia Mundial da Conscientização do Autismo para idealizar um WEBINÁRIO que se realizará nos dias 31 de Março; 01 e 02 de Abril de 2021. 

No dia 31/03, às 16h, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, o Ministério Público do Estado de SP e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo farão apontamentos de acordo com sua ótica da Lei N° 17.502/2020; 

No dia 01/04, às 16h, haverá um debate sobre o que existe atualmente na área da educação saúde e assistência social na Cidade de São Paulo e de que forma a Lei N° 17.502/2020 amplia ou melhora as condições já existentes;

E no dia 02/04, às 16h, haverá relatos de pessoas que foram ativistas na elaboração da Lei N° 17.502/2020 e qual o impacto no dia-a-dia dessas pessoas.

As LIVES serão transmitidas pelas páginas do Facebook das Organizações idealizadoras:

https://www.facebook.com/associacaopaulistadeautismo

https://www.facebook.com/onormaleserfeliz  

 

* Hegle Machado Zalewska é Advocacy; Comunicadora; Desenvolvedora de Projetos; Produtora de Conteúdo de Políticas Públicas; Advogada Especializada em Direito Digital. 

E-mail: heglemz@yahoo.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/dia-mundial-da-conscientizacao-do-autismo/

Postado por Antônio Brito 

31/03/2021

“Fui colocado num lar de idosos aos vinte e oito anos e senti que se não fizesse nada ia morrer”

Ficou tetraplégico há trinta anos mas não ficou parado. Pesquisou, pediu, protestou, reclamou e conseguiu voltar a ter vida própria. O sistema de apoio meteu-o num lar de idosos, mas conseguiu, para si e para centenas de outros, uma solução que lhe permite fazer a vida na sua própria casa com o apoio de assistentes. Tem saudades de sentir a terra e da sua sexualidade, mas voltou a gerir um restaurante, actividade que tinha antes do acidente. Na abertura contou com a presença do Presidente da República.

O que lhe aconteceu, há trinta anos, depois do acidente?

Durante um ano caminhei para hospitais porque não sentia nenhum membro do corpo. Ainda tentei regressar ao trabalho, mas sentia-me um fardo para os meus colegas.

Quando começou a lutar para deixar de sentir esse peso?

Quando tive acesso à Internet e soube que tinha direitos. Naquela altura não se tentava reabilitar psicologicamente quem ficava nestas condições. Éramos tratados como uns coitadinhos e abandonavam-nos na sociedade. A Internet permitiu-me descobrir que existem leis que defendem pessoas com incapacidades. Embora estejam apenas no papel, já é um ponto de partida.

Como eram os dias antes de ter as condições que tem hoje?

Eram horríveis! Quando não temos mobilidade a nossa vontade é apenas mental e, por isso, vale muito pouco. Depender dos outros é viver numa incerteza muito grande que resultava num desgaste mental enorme. Antigamente tinha medo e vergonha do meu estado, actualmente sei o que sou, respeito-me e consigo ser respeitado.

Onde é que se agarrava para não entrar em desespero?

Às leis e à esperança de que pudessem ser cumpridas. Desloquei-me a muitas entidades para demonstrar a minha indignação, mas até para lutar tinha de pagar. Dou-lhe um exemplo; para ir a Lisboa contar a minha história a um grupo parlamentar, tinha de estar cerca de dois meses a pagar os 250 euros da viagem de táxi. Entretanto arranjei outras estratégias para chamar a atenção.

Fez greve de fome, vigílias, viagens de 180 quilómetros em cadeiras de rodas, e até dentro de uma gaiola esteve, à frente da Assembleia da República.

Sentia que se continuasse a viver naquele estado podia morrer. Fui colocado num lar de idosos sem me perguntarem nada. Não sou contra os lares de idosos, mas com 28 anos era algum velho? Tudo o que fiz, fi-lo com precaução e sempre com o objectivo de conseguir que as pessoas com deficiência possam ter os direitos e deveres que estão na Constituição. A minha persistência fez com que se implementasse um projecto piloto designado “Vida Independente”.

No que consiste o projecto?

Descobri que havia forma de ter assistentes pessoais que podiam ser os braços, as pernas, ou os olhos, dos que vivem com estas dificuldades. O “Vida Independente” abrange cerca de 900 cidadãos, apoiados por cuidadores escolhidos por nós e pagos pela Segurança Social durante 36 meses. É um projecto que sai mais barato ao Estado e já não são as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) a controlarem as nossas vidas.

Que balanço faz?

Podia estar a correr muito melhor. O modelo estava idealizado para uma centena de pessoas e não para cerca de um milhar. Nestas condições há menos horas disponíveis para cada pessoa. No meu caso tenho direito a 18 horas, mas há quem tenha apenas 4 horas. No entanto, vamos acarinhar o projecto e trabalhar em conjunto para melhorá-lo.

Dá-se bem com os suas assistentes pessoais?

Muito bem, muito bem! Os assistentes pessoais não podem ser familiares para não se intrometerem na nossa liberdade. Corro o risco de ser mal-entendido, mas com um assistente pessoal não há essa tentação de dar opiniões. Tem de existir muito respeito entre nós.

O Presidente da República tem sido fundamental na sua luta. Vê nele um amigo?

Sem dúvida! Liga-me regularmente para saber como estou. Contacto semanalmente com muitas entidades e governantes, mas habitualmente assobiam para o lado. Com Marcelo Rebelo de Sousa se lhe enviar um email hoje, durante a madrugada responde-me. É um conforto muito grande saber que este projecto é apoiado pelo Presidente da República.

Inaugurou o restaurante Algaz, na Carregueira, em plena pandemia. O que o motivou?

A causa e as minhas ambições. As IPSS têm de ter condições para dar qualidade de vida aos idosos. Os lucros deste espaço vão todos para o Centro de Apoio Social da Carregueira (CASC).

Como está a ser a experiência?

Muito boa, mas ainda estou a aprender a lidar com alguns assuntos. Quando me conseguia mexer normalmente, e trabalhava em restauração, apagava os fogos todos: lavava o chão, cozinhava, ia fazer uma entrega, entre outras coisas. O facto de não poder fazer isso é um problema que ainda estou a tentar resolver. Enquanto gestor incomoda-me não estar a conseguir cumprir com os objectivos, mas a pandemia não dá tréguas.

Gosta de gerir pessoas?

Todas as equipas com quem trabalhei têm como base o respeito e a confiança. Dizem-me muitas vezes que sou condescendente e não sei ser patrão, mas também não o quero ser. Não sou de gritos nem de escândalos, mas não deixo de garantir que as pessoas assumem as responsabilidades pelos seus erros.

Acumula as funções de técnico social no CASC. Não se sente cansado?

Não, porque estive demasiado tempo encostado e sou um homem que gosta de adrenalina, acção e movimento. Acha melhor estar enfiado num lar de idosos, onde não tenho voz? Nem pensar!

Nunca desistir é um traço de personalidade seu ou surgiu com a deficiência?

Penso que já o tinha, mas só dei conta depois de ter adquirido a deficiência. Sempre fui contra as injustiças e as humilhações, e a palavra “não” faz-me muita comichão; gosto de contrapor e de arranjar alternativas.

As barreiras que existem são mentais ou físicas?

Estão as duas em pé de igualdade. Na primeira vigília que fizemos em frente à Assembleia da República ouvi comentários infelizes de pessoas admiradas por haver deficientes a fumar ou a usar telemóveis. Olhavam-nos como se fossemos uns extraterrestres! São situações que vão demorar muitos anos a ultrapassar.

Sente-se livre?

O meu 25 de Abril aconteceu recentemente com a aprovação do “Vida Independente”. É uma grande vitória saber que tenho alguém que me ajuda a levantar de manhã, que me dá de comer e que me leva à casa de banho. Recentemente comprei uma carrinha adaptada para poder viajar. Sinto que voltei a ter a vida nas minhas mãos!

Tem medo de alguma coisa?

Tenho medo que este projecto não funcione! Receio que os governantes de amanhã se interessem mais pelo dinheiro do que pela vida das pessoas com deficiência.

Do que sente falta?

Tenho saudades da minha sexualidade e de poder viajar sem restrições; de bater a porta quando estou a aturar gente sem importância; de sentir a terra e de dar festas aos meus cães.

Tem passatempos?

Gosto de amar e de sentir amor; de olhar nos olhos das pessoas sem pudor; da natureza e das coisas simples; gosto de ajudar ou outros; e quando estão dias de sol, gosto de ir com a minha cadeira para a charneca.

A cadeira de rodas é a sua melhor amiga?

Não, principalmente porque falha-me muitas vezes (risos). Temos uma relação de muito respeito; trato-a bem e ela tem obrigação de me levar para onde quero.

Que sonho comanda a sua vida?

Fazer tudo o que estiver ao meu alcance para não acabar num lar de idosos. Foi das experiências mais assustadoras e traumáticas.

Uma vontade indomável de ser independente

Eduardo Jorge ficou tetraplégico aos vinte e oito anos, na sequência de um acidente de automóvel. Um despiste na Estrada Nacional 118, na zona de Alvega, no dia 20 de Fevereiro de 1991. Na altura era gerente do restaurante A Nora, em Concavada, concelho de Abrantes. A 4 de Junho do ano passado, voltou a exercer a sua actividade profissional, à frente do restaurante O Algaz, do Centro de Apoio Social da Carregueira, no concelho da Chamusca, onde trabalha como técnico social.

Nos trinta anos que passaram entre o acidente e o regresso ao cargo de gerente de restaurante, Eduardo Jorge construiu uma nova vida. Utilizou a Internet, quando a ela teve acesso, para se informar sobre os seus direitos. Depois lutou para fazer sair do papel as leis que existiam e para conseguir criar melhores condições para ele e para outros cidadãos nas mesmas condições.

Em 2014 viajou durante 180 quilómetros, numa cadeira de rodas, entre Concavada, em Abrantes, e o Ministério da Solidariedade Social em Lisboa, para chamar a atenção para sua situação. Em Dezembro de 2018 ficou em frente à Assembleia da República, dentro de uma gaiola, com o mesmo objectivo. Conseguiu ter a seu lado o Presidente da República.

Em conjunto com outros cidadãos na mesma situação, conseguiu que fosse implementado o projecto “Vida Independente”, sistema existente em muitos países europeus e nos Estados Unidos. Marcelo Rebelo de Sousa visitou-o em casa depois do seu regresso à mesma, inserido naquele projecto que abrange actualmente cerca de 900 cidadãos que permanecem nas suas casas, apoiados por cuidadores escolhidos por si e pagos pela Segurança Social durante 36 meses.

Fonte  https://omirante.pt/omirante/2021-03-04-Fui-colocado-num-lar-de-idosos-aos-vinte-e-oito-anos-e-senti-que-se-nao-fizesse-nada-ia-morrer

Postado por Antônio Brito 

30/03/2021

Autismo e hiperatividade: conheça Maria Isabela

Nossa proTEAgonista de hoje é a Maria Isabela! Ela tem 7 anos, convive com autismo e hiperatividade, e é filha de Solange Maria Rossi Silva, nossa entrevistada da vez.

Maria Isabela é filha única, vive com os pais em Bragança Paulista, em São Paulo, e foi diagnosticada com autismo aos 2 anos de idade. Anos depois, descobriu-se também que ela tem TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade).

Vamos conhecer mais sobre a história dessa família?

Conhecendo o autismo

Solange conta que o desenvolvimento da filha ocorreu de maneira típica até ela completar um ano de idade. Ela estava aprendendo a dar tchau e demonstrava estar prestes a soltar as primeiras palavrinhas, até que, então, houve uma mudança drástica em seu comportamento. Maria Isabela parou de dar tchau e regrediu em diversas habilidades que já havia adquirido.

O sinal de alerta veio quando a mãe leu informações sobre os sinais do autismo na caderneta de vacinação da filha. Maria Isabela andava na ponta dos pés, gostava de girar objetos, levava tudo à boca, girava o próprio corpo e se balançava pra frente e pra trás.

As diferenças de comportamento eram muito evidentes, no entanto, a pediatra de Maria Isabela dizia que não era autismo, e que essa ideia era apenas coisa da cabeça da mãe.

Buscando o diagnóstico

Inconformada com o posicionamento da pediatra e convencida de que a filha apresentava sinais de autismo, Solange levou a menina a um psiquiatra de confiança, que diagnosticou a menina quando ela tinha 2 anos de idade. Posteriormente, o mesmo diagnóstico foi feito por uma neuropediatra.

Lidando com a descoberta

Apesar de já ter quase certeza que a filha era autista, Solange conta que o momento da confirmação foi difícil:

“No início eu chorei bastante, a confirmação é sempre um choque. Fiquei muito triste, e esse período durou mais ou menos uma semana. Muitas pessoas chamam essa fase de luto, mas eu não gosto de usar essa palavra.

Depois desse período, eu dei uma sacudida na poeira e decidi correr atrás dos tratamentos. Para o meu marido foi mais difícil aceitar, ele passou por um período de negação e, na verdade, ele não sabe lidar muito bem com isso até hoje.”

O diagnóstico de TDAH

Maria Isabela tem dificuldade de se concentrar e se distrai com facilidade. Além disso, é difícil para ela permanecer sentada, o que a leva a correr e pular muito durante o dia. Momentos de agressividade e de impulsividade também ocorrem às vezes. Esses sinais foram atribuídos ao autismo pelos médicos, mas a mãe nem desconfiava que a menina pudesse ter transtorno de hiperatividade e autismo.

Quando Maria Isabela completou seis anos de idade, a família trocou de plano de saúde. Assim, surgiu a necessidade de trocar de neuropediatra. A nova médica, por sua vez, avaliou as habilidades de atenção e sinais de hiperatividade e impulsividade de Maria Isabela, diagnosticando a menina, então, com TDAH.

Terapias para autismo e hiperatividade

Maria Isabela faz uma lista de terapias para autismo e TDAH:

  • Terapia ABA.
  • Terapia ocupacional.
  • Musicoterapia.
  • Fonoaudiologia.

Ela também já frequentou sessões de fisioterapia, que a ajudaram a aperfeiçoar o andar, pois quando tinha dois anos, Maria Isabela dava alguns passinhos, mas logo caia. Hoje a menina anda muito bem e não tem mais a necessidade de frequentar as sessões.

Maria também fazia equoterapia, que é a terapia realizada com cavalos. Solange conta que pretende voltar a levar a filha para as sessões, pois além de ser extremamente benéfico para a menina, ela pede para montar no cavalo toda vez que passa em frente ao local que frequentava.

Mas não é só na equoterapia que Maria Isabela tem contato com os animais. As sessões de terapia ocupacional contam com a presença da cachorrinha Pipoca, e a menina adora!

Aperfeiçoando as habilidades de comunicação

Solange conta que o progresso na fala de sua filha veio só depois de iniciar o tratamento com uma fonoaudióloga especializada em autismo.

A menina já fazia tratamento com outra profissional há muitos anos, no entanto, por ser uma fonoaudióloga que atendia demandas mais gerais da população, não houveram resultados significativos na época.

Após três meses de atendimento com a profissional especializada, Maria Isabela começou a pronunciar suas primeiras palavras. Solange relembra que. junto à nova fonoaudióloga, a filha começou a terapia ABA.  Com a junção dessas terapias, ela viu Maria Isabela dar um grande salto no desenvolvimento, adquirindo várias habilidades.

Apesar de ter adquirido a habilidade da fala, Maria Isabela ainda não usa isso para se comunicar de forma 100% funcional. A mãe conta que muitas vezes a menina responde a perguntas com frases dos desenhos animados que assiste, por exemplo.

Solange também destaca o papel importante da terapia ocupacional no desenvolvimento pedagógico da filha, que antes tinha muita dificuldade com a coordenação motora fina, mas agora já consegue manusear o lápis.

Entre o autismo e a hiperatividade, como foi trabalhar a independência

Atualmente, a garotinha de 7 anos tem personalidade forte e não aceita imposições, gosta de ser independente. Ela é quem escolhe suas próprias roupas, sapatos, e inclusive, ela mesma se veste. A mãe conta que quando a menina não quer vestir determinada peça, não adianta insistir, pois ela não coloca.

A menina também faz a própria alimentação, vai sozinha ao banheiro e até se limpa, no entanto, a mãe prefere ajudá-la com isso, para garantir que a higiene seja feita de forma adequada. Ela também escolhe o que assistir, e tem comportamento repetitivo com os entretenimentos que consome, sendo bastante comum que ela fique voltando em determinado trecho de um desenho, por exemplo.

A mãe incentiva o comportamento de independência da menina, permitindo que ela escolha onde quer ir passear, o que vai comer e quais brinquedos ela vai levar..

Mais sobre a personalidade de Maria – além do autismo e da hiperatividade

Solange também falou sobre a personalidade da menina para além do autismo e da hiperatividade:

“Ela é muito carinhosa, mas quando fica brava, sai de baixo! Gosta muito de crianças pequenas e, sempre que vê um bebê, quer fazer carinho. É claro que com a pandemia eu não posso deixar ela fazer isso, mas é algo que ela sempre gostou. 

A Maria Isabela é amorosa, risonha e brincalhona. Faz amizades com facilidade e puxa as pessoas pra brincar onde chega, não importa se são crianças ou adultos. “

Autismo e hiperatividade: os desafios da jornada

Solange relata que, apesar de viver em uma cidade que não é tão pequena, falta acesso a profissionais qualificados para trabalhar com o autismo e hiperatividade:

“Não foi fácil encontrar terapeutas especializados pra ela. Procuramos no particular, tentamos pelo convênio, no SUS… por um tempo ela foi atendida pelo SUS. A terapeuta do convênio também atendia no SUS, e nós migramos pra lá porque eles tinham mais ferramentas pra trabalhar com a criança do que o convênio.

Com esse primeiro convênio eu enfrentei muita luta até conseguir chegar nos profissionais capacitados pra atender a minha filha. Eu passei muita dificuldade nessa época, chorei demais, sofri demais, mas nunca desisti de buscar tudo que ela precisava.

Quando eu mudei de convênio, graças a Deus, eu consegui tudo mais rápido e mais fácil. Ela nunca ficou sem atendimento, mas até chegar no tratamento mais adequado pro quadro dela, foi demorado.

Hoje a maior dificuldade é ser sozinha na rotina de cuidados e tratamentos dela. O pai dela sai cedo e volta tarde, então ele não tem tanto tempo de participar. Tenho uma irmã que me ajuda, mas a responsabilidade maior fica mesmo sobre os meus ombros.”

Autismo em dobro, será?

A mãe nos conta que desconfia que também possa ter um grau de autismo leve:

“Um grande desafio é conseguir lidar com as emoções do autista quando ele não consegue expressar o que ele quer ou sente. Eu também tenho essa dificuldade e desconfio que eu esteja dentro do espectro. Mas o diagnóstico para as mulheres é muito difícil. Sendo uma mulher adulta então, nem se fala”, conta Solange.

Porém, é importante lembrar que não existe autodiagnóstico e só profissionais especialistas podem dar o veredito.

A visão da mãe sobre o autismo

“O autismo te revela quem são seus verdadeiros amigos, quem realmente está com você para o que der e vier. É como um filtro que te dá a chance de ver verdadeiramente quem são as pessoas na sua vida. Digo isso porque uma grande decepção foi ver quase toda a minha família se afastar de nós.

Mas ele também traz muitas coisas boas. Maria Isabela sempre foi muito abençoada com professores maravilhosos, professores de apoio, mediadores… no primeiro e no segundo ano na escola, ela teve uma tutora que foi um anjo em nossa vida, de quem eu me considero uma irmã mais velha. Ela foi fundamental no desenvolvimento dessa criança na pré-escola, trabalhando com muito amor

Então, o autismo também traz muitas coisas boas, como conhecer profissionais maravilhosos e engajados em dar um futuro melhor para o autista. A gente precisa olhar sempre para os dois lados.

O ano de 2020 foi um ano de muitos desafios, mas nós vencemos! Mesmo tendo aulas em casa, ela aprendeu e evoluiu, e isso me deixa muito feliz.”

Conselho de mãe

E para finalizar, pedimos para Solange deixar um recado para os pais, mães, familiares e responsáveis que estejam descobrindo agora o mundo do espectro autista. Confira o que ela disse:

“Nunca comparem a sua criança com a criança do vizinho, do parente… toda criança é única, seja ela neurotípica ou autista, cada uma tem seu jeitinho.

Acredito que nós, pais, precisamos parar com essa idealização do “filho perfeito”. A única coisa que temos certeza quando estamos esperando uma criança é que estamos grávidas. No entanto, como a criança vai ser, nós não podemos prever.

Eu nunca imaginei que eu pudesse ser mãe de uma criança autista. Fui alertada sobre o risco de ter uma criança com Síndrome de Down, afinal, tive a minha primeira e única gestação aos 43 anos. Sabia que eu poderia ter uma criança atípica, mas o autismo nunca havia passado pela minha cabeça.

Maria Isabela é a prova de que pra tudo nessa vida, tem um jeito! Pode ser um choque, pode passar pela sua cabeça que você não vai conseguir, ou que é o fim do mundo, mas não é!

Haverão dias exaustivos, mas também terão dias de muita alegria! Eu demorei cinco anos e meio para ouvir ela dizer “mamãe”, e eu só aguentei chegar até ai com muita fé. Fé em um Deus e fé na minha filha.

Acreditem nos seus filhos. Eu continuo acreditando e me esforçando pra ela ter acesso às ferramentas pra isso acontecer. Maria Isabela ainda vai muito longe!

Fonte   https://www.autismoemdia.com.br/blog/autismo-e-hiperatividade/

Postado por Antônio Brito 

29/03/2021

Como se tornar um professor especialista em Educação para pessoas com deficiência?

Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

Ser profissional de Educação Física e/ou professor já demonstra que a pessoa em questão tem apreço por lecionar e por cuidar do bem-estar do próximo. Quando estas formações cruzam com o desejo de ensinar a pessoas com deficiência, enxerga-se a confluência de missões do educador e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): promover o paradesporto e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Por meio da área de Educação Paralímpica, o CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro promove cursos presenciais e também online e gratuitos para profissionais de educação física de todas as regiões do Brasil.

Para os interessados que estão iniciando a jornada no ensino de pessoas com deficiência, o Comitê em parceria com o Impulsiona, disponibiliza um programa introdutório sobre o assunto. O curso Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte tem como objetivo capacitar professores de Educação Física para discutirem e ensinarem esportes para pessoas com deficiência.

Desde seu lançamento, aproximadamente 26 mil professores e estudantes de educação física se inscreveram no curso, demonstrando grande interesse no assunto. Após a conclusão do curso, um certificado é emitido ao profissional concluinte pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), parceira do CPB na iniciativa.

O curso EaD Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte teve um forte crescimento de interessados no ano de 2020, coincidindo a alta de matrículas com o período de isolamento social. “Oferecer capacitação gratuita aos profissionais da educação, ainda mais em momentos difíceis para a sociedade como o que ora atravessamos, reforça nosso compromisso de contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, além de enfatizar nossa responsabilidade em promover o acesso de todos ao esporte paralímpico independentemente das circunstâncias”, explica Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.

O CPB oferece também qualificações online e gratuitas de arbitragem e habilitação técnica em atletismo, natação e halterofilismo, além de turmas presenciais em áreas como classificação, gestão, fisioterapia e iniciação. Atualmente as ações de ensino presenciais estão suspensas em virtude da pandemia, sem previsão de retorno.

Para ter acesso às datas dos cursos de habilitação técnicas, é necessário acessar o “Calendário”, na área Educação Paralímpica no site do Comitê. Para não perder nenhuma atualização e oportunidade do calendário de cursos do CPB, recomendamos que os interessados se inscrevam na newsletter do Comitê Paralímpico Brasileiro, para receber informações atualizadas a respeito das novidades deste segmento.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Postado por Antônio Brito 

Em Campo Grande, MS, incluídas na vacinação, pessoas com deficiência comemoram o início do alívio

O ginásio Guanandizão, em Campo Grande, MS,  era só alegria na manhã deste sábado, quando um novo grupo passou a ser prioridade nesta etapa da vacinação na Capital. A partir deste sábado, 27, a imunização está sendo feita também em pessoas entre 18 e 60 anos que tenham comorbidades, mediante entrega de laudo.
Na lista entraram pessoas autistas, com deficiência mental, auditiva ou visual, síndrome de Down, paralisia cerebral, distrofia muscular ou traqueostomizados. Também foram incluídos transplantados, renais crônicos em diálise ou pacientes oncológicos com doença ativa e em tratamento.
Foi com ajuda da intérprete Manuela Cáceres, de 34 anos, que conseguimos conversar com Graziela dos Anjos Melo Rocha, que tem deficiência auditiva. Aos 40 anos, ela saiu do Bairro Santo Antônio para tomar a primeira dose da vacina. O sentimento era de felicidade que dava para ver através dos olhos.

“Estou muito feliz, a covid está muito perigosa. Precisamos cuidar da nossa saúde e das pessoas. A vacina nos deixa mais seguros, estou feliz porque a sociedade pensou neste grupo de surdos, nossa comunidade também é importante”, dizia. Sobre a picadinha, Graziela respondeu que “doeu um pouquinho”, mas que a felicidade era maior.

Manuela, a intérprete, é uma das duas profissionais que está auxiliando na comunicação dos surdos. Profissional desde 2013, ela explica que foi convocada para o trabalho e tem um imenso prazer em estar ali. “A comunicação é muito importante, sem ela não temos nada. Minha mãe é surda, eu cresci com isso e sei que existe uma grande dificuldade e só de saber que eles podem ser compreendidos aqui eu fico muito feliz”, fala.

Acompanhada do filho, Lucas Amorim Mota, de 18 anos, que tem síndrome de Down, dona Josefa Pinheiro Amorim Mota, de 53 anos, era só alegria. Os dois vieram do Aero Rancho para o Guanandizão segurando a ansiedade.

“Eu tô feliz e ansioso, não estou com medo”, disse o jovem. A mãe fala da importância de ver o filho tomar logo a primeira dose. “Ele é de um grupo de risco, foi bom adiantar para ele ficar imune logo. Eu fico feliz, porque ele está imune, se contrair a doença, será mais fraca. A vacina significa pra gente esperança de dias melhores. Lá em casa ninguém pegou, graças a Deus”, comemora Josefa.

Vestidos com uma camiseta que identificava o motivo de estarem ali, Diva Elena Duarte, de 52 anos, estava com o filho autista Felipe Silvino, de 24. Os dois eram só felicidade e Felipe já planejava o que poderia fazer depois de ser imunizado. “Estou muito feliz, nem doeu. Estou sentindo falta de sair de casa, quero ir ao cinema”, pedia.

Promotora de eventos, Diva conta que tem sido difícil manter o filho em casa já que ele ama festas, sertanejos e, como Felipe mesmo falou, ir ao cinema. “Eu não via a hora dele ser vacinado, estou mais tranquila por saber que ele vai correr menos riscos, seguimos tomando todos os cuidados. Ele é a coisa mais preciosa que eu tenho na vida”, declara.

Ah, e a “caracterização” dos dois era a antecipação ao dia 2 de abril, quando se comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
Felipe recebendo a primeira dose da vacina. Jovem não vê a hora de poder ir ao cinema. (Foto: Henrique Kawaminami) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

“São pessoas que não usam máscara, então temos essa consciência de que, por exemplo, o cego, os olhos de uma pessoa com deficiência visual é a mão e nesse momento a mão dificilmente pode ter esse tipo de cuidado específico e acabamos tendo uma maior chance de contaminação. Estamos dando prioridade para esse público”, afirmou José Mauro Filho, Secretário Municipal de Saúde.

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-campo-grande-ms-incluidas-na-vacinacao-pessoas-com-deficiencia-comemoram-o-inicio-do-alivio/

Postado por Antônio Brito 

28/03/2021

Atletas paralímpicos com deficiência visual podem receber um cão-guia

Atletas paralímpicos com deficiência visual interessados em receber um cão-guia podem se cadastrar até o dia 15 de abril. As inscrições são gratuitas e pela internet.

Mas atenção! Para ser contemplado, o candidato deve ter participado de alguma competição oficial como atletismo, ciclismo, futebol de 5, goalbal, hipismo, judô, natação e remo, além de condições físicas, psicológicas e financeiras para manter o animal.

O esportista também precisa ter disponibilidade para se hospedar por três semanas no centro de formação de cães-guia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense, na cidade de Camboriú, onde irá participar de um treinamento. A seleção será feita diretamente por profissionais do Instituto.

O projeto, que é uma parceira com a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, foi criado para auxiliar os atletas cegos ou com baixa visão em suas tarefas diárias. O cadastro vale por 24 meses e vai ajudar em processos futuros de seleção de usuários de cães-guia.

Para mais informações acesse o site camboriu.ifc.edu.br

Edição: Beatriz Arcoverde/ Sheily Noleto

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/esportes/audio/2021-03/atletas-paralimpicos-com-deficiencia-visual-podem-receber-um-cao-guia

Postado por Antônio Brito 

26/03/2021

NOTA PÚBLICA do CBCP – Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos sobre publicação do Portal UOL

Descrição da imagem #PraTodosVerem imagem de três atletas de costas na largada da corrida. Eles estão na pista de atletismo. O atleta ao centro é amputado abaixo do joelho da perna esquerda.

Nesta sexta-feira, 26, na Página do CBCP – Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos, esclarece sobre a divulgação veiculada nas primeiras horas do dia. Diz a nota:

“O UOL publicou matéria hoje que trata de verbas públicas que já deveriam ter sido usadas no fomento ao esporte paralímpico, mas que estão paradas, pior, deslocadas de contas específicas com ameaça de se incorporarem ao patrimônio de quem não as utilizou – o Comitê Brasileiro de Clubes-CBC.

No título do texto e em algumas partes da matéria, a abordagem diz que existe uma disputa pela verba. Na realidade, o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos – CBCP em momento nenhum afirmou que quer essa verba deve ser destinada para ele, pois não entende isso e está ciente dos seus direitos.

“Na verdade, em momento algum o CBCP afirma que quer para si esta verba. O que queremos, e para isto estamos lutando, é que não haja desvio de finalidade, ou seja, que o dinheiro indevidamente acumulado seja aplicado para onde foi destinado: o fomento de atletas com deficiência, através de seus clubes de base”, afirma João Batista de Carvalho e Silva, presidente do CBCP”.

O link da matéria do Portal UOL: https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/2021/03/26/dinheiro-que-deveria-fomentar-esporte-paralimpico-esta-parado-em-bancos.htm

Fonte  https://revistareacao.com.br/nota-publica-do-cbcp-comite-brasileiro-de-clubes-paralimpicos-sobre-publicacao-do-portal-uol/

Postado por Antônio Brito 

FAEL realiza II Seminário de Acessibilidade e Inclusão: Um olhar em todas as dimensões, gratuito e aberto ao público

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2019, pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, quase 25% da população do país. No entanto, estas pessoas representam apenas 0.9% da população com carteira assinada (Relação Anual de Informações Sociais – 2016).

Pensando nisso, a FAEL, faculdade pioneira em Ensino a Distância no Brasil, realiza o “II Seminário de Acessibilidade e Inclusão: Um olhar em todas as dimensões”. A partir do dia 22/03/2021 , quem tiver interesse no assunto pode se inscrever gratuitamente para assistir às palestras, que acontecerão on-line no dia 12 de abril.

O evento ficará aberto por um período a partir da data de lançamento, e contará com conferências sobre dimensões da acessibilidade na teoria e na prática, feitas por estudantes com deficiência, professores da FAEL e convidados da comunidade.

Para a Maristela Cristina Metz Sass, professora, coordenadora do CAPA (Centro de Atendimento Psicopedagógico ao Aluno) e idealizadora do seminário, a ideia é valorizar as pessoas com deficiência (PcD), incentivá-las a estudar e terem autonomia para ingressar no mercado de trabalho, além de trazer informações sobre o assunto para os demais participantes.

“Os participantes terão a oportunidade de ampliar conhecimentos sobre a inclusão e conhecer a capacidade das pessoas com deficiência, pois todos precisam aprender sobre o assunto, independente da profissão que escolherem. Desta forma, o objetivo é ampliar a inserção do público PcD no ensino superior, no mercado de trabalho, enfim na sociedade.”

A primeira edição do evento aconteceu em 2019 e foi presencial, dentro do campus FAEL LAPA – PR, contando com cerca de 200 pessoas. Para este ano, a expectativa dos organizadores é de mais de dez mil participantes, que poderão acessar a inscrição do evento pelo link faelflix.com.br de qualquer lugar do país.

“A ação foi pensada para demonstrar que estudar a distância é possível para todas as pessoas. Os alunos com deficiência da FAEL são atores principais do seminário, contando suas experiências de vida e suas conquistas, mostrando a realidade da faculdade. Professores foram envolvidos para cada vez mais ampliarmos a inclusão educacional e a comunidade foi convidada a participar, entendendo que a função de uma instituição de ensino é preparar estudantes para atuar na sociedade positivamente”, explica Maristela.

Fonte  https://revistareacao.com.br/fael-realiza-ii-seminario-de-acessibilidade-e-inclusao-um-olhar-em-todas-as-dimensoes-gratuito-e-aberto-ao-publico/

Postado por Antônio Brito 

25/03/2021

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência inicia parceria com Projeto Caliandra

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, em parceria com outros órgãos da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado, realiza diversas ações que visam o combate à violência, empoderamento e emancipação das mulheres com deficiência na cidade de São Paulo. Segundo dados do IBGE 2010, 810.080 pessoas com deficiência vivem na capital paulista, sendo 477.184 mulheres.

Infelizmente, sabe-se que a violência doméstica atinge mulheres de diferentes idades, raças, credos, níveis sociais e, inclusive, atinge mulheres com deficiência. Mulheres que estão ainda mais expostas a riscos e têm ainda maiores dificuldades para obter informações e denunciar as violências sofridas.

De acordo com dados da Delegacia da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, entre Maio e Dezembro de 2020 foram registrados 3.183 crimes contra pessoas com deficiência. Destes, 42% são registros de agressões contra as mulheres. Ou seja, 1336 mulheres com deficiência foram agredidas nos últimos nove meses do ano passado na capital paulista.

Números que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, seguem aumentando o índice de violência contra a mulher no período de pandemia pelo novo coronavírus. Os casos de feminicídio aumentaram 41,4% durante o período de quarentena, em todo o estado de São Paulo e que a média nacional de crescimento foi de 22,2%. Por conta do isolamento social, no entanto, houve redução de 20% na procura pelos serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência desde o início da quarentena. Portanto, esse é um momento onde as mulheres estão mais vulneráveis a agressões e é essencial fortalecer os canais de divulgação e denúncia.

“Sabemos da necessidade de dar voz às mulheres com deficiência e acabar com os obstáculos que envolvem , especialmente as mulheres surdas, cadeirantes e com deficiência intelectual, que são aquelas que encontram maiores dificuldades no acesso aos serviços e na busca de denúncias e orientações. Só assim, vamos construir uma sociedade mais justa e combater a violência de forma efetiva, o que é uma busca constante da Prefeitura de São Paulo”, destacou a secretária Silvia Grecco.

A Lei Maria da Penha, responsável por criminalizar a violência doméstica e familiar contra mulheres, existe desde 2006. Porém, a legislação só passou a contar com a obrigatoriedade da descriminação sobre a condição de deficiência da vítima de violência nos boletins em 2019. Desta forma, o agressor pode ter sua pena agravada pela justiça. Mas é necessário mais!

Assim com em outras áreas de atuação, a atual gestão da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) tem estreitado o relacionamento com entidades buscando dialogar e criar uma rede de apoio, formando parcerias que possam proteger mulheres e meninas contra a violência.

Entre as entidades parceiras está o Projeto Caliandra, iniciativa que surgiu para estimular e provocar o desenvolvimento de respostas governamentais e da sociedade em geral em relação à prevenção, identificação e combate a situações de violência baseada em gênero, durante e após a pandemia da COVID-19, a fim de proteger mulheres e meninas com deficiência no Brasil.

“Só vamos conseguir diminuir esses índices de violência contra as mulheres através de ações coletivas. Assim fica ainda mais evidente a importância de iniciativas como o Projeto Caliandra, que certamente irá promover o diálogo em busca de ações coletivas entre o poder público e movimentos voltados às pessoas com deficiência”, destacou Silvia Grecco.

 

Observatório Municipal de Violência Contra Mulheres

Desde o dia 8 de março, a Prefeitura de São Paulo passou a contar com o Observatório Municipal de Violência Contra a Mulher, uma plataforma digital desenvolvida pela FESP (Faculdade Escola de Sociologia e Política de São Paulo), que sistematiza dados de órgãos de Segurança. Traça paralelos com o tipo de crime e os períodos em que os casos acontecem, além de gerar o mapeamento e perfil das mulheres atendidas, permitindo antecipar fatos e reduzir casos de violência contra mulheres.

A ideia de criar o Observatório surgiu em 2018 dentro da Coordenação de Políticas para Mulheres, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, com objetivo de fornecer subsídios para o planejamento de políticas públicas para o município.

A ferramenta possibilita ainda o acesso a um curso de capacitação e sensibilização na temática de gênero, que será aberto ao público em geral, com total de 100 vagas.

Foi com base no acompanhamento de dados obtidos durante o processo de implantação do observatório que a prefeitura planejou a abertura dos dois postos que já estão em operação.

O acesso ao Observatório em si é restrito ao público, uma vez que os dados brutos podem dar margem a interpretações equivocadas. Porém, haverá um relatório trimestral disponível no site. O endereço do Observatório é: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/mulheres.

Fonte: https://revistareacao.com.br/secretaria-municipal-da-pessoa-com-deficiencia-inicia-parceria-com-projeto-caliandra/

Postado por Antônio Brito 

Pessoas com deficiência encontram barreiras de navegação em sites de comércio eletrônico

No mês em que se comemora o Dia do Consumidor, 15 de março, trazemos uma reflexão: por que pessoas com deficiência ainda encontram dificuldades e barreiras de navegação em sites de vendas online? Comprar online sendo cego ou surdo, por exemplo, é uma tarefa praticamente impossível de ser realizada na maioria dos sites de e-commerce brasileiros. Isso porque as páginas não estão adequadas para receber a visita desse público. Para garantir os direitos do consumidor com deficiência, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, lançou o Selo de Acessibilidade Digital, iniciativa que garante e certifica páginas web que cumprem com os critérios de acessibilidade estabelecidos nacional e internacionalmente.

O Selo de Acessibilidade Digital, lançado em maio de 2018, além dos sites públicos municipais, já certificou várias empresas e entidades que comprovaram acessibilidade em seus sites. O objetivo do Selo é promover, em todo o país, o conhecimento e a consciência sobre a importância de observarmos as boas práticas da acessibilidade na web, assim como reconhecer as organizações que já têm sites e portais acessíveis. A avaliação segue os critérios estabelecidos no Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), do Governo Federal, e as diretrizes de verificação previstas na Portaria nº 08/SMPED-GAB/2018, que regula o Selo de Acessibilidade Digital.

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) estruturou a avaliação e concessão do Selo de maneira confiável e transparente. Dois estudos realizados pelo Movimento Web Para Todos mostram que menos de 1% dos sites brasileiros estão acessíveis, e 100% dos sites mais acessados do e-commerce brasileiros apresentam barreiras para a navegação deste público.

Acessibilidade Digital é Lei
A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015) garante: “É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente”, estabelece o artigo 63 da LBI.

Além de aumentar as vendas, você garante um direito de todos. “A tempos produtos e serviços estão disponíveis para consumidores na web. Porém, barreiras de acessibilidade, muitas vezes, impedem que pessoas com deficiência, em especial, pessoas com deficiência visual, tenham acesso a esses produtos e serviços. Portanto, quando o site tem o Selo de Acessibilidade Digital, que certifica que aquele site é acessível, faz com que pessoas com deficiência saibam que podem navegar naquele site, iniciando uma compra e concluindo com autonomia” ressalta Sidney Tobias, Analista de Sistemas da Prodam, Consultor de Acessibilidade Digital e Comunicação Inclusiva, e tem deficiência visual.

A preocupação com acessibilidade precisa ser constante: “Durante a validade do Selo, a SMPED monitora a acessibilidade dos sites através de um robô que faz a varredura dos sites certificados para checar se cada página se mantém acessível durante o período. Caso seja verificada uma diminuição da acessibilidade, os responsáveis pelo site são notificados, podendo perder a certificação” destaca Edilson Flausino, Coordenador de Acessibilidade Digital da SMPED.

A acessibilidade digital traz grandes benefícios a todas as pessoas, sejam elas com deficiência, idosos ou iniciantes em tecnologia. Tem vantagens tecnológicas, como códigos organizados e compatibilidade com todos os dispositivos e plataformas, oferece independência na navegação, principalmente, para quem precisa de ajuda para executar tarefas simples e essenciais, além de atender um direito do cidadão.
Os benefícios de ter um site acessível

São mais de 15.750.969 pessoas com deficiência no Brasil, público-alvo que hoje é colocado que tem tanta capacidade de consumo de conteúdo, serviços e produtos como qualquer indivíduo. Existe um fator de humanização e impacto de marca muito fortes. A partir do momento que você transforma seu site em um site acessível, você está se posicionando por uma causa, que traz um impacto forte. Vai haver uma melhoria no rankeamento do site com relação às buscas, principalmente o Google, com potencial de aumento de receita por conta do novo público. Além disso, a acessibilidade digital traz inovação, porque é uma solução que usa a IA (Inteligência Artificial) em conformidade com todas as regulamentações brasileiras de inclusão. Além de ampliar o canal de diálogo das empresas, o Selo também ajudará na construção de uma imagem positiva perante o mercado, sendo a única certificação no Brasil.

A empresa Odete, plataforma 100% digital, voltada para divulgação dos serviços das diaristas, adquiriu o Selo no final de 2020 e já percebeu impactos positivos: “No sentido de buscar parcerias com grandes empresas, elas veem na Odete um diferencial absurdo por conta do Selo”, conta Felipe Huggler, CEO da empresa.

Para Pedro Machado, procurador da República e diretor da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), ele vê o documento digital como uma forma de reafirmar os direitos fundamentais dos cidadãos: “Como entidade representativa dos procuradores da República, que tem entre suas missões a defesa dos direitos fundamentais, o que inclui as pessoas com deficiência, a ANPR entende que deve adequar suas formas de comunicação a todos os segmentos da sociedade representados na atuação do Ministério Público Federal. O selo é uma mostra de que universalizar a acessibilidade não consiste apenas em um discurso para os procuradores da República, pelo contrário, é uma missão real concretizada em atitudes.”

A SMPED já concedeu 83 Selos de Acessibilidade Digital entregues para sites desde seu lançamento em maio/2018. Além disso, a Secretaria fechou uma parceria com o Hand Talk, em outubro de 2018. Tradução digital e automática para Libras em todos os sites da PMSP por intermédio de um avatar.

Como adquirir o Selo?

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e a Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) são os responsáveis por avaliar se as páginas submetidas estão de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos na Portaria SMPED-GAB nº 08/2018 e pelo Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG). O site que atender a 95% dos critérios básicos já tem condições de se aplicar para conseguir o Selo.

Após o requerimento, a Divisão de Acessibilidade Digital e Comunicação Inclusiva (DADCI) emitirá Relatório Técnico de Avaliação da Acessibilidade e submeterá à apreciação, para concessão do Selo, da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), órgão vinculado à SMPED. Confira o passo a passo: http://bit.ly/SeloAcessibilidadeDigital

Fonte: https://revistareacao.com.br/pessoas-com-deficiencia-encontram-barreiras-de-navegacao-em-sites-de-comercio-eletronico/

Postado por Antônio Brito